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Tendo em consideração a situação atual da empresa, que apresenta algumas dificuldades no cumprimento dos planos semanais e, consequentemente, possui volumes consideráveis de atraso na produção, a valorização da taxa média de cumprimento do plano, face aos restantes objetivos, poderá ser a melhor estratégia. Neste caso, conclui-se que a Configuração 5 da Abordagem 1 é o método que melhor atinge os objetivos propostos. Através deste modelo de

Figura 23 - Variação da quantidade total antecipada (AF1+AF3) por abordagem e por

sequenciamento, existe uma preocupação em diminuir a quantidade em atraso e em cumprir o plano semanal, sendo que apresenta também bons valores referentes às taxas médias de utilização e atividade das máquinas. Seguidamente será feita uma análise mais detalhada aos resultados obtidos através deste modelo de sequenciamento (A1C5), de forma a identificar possíveis oportunidades de melhoria.

Todos os resultados obtidos através do procedimento desenvolvido para o método em causa (A1C5) estão presentes no Anexo M.

Possíveis melhorias no método proposto

Atendendo aos valores da Figura 24, observa-se que, no geral, o tempo de paragem das máquinas devido à falta de plano de fabrico (Tempo s/OF) é elevado, justificando, em grande parte, os baixos valores das taxas de atividade das linhas de produção. Isto acontece principalmente nas linhas que findam o processo produtivo, nomeadamente as linhas de corte. Como as linhas de início de processo começam logo a trabalhar no início da semana (ver Figura 5M do Anexo M), conseguem ter capacidade suficiente para cumprir o plano semanal e ainda processarem as encomendas da semana seguinte, sem atingirem a capacidade máxima instalada. Por sua vez, e dado o pressuposto que todas as ordens planeadas ainda não iniciaram o seu processamento, o tempo de paragem nas restantes linhas de produção vai ser maior, uma vez que estas só podem começar a trabalhar quando as ordens nas linhas a montante estiverem processadas. Para além disso, a maioria dos produtos necessita de períodos de estabilização elevados, o que agrava ainda mais a situação. Desta forma, as linhas de fim do processo, por norma, só começam a trabalhar a meio da semana (ver Figuras 6M a 9M do Anexo M).

Figura 24 - Distribuição do tempo instalado (nº de horas) por linha de produção

O sequenciamento nas linhas de corte do método proposto encontra-se visível na Figura 3M do Anexo M. Por sua vez, a lista de despacho para todas as linhas de produção e o respetivo Gantt Chart podem ser consultados na Tabela 2M e Figura 1M do Anexo M, respetivamente.

Apesar do tempo de espera no Corte Final 5 ser nulo, através da lista de despacho presente na Tabela 2M do Anexo M, identifica-se oportunidades de melhoria, nomeadamente possíveis trocas na sequência de algumas linhas de produção. É o caso dos processamentos dos conjuntos G21, 2 e G13, 2, que podem ser antecipados no Corte Final 5 sem porem em causa os

conjuntos podem ser facilmente antecipadas. O sequenciamento nas linhas de corte com as respetivas trocas está presente na Figura 25.

Figura 25 - Gantt Chart proposto para as linhas de corte após melhorias no A1C5

Desta forma, reduz-se o número de atrasos e aumenta-se a taxa média de cumprimento do plano em 12,39%, com a redução da quantidade por processar em 64,5%, como se pode observar na Tabela 8. A taxa média de atividade sofre também um aumento devido ao Corte Final 5, que passa de 22,76% de atividade para 42,58% (consultar Tabela 2N do Anexo N). Destaca-se o facto de a “Embalagem 2” ser uma linha fictícia incorporada no Corte Final 5 e, por isso mesmo, a ordem G13,2 só poderá ser antecipada caso o processamento do conjunto G19,2 não seja realizado. Num futuro próximo este problema será contornado através da separação do Corte Final 5 em duas linhas de produção distintas, onde as operações de corte e embalamento serão facilmente distinguíveis. Para já e tendo em consideração a situação atual, é preferível atrasar o embalamento do G13,2 para que o G19,2 possa ser processado e entregue, visto que este apresenta uma quantidade maior. Todavia, a taxa média de utilização das linhas sofre uma ligeira diminuição em 3,17% com as alterações realizadas.

