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Tabela 2: Resumo da análise de variância pelo teste F

Tratamentos

L*

a*

b*

Chroma

Hue

Clorofila

(mg/g)

Controle

58,50

ns

-10,81

ns

22,56

ns

25,31

ns

116,82

ns

21,31

ns

Azospirillum

58,06

-11,00

22,00

24,69

116,82

20,69

Dose de N (kg/ha)

50

59,12

ns

-11,00

ns

22,75

ns

22,50

ns

116,00

ns

19,62

ns

100

58,62

-10,50

21,62

24,37

117,13

22,50

150

58,00

-10,87

22,75

25,25

116,50

19,12

200

57,37

-11,25

22,00

24,87

117,63

22,75

Modo

0,41

ns

0,09

ns

0,89

ns

0,59

ns

0,00

ns

0,10

ns

Dose

1,24

ns

0,24

ns

0,89

ns

0,36

ns

0,71

ns

0,88

ns

Modo x Dose

0,39

ns

0,09

ns

0,17

ns

0,13

ns

0,04

ns

0,47

ns

CV(%)

3,3

-16,49

7,89

9,21

-3,77

27,08

Em todas as variáveis analisadas não houve efeito significativo do modo, da dose e da interação entre modo e dose.

Tabela 2 são apresentados os resultados da análise de variância e o teste de médias referentes a Modo, Dose e a interação entre Modo x dose.

Para variável L* não houve diferença significativa, para modo, dose e interação entre ambos. Os valores de modo apresentaram na presença de azospirillum foi de 58,06 e sem a inoculação foi de 58,50. Fasciglione et al. (2015) utilizando a cultivar Elisa obteve resultado significativo para variável L* com inoculação com valor de 57,40 e no tratamento controle de 54,8. Observa-se que os valores estão abaixo dos encontrados nesse estudo com a cultivar Lucy Brown mostrando que existe uma diferença nessa variável em função da cultivar. Outro fator que possa atribuir um valor de L* maior na cultivar Lucy Brown pode estar relacionado a metodologia que foi utilizada pois as folhas internas desse material são mais claras que as folhas externas. Em relação a adubação nitrogenada para variável L* a dose de 50 kg.ha-¹ obteve a maior média 59,12 e a menor média verificada na dose de 200 kg.ha-¹ com 57,37.

Para a variável a* também não houve diferença significativa, para modo, dose e interação entre ambos. Os valores de modo apresentaram na presença de azospirillum foi de -11,00 e sem a inoculação foi de -10,81. Segundo Cassetari (2012) utilizando cultivares americanas (Rubete, Salinas 88, Bálsamo e Winslow) sem o uso

de inoculante verificou média de -10,91 bem próximo da cultivar utilizada Lucy Brown, evidenciando que o uso de inoculante aumenta a pigmentação do verde, comparado- se a cultivar Elisa (folha lisa) o valor foi de -15,00 sem o uso de inoculante. Esse valor corrobora para a afirmação que a cultivar Elisa apresenta uma tonalidade do verde maior que a cultivar Lucy brown. Em relação a adubação nitrogenada para variável a* a dose de 100 kg.ha-¹ obteve a maior média -10,50 e com a dose 200 kg.ha-¹ obteve a média mais baixa, -11,25.

Não houve diferença significativa para variável b*, para modo, dose e interação entre ambos. Os valores de b* a na presença de azospirillum foi de 22,00 e sem a inoculação foi de 22,56. Já para Cassetari (2012) utilizando cultivares tipo americana (Rubete, Salinas 88, Bálsamo e Winslow) e a cultivar Elisa tipo lisa, sem o uso de inoculante, as cultivares tipo americana apresentaram média de 13,18 e a cultivar tipo lisa 18,14, valores maiores em relação a Lucy Brown que obteve 22,56 isso implica que quanto mais negativo o valor b* representa cor com tendência ao azul a provável explicação pode ser de ordem nutricional e/ou características da própria cultivar. Em relação a adubação nitrogenada para variável b* a dose de 50 e 150 kg.ha-¹ obtiveram a mesma média, ou seja, 22,75 e com a dose 100 kg.ha-¹ obteve-se o registro da média inferior, ou seja, 21,62.

Já para variável Chroma os valores de C* na presença de azospirillum foi de 24,69 e sem a inoculação foi de 25,31. Segundo Fasciglione et al. (2015) sem à utilização de inoculante usando a cultivar Elisa verificaram para o valor de C* de 23,54. Esse valor está abaixo do encontrado para a cultivar Lucy Brown que foi de 25,31, isso representa que a cultivar Lucy Brown apresenta maior intensidade na cor, já que os valores de C* variam de 0 (para cores neutras), e 60 (para cores vivas). Em relação a adubação nitrogenada para variável C* a dose de 150 kg.ha-¹ obteve a maior média 25,25 e com a dose 50 kg.ha-¹ obteve a média mais baixa, ou seja, 22,50.

O ângulo Hue, outro parâmetro importante de coloração foi verificado valores na presença e/ou ausência de de azospirillum de 116,82. Já Fasciglione et al. (2015) testando a cultivar Elisa encontraram valores de ausência e presença de azospirillum de 122 e 124 respectivamente, valores acima da cultivar testada no experimento. As prováveis explicações para tal discrepância é que a cultivar Lucy Brown forma cabeça então a incidência de sol é menor do que a cultivar Elisa que é “aberta” ou seja, não forma cabeça, isso implica na melhor distribuição dos pigmentos nas folhas. Em relação a adubação nitrogenada para variável Hue a dose de 200 kg.ha-¹ obteve a maior média 117,63 e com a dose 50 kg.ha-¹ obteve a média mais baixa 116,00.

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Para a variável Clorofila os valores da presença ou ausência de azospirillum foi de 20,69 e 21,31 respectivamente. Fasciglione et al. (2015) encontraram valores bem superiores com a cultivar Elisa, com valores de 86,9 e 76,9 mg g-¹ na presença e ausência respectivamente. No estudo destes autores visualiza-se um grande aumento na quantidade de clorofila nas folhas, a provável explicação pode ser na forma de inoculação que foi realizada, ou seja, fez-se a aplicação foliar e não a inoculação pelas raízes e as peculiaridades da cultivar como a Lucy Brown forma cabeça a incidência de luz é muito menor, implicando na menor produção de clorofila pela planta.

Já para adubação nitrogenada para variável clorofila a dose de 200 kg.ha-¹ obteve a maior média 22,75 mg.g-¹ e com a dose 150 kg.ha-¹ obteve a média mais baixa 19,12 mg.g-¹ não sendo significativo, assim não sendo possível ajustar e obter a equação de melhor dose a ser aplicada. Porto et al. (2006) testando a cultivar Elba tipo americana utilizando as doses (30, 60, 90, 120 e 150 kg.ha-¹), obteve ganhos significativos aumentando o teor de clorofila para 54,88 mg.g-¹ com dose máxima obtida de 104,88 kg.ha-¹ de nitrogênio. As diferenças observadas podem ser devido aos diferentes cultivares ou as condições edafoclimáticas.

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