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Os resultados da presente pesquisa estão organizados a partir do desempenho de cada criança e suas respectivas díades de interlocutores no Programa “Comunica_PC”, agrupados em três blocos - O Bloco 1 - denominado como B1, traz informações sobre o desempenho dos participantes - criança 1, avó 1, professora 1 e terapeuta 1, no Programa Comunica_PC (Figura 1); Bloco 2 - denominado como B2, traz informações sobre o desempenho dos participantes - criança 2, mãe 2 , professora 2 e terapeuta 2, no Programa Comunica_PC (Figura 2); Bloco 3 - denominado como B3 traz informações sobre o desempenho dos participantes - criança 3, mãe 3 , professora 2 e terapeuta 3, no Programa Comunica_PC (Figura 3) - e estão descritos por meio das seguintes etapas:

 ETAPA I - Programa de intervenção para a promoção da comunicação alternativa: esta etapa descreverá os dados referentes à capacitação teórica, capacitação prática e confecção a prancha de comunicação. Esta etapa apresentará os dados referentes às habilidades comunicativas já existentes nas crianças (repertório de entrada) antes do programa de intervenção e as habilidades adquiridas após o término do programa de intervenção (repertório de saída). Esta etapa descreverá o desempenho dos interlocutores em utilizar os recursos de comunicação alternativa bem como o desempenho dos participantes, crianças em comunicar seus desejos por meio das figuras pictográficas de comunicação.

 ETAPA II - Avaliação do Programa Individualizado de Comunicação Alternativa para crianças com paralisia cerebral não verbais: esta etapa mostrará os dados referentes a percepção e avaliação dos interlocutores sobre o programa de intervenção em todas as etapas de coleta de dados.

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Figura 2 - Composição do Bloco 1 Figura 3 - Composição do Bloco 2

Figura 4 - Composição do Bloco 3

Os resultados revelam o número de sessões realizadas nas cinco fases do “Comunica_PC”. A Tabela 8, a seguir, descreve as fases de pesquisa de acordo com o Programa Individualizado de Comunicação Alternativa para crianças com Paralisia Cerebral não verbais, familiares, profissionais da área da saúde e da educação - “Comunica_PC”.

42 Tabela 8 – Número de sessões realizadas de acordo com as cinco fases da pesquisa

Fases Descrição da coleta e análise de dados Nº de sessões com cada bloco de participantes

1 Conhecimento do repertório inicial dos interlocutores e das crianças

Caracterização das habilidades comunicativas 03

Sessões iniciais de sondagem 09

2 Capacitação Teórica Aula teórica, dinâmica de mímicas e reflexão da dinâmica 03

3 Capacitação Prática Intervenção propriamente dita 09

4 Confecção do recurso de comunicação Seleção das figuras para a confecção da prancha de comunicação da criança nos três ambientes (casa, escola, clínica) 03

5

Conhecimento do repertório final dos interlocutores e das crianças e Avaliação do programa de intervenção

Sessões finais de sondagem 27

Percepção dos interlocutores sobre a implementação do programa

individualizado de comunicação alternativa 03

Total de sessões por criança: 57

Total de sessões com os três blocos: 171

Conforme pode ser observado foram realizadas sessões com todas as díades separadamente, dessa forma, ocorreram 19 sessões com cada díade, totalizando em 57 sessões por criança, no total de 171 sessões.

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Etapa I – Programa de intervenção para a promoção da comunicação alternativa

Esta etapa teve como objetivo descrever os dados referentes a: (a) capacitação teórica, (b) capacitação prática, (c) confecção da prancha de comunicação e (d) desempenho dos interlocutores em utilizar os recursos de comunicação alternativa bem como o desempenho da criança em comunicar seus desejos por meio das figuras pictográficas de comunicação.

A) Considerações sobre a capacitação teórica

Neste tópico foram analisados todos os dados referentes à aula expositiva sobre a temática da Comunicação Alternativa, ou seja, a dinâmica de mímicas, a reflexão sobre a dinâmica e a importância em utilizar recursos alternativos de comunicação. Para descrever o relato dos interlocutores, este item foi subdividido em 02 momentos: 1º Dinâmica de Mímicas e 2º Reflexão sobre a dinâmica.

