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Dentro da esfera racional do entendimento dos fenômenos contextualizado pelo século das Luzes, cuja ciência era o determinante para a compreensão da natureza, segundo Gomes (1996, p.94/95), haverá reações críticas quanto a esse modelo de racionalidade, originando contraposições sendo uma delas a corrente romântica.

Segundo Kawana. (2006, p.12) o romantismo se apresenta como uma reação às concepções de natureza apresentadas no século XVIII, onde o “aspecto sentimental não pode ser negligenciado, pois faz parte do que somos”. O racionalismo presente neste período busca ajustar o homem e os eventos a um modelo preestabelecido e isto seria segundo a autora uma violência. Outra extensão presente na crítica dos românticos é que a concepção de natureza da ciência restringiria a “[...] liberdade e transformaria a natureza e a própria constituição humana em tiranias”. De acordo com a autora, para os românticos:

[...] o ser humano possui características únicas, individuais que devem ser apreciadas e afirmadas. Eles aceitam o fato de que a natureza seja determinada, mas isso não significa que estejamos totalmente submetidos a ela. Nossa capacidade expressiva manifesta nossa liberdade, não é necessário que nos adaptemos a um modelo externo e universal que seria obrigatoriamente válido para todos, mas cada um poderia criar seu próprio ideal e viver de acordo com ele. Temos, finalmente, a passagem da concepção de mundo clássica para um mundo fragmentado entre os indivíduos que o compõe, no qual podem existir diferentes maneiras de considerar a natureza (KAZUE, 2006, p.12).

No bojo destas questões a influência do romantismo revela-se substancialmente na obra dos precursores da Geografia, principalmente na figura de Humboldt, cuja análise sobre a paisagem fomentou a possibilidade de entendê-la a partir de uma forma quase estética. O

próprio título de um dos capítulos da obra Cosmos “Dos graus de prazer que a contemplação da natureza pode oferecer”, demonstra o apelo à compreensão dos fenômenos pelo viés proposto pela corrente romântica (MORAES, 2007).

Barbosa (2006) relata que as observações propostas por Humboldt sobre a paisagem, ou seja, da própria natureza, seriam marcadas por um valor subjetivo, cuja influência está diretamente ligada ao contexto do romantismo germânico. O autor enfatiza que uma das grandes influências da corrente romântica seria a do poeta e filósofo Friedrich W. J. Schelling (1775-1854), “[...] o qual considerava a natureza suficientemente capaz de ser natureza, ou seja, a natureza é por si uma força poderosa, uma força objetiva, da qual devemos partir e retornar a mesma de forma espiritualizada” (BARBOSA, 2006, p.75).

Para Gomes (1996, p.152), haveria outras influências sobre o pensamento de Humboldt, no qual estaria permeada a sua concepção de natureza e assim evidenciaria seu caráter eclético. Humboldt se caracterizaria também pela afinidade com os enciclopedistas, bem como na identificação da importância de Buffon no entendimento de uma natureza como um conjunto orgânico, e ainda, de Diderot na cadeia explicativa e Voltaire na concepção de causalidade histórica. Ainda para o autor o próprio ecletismo de Humboldt sofreria um arrefecimento diante da enormidade de críticas promovidas ao movimento romântico na primeira metade do século XIX, principalmente pela ciência positivista nascente. Ainda sim a dualidade na obra Cosmos feita pelo geógrafo alemão se apresenta nitidamente quando das proposições à apreensão da natureza.

Desta forma, vemos que o legado da corrente romântica decididamente influenciou na construção da geografia moderna; esta representada em uma das faces ecléticas da qual Humboldt se propôs a utilizar quando nas explicações sobre a natureza.

3 NATUREZA E A GÊNESE DA GEOGRAFIA MODERNA

A gênese da geografia moderna ou também chamada de geografia científica corresponde a um momento histórico específico no quadro de acontecimentos quando da sua institucionalização.

Moraes (2007) assevera que a sistematização do conhecimento geográfico ocorre no século XIX, pois é neste período que o arcabouço de conhecimentos ditos geográficos apresenta-se em sua completude. O acúmulo de inventários produzido pelos viajantes; o conhecimento das grandes navegações bem como o aperfeiçoamento das técnicas cartográficas advindas destas, colaboraram para que no século XIX houvesse o conhecimento da constituição da extensão real do planeta.Tudo isso atrela-se às condições econômicas específicas do período, cujo principal componente verifica-se na consolidação das relações capitalistas de produção em escala planetária.

Corroborando com essa mesma tese, Moreira também (s.d) situa o nascimento da Geografia Moderna no século XIX, ressaltando que a emergência desta tem como bojo o imperialismo capitalista, este presenciado no plano político internacional pela disputa entre as potências imperialistas.

