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Sínt ese da localização e spa cia l dos capít ulos analisados

Ca pí-

t u los Loca li za çã o e spa ci a l

Rio Gr a n de do Su l M a t o Gr os so Bolí v ia Rio de Ja n e i r o M in a s Ge r a is Pa r a íb a do N or t e Re cif e D e n or t e a su l t od o o pa í s Eu r o pa Sã o Pa u lo N a çõe s V izin h a s I n t e r ior do Br a s il Goiâ n i a H in t e r la n d goia n o S ã o B o r j a Por t o Ale gr e Ou r o Pr é t o Est a dos de Mi nas Ar gen t ina Ur u guai 1: I nfância e Est udo x x x 2: A v ida m ilit ar x x x x x 3: De m inist r o a pr esi dent e x x x x x x x 4: A Rev olu ção de Out ubr o x x x x 5: A r econs t r ução x x x x x

do Br asil 6: O Est ado Nov o x x 7: For ça e t r abalho x x x 8: O hom em sim ples e bom x

Com o vim os, os m odos de organização descrit iv o e narrat iv os foram essenciais na inv est igação das cat egorias de língua que foram ut ilizadas pelo biógrafo na t ent at iv a de criar um a im agem para Get úlio Vargas frent e à sociedade de 1940. Tal im agem com o v erem os no t ópico 3.5 est á ligada a cat egorias de ident ificação e credibilidade que originam v ários et hé. Porém , ant es de ent rarm os nest e assunt o específico, ret om arem os a quest ão da dim ensão argum ent at iv a.

3 .3 A d im e n sã o a r g u m e n t a t iv a

Em um prim eiro m om ent o, o at o de ut ilizar a palav ra nem sem pre parece t er o int uit o de conv encer alguém sobre algo. Em nosso cot idiano, podem os encont rar div ersos t ex t os que não possuem um a orient ação est rit am ent e argum ent at iv a. Ent ret ant o, m esm o não t endo, aparent em ent e, a int enção de conv encer, t oda a sit uação com unicat iv a acaba por ex ercer algum a influência, orient ando m aneiras de v er e com preender o m undo.

Com o vim os, Charaudeau ( 2009b) defende que t odo o at o de linguagem part e da int eração de um suj eit o em relação ao out ro ( princípio da

alt eridade) , com o int uit o de influenciá- lo ( princípio da influência) e, ao m esm o t em po, produzir um a relação na qual o int erlocut or possua o seu próprio proj et o de influência ( princípio da regulação) .

Part indo desses princípios, percebem os que o discurso possui a capacidade int rínseca de influenciar o out ro, agir sobre o m undo, dada a sua nat ureza dialógica. Sendo assim , not am os que a argum ent at ividade é inerent e ao discurso, assim com o foi post ulado por Anscom bre e Ducrot ( 1987) , apesar de apresent ar- se de m odo gradat iv o em cada um deles. Em alguns discursos a int enção de influenciar será evident e e em out ros ela aparecerá im plicit am ent e.

Para esclarecer essa quest ão, Am ossy ( 2005b) ex plica que o uso da fala est á necessariam ent e ligado à quest ão da eficácia. Quer ele vise a um a m ult idão indist int a, um grupo definido ou um audit ório privilegiado, o discurso sem pre procura t er im pact o sobre o seu público. Esforça- se, frequent em ent e, para fazer aderir a um a t ese: t em ent ão um a visada argum ent at iv a. Mas pode t am bém , m ais m odest am ent e, procurar fazer inflect ir form as de v er e sent ir: possui, nesse caso, um a dim ensão argum ent at iv a.

Dessa form a, de acordo com Perelm an e Olbrecht s- Tyt eca ( 2005) , a argum ent ação sem pre t erá com o m et a agir eficazm ent e sobre os espírit os com o int uit o de prov ocar a adesão às t eses, que podem produzir um a ação im ediat a ou preparem o indivíduo para um a ação em um det erm inado m om ent o adequado. Nesse sent ido, para agir com eficiência, o orador precisa considerar o seu audit ório, os saberes, os com port am ent os, os v alores e os desej os com part ilhados por t al grupo.

Precisa t am bém organizar o seu discurso, a form a, a com posição, o est ilo e os argum ent os.

Colaborando ainda com essa ideia, Menezes ( 2006, p. 91) , elucida que “ não se argum ent a ao acaso, quando se t em por m et a realizar um a ação específica sobre um audit ório t am bém específico” . O orador ao const ruir sua argum ent ação, sej a est a const rução conscient e ou não, o faz a part ir da sua finalidade, para alcançar suas int enções e obj et iv os.

