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RESULTADOS E DISCUSSÃO

No documento 1 INTRODUÇÃO. Figura 1 O pelo (páginas 33-58)

Gráfico 1 – Dados coletados em relação à etnia, através de questionário aplicado sobre a avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais –

Unaí – MG no período de setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Foi realizado pelo IBGE um coeficiente de variação esperado da estimativa da proporção de pessoas, sendo que se declararam como brancas 47,7%, como pretas 7,61%, pardas 43,1%, amarelas 1,14% e indígenas 0,4%, segundo o censo 2010.

Diferentes autores como, Flores, Comim (2013) e Award e outros (2005) afirmam que verificar a etnia também faz parte dos padrões de avaliação clínica de hirsutismo.

Segundo Margoto (2008) é necessário verificar as características raciais de mulheres em caso de suspeita de hirsutismo. Indivíduos de raça branca têm geralmente menos pelos que os indivíduos de raça negra. Estas diferenças raciais são geneticamente determinadas.

Fauci e outros (2008) entra em concordância com Margoto afirmando que indivíduos de raça branca são menos propensos a desenvolver essa patologia, de acordo com o autor 95% das mulheres brancas apresentam um escorre abaixo de 8 na escala de FG. Os grupos raciais/étnicos menos propensos a manifestar hirsutismo são as asiáticas.

39; 24% 19; 12% 99; 61% 5; 3% Branco Preto Pardo Não declararam

Já nesse estudo realizado foi possível notar que a maior parte, 68% de pacientes se declararam pardas; 24% brancas; 12% pretas e 3% não declararam sua etnia.

Gráfico 2 – Dados coletados de acordo com o número de pessoas que residem na moradia das entrevistadas, através de questionário aplicado, referente à

avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Pesquisa realizada pelo IBGE (2011) verificou que em 12,7 % das casas mora apenas um morador, 23,9 % dois moradores, 25,7 % três moradores, 21% quatro moradores e 9,7% cinco moradores. Sendo por tanto o maior percentual em casas com três moradores.

No presente estudo o maior índice se encontra em casas com quatro ou mais pessoas que residem as estudadas (46%), em segundo três pessoas moram com as jovens (40%), em terceiro lugar as entrevistadas moram com duas pessoas (9%) e por fim, as que residem apenas com uma pessoa (5%). Esse aspecto é importante, pois influencia diretamente na qualidade de vida da população, principalmente questões financeiras. 8; 5% 15; 9% 65; 40% 74; 46% Uma Duas Três Quatro ou mais

Gráfico 3 – Dados coletados a respeito da renda familiar das jovens entrevistadas, através de questionário aplicado, referente à avaliação de

hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Segundo o IBGE (2011) a renda per capita das famílias brasileiras teve um aumento de 3% ao ano, em uma década (2001 a 2011), passando de R$ 591 para R$ 783. Para o segmento da classe média, o ritmo de crescimento superou os 4% ao ano, com valor (R$ 576) 50% acima do registrado dez anos antes (R$ 382). Já em outro estudo, divulgado pelo IBGE (2015) revelou que a renda domiciliar per capita nominal do brasileiro atingiu R$ 1.052 em 2014. Neste estudo 76% das entrevistadas afirmaram que a renda de suas famílias é mais de 2 salários mínimos, corroborando os valores divulgados pelo IBGE em 2015, mesmo que 17% declarou renda familiar menor que um salário e 21% um salário mínimo.

4; 2%

34; 21%

95; 59% 27; 17%

2; 1%

Menos de uma salário mínimo Um salário mínimo De dois a três salários mínimos Mais de três salários mínimos Não declararam

Gráfico 4 – Dados coletados a cerca do grau de conhecimento das entrevistadas pertinente ao hirsutismo através de questionário aplicado, referente à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí –

MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

O hirsutismo é uma patologia difícil de ser identificada uma vez que o diagnóstico soma vários aspectos, parte de anamnese, física e laboratorial, além disso, pode ser confundido com outros problemas comuns e passar despercebido quando a paciente acha que é normal.

Percebe-se que o tema abordado ainda tem sido pouco discutido, o que justifica a dificuldade de encontrar referências, como o nível de conhecimento sobre o hirsutismo. O gráfico acima salienta o quanto falta informação, para a população em geral. Sendo que 73% das jovens afirmaram não conhecer a patologia e 27% já ouviram falar.