1º Momento - Dinâmica de Mímicas

A Dinâmica de Mímicas teve o objetivo de fazer os interlocutores vivenciarem a atividade de “transmitir e adivinhar uma informação” por meio de uso de gestos, expressões faciais e movimentos corporais, porém sem utilizar a fala oral. A atividade foi realizada na seguinte sequência: Inicialmente, os participantes sortearam papéis contendo vários temas. Em seguida, essa informação deveria ser transmitida para a pesquisadora por meio do uso de mímicas. Posteriormente, após a pesquisadora acertar a mensagem transmitida pelos interlocutores, a pesquisadora também sorteou uma mensagem e transmitiu para os interlocutores.

Essa dinâmica teve os dados analisados por meio do Protocolo para análise da dinâmica de mímica e para melhor organização do texto, os dados dos interlocutores serão apresentados conjuntamente no quadro 5 abaixo (APÊNDICE M). O quadro 5 ilustra as mensagens e os temas sorteados pelos interlocutores durante a dinâmica de mímicas.

44 Quadro 5 – Mensagens sorteadas pelos interlocutores na dinâmica de mímica

Para expressar a mensagem sorteada, nesta pesquisa, os interlocutores utilizaram com frequência:

 Movimento corporal: recurso utilizado com o objetivo de expressar verbos de ação e caracterização da cena apresentada.

 Expressão facial: recurso utilizado com o intuito de transmitir se a adivinhação estava certa ou errada.

 Gesto representativo: recurso utilizado com o objetivo de expressar o uso de objetos concretos e sua funcionalidade.

Participantes Mensagem sorteada

Avó 1 Notícia: “Mais um carro roubado na madrugada de terça-feira”.

Professora 1 Notícia: “Neymar convida Ivete Sangalo para jogar bola com ele”.

Terapeuta 1 Carlos. Desta vez, a vítima foi a proprietária e um Uno que estava estacionado na rua. Os Notícia: “Mais um veículo foi roubado na madrugada desta terça-feira no centro de São ladrões estouraram o vidro dianteiro e levaram um toca CDs”.

Mãe 2 Receita: xícaras de açúcar,1 xícara de chocolate em pó, 2 xícaras de farinha de trigo, 1 colher de “Bolo de chocolate: 1 xícara de leite morno, 3 ovos, 4 colheres de margarina, 2

fermento”.

Professora 2 Notícia: “Mulher escava neve para encontrar o carro soterrado nos Estados Unidos”.

Terapeuta 2 Notícia sobre violência: “Um homem deu um tiro em uma jovem estudante de 14 anos”.

Mãe 3 Frase: “No passado as estrelas guiavam os viajantes”.

Terapeuta 3 Receita: xícaras de açúcar,1 xícara de chocolate em pó, 2 xícaras de farinha de trigo, 1 colher de “Bolo de chocolate: 1 xícara de leite morno, 3 ovos, 4 colheres de margarina, 2

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2º Momento - Reflexão sobre a dinâmica

As participantes foram indagadas entre duas opções. O que foi mais difícil na realização da atividade proposta: expressar ou compreender uma mensagem? Abaixo seguem algumas frases para exemplificar as respostas dos interlocutores.

Avó 1: Passar a mensagem, eu entendo fácil. Porque as vezes passa nas

portas os surdos pedindo as coisas e eu não sei fala a linguagem né (fez gestos com as mãos imitando libras), [...] mas eu consigo entender.

Terapeuta 1: Eu tive dificuldade bastante para expressar, por mim eu já

preferia explicar, falar.

Professora 1: Adivinhar, compreender a mensagem.

Mãe 2: Expressar é mais difícil, pois tem coisa que não tem como você fazer

a mímica. Por exemplo, como você vai falar por mímica de um liquidificador? Não tem como, não tem mesmo. É difícil!

Terapeuta 2: Eu gosto muito de brincar de imagem e ação, mas é uma

palavra né? Então, é mais fácil. Agora falar uma frase é muito difícil, expor uma situação é muito complicado, pois são muitas coisas. Passa uma mensagem é difícil, porque as vezes eu estava fazendo um movimento que na minha cabeça estava de um jeito aí eu passei desse jeito, mas foi difícil. Talvez se fosse outra frase tivesse sido mais fácil.

Professora 2:Então pra nós, a gente já tem linguagem né, a gente vai usar

uma outra forma de linguagem, mas a gente já tem interpretação, a gente sabe que a gente tá fazendo, o recurso que a gente vai utilizar na questão de gesto, a gente pensa rápido, a gente consegue, não está tão abstrato, então não é difícil. Agora pra quem faz a leitura, eu acho que é mais difícil, porque aí você depende o que aquele objeto representa, acho que é bem mais difícil a interpretação.

