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2 O ÁCARO-VERMELHO-DAS-PALMEIRAS, Raoiella indica

2.3 Resultados e Discussão

2.3.1 Ocorrência do ácaro-vermelho-das-palmeiras em municípios da Bahia

Na primeira expedição aos municípios do Litoral Norte, em dezembro de 2016, a presença do AVP não foi observada em nenhuma amostra coletada, apesar do mesmo já ter sido relatado na região (ADAB, 2020). No Sul da Bahia, em 2016 e 2017, também não foi encontrada nenhuma amostra infestada com o ácaro. Isso provavelmente pode ter ocorrido pelo fato do ácaro estar localizado apenas em lugares específicos, ou seja, em lojas de paisagismo, não tendo ainda se dispersado para outras áreas de municípios do Litoral Norte (ADAB, 2020).

A partir da segunda expedição ao Litoral Norte, em setembro de 2017, foi possível observar a presença do AVP nos municípios de Camaçari, Conde e Lauro de Freitas, além de uns poucos exemplares em Cruz das Almas, no Recôncavo. No município de Camaçari o ácaro foi encontrado em palmeiras em lojas de paisagismo, em sítios e às margens de rodovias. Em Conde, Lauro de Freitas e em Cruz das Almas o ácaro foi observado em áreas urbanas e próximas a rodovias. Na terceira expedição, entre 16 e 18 de março de 2018, já foi possível observar a presença do ácaro em praticamente todo o Litoral Norte, às margens de rodovias, em elevadas populações.

Em 2019, a ocorrência do ácaro se expandiu para a região do Sul, onde foi observado em áreas urbanas e rurais de Ilhéus e nas margens da rodovia Ilhéus-Itabuna. No mesmo ano também foi observada a presença do AVP em áreas urbanas dos municípios de Juazeiro da Bahia (Norte), Barra (Noroeste) e Porto Seguro (Extremo Sul) (Figura 1). Isso demonstra uma rápida dispersão de R. indica quando há disponibilidade de hospedeiros e condições climáticas favoráveis (NAVIA et al., 2015).

De acordo com os resultados obtidos e conforme previsto por Navia et al. (2015) a Bahia apresenta condições climáticas aparentemente muito favoráveis para o estabelecimento do AVP. Muitos dos municípios estudados são litorâneos, onde o coqueiro, hospedeiro preferencial do AVP, é abundante (NAVIA et al., 2015; OTERO-COLINA et al., 2016), mas é provável que o ácaro esteja presente em vários outros municípios não visitados, pois vários dos municípios avaliados nesse trabalho estão localizados próximos a remanescente de Mata Atlântica, onde ocorrem naturalmente diversas espécies de palmeiras e hospedeiros alternativos do AVP.

Figura 1 – Mapa dos municípios de ocorrência de Raoiella indica na Bahia até outubro de 2019.

2.3.2 Hospedeiros do ácaro-vermelho-das-palmeiras na Bahia

O ácaro-vermelho-das-palmeiras foi registrado em 14 espécies vegetais, sendo nove de Arecaceae, uma de Heliconiaceae, uma de Musaceae uma de Strelitziaceae e duas de Zingiberaceae (Tabela 2). Embora este seja o primeiro registro detalhado de plantas hospedeiras de R. indica na Bahia, todas as espécies vegetais onde foi observada a presença do AVP neste estudo já foram relatadas na literatura como plantas hospedeiras deste ácaro (CARRILLO et al., 2012; GÓMEZ-MOYA et al., 2017; GONDIM JR. et al., 2012; MELO et

al., 2018; NAVIA et al., 2015; OTERO-COLINA et al., 2016; SOUZA, 2018). Foi observado em campo, em áreas infestadas pelo AVP, um rebaixamento das folhas basais no coqueiro, assim como clorose e necrose das folhas no coqueiro e em palma-de-manila (Figura 2). Elevadas populações do AVP foram observadas no coqueiro e no açaizeiro no campus da UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) em Porto seguro, no Extremo Sul da Bahia

TABELA 2 – Lista de espécies de plantas amostradas para verificar a presença do ácaro-vermelho-das-palmeiras em municípios da Bahia. O sinal + refere-se a plantas e municípios onde foi constatada a presença de R. indica.

Elaeis guineensis Jacq Dendezeiro Camaçari; Igrapiúna; Ilhéus; Itacaré; Una

Euterpe oleraceae Mart. Açaizeiro+ Igrapiúna; Ilhéus; Itacaré; Porto Seguro+, Una Licuala grandis H. Wendl. Palmeira-leque+ Camaçari+; Ilhéus+ Phoenix dactylifera L. Tamareira+ Camaçari+; Juazeiro+; Ilhéus;

Lauro de Freitas Phoenix roebelenii O‘Brien Tamareira-de-jardim+ Camaçari+; Ilhéus; Lauro de

Freitas+ Pritchardia pacifica Seemann & H.

Wendl.