De acordo Spritzer (2006), o hirsutismo pode apresentar os seguintes sinais clínicos: alopecia, acne, seborreia, hipertrofia do clitóris, modificação do tom de voz, aumento da massa muscular, distúrbios menstruais e/ou infertilidade ou ainda alterações metabólicas.

Devido a esse desconhecimento muitas dessas jovens podem apresentar sinais e/ou sintomas relatados acima e não procuram um tratamento adequado

44; 27%

118; 73%

Sim Não

podendo gerar um agravamento do caso. É notável a necessidade de investimentos em ações que levem a população a se conscientizar mudando assim esse quadro.

Gráfico 5 – Dados coletados mediante a fonte de informação do tema em questão, através de questionário aplicado, referente à avaliação de hirsutismo

em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Neste gráfico é possível verificar que a maior parte dessas meninas não opinou sobre a questão, totalizando 61% e 39% afirmaram ter recebido orientação de algum profissional na área da saúde referente ao tema abordado. Apenas 1% dessas jovens recebeu informação através de um endocrinologista e 8% por um ginecologista, esse número é considerado abaixo do esperado.

De acordo com o Ministério da Saúde (2015) é necessário realizar ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde, estas não podem ser tratadas de forma isolada, mais claramente pode-se dizer que cada indivíduo é uma parte integral, todos devem e merecem ser tratados com integralidade e igualdade. Cabe aqui ressaltar que muitos profissionais tratam os clientes em partes e não como um todo da forma que é preconizado. (PORTAL EDUCAÇÃO, 2015).

2; 1% 13; 8% 49; 30% 98; 61% Endocrinologista Ginecologista Outro profissional Não declararam

Gráfico 6 – Dados coletados sobre a duração do ciclo menstrual das jovens entrevistadas, através de questionário aplicado, referente à avaliação de

hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Ciclo menstrual é definido como fenômeno cíclico que ocorre na mulher durante a fase fecunda, caracterizado por fluxos sanguíneos periódicos dos órgãos genitais. (MALTESE 2011).

De acordo com Freitas e outros (2001), conhecer o ciclo menstrual é imprescindível para o diagnóstico e o tratamento de seus distúrbios. O ciclo menstrual normal varia de 21 a 35 dias, com média de 28 dias. O número de dias da primeira fase do ciclo menstrual pode variar, entretanto a segunda fase tem normalmente 14 dias. Na maioria das vezes quando as pacientes apresentam ciclos menstruais irregulares, não ocorre à ovulação.

Flores e outros (2013) consideram a regularidade dos ciclos menstruais um fator importante ao verificar a presença de hirsutismo.

Nas mulheres hirsutas, a menstruação inconstante é um dos problemas mais normalmente relatados. Durante a puberdade se ocorrer o hirsutismo vai haver um agravamento sucessivo da condição, sendo que em média 70% das mulheres que não ovulam desenvolvem a enfermidade. (SPEROFF; GLASS; KASE, 1991).

93; 57% 56; 35%

12; 7% 1; 1%

Vinte e oito dias ou menos Mais de vinte e oito dias Meses

Neste gráfico, 92% das jovens entrevistadas apresentaram ciclos menstruais em cerca de 30 dias, sendo esse um dado considerado normal para alguns autores, 7% apresentam a menstruação desregulada com ciclo considerado de meses e 1% nunca menstruou, devendo investigar se há correlação com alterações hormonais como no caso de hirsutismo.

Gráfico 7 – Dados coletados no que diz respeito à intensidade do fluxo menstrual, através de questionário aplicado, referente à avaliação de

hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Em condições fisiológicas normais a quantidade de sangue emitida mensalmente varia entre 50 e 250 gramas. (MALTESE 2011).

Para CARDOSO; BORDALLO; AWAD (2005), a caracterização dos ciclos menstruais é um fator importante para verificar se há presença de hirsutismo.

O gráfico acima demonstra que 71% das estudadas apresentam fluxo menstrual normal, 2% não declararam, 21% declararam um fluxo intenso, 5% diminuído, 1% irregular, totalizando 27% casos de fluxos fora do padrão. Esse fator também deve ser cuidadosamente analisado, pois como afirmado por outros autores, pode estar relacionado à presença da patologia.