O rótulo proposto por Hobsbawm, para compreender este momento específico da História como a “Era dos impérios”, revela cada vez mais um aprimoramento das potências mundiais no conhecimento das possíveis áreas as quais seriam subjugadas dentro do quadro do capitalismo vigente.

Então, o fato maior do século XIX é a criação de uma economia global única, que atinge progressivamente as mais remotas paragens do mundo, uma rede cada vez mais densa de transações econômicas, comunicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas ligando os países desenvolvidos entre si e ao mundo não desenvolvido. Sem isso não haveria motivo especial para que os Estados europeus tivessem em interesse algo mais fugaz nas questões, digamos, da bacia do rio Congo, ou tivessem se empenhado em disputas diplomáticas em torno de algum atol do Pacífico. Essa globalização da economia não era nova, embora tivesse se acelerado consideravelmente nas décadas centrais do século (HOBSBAWM, 1998, p.95).

Sob a ótica de um mundo em franca expansão comercial bem como o interesse dos Estados europeus em outras partes do mundo, como assinalada por Hobsbawm, Santos (2002, p.29/30), apoiado pelas análises de Jean Dresch, evidencia-se o nascimento da geografia oficial sob um caráter eminentemente ideológico, cuja orientação efetua-se quando do processo de consolidação da burguesia. Ciência “ideologicamente orientada” para fins

políticos entre os Estados e Impérios assim como responsável por adaptar as “[...] estruturas espacial e econômica dos países pobres às novas tarefas” dentro da nova dimensão que se realizava a divisão internacional do trabalho.

Cabe salientar que mesmo havendo uma intensificação da expansão comercial pelo mundo manifestado pela consolidação do capitalismo, este não se deu de forma homogênea em escala planetária, nem mesmo em berço europeu, podendo se verificar singularidades sobre as formas de integração deste modo de produção em cada país. A geografia será “filha de uma destas singularidades” (MORAES, 2007, p.57), pois os autores considerados seus fundadores serão influenciados pela especificidade histórica a qual vivencia a Alemanha no início do século XIX.

A Geografia nasce na Alemanha em resposta à unificação do território e da conquista de um lugar privilegiado para a nação diante das demais nações europeias que vivenciavam o capitalismo imperialista. O território daquilo que se constituiria o Estado Alemão era um emaranhado de ducados, principados e reinos sendo unidos culturalmente, cuja unificação efetiva-se na segunda metade do século XIX, não conhecendo qualquer tipo de governo centralizador. A contrariedade quando da implantação do capitalismo no território alemão está assentada em uma fraca burguesia e numa aristocracia agrária de base feudal, que no intuito de manter-se no poder vai promover o que alguns autores chamarão de feudalismo modernizado (MORAES, 2007, p.59/60).

Assim a Geografia científica nasce sob o discurso ideológico da constituição do Estado Alemão, no qual a questão do estabelecimento das fronteiras e o desenvolvimento do capitalismo imperialista é a plataforma para o entendimento de tal disciplina. Neste contexto, vemos as figuras de Humboldt e Ritter, vistos como expoentes da Geografia institucionalizada.

Nestes autores, as reflexões de suas interpretações buscavam instaurar a base de um saber organizado e metodologicamente rigoroso (GOMES, 1996, p.163). Com uma formação eminentemente naturalista Humboldt interpreta a concepção de natureza como uma unidade cósmica, concebendo-a como movimento. Em Ritter a concepção de mundo possui um caráter antropocêntrico, e a natureza é pensada teleologicamente, existindo como finalidade para servir o homem. “Desse modo, Humboldt e Ritter, embora pondo pesos diferentes na natureza e no homem, vêem a geografia como totalidade das coisas naturais e humanas, na qual os homens vivem e sobrevivem” (MOREIRA, s.d, p. 68).

Gomes (1996), ao explicitar o legado dos fundadores da geografia moderna evidencia a dualidade característica em suas obras, a partir de Kant e Heder, onde se verifica a

coexistência das posições racionalista e as que lhe opõem. O autor coloca em questão as possíveis consequências dessa dualidade, podendo ser averiguada na acepção de uma ciência regional e também cosmológica, que posteriormente originaram diferenciados ramos da ciência geográfica: a geografia sistemática e a geografia regional. No que concerne à interpretação sobre a natureza, tanto para Humboldt como para Ritter:

O geógrafo era um observador da natureza que experimentava ao mesmo tempo um prazer estético, mas também um prazer intelectual de compreender as leis naturais. As palavras “contemplação” é comum aos dois discursos e parece justificar esta dupla ação do olhar, admirador e curioso (GOMES, 1996, p.172).

Os trabalhos produzidos por Humboldt e Ritter constituem a base da Geografia tradicional, cada qual com sua forma específica de análise sobre o entendimento da relação homem e natureza, estes autores colaboraram para uma continuidade no pensamento geográfico sendo inquestionável a influência destes geógrafos no futuro da própria disciplina.

