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Nos 15 6 esp écim es d e Pseudolynchia canariensis analisados, foram en contrad os 2 36 ácaros fo réti cos , com p revalênci a de 47 ,44 % (n = 7 4). Est e result ad o está próx imo do obs ervado por MA C C H I O N I et al . (2005), que

obs ervaram prev al ên ci a de 54 % (n = 51 ) em 95 P. canari ensi s prov eni en tes da col eção d a Uni versi dad e d e Pis a, It ália. Em out ros trab alh os sob re ácaro s fo rét icos em Ps eud olynchia ca nari ensi s os aut ores n ão i nfo rmaram a s ua prev al ên ci a n as am os tras est ud ad as.

TH O M P S O N (193 6) rel at ou “esp écimes numero sos ” em Pseudolynchia

canariensis (= P. maura ) e BE Q U A E R T (1952) list ou o s rel at os oco rri dos at é

ent ão d e ácaros em Hipp obos ci dae em divers os lu gares do mund o, s em info rm ar as qu anti dades d e ácaros .

Em out ras esp éci es de dípt eros Hi pp obos cid ae ex ist e o regi stro da prev al ên ci a d e ácaro s foréti cos . Em espécim es do gênero Or nitho myia, HI L L et al. (1967) observaram prevalência de 25,9% (n = 150) de ácaros em O. fringillina e de 1,8% (n = 10) de ácaros em O. avicularia . Em Lynchia hirsuta, foi registrada prevalência de 2,2% (n = 20) de ácaros foréticos

(FU R M A N & TH A R S H I S, 19 53 ). Es t es result ad os, quando comparados ao

4.1 – Infestações por Myialges anchora

No p resente est udo foi obs ervada a presença d e indi vídu os d e duas espéci es do gên ero Myialg es . Foi obs ervado t ambém que os indi víd uos de cad a esp écie ocu pam sítios di ferentes , não ocorrendo con junt am ent e. Myi a lges a nchor a foi obs ervada n o ab dô men , na cabeça e nas p ern as; Myia lg es lop hort yx fo i obs ervada n as as as .

A prev al ên ci a d e Myial ges anchora em Pseu dol ynch ia can arien sis foi d e 23,7 2% (n = 37 ). A metapopul ação foi com post a po r 5 4 in divíd uos , com a intensid ad e m édia d e 1,4 6 ± 0,9 0 esp écim es po r mos ca i nfest ada e ab undân ci a médi a de 0, 35 ± 0 ,76 es pécim es po r m os ca an alis ad a.

Est a esp éci e foi rel at ad a p or PH I L I P S & FA I N (1 991) em P. canari en sis pro veni ent es d o Chi pre e da Áfri ca do S ul, po rém o s autores não menci on am sua prev al ên ci a ou q ual qu er outro dado a res peito d a su a ecol o gi a ou síti o de localiz ação . FI G U E R E D O & BA R B O S A (1944), rel at aram a ocorrên ci a d e al guns ácaros qu e s upo st ament e pert enci am a espéci e Myi alg es ps eud ol yn chia e em

Pseudolynchia canariensis (= P. maura), mas verificando-se a descrição feita

pel os au to res , fo i const at ado que n a v erd ad e os ácaros encontrados s ão d a espéci e M. an cho ra.

A p rev al ên cia d e i n festação de M. anchora foi relat ada p or FU R M A N &

TH A R S H I S (195 3) em Lynchia hir suta. Os aut ores regist ram este ácaro em

2,0% (n = 18 ) dos d íptero s analis ados, o que est á bem ab aix o do en cont rado no em P. cana riensi s do p res ent e t rab alho. Não foi regist ra do a int en sid ad e e a abund ân ci a m édi a, assim como o t am an ho da met apopu lação .

Qu anto à lo calização, em 9 4,4 4% das moscas in fest ad as, os ácaros se en contrav am n o abd ômen (n = 5 1) (Fi guras 1-4 ), 3,70% na cabeça (n = 2) (Fi gura 5) e 1,8 5% na pern a (n = 1 ) (F i g ura 6) (T abel a 1).

Figura s 1 -6. Myia lges a nchora em Pseudolynchia cana rien sis. (1) Fêmea ovígera aderida à

cutícula na região anterior direita do abdômen; ( 2 ) Abdômen com cinco fêmeas ovígeras aderidas à cutícula; ( 3 ) Fêmea com desova na região poster ior direita do abdômen; ( 4 ) Fêmea sem desova aderida na região posterior esquerda do abdômen; ( 5 ) Fêmea e desova na superfície ventral da cabeça; ( 6 ) Fêmea ovígera aderida à cutícula da coxa da 3aperna esquerda. F o t o s : V . J . M a r c e l i n o .