Ainda assim, o tempo de inatividade nas linhas de produção, nomeadamente nas linhas de corte, é elevado face à capacidade máxima instalada. Uma vez que nem todos os artigos de fabrico estão a ser analisados, ainda existe potencial para aumentar a quantidade processada durante o tempo em que as máquinas estão paradas devido à falta de plano de fabrico, através do processamento das ordens de fabrico planeadas, mas que não estão incorporadas na análise. Os resultados obtidos após as trocas propostas podem ser consultados no Anexo N.

Tabela 8 - Variação dos resultados obtidos após melhorias no A1C5

Antes Depois Variação

AF1+AF3 AF1+AF3

Quantidade entregue (m2) 49186,219 54777,463 11,37%

Quantidade em atraso (m2) 8668,378 3077,133 -64,50%

Quantidade antecipada (m2) 5480,000 5480,000 -

Cumprimento do plano (%) 83,88% 94,28% 12,39%

Taxa média de utilização 85,13% 82,44% -3,17%

Taxa média de atividade 37,88% 39,12% 3,26%

Comparação com a situação atual

A fim de se comparar os resultados obtidos da metodologia proposta com a situação atual da empresa, realizou-se uma análise comparativa. Para efeitos de simplificação da análise, esta foi elaborada tendo como objetivo a maximização do cumprimento do plano, i.e., a minimização da quantidade em atraso, e foi somente realizada para o Corte Final 1.

Primeiramente começou-se por analisar os registos de produção no Corte Final 1 referentes à semana em análise, a fim de se identificar a sequência de produção implementada e possíveis problemas que possam originar atrasos no processamento dos movimentos planeados. De facto, após a análise dos registos de produção, observou-se a existência de diversas paragens não programadas no Corte Final 1, principalmente avarias. Para além disso foram processados artigos que não estão no âmbito do projeto e a linha esteve também parada devido a reembalagens, retrabalhos e análise de material. No total foram contabilizadas aproximadamente 23h (vinte e três horas) de paragem, correspondendo a 18,96% do tempo face à capacidade máxima instalada. A esta percentagem deduziu-se o fator de disponibilidade utilizado no Corte Final 1, obtendo-se um fator de correção de paragens de 12,96% (ver Tabela 2O do Anexo O). Este fator foi assim aplicado aos tempos de entrega obtidos com o método proposto, de forma a que a comparação seja o mais realística possível (ver Tabela 3O do Anexo O).

Através da Tabela 9, verifica-se que a sequência de produção implementada no Corte Final 1 difere da sequência proposta. Apesar de a empresa ter iniciado a atividade da linha com o processamento das encomendas em atraso, a prioridade das ordens de fabrico nem sempre foi respeitada, uma vez que houve a priorização do conjunto G3,2 face ao conjunto G4,1.

Tabela 9 - Comparação da sequência e tempos de entrega do método proposto com a situação atual (CF1)

Ordem Método Proposto Situação Atual

Sequência Entrega prevista Sequência Entrega

G4,1 1 Quarta 4 Sexta G3,1 2 Quarta 2 Terça G1,1 3 Quinta 1 Segunda G1,2 4 Sexta - - G3,215 5 Sexta 3 Terça G3,3 6 (Em processamento) - - G1,3 7 (Em processamento) - -

Salienta-se o facto de nem todas as ordens utilizadas no método proposto terem sido sequenciadas na vida real, devido a alterações que ocorreram nos movimentos planeados já quando a semana em análise tinha arrancado (ver Tabela 4O do Anexo O). Estas mudanças provocaram uma diminuição do plano, o que justifica a discrepância existente entre o valor do método proposto e o plano real, visível na Tabela 10. Ainda assim, a metodologia proposta apresenta-se como um melhor método de sequenciamento, uma vez que, face à quantidade total presente no plano, consegue atingir os objetivos propostos e ainda produzir em avanço.