8; 5% 116; 71% 34; 21% 3; 2% 1; 1% Diminuído Normal Intenso Não declararam Irregular

Gráfico 8 – Dados coletados tendo em consideração o número de pessoas que já realizaram exames, através de questionário aplicado, referente

à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Quando questionadas sobre a realização de algum tipo de exame, 62% das jovens não responderam o questionário, podendo ser um fator devido à timidez ou falta de conhecimento, porém 39% afirmaram que realizam algum tipo de exame, considerando-se um ponto positivo para jovens nessa faixa etária. Do ponto de vista geral, essa representatividade de 39% ainda é inexpressiva, pois evidencia um elevado número de pessoas que não obtiveram informação de algum profissional da área da saúde, o assunto deveria ser mais debatido, principalmente entre os pais e escolas. 58; 36% 3; 2% 1; 0% 100; 62% Ginecológico Hormonal Ginecológico e hormonal Não declararam

Gráfico 9 – Dados coletados em conformidade com a periodicidade da realização de exames hormonais e ginecológicos, através de questionário aplicado, referente à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais –

Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Durante a pesquisa foi possível perceber que mesmo apresentando alguns sinais e sintomas, por serem jovens, as entrevistadas pensam que devido à fase de puberdade essas características podem ser normais, achando desnecessário procurar alguns desses profissionais. Neste gráfico, 64% das entrevistadas não quiseram responder, demonstrando mais uma vez, que falta informação, levando em consideração que os sintomas podem ser desencadeados desde a infância, comprovando a escassez de conhecimento dos próprios pais.

Um ponto positivo é que, mesmo sendo jovens, 36% já possuem a iniciativa ou são orientadas a fazerem visitas há algum profissional da área. Esse aspecto facilita a detecção de qualquer tipo de doença precocemente.

49; 30%

6; 4% 3; 2% 104; 64%

Uma vez ao ano Duas vezes ao ano

Três ou mais vezes ao ano Não declararam

Gráfico 10 – Dados coletados referentes ao local em que as jovens realizam seus exames, através de questionário aplicado, referente à avaliação de

hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Como mostrado nos gráficos anteriores, observa-se que a grande maioria das questionadas não responderam a esta pergunta, confirmando assim que falta orientação para este grupo e mostrando também a necessidade de uma melhor conscientização sobre cuidados preventivos relacionados à saúde. Todavia, 40% das participantes já demonstraram entender a importância de ações preventivas, destas 20% procuram o ESF de seus bairros e 20% preferem o particular.

32; 20% 32; 20% 1; 0% 97; 60% ESF Particular SUS Não decalraram

Gráfico 11 – Dados coletados tendo em vista a quantidade de jovens que apresentam acne com frequência, através de questionário aplicado, referente à

avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período Março/Novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

No gráfico 11, grande percentual declarou apresentar acne com frequência. Esta informação por si só não caracteriza o quadro de hirsurtismo. Torna-se então, necessário verificar outros aspectos considerados determinantes no quadro desta patologia.

Segundo Bonetto (2004), a acne é uma doença universal entre os adolescentes e adultos jovens, chegando a uma incidência de 80 a 90%.

É possível que muitas dessas jovens não tenham respondido essa questão, por vergonha sendo, correspondente a 8% das pesquisadas.

As análises sobre a persistência da acne variam de acordo com os critérios usados para definir a doença. Calcula-se que, em diversos estágios, próximo de 70% a 80% dos jovens têm acne. Os estágios moderados e graves prevalecem em 20% dos adolescentes. (CARDOSO; BORDALLO; AWAD, 2005).

87; 54% 62; 38% 13; 8% Sim Não Não declararam

Gráfico 12 – Dados coletados a cerca do tipo de timbre vocal das entrevistadas, através de questionário aplicado, referente à avaliação de

hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

A virilização representa uma forma mais severa de hiperandrogenismo, em que o hirsutismo é encontrado junto com outros sinais como acne, calvície temporal, engrossamento da voz, aumento da massa muscular e/ou clitoromegalia. Deve ser avaliada rapidamente, pois pode ser um sinal de tumor ovariano ou adrenal. (Award et al, 2005).

Spritzer MP (2006) afirma que a modificação do tom de voz faz parte dos critérios da avaliação de exame físico sendo um dos critérios vistos em pacientes com hirsutismo.

Na pesquisa, 57% das estudadas afirmaram ter timbre vocal agudo, 36% grave e 7% não quiseram responder.

