Resultados do Processamento

O resultado do processamento é apresentado ao usuário através do link “Consultar Resultados”, disponível na página seguinte à autenticação do usuário e senha e também na página onde é apresentada a mensagem de envio de imagens com sucesso. Para visualizar o resultado, o usuário deverá “clicar” sobre o protocolo que desejar (Figura 6.12). Nesta página o usuário tem a possibilidade de escolher a visualização dos resultados das RIs ou Mamografias enviadas. Isto é feito através do comando select da linguagem SQL (Structured

Query Language), o qual seleciona todos os protocolos de envio das tabelas “mamograma”

(Tabela 6.2) e “ri” (Tabela 6.3) referentes àquele usuário.

Com estes protocolos selecionados destas tabelas, foram criados links (Figura 6.12) para direcionar o usuário à página onde serão apresentadas as imagens processadas e os resultados do processamento referente ao link escolhido (Figuras 6.13 e 6.14).

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Figura 6.12. Página onde estão relacionados todos os protocolos das imagens enviadas pelo usuário que está “logado” com o seu usuário e senha.

Figura 6.13. Exemplo do resultado apresentado ao usuário após o envio da RI que teve como protocolo o número 99. Como pode ser observado nesse exemplo, foi detectado e realçado um nódulo com contorno

microlobulado, com grau de densidade 3 e classificação BI-RADS® _{3. Não foi detectada nenhuma}

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(a) (b)

Figura 6.14. Exemplo do resultado apresentado ao usuário após o envio da mamografia. (a) Tabela apresentando o resultado da detecção e classificação de nódulo. (b) Tabela apresentando o resultado da detecção e classificação de microcalcificação, que neste exemplo, a região selecionada automaticamente

para ser processada foi considerada como não suspeita para microcalcificação.

6.4. Configurações

A configuração do servidor foi feita através da Ferramenta Administrativa IIS (Internet Information Services 5.1) (Figura 6.15), que é um serviço do Windows XP Web que facilita a publicação de informações na web. Através desta ferramenta é possível:

• Definir permissões para ler, gravar, executar script e para operações do FrontPage da

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• Fazer o gerenciamento remoto do servidor em praticamente todos os navegadores em qualquer plataforma.

• Configurar contas de administração, chamadas Operadores, com privilégios de administração limitados em sites da Web, para ajudar a distribuir as tarefas administrativas.

• Executar aplicativos de 32 bits do Windows em terminais e emuladores de terminais em execução em computadores pessoais e em outras áreas de trabalho do computador. Os Serviços de terminal aceitam que praticamente todas as áreas de trabalho executem aplicativos no servidor. Isto permite administrar remotamente os serviços do Windows

XP como, por exemplo, o IIS, como se estivesse no console do servidor, incluindo a

administração a partir de PCs herdados mais antigos ou até mesmo de dispositivos que não sejam do PC, como estações de trabalho UNIX com software cliente compatível.

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Com a possibilidade de trabalhar em um PC com os aplicativos do servidor, simulando um terminal de servidor, as páginas e os primeiros testes foram realizados em um PC, para depois então serem instaladas no servidor propriamente dito. Foi necessário neste momento configurar o servidor para executar páginas desenvolvidas em php, pois na configuração padrão este tipo de script não está inserido.

Além da criação de uma pasta virtual onde são armazenadas as páginas html e php, foi necessário criar uma pasta contendo os programas executáveis responsáveis por todo o pré-processamento, processamento e classificação vão sendo executados paralelamente à espera de novas imagens para serem processadas. Também foi criada uma pasta, a qual foi chamada de “pastas_processo”, onde são armazenados os resultados produzidos pelos programas.

Para o funcionamento completo do site, foi necessária a instalação do MySQL Server 5.0 (disponível através do endereço http://www.mysql.com) para a possível comunicação entre o Banco de Dados e as páginas php que acessam as tabelas já descritas na seção 6.1. Para que as páginas em php pudessem ser executadas, foi necessária a instalação do PHP 5.2.0 (disponível através do endereço: http://www.php.net/downloads.php). No entanto, para permitir que o usuário pudesse enviar imagens com mais de 8Mb, que é a configuração padrão de upload e post do PHP (pois há imagens geradas por equipamentos digitais que chegam até 20Mb), estas alterações no php.ini foram necessárias.

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CAPÍTULO 7

AUTOMATIZAÇÃO DAS ROTINAS DE PRÉ-PROCESSAMENTO, PROCESSAMENTO E CLASSIFICAÇÃO

Para o desenvolvimento deste projeto algumas técnicas já implementadas anteriormente pelo grupo foram utilizadas. Para a detecção de microcalcificações foi utilizada a técnica Híbrida B desenvolvida por Goes (2002), a qual consiste na união dos resultados das segmentações das técnicas de Nishikawa (1992) e Wallet (1997), conforme descrito na seção 4.2.1. Para a detecção de nódulo, foi utilizado a técnica implementada por Santos (2002), que consiste na segmentação de massas nodulares em RIs através de técnicas de pré- processamento e processamento de imagens baseada na Transformada Watershed, conforme descrito na seção 4.2.2. Para a classificação, dois procedimentos foram utilizados, um desenvolvido por Patrocínio (2004) que tem como objetivo classificar nódulos através do grau de intensidade e da padronização BI-RADS®, e apresentar a suspeitabilidade de um cluster de

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microcalcificação. E o outro desenvolvido por Ribeiro (2006), o qual é responsável por dar como resultados as porcentagens dos cinco possíveis contornos de nódulos detectados.

Como todos esses trabalhos foram desenvolvidos independentemente e apenas para RIs pré-selecionadas por um especialista, foi necessário o desenvolvimento tanto de uma técnica para fazer a seleção das possíveis RIs de forma automática a partir de uma mamografia completa como de um método para realizar a ligação entre as técnicas utilizadas, de tal forma que todo o processamento e a classificação possam ser realizados automaticamente.

Através da Figura 7.1 são apresentadas todas as etapas referentes ao pré- processamento, segmentação e classificação que foram desenvolvidas e/ou adaptadas para tornar possível o funcionamento automático da ferramenta proposta neste projeto.

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Figura 7.1. Diagrama das etapas desenvolvidas e adaptadas para o funcionamento automático do pré- processamento, processamento e classificação.

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