Tabela 10 - Comparação dos resultados obtidos entre o método proposto e a situação atual (CF1)

Método Proposto Situação Atual

Plano semanal (m2) 16280 10472

Quantidade em atraso (m2) 0 714

Quantidade antecipada (m2) 1405,085 0

Cumprimento do plano (%) 100% 93%

5 Conclusões e Sugestões de Melhoria

O problema de sequenciamento da produção na vida real está sujeito a múltiplos eventos que tornam o processo de sequenciar uma tarefa complexa. As constantes alterações no plano de produção, provocadas pela entrada contínua de novas encomendas no sistema, como também as frequentes paragens não programadas que acontecem nas máquinas, são alguns exemplos de eventos que não são considerados nos métodos de sequenciamento. Aliás, a incorporação destes parâmetros nem sempre é exequível e ainda hoje não é muito claro como é se podem abranger todas as restrições reais nos métodos de sequenciamento desenvolvidos. Assim, a escolha do melhor método depende de vários fatores, nomeadamente o tempo de resposta e os objetivos pretendidos pela empresa. Uma vez que a obtenção de soluções na vida real tem que ser feita no imediato, a capacidade de resposta dos métodos desenvolvidos tem que ser rápida, mas ao mesmo tempo eficaz. Desta forma, as empresas optam por metodologias mais abrangentes, mas que sejam suficientemente capazes de fazer jus às necessidades correntes, sacrificando a obtenção de soluções ótimas de elevado esforço computacional.

No presente projeto comprovou-se que as regras de prioridade são heurísticas de fácil implementação e que rapidamente conseguem gerar soluções. No entanto, pequenas alterações nos parâmetros utilizados, nomeadamente mudanças na formulação dos termos presentes na regra de prioridade multicritério, despoletaram soluções diferentes, sendo difícil a avaliação da performance das soluções geradas. Para além disso, a existência de trade-offs nos objetivos pretendidos, fez com que a escolha do método estivesse dependente do objetivo que se pretendeu valorizar, o que nem sempre é uma decisão fixa. A Amorim Revestimentos, S.A., face à sua situação atual, hoje em dia tem como principal objetivo os cumprimentos dos planos semanais. No entanto, após a normalização dos atrasos, a empresa pode optar por valorizar a rentabilidade das máquinas, fazendo com que o método de sequenciamento proposto se altere face ao que foi apresentado como a melhor solução.

Dada a complexidade do processo produtivo da Amorim Revestimentos, S.A., o método desenvolvido não conseguiu abranger todas as variantes de sequenciamento, havendo espaço de melhoria para o futuro. Uma vez que o método desenvolvido apenas tem em consideração as linhas limitadoras de capacidade na aplicação da regra de prioridade multicritério, é esperado que as restantes linhas ainda possam melhorar a sua performance. A sequência de produção obtida tem em consideração as restrições das linhas de corte, é aplicada nas linhas de início do processo e vai sendo transmitida para as restantes máquinas. No entanto, a melhor sequência numa determinada máquina, poderá não ser a melhor sequência nas restantes, uma vez que estas têm em consideração diferentes tipos de características dos materiais. Temos o exemplo das linhas de pintura, que têm em consideração a cor e/ou decorativo do material, o embalamento do produto, que deverá também considerar o tipo de caixa e os inserts16, ou as linhas de cola, que não precisam de considerar um número tão elevado de características em comparação com as linhas de corte, sendo que a agregação costuma apenas ter em consideração as famílias dos produtos. Desta forma, após a obtenção da sequência em cada uma das linhas, poderão ser analisadas, em cada uma das máquinas, eventuais trocas na sequência que beneficiem os outputs da fábrica. Relativamente aos termos presentes na regra multicritério, a incorporação de outros parâmetros poderá ser também uma oportunidade de melhoria para o futuro. Seria interessante a empresa incorporar na análise um fator de penalização de atrasos, tendo em conta a ordem de fabrico. A regra de prioridade tem em consideração as prioridades das ordens de fabrico, mas não considera nenhum fator de penalização. Na realidade, as encomendas podem ter a mesma prioridade, mas fatores de penalização de atrasos diferentes, dependendo do cliente em questão ou do destino e/ou modo de transporte da encomenda.

