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Ao avaliarmos os drivers das lâmpadas em questão (Philips e marcas A, B e C), conseguimos verificar um diferença significativa entre a Philips e as outras marcas. Isso permite- nos concluir o seguinte:

A Philips utiliza no driver de sua lâmpada um CI controlador de corrente constante com correção do fator de potência com objetivo de oferecer ao consumidor um produto com alto fator de potência, e de boa qualidade.

As marcas A, B e C, não utilizam correção de fator de potência no driver de suas lâmpadas, oferecendo assim aos consumidores um produto de baixo fator de potência e de qualidade inferior.

7 CONCLUSÃO

Vista a real necessidade da redução do consumo de energia, e a notável participação do setor de iluminação nessa demanda, é de extrema importância o estudo e incentivo do uso de lâmpadas de maior eficiência e qualidade.

Com os aumentos da energia elétrica aliado a queda do preço das lâmpadas LED, observou- se um crescimento muito grande do uso das lâmpadas LED nos últimos anos. No entanto é fundamental um controle para que as mesmas sejam realmente eficientes e de boa qualidade.

Com intuito de normatizar esses modelos de lâmpadas foi criada a portaria 389 que estabelece os requisitos mínimos para a certificação das lâmpadas LED. Baseado nesses parâmetros estabelecidos em norma as empresas fabricantes e os importadores tem um prazo definido para se adequarem a essas e certificarem os seus produtos de maneira a garantir produtos de qualidade e confiabilidade aos consumidores.

Para conseguir a certificação é necessário que o produto em questão passe por todos os ensaios conforme estabelece a norma, e que o mesmo apresente desempenho satisfatório em todos os parâmetros. A portaria 389 foi em grande parte baseada em normas técnicas internacionais já adotadas com sucesso em outros países, como é o caso da IES LM80-08. Todo os ensaios recorrentes do processo de certificação devem ser realizados em laboratórios credenciados junto ao INMETRO.

Baseado na portaria 389, foram realizados ensaios luminotécnicos e elétricos com intuito de verificar os principais parâmetros das lâmpadas LED comercializadas no mercado nacional.

Com os resultados obtidos através dos ensaios realizados no decorrer desse estudo de caso e possível afirmar que as lâmpadas avaliadas são de baixa qualidade e não atende de forma integral o que prometem os seus fabricantes e muito menos o que define a norma.

Grande parte das amostras analisadas apresentaram fluxo luminoso bem inferior ao informado pelo fabricante, isso é um fator que acaba prejudicando a inserção dessas lâmpadas no

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mercado, causando desta forma uma imagem errônea, deixando consumidores com dúvidas quanto ao real rendimento e qualidade dessas.

Dessa forma conclui-se que é de fundamental importância o processo de certificação das lâmpadas LED afim de garantir a qualidade desses produtos. Além disso, a certificação irá garantir também uma concorrência mais leal entre fabricantes ou importadores.

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WIKIPÉDIA.

Esfera

integradora

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