Palmeira-leque+ Camaçari+; Conde+; Ilhéus+; Lauro de Freitas+

Espécies de plantas Nome popular Municipios

Arecaceae

Attalea funifera Mart. Piaçaveira Camaçari; Igrapiúna; Ilhéus; Itacaré; Una

Bactris gasipaes Kunth Pupunheira Igrapiúna; Ilhéus; Itacaré; Una

Cocos nucifera L. Coqueiro+ Barra; Camaçari+; Cruz das Almas+; Igrapiúna+; Ilhéus+; Itacaré+; Porto Seguro+, Ruy

Barbosa+; Una+ Dypsis decary (Jum.) Beentje & J.

Dransf.

Palmeira-triangular Lauro de Freitas

Dypsis lutenscens (H. Wendl.) Areca-bambu+ Camaçari+; Ilhéus; Lauro de Freitas+

Raphis excelsa Henry ex. Rehder Palmeira-ráfia+ Camaçari+; Ilhéus+; Roystonia oleraceae ( Kunth) O. F.

Cook

Palmeira-imperieal Ilhéus

Syagrus coronata (Mart.) Becc. Licurizeiro Ruy Barbosa

Veitchia merrillii (Becc.) H.E. Moore Palma-de-manila+ Camaçari+; Conde+; Cruz das Almas+; Ilhéus+; Juazeiro+

Lauro de Freitas+ Heliconiaceae

Heliconia bihai L. Pássaro-de-fogo+ Lauro de Freitas+; Ilhéus+ Musaceae

Musa sp. Bananeira+ Camaçari+; Cruz das Almas+;

Lauro de Freitas+ Ilhéus; Ruy Barbosa+;

Strelitziaceae

Ravenala madagascariensis Sonn. Palmeira-do-viajante+ Ilhéus+ Zingiberaceae

Alpinia purpurata K. Schum Gengibre-vermelho+ Camaçari+; Lauro de Freitas+ Etlingera elatior (Jack) cf. Bastão-do-imperador+ Ilhéus; Uruçuca+

Figura 2 – Sintomas da presença e alimentação de Raoiella indica em mudas de coqueiro no município de Camaçari (A), em plantas de coqueiro adultas no município de Conde (B), em V. merrillii em Lauro de Freitas (C, D) e Conde (E, F).

Um total de 25 lâminas de microscopia foi montado com todas as fases de R. indica (larva, protoninfa deutoninfa e adultos machos e fêmeas). As densidades populacionais foram calculadas apenas para o coqueiro, por ser a palmeira de maior importância econô mica (FERREIRA; WARWICK; SIQUEIRA, 2018) e por apresentar danos pela presença de R. indica. Nas demais espécies de palmeiras e outras famílias botânicas avaliadas foi considerada apenas a presença de colônias com ovos, imaturos e adultos para afirmar a presença do ácaro.

Em relação ao número médio de ácaros/cm2 nos folíolos de coqueiro foi utilizado um total de 20 folíolos das folhas basais, coletadas no município de Conde no mês de março de 2018. O número de ovos por cm2 variou de 1,6 a 5,9 ovos/cm2 e o número de ácaros por cm2 variou de 0,3 a 4,0 ácaros/cm2. O número médio de ácaros variou de 161 a 588, com uma média de 292,6 ácaros por folíolo. No estudo de Gondim Jr. et al. (2012) em Roraima os autores observaram, nos meses de março e fevereiro de 2011, um total de 1,5 e 0,35 ácaros/cm2 nos folíolos e de 331 e 77 ácaros/folíolo, respectivamente. Nas plantas de açaizeiro avaliadas no Extremo Sul da Bahia foi observado um total de 129 ácaros e cerca de 58 ovos em 300 folíolos avaliados, não sendo realizada a contagem por cm2. Vale ressaltar que nesta área de estudo também haviam cultivos de coqueiros próximos, onde o AVP foi encontrado.

As plantas de helicônias e alpinias foram avaliadas e coletadas em praças públicas urbanas, apresentando todos os estágios do desenvolvimento do AVP, sugerindo que os ácaros se desenvolvem e se reproduzem nessas espécies, como já havia sido relatado em outros trabalhos (CARRILLO; PEÑA, 2012; GONDIM JR. et al., 2012; NAVIA et al., 2015). Essas plantas, utilizadas como ornamentais, são importantes entre as flores tropicais produzidas na Bahia.

Das palmeiras de importância econômica para a Bahia não foi detectada a presença do AVP em piaçaveira, pupunheira, dendezeiro, buritizeiro e licurizeiro, apesar destas palmeiras estarem próximas a coqueiros infestados nas áreas estudadas. O fato de R. indica se alimentar perfurando células dentro dos estômatos faz com que sua alimentação seja fortemente influenciada pelas características morfológicas das plantas (BEARD et al., 2012; OCHOA et al., 2011). Assim, é possível que estas estruturas possam estar obstruídas ou cobertas, por exemplo, por tricomas, na pupunheira, no buritizeiro e no licurizeiro, e isso pode desfavorecer a alimentação do AVP, sendo necessários estudos para comprovação da causa da não ocorrência de R. indica nestas palmeiras.

