• Nenhum resultado encontrado

Resultados da fun¸c˜ ao sigmoidal com processamento duplo

4.2 Resultados dos testes com fun¸c˜ ao sigmoidal

4.2.3 Resultados da fun¸c˜ ao sigmoidal com processamento duplo

4.2.3.1 Categoria 1

As 46 imagens pertences `a categoria 1 foram processadas duplamente, fazendo com que o segundo processamento fosse com os mesmos valores de ganho e de corte. Os dois processamentos s˜ao indicados a seguir.

Processamento 1: aplicar a fun¸c˜ao sigmoidal com gain = 7, 0 e cutof f = 0, 68.

Processamento 2: aplicar a fun¸c˜ao sigmoidal novamente nas imagens obtidas pelo processa- mento 1, com gain = 7, 0 e cutof f = 0, 68.

A Tabela 4.5 mostra os resultados para as 46 imagens da categoria 1, referentes `a porcen- tagem de pixel presente em cada uma das quatro faixas de an´alise: Faixa 1 (0 - 25%), Faixa 2 (25% - 50%), Faixa 3 (50% - 75%) e Faixa 4 (75% a 100%). Essas faixas foram escolhidas de acordo com o que j´a foi detalhado na metodologia deste trabalho.

Para a categoria 1, o resultado esperado era de que a maior porcentagem de pixels estivessem concentrados na Faixa 1. Para alguns valores muito pr´oximos de zero foram consideradas quatro

Figura 4.26: Exemplo da imagem de Categoria 4. (a) Imagem Original 4. (b) Imagem proces- sada com fundo. (c) Imagem processada sem fundo.

casas decimais para demonstrar que havia uma pequena porcentagem de pixel em determinada faixa.

Ao se observar a Tabela 4.5, 32 imagens apresentaram maior porcentagem de pixels na Faixa 1. Esse n´umero corresponde a 69,56% do total de imagens processadas. Isso significa que a maioria das imagens correspondeu ao esperado. Por´em, em quase todas as imagens restantes, a maior porcentagem de pixels ficou concentrada nas Faixas 2 e 3. Este resultados s˜ao relacionados ao valor estabelecido para cutof f . Como o cutoff foi relativamente alto - 0,68-, a fun¸c˜ao sigmoidal n˜ao conseguiu ajustar os valores que estavam muito distantes `a este valor, ou seja, que estavam nas Faixas 2 e 3.

Outra explica¸c˜ao ´e que muitas vezes, o laudo do radiologista para definir as categorias de densidade mam´aria pode ser subjetivo. Dessa maneira, n˜ao h´a como garantir que imagens de categorias 2 e 3 tenham mesmo a maior quantidade de pixels nas duas faixas. Para alguns valores muito proximos de zero foram consideradas quatro casas decimais para demonstrar que havia uma pequena porcentagem de pixel em determinada faixa.

Cap´ıtulo 4. Resultados e Discuss˜ao 45

Tabela 4.5: Resultados das porcentagens de pixels distribu´ıdos para imagens da categoria 1. Imgem Faixa 1 (0 - 25%] Faixa 2 (25 - 50%] Faixa 3 (50 - 75%] Faixa 4 (75 - 100%]

1 10,67 33,17 51,29 4,80 2 99,70 0,22 0,01 0,01 3 99,83 0,13 0,03 0,01 4 94,00 5,72 0,21 0,04 5 99,66 0,29 0,02 0,04 6 84,50 14,31 0,97 0,22 7 93,79 5,74 0,40 0,08 8 7,82 55,45 35,22 1,51 9 99,76 0,12 0,06 0,06 10 99,85 0,10 0,03 0,02 11 13,54 53,72 31,53 1,21 12 99,99 0,00 0,00 0,01 13 73,50 23,98 2,39 0,13 14 26,52 58,87 12,75 1,86 15 95,28 4,61 0,08 0,02 16 49,12 44,67 5,86 0,34 17 96,48 3,10 0,20 0,21 18 90,96 8,54 0,45 0,05 19 28,94 52,21 14,86 3,98 20 73,69 21,73 4,19 0,39 21 36,85 50,55 11,79 0,81 22 41,12 49,44 8,13 1,32 23 60,27 32,68 6,40 0,66 24 95,02 4,76 0,17 0,05 25 99,56 0,36 0,06 0,02 26 52,93 40,94 5,64 0,49 27 99,85 0,13 0,01 0,01 28 99,39 0,51 0,06 0,04 29 99,98 0,01 0,0049 0,0042 30 31,33 61,29 7,13 0,24 31 49,76 47,27 2,89 0,08 32 14,41 32,53 39,88 13,18 33 98,08 1,42 0,47 0,03 34 99,96 0,01 0,01 0,01 35 63,23 31,28 4,95 0,53 36 37,77 44,26 15,52 2,44 37 48,66 43,10 7,56 0,68 38 58,04 32,01 82,34 1,71 39 87,63 11,46 0,81 0,09 40 87,45 11,48 0,94 0,13 41 94,13 5,45 0,32 0,09 42 35,85 55,76 8,15 0,25 43 99,93 0,0037 0,0042 0,07 44 17,78 36,80 43,18 22,40 45 41,12 45,54 12,32 1,03 46 34,07 57,52 7,85 0,56