59; 36% 92; 57% 11; 7% Grave Agudo Não declararam

Gráfico 13 – Dados coletados mediante a presença de pelos excessivos no corpo, através de questionário aplicado, referente à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais– Unaí – MG no período Março/Novembro de

2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

O hirsutismo é definido como crescimento excessivo de pelos terminais em áreas particularmente masculinas, seu crescimento é manifestado na dependência de hormônios gerados pelo organismo. Esses hormônios atuam no folículo piloso fazendo com que eles desenvolvam. Apenas a testosterona, que se acha na forma livre no organismo, é capaz de agir junto ao folículo piloso e favorecer o crescimento deles. Dessa maneira, o hirsutismo pode surgir na presença elevada dos hormônios androgênios, hormônios masculinos que também estão presentes nas mulheres, devido ao aumento da sensibilidade dos receptores a estes hormônios ou pela alteração no transporte deles no organismo, fazendo com que aumente a fração livre do hormônio circulante. (ARIE et al, 2001).

Neste estudo, 25% das adolescentes disseram ter pelos excessivos no corpo, 72% afirmaram ter pelos normais e 3% não quiseram responder.

41; 25% 117; 72% 4; 3% Sim Não Não declararam

Gráfico 14 – Dados coletados sobre as áreas de crescimento de pelos das jovens entrevistadas, através de questionário aplicado, referente à avaliação

de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

A avaliação de uma paciente com hirsutismo requer o conhecimento da fisiologia dos androgênios e do crescimento do pelo. (CARDOSO; BORDALLO; AWAD, 2015).

Os pelos crescem em fases cíclicas, com proporções diferentes para determinadas partes do corpo e os modelos de crescimento podem variar de um indivíduo para outro. Quando um pelo atinge um comprimento definitivo, desprende- se para ser substituído por um novo. (MARGOTO, 2008).

É um dos critérios clínicos mais utilizados para o diagnóstico do excesso de andrógeno, sendo observado em 50-80% das pacientes que apresentam hiperandrogenismo. (MOURA et al., 2011).

No gráfico 14, a porcentagem de jovens que afirmaram ter aumento de pelos em regiões consideradas como indicio do hirsutismo foi expressiva, totalizando 71%.

4; 6% 1; 2% 14; 23% 25; 40% 18; 29% Lábios Mento Braços Pernas Outros

Gráfico 15 – Dados coletados no que diz respeito ao constrangimento social devido ao crescimento de pelos, através de questionário aplicado, referente à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí –

MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Estudos indicam que o bullying acarreta sérias consequências, desde problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento, sendo responsável por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.

Levantamento feito pelo IBGE (2009) revela que quase 1/3 dos estudantes brasileiros declaram ter sofrido bullying alguma vez na vida escolar, sendo que o problema tem ocorrido, em maior proporção, nos colégios privados (35,9%) do que nos públicos (29,5%).

O conceito de beleza faz parte da vaidade humana e muitos sofrem por se achar menos belo que outros pela presença aumentada de pelos, ocasionando conflitos na vaidade feminina, por vezes causando dúvidas em relação à sua feminilidade e interferindo na sua sexualidade. O hirsutismo pode gerar a imagem corporal negativa, por conferir às mulheres aparência masculina. (BARACAT et al., 2006).

Quando questionadas se já sofreram bullying devido ao excesso de pelo, 6% das pesquisadas responderam sim. Cabe às escolas, através de um projeto

10; 6% 142; 88% 10; 6% Sim Não Não declararam

pedagógico, intermediar os conflitos através da conscientização dos alunos a respeito da necessidade de aceitar as diferenças e individualidades.

Gráfico 16 – Dados coletados tendo em consideração a quantidade de entrevistadas que já fizeram hormônio terapia, através de questionário aplicado, referente à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais –

Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Segundo Maltese (2011), hormonoterapia é um método terapêutico que se utiliza de homônios.

De acordo com Spritzer (2009), as opções terapêuticas se fundamentam no diagnóstico etiológico e na identificação de riscos, prevenção e tratamento de comorbidades eventualmente associadas.

Neste gráfico, 6% disseram que fazem uso de algum tipo de hormônio, 88% não utilizam e 8% não quiseram responder.