Apresent am os essa quest ão por nos deparam os em nosso corpus com um a est rat égia que j ulgam os ser m uit o int eressant e em relação à quest ão da visada e da dim ensão argum ent at iv a, no sent ido em pregado por Am ossy ( 2006) . Not am os que o biógrafo apresent a o seu t ext o com um a visada de inst rução, no sent ido usado por Charaudeau ( 2004) . I sso fica evident e ao considerarm os que a biografia foi inserida em um m anual didát ico, foi ut ilizada em escolas, e apresent a a hist ória de vida de Get úlio Vargas m esclada com acont ecim ent os e lugares hist óricos do nosso país.

Um leit or ingênuo poderia, em um prim eiro m om ent o, pensar que a int enção do t ex t o era apenas apresent ar a v ida de Vargas, fazer um a “ propaganda” de seus feit os e ensinar alguns aspect os da hist ória nacional. Porém , im plicit am ent e, percebem os que t al discurso é perm eado pela dim ensão argum ent at iv a.

Ao apresent ar Get úlio Vargas com o um indivíduo de v alores m orais, ét icos e cívicos ex t rem am ent e desej ados, o biógrafo inicia um processo de ident ificação e proj eção para o leit or: i) ser com o Vargas t ornav a- se

um desafio e a cert eza de êxit o no fut uro; ii) ao desej ar ser com o Get úlio, desej av a- se t am bém ser um bom aluno, um bom filho, no fut uro um bom t rabalhador, um pat riot a, consequent em ent e, um agent e im port ant e para o desenv olvim ent o do Brasil, iii) t er um president e com o Get úlio Vargas era a possibilidade de se adquirir ( i) e ( ii) .

3 .4 Os e t h é d e Ge t ú lio V a r g a s

A part ir dest e m om ent o da nossa pesquisa, nos focarem os na im agem de Get úlio Vargas enquant o ser polít ico, um president e nacionalist a. É cert o que para com preenderm os a const rução dessa im agem foi preciso considerar os m últ iplos dom ínios discursiv os supracit ados e os result ados que obt ivem os ao aplicar as cat egorias dos MOD descrit iv os e narrat iv os51. Eles nos deram um a dim ensão de quais v alores eram ressalt ados na época est adonovist a e quais et hé de Vargas predom inaram na biografia.

Recapit ulando, para “ const ruir” diferent es et hé para Vargas, o suj eit o com unicant e/ biógrafo52 apresent ou caract eríst icas que fizeram com que ele fosse enquadrado em det erm inados grupos. Por ex em plo, no t recho [ 41] o biógrafo diz que Get úlio reagia cont ra os desordeiros, que ele era firm e e m ant inha a paz nacional. Dessa form a, ao apresent ar t ais at it udes e com port am ent os, ele pode ser alocado no grupo dos coraj osos e dos pacificadores.

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Por m eio das cat egor ias dos MOD descr it iv os e nar r at iv os, pudem os r esgat ar em um per cur so hist órico e de vida de GV, quais as caract eríst icas er am m ais v alor izadas.

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Gost ar íam os de lem br ar que a ex pansão do conceit o do et hos foi necessária, com o v im os no capít ulo t eórico, o or ador ( Alfr edo Barros) não const r ói im agens de si apenas, o seu foco, inclusive, est á na const r ução do et hos de t erceir os, pr incipalm ent e, de Var gas.

[ 41] Reagindo cont ra a desordem e vencendo os desor deir os, Get úlio Var gas dem onst r ava ainda um a vez um a fir m e r esolução de m ant er a t ranquilidade nacional. ( BARROSO, 1945, p. 76) .

Pudem os perceber que grande part e das m arcas linguíst icas foi usada com o int uit o de gerar adm iração por Vargas e dar a ele t raços ident it ários posit iv os de credibilidade e legit im idade. Em cinco m om ent os apenas são at ribuídas a GV at it udes agressiv as, cont ra os com unist as, por ex em plo. Porém , essas at it udes são baseadas em um a boa int enção: de resguardar a paz nacional, de prot eger a fam ília brasileira e os bons cost um es, de perpet uar o desenv olvim ent o do país, enfim , em prol da soberania do int eresse público. Dessa form a, considerarem os esses t raços com o pert encent es ao et hos de prot et or.