No que diz respeito a vertentes de sequenciamento, a programação para a frente, onde o sequenciamento começa nas linhas de início de processo e a sequência obtida vai sendo transmitida ao longo das restantes linhas, foi a vertente analisada. Contudo, a análise da programação para trás, de forma a que as linhas finais do processo estejam sempre ocupadas, poderá trazer mais valias para a empresa. Nesta vertente de sequenciamento, as paragens nas linhas responsáveis pela entrega dos produtos acabados são minimizadas, no entanto, os tempos de entrega das encomendas tendem a ser mais elevados, uma vez que a produção é feita exatamente para a data de entrega. Por outro lado, no método desenvolvido assumiu-se que as linhas de corte são o gargalo de produção de AF1 e AF3 como um todo, sendo que a regra de prioridade multicritério foi somente aplicada nestas linhas. No entanto, isto não é totalmente verdade, uma vez que o gargalo é dependente do tipo de produto. O estudo do sequenciamento tendo em conta os gargalos reais poderá ser também uma oportunidade de melhoria para o futuro, aproximando ainda mais as soluções geradas com a realidade da empresa.

A respeito do controlo da produção, este deverá ser realizado em tempo real para que a empresa consiga saber o estado da produção no momento e desta forma, antever com um maior nível de precisão os tempos de entrega das encomendas. A criação de uma ferramenta de suporte ao sequenciamento, que consiga analisar os outputs do chão de fábrica em “tempo real” poderá ser uma mais valia para a empresa. Assim, torna-se visível a evolução da concretização dos planos no imediato, sendo mais fácil a análise de eventuais alterações necessárias no sequenciamento da produção, devido a problemas que tenham ocorrido nas máquinas e que comprometeram a solução proposta. Na realidade, a implementação de um software de sequenciamento capaz de abranger um número suficientemente elevado de restrições e de se adaptar às constantes alterações que acontecem na procura e/ou disponibilidade das linhas de produção, seria o ideal para o futuro da empresa.

Não obstante, a busca por novos métodos operacionais deve ser uma constante em qualquer instituição que pretende evoluir e marcar a sua posição no mercado. A Amorim Revestimentos, S.A. deve continuar a apostar no desenvolvimento de projetos que visem o aumento da eficiência operacional da área de operações. As empresas são dinâmicas e as metodologias desenvolvidas têm que ter a capacidade de acompanhar esse dinamismo, existindo sempre espaço para melhorar e crescer.

Referências

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ANEXO A: Produtos

Tabela 1A - Caracterização dos produtos existentes, por família de produto

Família Componentes Fornecedor

Hydrocork

(LVT Cork Pro)

Bottom layer (Vinyl) Taiwan

NRT (Base cortiça + polímeros) Componentes

Top layer (Decorativo vinyl + pvc) Taiwan

Wise PET

(Subertech PET)

IN 1,3 (Cortiça) AR Lourosa

Subertech (Base cortiça + polímeros) Componentes

IN 1,3 (Cortiça) AR Lourosa

Top layer (Decorativo) Taiwan

Wise Printed

(Subertech Printed)

BL (Cortiça) ACC

Subertech (Base cortiça + polímeros) Componentes

IN 1,6 (Cortiça) AR Lourosa

Wise Cork

(Subertech Cork)