Figura 7. Diagrama d e Pseudolynchia cana rien sis e locais o nde foram enco ntrado s

e x e mp l a r e s d e M y i a l g e s a n c h o r a. D i a g r a ma : V . J . M a r c e l i n o , a d a p t a d a d e RE I S & NO B R E G A ( 1 9 3 6 ).

Qu anto à pres en ça e núm ero de ov os de Myi alg es an chora, 7 5,93 % (n = 4 1) dos ex empl ares d e ácaro s s e ap resentav am ci rcundados po r mass as oví geras, con ferind o médi a d e 16,43 ± 14 ,64 o vos por fêm ea (o ví gera e não-oví gera) e 21,6 3 ± 12 ,91 ov os p or fêm ea oví gera (Ta bela 1).

Mais recen tem en te, MA C C H I O N I et al. (2005) após a análise de 95 Pseudolynchia canariensis, encontraram 34 fêmeas ovígeras e seis não

ovi geras . Os auto res não regist ram a preval ên ci a ou ou tros dados ecol ó gi cos des sa esp écie, o qu e não p ermi te a com paração com o qu e foi obs ervado no pres ent e t rab alh o.

r e g i ã o d o c o r p o .

ABDÔMEN CABEÇA PERNAS

Identificação N

ode

ácaros /

amostra Parasitos Ovos Parasitos Ovos Parasitos Ovos

PS-012 1 1 16 PS-013 2 1 1 14 PS-019 2 2 45 + 19 PS-024 1 1 27 PS-033 1 1 0 PS-034 1 1 0 PS-039 1 1 47 PS-044 3 3 28 + 8 + 0 PS-049 1 1 0 PS-051 3 3 26 + 23 + 21 PS-052 1 1 15 PS-058 1 1 54 PS-059 2 2 0 + 0 PS-062 1 1 26 PS-065 1 1 4 PS-080 2 2 27 + 21 PS-081 1 1 0 PS-084 1 1 20 PS-086 1 1 6 PS-087 1 1 13 PS-089 1 1 5 PS-092 1 1 10 PS-096 1 1 42 PS-106 1 1 37 PS-108 1 1 18 PS-110 2 2 0 + 0 PS-119 1 1 11 PS-123 1 1 17 PS-136 1 1 0 PS-137 3 3 5 + 4 + 3 PS-138 1 1 19 PS-140 5 5 33 + 27 + 23 + 21 + 11 PS-141 1 1 26 PS-143 1 1 0 PS-146 1 1 0 PS-147 1 1 9 PS-156 3 3 44 + 42 + 20 TOTAL 54 51 803 2 68 1 16

4.2 – Infestações por Myialges lophortyx

A o utra esp éci e do gên ero Myi alg es enco ntrada no p res ente trab al ho ,

Myialges lophortyx teve prevalência de 13,46% (n = 21) nas Pseudolynchia canariensis analisadas. A metapopulação de espécimes desse gênero foi

com post a po r 62 i ndiví duo s, co m a i ntensidad e médi a de 2,9 5 ± 2,75 espécim es po r m os ca in festada e abu nd ân ci a m édi a de 0,39 7 ± 1,4 1 es pécim es por mos ca an alis ad a.

A esp éci e Myialg es lop hort yx foi ini ci alm ent e descrit a po r FU R M A N &

TH A R S H I S (1953) com o Microlichus lophortyx, prov enientes d e dois

ex empl ares d e mo scas das esp éci es Lynch ia hirs uta, col etadas de t et raz es-do- val e, Lop hort yx calif orni ca valli cola, n a Cali fórni a, EUA.