2.3.3 Ácaros predadores associados ao ácaro-vermelho-das-palmeiras na Bahia

Foram identificadas sete espécies de fitoseídeos associados ao AVP na Bahia: Amblyseius largoensis (Muma), Amblyseius tamatavensis Blommers, Amblyseius operculatus (DeLeon), Iphiseiodes zuluagai Demark e Muma, Leonseius elbanhawyi Carvalho, Ferragut & Oliveira, Neoseiulus recifensis Gondim e Moraes e Proprioseiopsis neotropicus Ehara (Tabela 3). Amblyseius largoensis foi o predador mais encontrado associado a R. indica, seguido de I. zuluagai (Porto Seguro) e N. recifensis.

Amblyseius largoensis foi observado se alimentando do AVP ao estereomicroscópio em várias ocasiões. Este fitosíideo já havia sido observado anteriormente em folíolos de coqueiro, antes da chegada do AVP na Bahia (LAWSON-BALAGBO et al., 2008), e é a espécie mais citada na literatura associada ao AVP em outros estudos (BOWMAN; HOY 2012; CARRILLO et al., 2010; GONDIM JR. et al., 2012; MORAES et al., 2012; SILVA et al., 2014; TAYLOR et al., 2012; TEODORO et al., 2016). Amblyseius largoensis é considerado um predador generalista, que vive no ambiente da presa mas pode se alimentar de pólen e exsudato de plantas ou excreções de pequenos insetos (McMURTRY; MORAES; SOURASSOU, 2013). Estudos para avaliar o potencial de A. largoensis para o controle biológico do AVP vêm sendo conduzidos, verificando preferência dessa espécie por R. indica em relação a outros alimentos (CARRILLO; PEÑA, 2012; DOMINGOS et al., 2013).

TABELA 3 – Localidades, plantas hospedeiras, quantidades de folhas/folíolos avaliadas e ácaros predadores Phytoseiidae associados a R. indica.

Municípios/ locais de amostragem Plantas hospedeiras infestadas por R. indica Quant. folhas/ folíolos Phytoseiidae Número de espécimes (♀ ♂) Camaçari Machadinho Horto paisagismo C. nucifera 100 A. largoensis 11 (8 ♀3♂) Machadinho Povoado C. nucifera 100 A. largoensis I. zuluagai P. neotropicus 7 (3♀ 5♂) 5 (3♀ 2♂) 3 (1♀ 2♂) Machadinho Sítio C. nucifera 100 A. largoensis A. tamatavensis I. zuluagai 6♀ 2♀ 1♂

Neoseiulus recifensis também foi observado se alimentando do AVP no momento da triagem no laboratório. Ainda não há relato desse ácaro associado a R. indica na literatura, sendo este o primeiro registro de seu potencial como predador, o que pode servir de base em estudos futuros para verificar a eficiência desse ácaro predador como inimigo natural do AVP. Neoseiulus recifensis foi descrito do estado de Pernambuco (GONDIM JR, MORAES, 2001) e já foi relatado associado a essa planta nos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte (LAWSON-BALAGBO et al., 2008).

Iphiseiodes zuluagai foi o predador mais encontrado nas amostras de açaizeiro infestadas por R. indica em Porto Seguro, embora tenham sido encontrados poucos exemplares desta espécie nas amostras de coqueiro do município de Camaçari. Iphiseiodes zuluagai já foi relatado associado ao AVP em Roraima (GONDIM JR. et al., 2012; TEODORO et al., 2016).

Musa sp. 5 A. operculatus 1♀

Heliconia sp. 5 N. recifenses 11♀ Conde

Sítio do Conde C. nucifera 100 A. largoensis 18 (16♀ 2♂) Área urbana C. nucifera 100 E. alatus

N. recifensis 1♀ 1♀ Lauro de Freitas C. nucifera 200 A. largoensis N. recifenses A. tamatavensis 100 (63♀37♂) 36 (30♀6♂) 2♀

Cruz das Almas

Posto Imbira C. nucifera 200 A. largoensis 6♀

V. merrillii 200 8 (6 ♀ 2♂) Porto Seguro E. oleraceae 300 I. zuluagai 90 (68♀ 24♂) L. elbanhawyi 7 (5♀ 2♂) A. operculatus 10 (7♀ 3♂) A. tamatavensis 5 (♀)

Os predadores A. operculatus, A. tamatavensis, L. elbanhawyi e P. neotropicus também foram encontrados nas amostras de plantas infestadas por R. indica, porém em baixas populações. Também não foram observados se alimentando do AVP. Como estas espécies de fitoseiídeos são generalistas, podem estar na planta se alimentando de ácaros ou de outros recursos, sendo necessários mais estudos para verificar se estas espécies podem ser predadores do AVP.

Esses resultados contribuem para o conhecimento das plantas hospedeiras nas quais o AVP pode ocorrer, além de permitirem o conhecimento dos ácaros predadores Phytoseiidae associados com o AVP e que podem ser potenciais inimigos naturais a serem testados para o controle biológico de R. indica na Bahia.

Referências

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3 ÁCAROS PROSTIGMATA ASSOCIADOS A PALMEIRAS (ARECACEAE) DE

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