A Figura 4.27 apresenta os resultados para a Imagem 8 (Tabela 4.5). Com base na Tabela 4.5, observa-se que os resultados do processamento n˜ao foram satisfat´orios. O esperado era que para a categoria 1, a maior quantidade de pixels se concentrassem na Faixa 1, o que n˜ao ocorreu para a Imagem 8. A maior quantidade de pixels ficou concentrada nas Faixas 2 e 3, por´em o resultado do processamento duplo (Figura 4.27c) aumentou o contraste e melhorou a visualiza¸c˜ao da imagem.

Figura 4.27: Compara¸c˜ao da imagem original da categoria, com as imagens do processamento duplo. (a) Imagem original. (b) Imagem processada com fun¸c˜ao sigmoidal, gain = 7, 0 e cutof f = 0, 68. (c) Imagem processada com fun¸c˜ao sigmoidal, ganho = 7, 0 e cutof f = 0, 68.

J´a para a Imagem 9 da Tabela 4.5, observou-se um ´otimo resultado de processamento, com 99,76% dos pixels presentes na Faixa 1, como era esperado para a categoria 1. Por´em, ao analisar a Figura 4.29, referente ao processamento da Imagem 9, observa-se que o duplo processamento (Figura 4.28b) deteriorou a imagem do primeiro processamento (Figura 4.28c), fazendo com que somente as microcalcifica¸c˜oes ficassem vis´ıveis.

Cap´ıtulo 4. Resultados e Discuss˜ao 47

Figura 4.28: Compara¸c˜ao da imagem original da categoria, com as imagens do processamento duplo. (a) Imagem original. (b) Imagem processada com fun¸c˜ao sigmoidal, gain = 7, 0 e cutof f = 0, 68. (c) Imagem processada com fun¸c˜ao sigmoidal deteriorada, ganho = 7, 0 e cutof f = 0, 68.

Com base nos resultados das Figuras 4.27 e 4.28, conclui-se que a mesma t´ecnica que ´e eficaz para termos de processamento, ou seja, ajuste da porcentagem de pixels na faixa correta, n˜ao ´e eficaz para aumento de contraste e melhoria da vizualiza¸c˜ao da imagem. Observou-se tamb´em, que o contr´ario ´e verdadeiro: a t´ecnica eficaz para realce de contraste n˜ao tem a mesma eficiˆencia em termos de ajuste da quantidade de pixels entre as quatro faixas estabelecidas.

4.2.3.2 Categoria 4

Processamento 1: aplicar a fun¸c˜ao sigmoidal com gain = 7, 0 e cutof f = 0, 68.

Processamento 2: aplicar a fun¸c˜ao sigmoidal novamente nas imagens obtidas pelo processa- mento 1, com ganho = 65 e cutof f = 0, 5.

A Tabela 4.6 apresenta os resultados para as imagens da quarta categoria de densidade mam´aria. Para esta categoria, era esperado que a maioria dos pixels se concentrassem na Faixa 4. Dentre as onze imagens processadas, oito delas tiveram maior concentra¸c˜ao percentual de pixels na Faixa 4. As outras trˆes que n˜ao apresentaram maior quantidade de pixels na Faixa 4, mostraram na Faixa 1. Esse comportamento se deve `a pr´opria maneira com a qual a fun¸c˜ao sigmoidal se comporta.