Qu anto à lo cal ização, a p revalênci a de Myi alg es lo pho rtyx foi d e 41, 94 % na asa direit a (n = 26) e 58 ,06 % n a as a es qu erd a (n = 36 ) (Tabela 2 ). A maio ri a do s ex em pl ares (4 6,7 7%; n = 29 ) est avam ad eri dos à bas e da n ervu ra Medi al 1 +2 (M1 + 2), 19, 35 % (n = 1 2) est av am ad erido s à bas e da n ervu ra Medi al 3 + Cub ital 1 (M3+Cu1), 12,9 0% (n = 8 ) est av am ad eri dos à nerv ura Radi al 3 (R3), 1 1,2 9% (n = 7 ) estav am aderi dos à n erv ura Radi al 1 (R1) e 4,84 % (n = 3 ) est av am ad erid os à nervura Cubit al 2 (Cu2) (Fig ura 8). A clara preferência pel a base d a n ervu ra M1 + 2 é most rad a n ão só pela mai or preval ên ci a n ess e l ocal, mas t ambém pel o fat o d a m ai ori a dos i ndi vídu os en contrad os em o utras n ervu ras t erem si do en cont radas q uan do a M1 + 2 já era ocu pad a p or out ro s i ndiví duo s (Figu ra s 9 -12 ).

Figura 8. Diagra ma da asa d e Pseudolynchia ca nariensis e locais o nde for am enco ntrado s

Figura s 9-12. Myialges lophortyx em P seudo lynchia cana rien sis. (9) Asa direita com duas

fêmeas ovígeras aderidas às nervuras M

3+Cu1e M1+2; ( 1 0 ) Asa direita com cinco fêmeas ovígeras nas nervuras M

3+Cu1e M1+2e R4+5; ( 1 1 ) Asa esquerda com duas fêmeas não-ovígeras nas nervuras M3+Cu1e

M1+2; ( 1 2 ) Asa esquerda com duas fêmeas ovígeras nas nervuras M3+Cu1 e M1+2. F o t o s : V . J .

M a r c e l i no .

No t rabal ho d e FE R E S & FL E C H T M A N N (1991) foi rel at ad a a pres en ça de ex empl ares de M. l opho rtyx n as asas de P. cana riensis d e pombos em São J osé do Ri o P reto, S ão Paulo, não h av en do o regist ro d e dad os a resp eito d a ecolo gia d ess a pop ul ação d e M. lop hort yx.

Qu anto à p res en ça e núm ero de ovos , 7 2 ,58 % (n = 45 ) dos ex emplares de ácaros se ap res ent av am circu nd ados por mass as oví geras, co nferin do m édi a de 4,56 ± 3,4 2 ov os p o r fêm ea (oví gera e não-o ví gera) e 6, 29 ± 3,0 4 ovo s po r fêm ea oví gera (T ab ela 2).

MA C C H I O N I et al. (2005) encontraram 21 fêmeas ovígeras e cinco não-

oví geras de uma am ostra de 95 espécim es de Ps eudol ynchia canari ens is , m as não informaram em quant as moscas foram encontradas e nem o núm ero de ovos .

Para out ras esp éci es do gênero Myial ges, que foram encont rad as em out ros dípt eros Hipp obo sci dae, ex ist em rel atos da ecol o gi a d e popul açõ es . O trab alho d e HI L L et al. (1967), registra em M. macdonaldi prevalência de

10,8 % (n = 56 ) em 5 16 esp éci mes de Or nithomyi a frin gilli na, e a prev al ên ci a de 1,8 % (n = 1) em 54 ex empl ares d e O. avi cul ar ia, p ro veni entes de Gibral tar (Reino Unido ), ao Sul da Peníns ul a Ibéri ca. WA L T E R (1 9 89) o bs ervou a prev al ên ci a de 3,2 7 % (n = 5 ) de Myia lges un cus , e 0, 65 % (n = 1) de Myialg es

pari em 153 espécimes de Ornithomyia avicularia, na Alemanha. Como pode-

se o bs ervar, as p reval ên ci as de out ras esp éci es do gên ero Myialg es estão ab aixo do ob serv ad o nas esp écies Myial ges an ch ora e Myial g es lop hor tyx do pres ent e est udo .

TAB ELA 2. Freq üência abso luta de fêmeas e ovos de Myialg es lopho rtyx Fur mann

& T h a r s hi s , 1 9 5 3 e n c o nt r a d o s e m P s e u d o l y n c h i a c a n a r i e n s i s ( M a c q u a r t , 1 8 4 0 ), p o r r e gi ã o d o c o r p o .