BL (Cortiça) ACC

Subertech (Base cortiça + polímeros) Componentes

IN 1,3 (Cortiça) AR Lourosa

Decorativo cortiça Componentes

Authentica

(DecorVinylFloat PVC)

BL (Cortiça) ACC

HDF Sonae

Semiacabado (Cortiça + filme impresso + pvc) Componentes

LVT (LVT Floating)

BL (Cortiça) AR Lourosa

HDF Sonae

IN 1,3 (Cortiça) AR Lourosa

LVT (Decorativo vinyl + pvc) Taiwan

Artcomfort

(Cork Design)

IN 1,3 (Cortiça) Lourosa

HDF Sonae

51

Tabela 2A - Exemplo de artigos de fabrico e respetivas características

Artigo fabrico GaOp Descrição Tp Fam N3 Decorativo N6 N7 N8 N9 Biselamento Dimensão Espessura Acabamento N16 N17 N28 N18 Encaixe N24 N22 ChAc2 N25 9S17A006 6D404 Glacier OakPA Flg Cork Cov. LVT Floating PVC LVT Flutuantes Reve Base B N2-3T-6399-GS/Bisel. 1220x185 10.5 LVT 1.8 - PVC 0.2 ZZ - S/Cor Natural N/Serig. Branco Enc. LOC HDF ABX - Amorim BeneluxABX Special Mix 9S17A007 6D404 Rustic Grey OakPA Flg Cork Cov. LVT Floating PVC LVT Flutuantes Reve Base B N3-3T-6500-2AS/Bisel. 1220x185 10.5 LVT 1.8 - PVC 0.2 ZZ - S/Cor Natural N/Serig. Branco Enc. LOC HDF ABX - Amorim BeneluxABX Special Mix 9S17A008 6D404 Rustic Whiten OakPA Flg Cork Cov. LVT Floating PVC LVT Flutuantes Reve Base B WB-YS-LT003-10S/Bisel. 1220x185 10.5 LVT 1.8 - PVC 0.2 ZZ - S/Cor Natural N/Serig. Branco Enc. LOC HDF ABX - Amorim BeneluxABX Special Mix 9S17A009 6D404 Rustic Brown OakPA Flg Cork Cov. LVT Floating PVC LVT Flutuantes Reve Base B WC-YS-LT003-4S/Bisel. 1220x185 10.5 LVT 1.8 - PVC 0.2 ZZ - S/Cor Natural N/Serig. Branco Enc. LOC HDF ABX - Amorim BeneluxABX Special Mix 9S17A010 6G052 Rustic Chalked OakPA Flg Cork Cov. Cork Design S/Decor.Impressao Flutuantes Vern Base BW 00 S/Bisel. 1220x185 10.5 PUR-Rolo2 Z2 - Branco/Branco ImpMadeiraF93-rustic_oak Private LabelEnc. LOC HDF ADE ADE-TOOM Private Labels 9S17A011 6H401 Classic CherryPA Flg Cork Cov. DecorVinyl Float PVC DecorVinyl Flutuantes Reve Base BW WD-TW-6931-124 lados 0,7mm 1220x185 10.5 PVC0.50Tr-emb.BarnsideYU19-HPS ZZ - S/Cor Natural N/A Branco Enc. LOC HDF AFS - Amorim Flooring (Suiça)AFS Special Mix 9S17A012 6D404 Frost Oak PA Flg Cork Cov. LVT Floating PVC LVT Flutuantes Reve Base B L5-3T-6506-12S/Bisel. 1220x185 10.5 LVT 1.8 - PVC 0.3 ZZ - S/Cor Natural N/Serig. Private LabelEnc. LOC HDF Korkkitrio KORKKITRIOPrivate Labels 9S18A002 6G052 Prime Rustic OakPA Flg Cork Cov. Cork Design S/Decor.Impressao Flutuantes Vern Base BW 00 S/Bisel. 