Outros teóricos vão contribuir significativamente para formulações sobre a natureza dentro de uma perspectiva geográfica. Ratzel será um deles.

A Geografia de Ratzel será utilizada como instrumento poderoso de legitimação do imperialismo alemão recém-consolidado. Segundo Moreira (s.d/, p.70) a geografia ratzeliana será influenciada pela teoria darwiniana, principalmente as interpretações feitas por Spencer, este formulador do chamado Darwinismo social. Ainda segundo o autor, a partir das formulações spenceriana feitas para a sociedade, Ratzel as transferirá para o nível do Estado, originando a ideia de espaço vital.

O Estado é um organismo em parte humano e em parte terrestre. É a forma concreta que adquire em cada canto a relação homem-meio, poder-se-ia dizer. A própria síntese. O Estado é assim porque possui uma relação necessária com a natureza: do espaço é que retira sua existência e desenvolvimento. Os Estados necessitam de espaço, como as espécies, por isso lutam pelo seu domínio (MOREIRA, s.d., p.72).

Os desdobramentos da teoria Ratzeliana seriam perceptíveis na constituição da geopolítica, traduzida na elaboração de uma teoria relacionada ao espaço e ao Estado, como também, em uma leitura radicalizada de sua teoria, consolidando o chamado determinismo geográfico (MORAES, 2007, p.79).

Em contraposição às teorias promulgadas por Ratzel e no contexto histórico da luta imperialista entre Alemanha e França, surgirá a escola francesa de Geografia que se

personificará na figura de Vidal de La Blache. No que tange às questões relativas à natureza, uma das críticas da escola francesa as teorizações ratzelianas encontra-se na especificidade das ações humanas para com o meio, pois se para o “[...] determinismo, o homem era apenas um elemento entre os outros, com Vidal, ele se faz mestre dos outros, pois se adapta à natureza e a transforma em seu próprio beneficio” (GOMES, 1996, p. 201/202).

Diante de tudo que foi colocado, objetivou-se neste tópico uma breve exposição sobre as ideias de natureza na história da humanidade, buscando-se compreender qual seria o seu significado quando da institucionalização da geografia. Vimos que mais do que pensar na concepção ideológica da natureza, é a própria ciência geográfica que emerge dentro de um quadro ideológico engendrado sob a égide do capitalismo imperialista. E a geografia terá sua parcela de contribuição na consolidação do capitalismo pelo mundo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS.

As preocupações em compreender as concepções de natureza quando da gênese da geografia moderna nos remetem em grande parte aos inúmeros temas que abarcam esse conceito na academia no período atual. Questões como, educação ambiental; preservação ambiental e ações mitigadoras e compensatórias quando da feitura de um laudo de impacto ambiental, fazem da natureza, talvez mais do que em outros momentos, um conceito quase que rotineiro para os geógrafos. Assim o objetivo da pesquisa, visando compreender a concepção da natureza quando da institucionalização da geografia e como ela foi pensada ideologicamente, contribui para identificar como este conceito se desenvolveu no seio da geografia acadêmica, bem como nortear os atuais atributos oferecidos ao conceito no período atual, e assim produzir uma análise crítica sobre os mesmos.

Para isso, fez-se o percurso do entendimento da constituição ontológica do ser social, e a importância dada a categoria trabalho, esta entendida como insuprimível no intercambio orgânico com a natureza. Observou-se que o desenvolvimento das forças produtivas resulta em novas relações sociais, evidenciando-se novos complexos sociais, e assim, novas perspectivas para o entendimento da realidade. Houve também a necessidade de se efetuar uma breve exposição da historicidade do conceito de natureza produzido pela humanidade, denotando qual concepção estaria presente quando da institucionalização da geografia.

Em uma de suas célebres obras Milton Santos (2002), ao dissertar sobre a problematização dos fundadores e de suas pretensões científicas na Ciência geográfica a coloca sobre uma determinação bem definida. Segundo o a autor “[...] a geografia oficial, foi desde os seus começos mais uma ideologia que uma filosofia” (SANTOS, 2002, p.29).

A ideologia a qual Santos explicita está enveredada sob a égide do capitalismo, especificamente do século XIX, momento este da marcha triunfante do imperialismo. Desta forma vemos que a ciência geografia, correspondente a um momento histórico no qual a produção capitalista do espaço se realiza, ou seja, um momento onde as formas produtivas realizadas pelo homem quando da interação com a natureza são enveredadas pela égide da acumulação do capital por meio da exploração da mais-valia.

No atual momento histórico, no qual intensificam ao mesmo tempo uma discussão acentuada sobre a problemática ambiental e um sistemático apelo ao consumo, a natureza torna-se uma nova raridade, e enquadra-a como mais uma mercadoria a ser consumida.

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