Quando a fun¸c˜ao ´e aplicada, ela tende a alterar as duas extremidades da curva sensitom´etrica, ou seja, as Faixas denominadas 1 e 4. Quando a fun¸c˜ao sigmoidal n˜ao consegue alterar a porcentagem de pixels na Faixa 4, ela automaticamente altera a porcentagem na Faixa 1. Dessa forma, na maioria dos casos observou-se pouca distribui¸c˜ao percentual de pixels nas Faixas 2 e

3, que correspondem a valores de pixels intermedi´arios.

Tabela 4.6: Resultados das porcentagens de pixels distribu´ıdos entre as quatro faixas, para imagens da categoria 4. Resultados em porcentagem.

Imgem Faixa 1 (0 - 25%] Faixa 2 (25 - 50%] Faixa 3 (50 - 75%] Faixa 4 (75 - 100%]

1 39,97 4,04 3,89 52,10 2 41,35 4,57 4,45 49,64 3 22,61 35,54 38,44 70,00 4 33,85 5,01 5,32 55,82 5 74,30 7,89 6,41 11,40 6 29,77 3,87 3,77 62,59 7 63,99 6,97 6,25 22,79 8 53,72 7,40 6,95 31,93 9 20,83 3,91 4,34 70,92 10 17,00 2,48 2,88 77,65 11 14,98 2,75 3,12 79,15

A Figura 4.29 apresenta o resultado dos processamentos da Imagem 11 (Tabela 4.6). Com base nos dados da Tabela 4.6, percebe-se que em rela¸c˜ao ao processamento, a maior porcenta- gem de pixels (79,15%) ficou localizada na Faixa 4, assim como era esperado para imagens da categoria 4.

Por´em, em rela¸c˜ao `a melhoria visual de contraste, o processamento duplo n˜ao foi eficaz. Ou seja, com a t´ecnica do primeiro processamento (Figura 4.29b), ocorre grande melhoria para a visualiza¸c˜ao da imagem, real¸cando as estruturas necess´arias e aumentando o contraste. Quando se faz o segundo processamento (Figura 4.29c), consegue-se melhorar a faixa de concentra¸c˜ao dos pixels, mas a imagem perde suas caracter´ısticas.

Cap´ıtulo 4. Resultados e Discuss˜ao 49

Figura 4.29: Compara¸c˜ao da imagem original da categoria, com as imagens do processamento duplo. (a) Imagem original. (b) Imagem processada com fun¸c˜ao sigmoidal, gain = 7, 0 e cutof f = 0, 68. (c) Imagem processada com fun¸c˜ao sigmoidal, ganho = 65 e cutof f = 0, 5.

Cap´ıtulo

5

Conclus˜oes

O trabalho visou analisar diferentes maneiras de transforma¸c˜ao de intensidade de pixels em imagens mamogr´aficas digitais. O intuito foi o de encontrar uma fun¸c˜ao matem´atica que me- lhorasse o realce de contaste nas imagens digitais de todas as categorias de densidade mam´aria. Dessa forma, as fun¸c˜oes analisadas foram a logar´ıtmica e a sigmoidal.

Ao fazer os testes com a fun¸c˜ao logar´ıtmica, observou-se que os resultados n˜ao foram positivos para realce de contraste em imagens mamogr´aficas digitais. A fun¸c˜ao n˜ao foi eficiente para todos os tipos de categorias de densidade mam´aria, e por isso s´o foi utilizada para os primeiros testes. Com os testes da fun¸c˜ao sigmoidal, os resultados mostraram grande efic´acia para realce de contraste em todas as categorias de densidade mam´aria. Ou seja, a fun¸c˜ao sigmoidal pode ser aplicada em qualquer categoria de densidade mam´aria, de modo a obter um resultado similar em todas elas. A fun¸c˜ao sigmoidal mostrou ainda bons resultados para realce de microcalcifica¸c˜oes em mama, como apresentado no Cap´ıtulo Resultados.

Analisando-se as duas vertentes que este trabalho tinha para aplica¸c˜ao da fun¸c˜ao sigmoidal, observou-se que as mesmas t´ecnicas aplicadas para realce de contraste n˜ao funcionam da mesma maneira para melhoria no processamento da imagem. Isto ´e, ainda n˜ao foi encontrada uma fun¸c˜ao que melhorasse o aspecto visual da imagem, ao mesmo tempo que ajustasse a quantidade de pixels para as faixas corretas de acordo com o tipo de densidade mam´aria. Mesmo porque, nem sempre determinada imagem, classificada como determinada categoria, ter´a realmente a porcentagem de pixels na faixa esperada.