ASA DIREITA ASA ESQUERDA

Identificação

Node

ácaros /

amostra Parasitos Ovos Parasitos Ovos

PS-003 4 2 4 + 3 2 3 + 2 PS-004 4 2 0 + 0 2 3 + 0 PS-008 2 1 0 1 0 PS-010 1 1 0 PS-012 1 1 2 PS-017 2 1 0 1 2 PS-023 1 1 0 PS-038 1 1 0 PS-040 1 1 4 PS-045 1 1 5 PS-053 3 3 10 + 10 + 8 PS-054 11 6 14 + 11 + 11 + 10 + 7 + 0 5 11 + 10 + 9 + 7 + 5 PS-107 6 4 8 + 7 + 4 + 0 2 9 + 4 PS-109 4 2 4 + 4 2 5 + 1 PS-110 4 1 0 2 3 + 0 PS-113 1 1 0 TOTAL 62 26 87 36 109

A Tabela 2 t ambém mostra que, na maiori a das infest ações por M.

lophortyx, há uma tendência de uniformidade no número de espécimes das

infest açõ es po r Myi a lges (= Mi cr oli chus) un cus em Ornit homyia fri ngilli na. O hist órico d as i nteraçõ es ent re Myial ges spp. e dípt eros Hip pobo sci d ae, e o fato d e ap en as as fêm eas, na s ua maio ri a, o ví geras s erem en cont rad as ad erid as às mos cas, i ndi cam a ex istênci a de um a i nteração fo réti ca o bri gat ória ent re os ácaros e a s moscas .

4.3 – Infestações por Ornithocheyletia hallae

A p rev alência d e Or nitho ch eyl etia hall ae em Ps eudol yn chia ca nari ensis foi de 23,7 2% (n = 37 ). A met ap opul ação foi comp ost a po r 120 in divíd uos , com a intensid ad e m édia d e 3,2 4 ± 4,4 7 esp écim es po r mos ca i nfest ada e ab undân ci a médi a d e 0 ,77 ± 2, 56 esp écim es po r m osca anal is ad a. A q uan tid ade de O.

hallae e o número de hospedeiros de cada classe são mostrados na Tabela 3.

TAB ELA 3. Distrib uição das freq üências de Ornithocheyletia

hallae S miley, 19 70 em Pseudolynchia cana riensis (Macq uar t, 1 8 4 0 ).

Nú mero de Pa rasito s Nú mero de Ho spedeiro s

1 1 7 2 7 3 5 4 1 5 3 9 1 1 0 1 1 1 1 2 5 1

A o co rrên ci a d e O. halla e em P . cana ri ensi s foi regist rada por FE R E S &

FL E C H T M A N N (19 91 ). Nest e t rab alho os aut ores não regist raram o núm ero de

moscas es tud as e o s dad os referentes à popul ação dest a esp écie de ácaro. No trab alho de MA C C H I O N I et al. (2005) foram analisadas 95 indivíduos P. canariensis onde foram encontrados nove espécimes de O . hallae, porém os

aut ores não fo rn eceram i nfo rm açõ es s obre asp ectos d a ecolo gia d a pop ul ação des se ácaro.

No pres ent e estud o, todos os ex empl ares d e Ornit hoch eyletia hall ae fo ram en contrad os n a regi ão d a cintura, ent re o met a tórax e o 1º tergit o d a regi ão abdomin al das mos cas ( Fi guras 13-16). Nos ácaros e n as moscas n ão foi obs ervada a p resen ça de d eso vas.

Figura s 13- 16. Ornith oceyletia ha lla e em P seudolynch ia cana rien sis . (13) Com 11

indivíduos na cintura; ( 14 ) Com três indivíduos na cintura; ( 1 5 ) Com 25 indivíduos na cintura; ( 1 6 ) Com nove indivíduos na cintura. F o t o s : V . J . M a r c e l i n o .

Est a esp écie d e ácaro o corre no t egument o ex terno d e av es, onde s e alim ent a do produ to da d ecomposição d o mat eri al d es camado da p ele d as aves mistu rado com ex s udados d as s eros as que é d ecom pos to pelo fun go

Micromonospora chalcea (Foulerton, 1905) (HA A R L O V & MO R C H, 197 5 apu d

RO S A & FL E C H T M A N N, 19 79 ). Ess a caract erí sti ca da h istó ri a natu ral de O.

hallae e a ausência de desovas indicam, conseqüentemente, que não é possível

saber s e s eu ciclo é similar àqu el e d as es péci es d o gên ero Myialg es e s e a s u a pres en ça em P. can a rien sis est á relaci on ad a com est rat égi as de dis p ers ão o u se é simpl esm en te o casio nal (MA C C H I O N I et al., 2005).