6; 4% 143; 88% 13; 8% Sim Não Não declararam

Gráfico 17 – Dados coletados em relação aos medicamentos que as jovens utilizam para controle hormonal, através de questionário aplicado, referente à

avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período Março/Novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

De acordo com Arie e outros (2001), na terapêutica medicamentosa podem ser usados muitos medicamentos, entre eles: hormônios isolados ou associados, diuréticos, análogos do GnRH, flutamida, cimetidina, cetoconazol, indutores de ovulação, corticoesteróides, e atualmente a finasterida. Deverá o médico escolher o tratamento mais ajustado para o diagnóstico certo. A cliente deverá ser orientada sobre a dificuldade de tratar o hirsutismo, além de ser necessária uma boa dose de paciência para se conseguir o resultado desejado.

No gráfico acima, 3% afirmaram fazer uso de algum medicamento e 98% não quiseram declararam. 1; 0% 1; 1% 1; 1% 159; 98% Selene Puran T4 Femina Não declararam

Gráfico 18 – Dados coletados de acordo com o IMC das participantes, através de questionário, referente à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas

estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Para Freitas e outros (2001) o índice de massa corporal é uma medida antropométrica utilizada para avaliação de hirsutismo no qual se utiliza o peso da paciente dividido pela altura, vezes a altura. A frequência da obesidade em mulheres anovulatórias, com ovários policísticos e alterações hormonais tem sido relatada como de 35 a 60%.

Estudo realizado por Gusso e Lopes (2012) avaliou o percentil do IMC conforme idade e sexo para adolescentes entre 10 e 19 anos. Considerando a parte de relevância deste trabalho foi analisado a relação entre as jovens entre 15 e 19 anos de idade do sexo feminino. Pode observar-se que na faixa etária dos 15 anos de idade 24,29 apresentam sobre peso e 28,51 apresentam obesidade. Aos 16 anos de idade 24,74 apresentam sobre peso e 29,10 apresentam obesidade. Aos 17 anos de idade 25,23 apresentam sobre peso e 29,72 apresentam obesidade. Aos 18 anos de idade 25,56 apresentam sobre peso e 30,22 apresentam obesidade. E por fim, aos 19 anos de idade 25,85 apresentam sobre peso e 30,72 apresentam obesidade. O sobre peso corresponde ao IMC entre 85 a 95% e a obesidade corresponde a 95%. 50; 31% 71; 44% 18; 11% 9; 5% 5; 3% 9; 6% Abaixo do normal Normal Acima do normal Obesidade leve Obesidade moderada Não paraticiparam

De acordo com Spritzer (2006), nos casos de hirsutismo grave é importante realizar a pesquisa de outras alterações como elevação de massa muscular que podem detectar a presença de síndrome virilizante. Em alguns casos esse aumento da massa muscular pode ser elevado gerando obesidade.

A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal causada pelo balanço energético positivo, isto é, a ingestão calórica excede o gasto calórico. Isso acarreta repercussões à saúde com perda importante na qualidade de vida do indivíduo. Esse acúmulo pode ser mensurado por meio do índice de massa corporal (IMC), calculado pela divisão do peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. O IMC correlaciona-se com os fatores de risco à saúde e é utilizado para classificar o grau de obesidade, considerado fator importante para verificar casos de hirsutismo. (GUSSO; LOPES, 2012).

Nesta pesquisa, 3% apresentou obesidade moderada, 5% obesidade leve, 11% acima do normal, 31% abaixo do normal, 44% normal.

Gráfico 19 – Dados coletados referente o tamanho da cintura, através de questionário aplicado, à avaliação de hirsutismo em jovens de escolas estaduais – Unaí – MG no período setembro/novembro de 2015; (n= 162).

Fonte: Elaborado pelo autor, 2015

Freitas e outros (2001) afirmam que, a relação de cintura/quadril (RCQ) é um marcador de hirsutismo, neste caso pode-se dizer que cintura maior que 85 cm, ou

119; 73% 24; 15% 13; 8% 6; 4% Normal Aumentada Muito aumentada Não declararam

maior que 90 cm considera-se obesidade, sendo que em mulheres com cintura entre 80-88 cm, considera-se aumentada e acima de 88 muito aumentada.

Para Geloneze (2006) a síndrome metabólica pode ser um fator de risco para o desenvolvimento do hirsutismo, e é denominado como um conjunto de fatores derivados de um metabolismo anormal, associado de um risco aumentado para o desenvolvimento de doença cardiovascular aterosclerótica e diabetes melito tipo 2. É importante realizar exame físico, incluindo a medida da circunferência abdominal,

No documento 1 INTRODUÇÃO. Figura 1 O pelo (páginas 33-58)

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