5.1

Trabalhos publicados

Como resultado desse trabalho, foram publicados um resumo de artigo e um artigo com- pleto no Congresso Mundial de F´ısica M´edica e Engenharia Biom´edica (WC2015). O resumo foi entitulado “Transformation of post-processed mammographic images by applying a sigmoidal function to contrast enhance”, e o artigo completo foi entitulado “Influence of Contrast Enhan- cement to Breast Density Classification by Using Sigmoid Function”. Ambos trabalhos ainda se encontram em fase de aprova¸c˜ao e est˜ao anexos nos Apˆendices I e II.

Cap´ıtulo 5. Conclus˜oes 51

5.2

Trabalhos futuros

Para que o realce de contraste em imagem mamogr´aficas digitais seja realizado de maneira mais f´acil, ´e necess´ario automatizar as t´ecnicas estudadas neste trabalho. Para que isso aconte¸ca, deve-se encontrar uma maneira de analisar os dados do equipamento pelo qual a imagem foi formada; esses dados podem ser: tens˜ao, corrente, n´ıvel de exposi¸c˜ao, forma de janelamento do p´os-processamento do equipamentos como outros. No entanto, nem sempre esses dados est˜ao dispon´ıveis, o que dificulta essa automatiza¸c˜ao.

[1] I. C. Moreira, I. Amaral, I. Domingues, A. Cardoso, M. J. Cardoso, and J. S. Cardoso, “Inbreast: toward a full-field digital mammographic database,” Academic radiology, vol. 19,

no. 2, pp. 236–248, 2012.

[2] J. Bushberg, J. Seibert, E. Leidholdt Jr, and J. Boone, “The essential physics of medical imaging. 2002.,” Eur J Nucl Med Mol Imaging, vol. 30, p. 1713, 2003.

[3] E. D. Pisano, M. J. Yaffe, and C. M. Kuzmiak, Digital mammography. Lippincott Williams & Wilkins, 2004.

[4] R. C. Gonzalez and R. E. Woods, “Digital image processing,” 2002.

[5] M. d. S. INCA Instituto Nacional do Cˆancer, “Controle do cˆancer de mama - documento de consenso,” 2004.

[6] M. d. S. INCA Instituto Nacional do Cˆancer, “Cˆancer de mama - estimativas 2014: inci- dˆencia de cˆancer no brasil,” 2014.

[7] M. d. S. INCA Instituto Nacional do Cˆancer, “Mamografia: da pr´atica ao controle,” 2007.

[8] I. A. E. Agency, “Optimization of the raradiological protection of patients: Image quality and dose in mammography,” May 2005.

[9] C. D’Orsi, L. Bassett, W. Berg, C. D’Orsi, E. Mendelson, and D. Ikeda, “Bi-rads: mam- mography,” Breast Imaging Reporting and Data System: ACR BI-RADS-Breast Imaging Atlas, 4th edn. American College of Radiology, Reston, 2003.

[10] N. Boyd, J. Byng, R. Jong, E. Fishell, L. Little, A. Miller, G. Lockwood, D. Tritchler, and M. J. Yaffe, “Quantitative classification of mammographic densities and breast cancer risk: results from the canadian national breast screening study,” Journal of the National Cancer Institute, vol. 87, no. 9, pp. 670–675, 1995.

[11] F. L. Nunes, “Introdu¸c˜ao ao processamento de imagens m´edicas para aux´ılio ao diagn´ostico,” Atualiza¸c˜oes em Inform´atica, vol. 1, pp. 73–126, 2006.

Bibliografia 53

[12] S. Gupta and M. K. Markey, “Correspondence in texture features between two mammo- graphic views,” Medical Physics, vol. 32, no. 6, pp. 1598–1606, 2005.

[13] H. Schiabel, F. L. Nunes, M. C. Escarpinati, and R. H. Benatti, “Investigations on the effect of different characteristics of images sets on the performance of a processing scheme for microcalcifications detection in digital mammograms,” Journal of digital imaging, vol. 14, no. 1, pp. 224–225, 2001.

[14] D. D. Dershaw, “Film or digital mammographic screening?,” New England Journal of Me- dicine, vol. 353, no. 17, p. 1846, 2005.

[15] R. A. Jong and M. J. Yaffe, “Digital mammography: 2005,” 2005.

[16] N. M. Hambly, M. M. McNicholas, N. Phelan, G. C. Hargaden, A. O’Doherty, and F. L. Flanagan, “Comparison of digital mammography and screen-film mammography in breast cancer screening: a review in the irish breast screening program,” American Journal of Roentgenology, vol. 193, no. 4, pp. 1010–1018, 2009.