Mãe 3: Eu acho que os dois são difíceis, existe uma dificuldade dos dois

lados. Mas, o mais difícil é falar do que adivinhar, porque você vai chutando e tem uma hora que você vai acertar. Agora você falar é mais difícil.

Fisioterapeuta 3: Eu acho que as duas coisas. Mas, também depende se a

pessoa tiver mais facilidade para conseguir gesticular talvez fique mais fácil pra quem está tentando adivinhar. E outra eu penso assim também, depende do contexto, que nem a receita de bolo foi muito mais fácil. Às vezes, eu tenho mais facilidade, mas fico imaginando o que eu vou fazer, como é que

46 eu vou gesticular tal palavra. Eu tive essa sensação agora como a criança, porque realmente né, a gente às vezes tem assim aquela vontade que eles façam, que desenvolvam, e às vezes a gente vai enchendo eles de pergunta e vai querendo mostrar tudo.

A maioria das dificuldades citadas pelos interlocutores na atividade de mímica foram a de expressar a mensagem sorteada. Os interlocutores também foram indagados pela pesquisadora sobre o que acharam da dinâmica. Abaixo seguem algumas frases para exemplificar as respostas dos interlocutores.

Avó 1: Que agonia!!! Nossa, eu achei muito confusa achei... fiquei meio

deslocada. Eu imagino assim que seja eu me comunicado com ele. Ele querendo falar, eu tentando entender. Mas, eu acho muito mais fácil conversar com ele do que essa brincadeira.

Terapeuta 1: Foi muito difícil, a notícia estava muito detalhada, dizendo

que o carro estava no centro da cidade.

Professora 1: Como é difícil, alguém querendo falar com você e você não

compreender, né?

Mãe 2: É difícil, dá uma agonia.[...] fora que dá medo que você está

passando uma coisa que você tá falando aquilo, mas a pessoa está entendendo outra. Olha é horrível, agora imagina pra quem não consegue falar, não consegue ouvir.

Terapeuta 2: Muito legal. Além disso, na sua cabeça um gesto pode estar

representando uma coisa, enquanto que na minha cabeça, que estou transmitindo ele representa outra coisa. Por exemplo, jogar bola, futebol é uma coisa fácil de se representar, agora por exemplo mulher escava neve como representar uma neve. Quando é uma coisa que é mais próxima da gente é mais fácil de identificar agora a neve está longe da gente e aí já é mais difícil.

Professora 2: Eu achei legal. A forma de você passar eu acho que não é tão

difícil né, porque a gente já tem uma formação da linguagem. A questão é que às vezes a gente precisa ter um pouco mais de paciência para que a criança possa se comunicar.

Mãe 3: É difícil, mas nessa brincadeira a gente se colocou no lugar dele

tanto eu quanto você. Como é difícil para ele querer mostrar ou falar alguma coisa e aí a gente não entende.

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Fisioterapeuta 3: Acho que foi uma situação desafiadora. Eu acho que

ainda ficou um pouco mais fácil, pois não tinha nenhuma cobrança de detalhar tudo, mas se fosse pra detalhar a mensagem, eu acho que ficaria mais difícil. O legal disso é no final, quando a gente adivinha o que acontece, aí há uma satisfação total né independente de qualquer coisa. Por meio da dinâmica de mímicas e da reflexão da atividade os interlocutores mostraram conscientização sobre a brincadeira realizada e a experiência que eles estão vivenciando com uma criança não falante. A fala da terapeuta ocupacional 2 e professora 1 pode exemplificar esse conhecimento adquirido.

Terapeuta 2: Eu fiquei pensando, que a brincadeira foi realizada, pois ele é

uma criança não verbal, e aí ele tem que fazer um gesto para a pessoa receber a mensagem. Mas, a diferença é que nós coordenamos os nossos gestos de um jeito que conseguimos transmitir o que queremos, mas as crianças que a gente vê aqui, nossa criança mesmo, não tem os gestos tão coordenados, o que fica mais difícil de compreender ela.