A aus ên ci a d e relato s d a ocorrên ci a Ornithocheyletia hallae em

Pseudolynchia canariensis anteriores a 1991, reflete o quão incipiente é o

estudo dess a int eração. No pres ent e trabal ho, a preval ênci a dess a espéci e (23,72%) é um indício de que a infest ação pode não s er ocasional podendo, incl usiv e, s er consi d erada um a rel ação forét ica.

4.4 – Infestações simultâneas

Foi obs erv ado tam b ém q ue nas Ps eu dol yn chi a cana riensis an alis ad as no pres ent e estu do, o co rreram infes tações s i multâneas dos ácaro s. Foi ob servad o que em 28,38 % (n = 21) das mos cas i nfestad as ocorreram de fo rma conju nt a pel o m eno s d uas p op ulaçõ es d e ácaros .

Ness as m os cas in fes tad as, a infest ação s imult ânea d e Myialg es an cho ra e

Ornithocheyletia hallae foi observada em 66,67% (n = 14) dos espécimes; as

infest açõ es po r Myia lges lo phortyx e Myi alg es an cho ra fo ram regis trad as em 19,05% (n = 4) d as mos cas , o mes mo val or s endo regi strado para as infest aç õ es conj unt as d e Myia lges lophortyx e Ornithocheyletia hallae. Obs ervo u-s e t am bém qu e as in fe st açõ es si mult ân eas d as três espécies d e ácaros , en co ntrad os em P. canari ensi s do pres en te estu d o, foi regi strad a ap en as em um a m osca (4,76% de prevalênci a). O n ú mero d e ácaro s en contrad os em cad a um a d ess as in fest ações simu ltân eas est á na T abela 4 .

TAB ELA 4. I nfestações si multâneas por ácaro s for ético s em P seudolynchia cana riensis

( M a c q u a r t , 1 8 4 0 ) .

Hospedeiro Myia lges lo pho rtyx Myia lges anchora Ornithocheyletia hallae TO TAL

P S-0 0 4 4 1 5 P S-0 1 2 1 1 2 P S-0 1 7 2 1 3 P S-0 4 4 3 1 0 1 3 P S-0 5 8 1 1 2 P S-0 5 9 2 9 1 1 P S-0 8 0 2 2 4 P S-0 8 9 1 1 2 P S-1 0 6 1 1 2 P S-1 0 8 1 2 3 P S-1 1 0 3 2 5 P S-1 1 3 1 1 2 P S-1 3 7 3 2 5 P S-1 3 8 9 1 1 0 P S-1 4 0 1 5 5 1 1 P S-1 4 1 1 2 3 P S-1 4 3 1 1 1 1 2 P S-1 4 6 1 3 4 P S-1 4 7 1 2 3 P S-1 5 6 3 3 6 TO TAL 62 64 120 236

No úni co estu do em que foram en co ntrad as ess as três espéci es em

Pseudolynchia canariensis, feito por MA C C H I O N I et al . (2005), não foi

info rm ad a a prev al ên ci a d as esp écies e n em s e ocorreram in fest açõ es simult ân eas. FE R E S & FL E C H T M A N N (1991), relataram a ocorrência d e Myialges lophortyx e Ornithocheyletia hallae, mas também não divulgaram

maio res dados a res p eito d ess as in festações.

A Tab ela 5 mo stra al guns dados comparat ivo s d as i nfest ações p elas t rês espéci es de ácaros enco ntrados no pres en te t rab alh o.

Tabela 5. Comparação entre as infestações das três espécies de ácaros encontrados em

Pseudolynchia canariensis ( Macq uart, 1840) .

Myialges anchora Myialges lophortyx Ornithocheyletia hallae

Prevalência 23,72% 13,46% 23,72%

Intensidade 1 , 4 6 ± 0 , 9 0 2,95 ± 2 , 7 5 3 , 2 4 ± 4 , 4 7

Abundância 0 , 3 5 ± 0 , 7 6 0,40 ± 1 , 4 1 0 , 7 7 ± 2 , 5 6

Ovos / fêmea 1 6 , 4 3 ± 1 4 , 6 4 4 , 5 6 ± 2 , 4 2 -

Ovos / fêmea ovígera 2 1 , 6 3 ± 1 2 , 9 1 6 , 2 9 ± 3 , 5 9 -

ABDÔMEN

% das P. canariensis 22,44% - -

% das infestações 94,59% - -

% dos ácaros 94,44% - -

Ovos / fêmea 15,75 ± 1 3 , 7 3 - -

Ovos / fêmea ovígera 2 1 , 1 3 ± 1 1 , 0 4 - -

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