[17] J. M. Lewin, R. E. Hendrick, C. J. DOrsi, P. K. Isaacs, L. J. Moss, A. Karellas, G. A. Sisney, C. C. Kuni, and G. R. Cutter, “Comparison of full-field digital mammography with screen-film mammography for cancer detection: Results of 4,945 paired examinations 1,” Radiology, vol. 218, no. 3, pp. 873–880, 2001.

[18] P. Skaane, K. Young, and A. Skjennald, “Population-based mammography screening: Com- parison of screen-film and full-field digital mammography with soft-copy reading-oslo i study 1,” Radiology, vol. 229, no. 3, pp. 877–884, 2003.

[19] P. Skaane and A. Skjennald, “Screen-film mammography versus full-field digital mammo- graphy with soft-copy reading: Randomized trial in a population-based screening program- the oslo ii study 1,” Radiology, vol. 232, no. 1, pp. 197–204, 2004.

[20] A. C. o. R. D’orsi, Carl J, B.-R. Committee, et al., Illustrated Breast Imaging Reporting and Data System:(illustrated BI-RADS). American College of Radiology, 1998.

[21] E. Sickles, C. D’Orsi, L. Bassett, C. D’Orsi, E. Sickles, E. Mendelson, and E. Morris, “Acr bi-rads mammography,” ACR BI-RADS® Atlas, Breast Imaging Reporting and Data

System. American College of Radiology, Reston, VA, 2013.

[22] C. Byrne, C. Schairer, J. Wolfe, N. Parekh, M. Salane, L. A. Brinton, R. Hoover, and R. Haile, “Mammographic features and breast cancer risk: effects with time, age, and menopause status,” Journal of the National Cancer Institute, vol. 87, no. 21, pp. 1622– 1629, 1995.

[23] J. A. Harvey and V. E. Bovbjerg, “Quantitative assessment of mammographic breast den- sity: relationship with breast cancer risk 1,” Radiology, vol. 230, no. 1, pp. 29–41, 2004.

[24] N. F. Boyd, H. Guo, L. J. Martin, L. Sun, J. Stone, E. Fishell, R. A. Jong, G. Hislop, A. Chiarelli, S. Minkin, et al., “Mammographic density and the risk and detection of breast cancer,” New England Journal of Medicine, vol. 356, no. 3, pp. 227–236, 2007.

[25] J. A. Harvey, C. C. Gard, D. L. Miglioretti, B. C. Yankaskas, K. Kerlikowske, D. S. Buist, B. A. Geller, and T. L. Onega, “Reported mammographic density: film-screen versus digital acquisition,” Radiology, vol. 266, no. 3, pp. 752–758, 2013.

[26] J. T. Bushberg and J. M. Boone, The essential physics of medical imaging. Lippincott Williams & Wilkins, 2011.

[27] S. C. Bushong, Radiologic science for technologists. Mosby, 1975.

[28] T. Curry, J. Dowdey, and R. Murray, “Introduction to the physics of diagnostic radiology,” 1984.

[29] T. S. Curry, J. E. Dowdey, and R. C. Murry, Christensen’s physics of diagnostic radiology. Lippincott Williams & Wilkins, 1990.

[30] L. A. G. Magalh˜aes, A. C. P. d. Azevedo, and A. C. P. Carvalho, “A importˆancia do controle de qualidade de processadoras autom´aticas,” Radiol Bras, vol. 35, no. 6, pp. 357–63, 2002.

[31] V. F. Cassola and G. Hoff, “Desenvolvimento de um programa computacional para avaliar e controlar as caracter´ısticas sensitom´etricas em processamento autom´atico,” Radiol. Bras, vol. 40, no. 2, pp. 123–6, 2007.

[32] M. Mahadevappa, “Aapm rsna, 2004,physics tutorial for residents: Digital mammography: An overview,” RadioGraphics, vol. 24, pp. 1747–1760.

[33] A. P. Smith, “Fundamentals of digital mammography,” Physics, technology and practical considerations. Available from: http://www. hologic. com/oem/pdf, 2003.

[34] V. I. Mikla and V. V. Mikla, Amorphous Chalcogenides: The Past, Present and Future, vol. 145. Elsevier, 2011.