Professora 1: As vezes, a gente pratica isso com os alunos. Muitas vezes é

tão difícil a gente ter uma interpretação dele, algumas coisas que eles querem manifestar. [...] ou tadinhos, às vezes eles ficam com tanta vontade de falar alguma que não sai e a gente não compreende.

Fisioterapeuta 3: Na hora da brincadeira, a pessoa dá várias informações

então a gente fica meio perdido. Então acho que é essa sensação que os alunos podem ter com a gente. Às vezes, a gente não se atenta a certos detalhes, ou seja, gente não deu oportunidade ou não esperou um tempo pra criança dar a resposta, e aí de repente já começamos a misturar várias coisas.

De modo geral, por meio dessa atividade proposta, os interlocutores compreenderam que as crianças com severos distúrbios na comunicação oral necessitam de recursos alternativos de comunicação.

48 B) Considerações sobre a capacitação prática

Todas as atividades realizadas na pesquisa foram decididas e programadas por meio de reuniões individuais e semanais com: (a) as professoras com o intuito de colocar em prática o plano de aula elaborado no início do ano escolar, (b) os terapeutas para abordar os objetivos terapêuticos programados e (c) as familiares com o objetivo de levar em consideração o centro de interesse das crianças dentro do ambiente domiciliar.

Esta medida de programar as atividades junto com os interlocutores se deu em função da importância de considerar elementos do próprio cotidiano da criança no contexto familiar e das metas programadas pelos terapeutas e professores nos contextos clínico e escolar, respectivamente.

A Figura 5 a seguir ilustra algumas das atividades que foram realizadas com as crianças e seus interlocutores em cada ambiente de atuação: casa, clínica e escola

Figura 5 – Ilustração de algumas atividades realizadas com as crianças.

Em seguida, o Quadro 6 descreve os resultados obtidos por meio das interações estabelecidas nas reuniões semanais entre interlocutores e pesquisadora (APÊNDICE N) revelando o objetivo, materiais de CSA, materiais e equipamentos e o conteúdo temáticos de cada atividade.

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Título da

atividade Objetivo da atividade Material de CSA disponível para realização das atividades equipamentos Materiais e Conteúdos temáticos

Som dos animais

Apresentar modelos de sons feitos por

animais

Figuras de comunicação alternativa dos animais, animais em miniatura de pelúcia e de plástico e um livro sonoro e ilustrativo com a história

de alguns animais. Notebook, caixa de som. Som dos instrumentos musicais Apresentar modelos de sons feitos por

instrumentos musicais

Figuras de comunicação alternativa de instrumentos musicais e instrumentos musicais de brinquedo. Notebook, caixa de som. Música e Episódio do “Shrek” Ouvir a música e assistir um episódio do filme “Shrek”

Figuras de comunicação alternativa dos principais personagens “Shrek”

e “Fiona”.

Notebook, caixa de som, desenho do “Shrek” para pintar,

lápis de cor, tinta guache e pincel. Música e Episódio do “Chaves” Ouvir a música e assistir um episódio da séria “Chaves”

Figuras de comunicação alternativa de todos os personagens do

“Chaves”.

Notebook, caixa de som, desenho do “Chaves” para pintar,

lápis de cor, tinta guache e pincel.

Estória dos Três porquinhos

Ouvir a história dos Três Porquinhos e trabalhar o conto e reconto da Estória

Figuras de comunicação alternativa dos Três Porquinhos, da casa e do Lobo Mal e um livro sonoro com a

Estória dos três porquinhos.

Notebook, caixa de som. Episódio da “Peppa pig” Assistir um episódio do desenho “Peppa Pig”

Figuras de comunicação alternativa da família da “Peppa Pig”.

Notebook, caixa de som, desenho da “Peppa pig” para pintar, lápis de cor, tinta guache e pincel.

Música da “Pombinha Branca” Ouvir e Assistir a música da “Pombinha Branca”

Adaptação da música por meio das

figuras de Comunicação Alternativa Notebooksom. , caixa de

Música da “Galinha Pintadinha” Ouvir e Assistir a música da “Galinha Pintadinha”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e a miniatura da “Galinha Pintadinha” de plástico

Notebook, caixa de som, desenho da “Galinha Pintadinha”

para pintar, lápis de cor, tinta guache e

pincel.