1220x185 10.5 PUR-Rolo2 Z2 - Branco/Branco ImpMadeiraG32-Oak Principal V3 Wicanders Enc. LOC HDF Sugheropuro SUGHEROPUROSpecial Mix 9S18A006 6H401 Snow Rustic PinePA Flg Cork Cov. DecorVinyl Float PVC DecorVinyl Flutuantes Reve Base BW XD-3T-9007-94 lados 0,7mm 1220x185 10.5 PVC0.50Tr-emb.BarnsideYU19-HPS ZZ - S/Cor Natural N/A CorkLifeEnc. LOC HDF ADE ADE-GLOBUSSpecial Mix 9S18A010 6D404 Wheat Oak PA Flg Cork Cov. LVT Floating PVC LVT Flutuantes Reve Base B WR-3T 6523-154 lados 0,7mm 1220x185 10.5 LVT 1.8 - PVC 0.5 ZZ - S/Cor Natural N/Serig. Wicanders Enc. LOC HDF WR TimbermanTIMBERMANSpecial Mix 9S18A018 6H401 Light Oak PA Flg Cork Cov. DecorVinyl Float PVC DecorVinyl Flutuantes Reve Base BW XG-3T-6522-154 lados 0,7mm 1220x185 10.5 PVC0.50Tr-emb.BarnsideYU19-HPS ZZ - S/Cor Natural N/A Cortex Enc. LOC HDF CORTEX (07307)CORTEX Special Mix AA2L001 6F300 Identity NightshadePA Flg C.C.Subertech Cork Cortiça Velat Flutuantes NGVern Base B 2139 4 lados 1mm 1225x190 7.0 PURv2-Liso TA - T-01 Black Preto N/Serig. Amorim Enc. LOC Subertech EcoMix Amorim AMORIM Standard Mix AA2N001 6F300 Identity MoonlightPA Flg C.C.Subertech Cork Cortiça Velat Flutuantes NGVern Base B 2139 4 lados 1mm 1225x190 7.0 PURv2-Liso TC - T-03 White Branco N/Serig. Amorim Enc. LOC Subertech EcoMix Amorim AMORIM Standard Mix AA3G001 6F300 Identity ChestnutPA Flg C.C.Subertech Cork Cortiça Velat Flutuantes NGVern Base B 2139 4 lados 1mm 1225x190 7.0 PURv2-Liso UB - T-02 Chestnut Castanho N/Serig. Amorim Enc. LOC Subertech EcoMix Amorim AMORIM Standard Mix AA4M001 6F300 Traces Tea PA Flg C.C.Subertech Cork Cortiça Velat Flutuantes NGVern Base B 22 4 lados 1mm 1225x190 7.0 PURv2-Liso TG - T-08 Dark BrownCinza N/Serig. Amorim Enc. LOC Subertech EcoMix Amorim AMORIM Standard Mix AA4N001 6F300 Traces Spice PA Flg C.C.Subertech Cork Cortiça Velat Flutuantes NGVern Base B 22 4 lados 1mm 1225x190 7.0 PURv2-Liso TH - T-09 Dark Pink BrownRosa N/Serig. Amorim Enc. LOC Subertech EcoMix Amorim AMORIM Standard Mix AA5R001 6F300 Traces ChestnutPA Flg C.C.Subertech Cork Cortiça Velat Flutuantes NGVern Base B 22 4 lados 1mm 1225x190 7.0 PURv2-Liso UB - T-02 Chestnut Castanho N/Serig. Amorim Enc. LOC Subertech EcoMix Amorim AMORIM Standard Mix AA7Z001 6F300 Traces JasmimPA Flg C.C.Subertech Cork Cortiça Velat Flutuantes NGVern Base B 22 4 lados 1mm 1225x190 7.0 PURv2-Liso IH - IF+KE Cinza N/Serig. Amorim Enc. LOC Subertech EcoMix Amorim AMORIM Standard Mix

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