[35] S. Abbaszadeh, K. S. Karim, and V. Karanassios, “Measurement of uv from a microplasma by a microfabricated amorphous selenium detector,” Electron Devices, IEEE Transactions on, vol. 60, no. 2, pp. 880–883, 2013.

[36] S. O. Kasap and J. A. Rowlands, “Review x-ray photoconductors and stabilized a-se for direct conversion digital flat-panel x-ray image-detectors,” Journal of materials science: materials in electronics, vol. 11, no. 3, pp. 179–198, 2000.

[37] S. O. Kasap and J. A. Rowlands, “Direct-conversion flat-panel x-ray image sensors for digital radiography,” Proceedings of the IEEE, vol. 90, no. 4, pp. 591–604, 2002.

Bibliografia 55

[38] S. Kasap, J. B. Frey, G. Belev, O. Tousignant, H. Mani, J. Greenspan, L. Laperriere, O. Bu- bon, A. Reznik, G. DeCrescenzo, et al., “Amorphous and polycrystalline photoconductors for direct conversion flat panel x-ray image sensors,” Sensors, vol. 11, no. 5, pp. 5112–5157, 2011.

[39] S. Kasap, J. Rowlands, S. Baranovskii, and K. Tanioka, “Lucky drift impact ionization in amorphous semiconductors,” Journal of applied physics, vol. 96, no. 4, pp. 2037–2048, 2004.

[40] A. Reznik, S. Baranovskii, O. Rubel, G. Juska, S. Kasap, Y. Ohkawa, K. Tanioka, and J. Ro- wlands, “Avalanche multiplication phenomenon in amorphous semiconductors: Amorphous selenium versus hydrogenated amorphous silicon,” Journal of Applied Physics, vol. 102, no. 5, p. 053711, 2007.

[41] K. Tanioka, J. Yamazaki, K. Shidara, K. Taketoshi, T. Kawamura, S. Ishioka, and Y. Taka- saki, “An avalanche-mode amorphous selenium photoconductive layer for use as a camera tube target,” Electron Device Letters, IEEE, vol. 8, no. 9, pp. 392–394, 1987.

[42] O. Bubon, G. DeCrescenzo, J. A. Rowlands, and A. Reznik, “Amorphous selenium (a-se) avalanche photosensor with metal electrodes,” Journal of Non-Crystalline Solids, vol. 358, no. 17, pp. 2431–2433, 2012.

[43] G. A. Baxes, Digital image processing: principles and applications. John Wiley & Sons, Inc., 1994.

[44] E. Seeram and D. Seeram, “Image postprocessing in digital radiology:a primer for tech- nologists,” Journal of Medical Imaging and Radiation Sciences, vol. 39, no. 1, pp. 23–41, 2008.

[45] H. Liu, W. Gao, J. Miao, and J. Li, “A novel method to compensate variety of illumination in face detection.,” in JCIS, pp. 692–695, Citeseer, 2002.

[46] N. N. Hasson, S. Aljunid, and R. B. Ahmad, “Simplification of raster images to extract vi- sual information,” International Journal of Computer Science and Network Security, vol. 6, no. 11, p. 49, 2006.

[47] P. Rodrigues, “Redes neuronais aplicadas `a segmenta¸c˜ao e classifica¸c˜ao de leuc´ocitos em imagens,” 2000.

[48] CIRS, Tissue Simulation & Phantom Technology - CIRS 2001 Catalog, 2001.

[49] P. Fatouros, S. Skubic, and H. Goodman, “The development and use of realistically shaped, tissue-equivalent phantoms for assessing the mammographic process,” Radiology, vol. 157, p. 32, 1985.

[50] S. Skubic and P. Fatouros, “Absorbed breast dose: dependence on radiographic modality and technique, and breast thickness.,” Radiology, vol. 161, no. 1, pp. 263–270, 1986.

[51] T. Ferreira and W. Rasband, “The imagej user guide,” USA: National Institutes of Health, 2011.

[52] S. J. Chapman, Programa¸c˜ao em MATLAB para engenheiros. 2003.

[53] R. J. LIMA, “An´alise de t´ecnicas de realce de contraste em mamografias digitais. trabalho de conclus˜ao de curso-universidade federal de uberlˆandia, 2013.,” 2013.

[54] V. M. LOPES, “Transforma¸c˜oes espaciais de intensidade para realce de contraste de n´odu- los. trabalho de conclus˜ao de curso - universidade federal de uberlˆandia, 2013.,” 2013.

Documentos relacionados