Música do “Sapo não lava

o pé”

Ouvir e Assistir a música “Sapo na Beira da Lagoa”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e o sapo em miniatura de pelúcia

Notebook, caixa de som, desenho do Sapo

para pintar, lápis de cor, tinta guache e

50

5 Para essa sessão, a pesquisadora comprou um peixe para ilustrar a atividade.

Música da “Baratinha”

Ouvir e Assistir a música “A Baratinha”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e a Baratinha em miniatura de plástico

Notebook, caixa de som, desenho da Baratinha para pintar,

lápis de cor, tinta guache e pincel.

Música do Gato

Ouvir e Assistir a música “Atirei o Pau

no Gato”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e o gato em miniatura de pelúcia

Notebook, caixa de som. Música dos “Cinco Patinhos” Ouvir e Assistir a música “Cinco Patinhos”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e pato em miniatura de plástico

Notebook, caixa de som, desenho do Pato

para pintar, lápis de cor, tinta guache e

pincel. Música do “Peixinho da Maré” Ouvir e Assistir a música “Peixinho da Maré”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa, brinquedos como peixe

e vara de pescar de plástico e um peixe em um aquário5

Notebook, caixa de som, desenho do Peixe

para pintar, lápis de cor, tinta guache e

pincel. Música da “Borboletinha” Ouvir e Assistir a música “Borboletinha”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e a Borboletinha em miniatura de plástico

Notebook, caixa de som, desenho da Borboletinha para pintar, lápis de cor, tinta guache e pincel.

Música do “Sítio do Seu Lobato” Ouvir e Assistir a música “Sítio do Seu Lobato”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa e animais em miniatura de pelúcia e

de plástico Notebook, caixa de som. Música do “Lá vem o Pato” Ouvir e Assistir a música “Lá vem o Pato”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e o Pato em miniatura de plástico

Notebook, caixa de som, desenho do Pato

para pintar, lápis de cor, tinta guache e

pincel. Música da “Galinha Magricela” Ouvir e Assistir a música “Galinha Magricela”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e a Galinha Magricela de plástico

Notebook, caixa de som. Músicado “Pintinho Amarelinho” Ouvir e Assistir a música “Pintinho Amarelinho”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa e o Pintinho Amarelinho de plástico

Notebook, caixa de som, desenho do Pintinho Amarelinho

para pintar, lápis de cor, tinta guache e

pincel.

Música do “O Cão Amigo”

Ouvir e Assistir a música “O Cão

Amigo”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e o cachorro em miniatura de pelúcia

Notebook, caixa de som.

51 Quadro 6 - Descrição das atividades realizadas nas sessões de sondagem e intervenção

Sessões de Sondagens Iniciais, Intervenção e Sondagens Finais

Neste momento serão apresentados os dados sobre o desempenho dos interlocutores e das crianças durante os episódios interativos nas sessões de sondagem inicial, intervenção propriamente dita e sondagem final.

Para análise destes dados foi utilizado o Protocolo para análise das sessões de sondagem e intervenção (APÊNDICE J). A Tabela 9, a seguir, ilustra o número de sessões do procedimento experimental.

Tabela 9 - Descrição das sessões experimentais realizadas

Descrição dos sessões experimentais Nº de sessões com cada bloco de

participantes

Sessões iniciais de sondagem 9

Intervenção propriamente dita 9

Sessões finais de sondagem 27

Total de sessões por criança: 45 sessões

Total de sessões: 135 sessões

Música do “Patati Patata”

Ouvir e Assistir a música “Patati

Patata”

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

Notebook, caixa de som, desenho do “Patati Patata” para pintar, lápis de cor, tinta guache e pincel.

Música do

“Sapo Cururu” Ouvir e Assistir a música

Adaptação da música por meio das figuras de Comunicação Alternativa

e o sapo em miniatura de pelúcia

Notebook, caixa de som, desenho do Sapo

para pintar, lápis de cor, tinta guache e

pincel. Atividade Lúdica Brincar de mola, amoeba, bolha de sabão

Figuras de comunicação alternativa e objeto concreto

Notebook, caixa de som.

52 Sondagens Iniciais

Nas sessões iniciais de sondagens, as atividades aconteceram sem intervenção terapêutica. Essas sessões iniciaram-se com a seguinte instrução fornecida pela pesquisadora:

“Eu trouxe aqui um conjunto de materiais para estimular as habilidades comunicativas do (nome da criança). Eu quero que você fique à vontade para explorá-los. Conduza a sessão do modo que achar mais interessante.

Eu não posso intervir” (PESQUISADORA).

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