É im port ant e lem brarm os que t oda a t ent at iv a da biografia de colocar em evidência et hé posit iv os para Get úlio est á ligada diret am ent e aos int eresses do Est ado Nov o. Pois esses et hé const roem , j unt os, um a ident idade ideal que necessit av a ser alm ej ada pelo pov o brasileiro. Essa est rat égia est at al hom ogeneizaria a população, est abelecendo um a ident idade nacional, um a colet ividade coesa e única.

A identidade coletiva é um const rut o de identidades individuais que partilham dos m esm os valores, sentim ent os, desej os et c. Dessa form a, para que Get úlio fosse “ seguido” e adm irado pelo povo, era necessário que a m aioria se identificasse com ele e lhe at ribuísse credibilidade. A const rução de identidades discursivas, enquant o argum ent os da ordem do ethos, t em com o finalidade m otivar a confiança no suj eit o político. Corroborando com essa colocação, Charaudeau ( 2008, p. 137) salient a que

Toda a const r ução do et hos se faz em um a r elação t r iangular ent r e si, o out r o e um t er ceir o ausent e, por t ador de um a im agem ideal de r efer ência: o si procur a endossar essa im agem ideal; o out r o se deixa levar por um com por t am ent o de adesão à pessoa que a ele se dir ige por int er m édio dessa m esm a im agem ideal de r efer ência. No discur so polít ico, as figuras do et hos são ao m esm o t em po volt adas par a si m esm o, par a o cidadão e para os valor es de r efer ência.

Em nosso corpus, a part ir da análise das cat egorias de discurso, ident ificam os doze et hé53 posit iv os de Vargas, os quais sint et izaram o “ hom em brasileiro” , com pet ent e, m as t am bém sensív el, com t raços psicológicos e cult urais genuinam ent e nacionais e herdeiro de v alores de grandes v ult os hist óricos, com o Napoleão Bonapart e e Duque de Caxias. Esses et hé foram divididos em duas cat egorias, a saber, de credibilidade e de ident ificação propost as por Charaudeau ( 2008) para a descrição de et hé polít icos.

Ut ilizarem os as duas grandes cat egorias: credibilidade e ident ificação propost as por Charaudeau, porém , propom os out ras subcat egorias que se dest acaram em nosso corpus, com o a de predest inado, de nacionalist a et c.

3 .4 . 1 Et h é d e cr e d ib ilid a d e

De acordo com Charaudeau ( 2008) a confiança que o pov o t em em seu líder é baseada na crença de que o que est á sendo dit o por ele é v erdadeiro; de que suas prom essas serão de fat o cum pridas e nas

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Ressaltamos que em nossa pesquisa foram considerados os ethé mais recorrentes, consequentemente, os mais relevantes para nós.

prov as de que ele t erá m eios para cum prir o que prom et eu e que os result ados serão posit iv os. Algum as part es da biografia nos perm it em delinear Get úlio Vargas com o um suj eit o que pode fazer o que é esperado dele, ou sej a, ele t em o poder de concret izar suas prom essas e obrigações enquant o cidadão e Chefe de Est ado.

Em nosso corpus percebem os que a t ent at iv a de se const ruir um a im agem crív el para Vargas é fundada nos et hé de predest inado, com pet ent e, est rat egist a, gest or, prot et or, pacificador e virt uoso.

O e t h os de pr e de st in a do

Esse et hos é int eressant e pelo fat o de que faz alusão a um líder nat o, um salv ador da Pát ria, um ser m ít ico. Dessa form a, caract eríst icas de ex cepcionalidade são at ribuídas a Get úlio, gerando no im aginário social a convicção de que ele seria o m elhor President e para o Brasil e que Get úlio j á sabia desde a infância que seria o president e do País. Por isso, foi separado e preparado para esse fim . Apont arem os alguns t rechos que esclarecem essa quest ão.

[ 42] O m e n in o Ge t ú lio [ ...] se nt ia , m ais que qualquer out r o, a for ça e o per fum e da t er ra e a im a ge m v iv a de

se u s a lt os de st in os. ( BARROSO, 1945, p. 10 – gr ifo

nosso) .

[ 43] Get úlio Var gas e st u da v a se m pre e ca da v e z m a is

a m e n t a lida de de se u pov o, su a s a spira çõe s e n e ce ssida de s. Sa be qu e , quant o m elhor conhecer o

povo m a is fá cil lhe se rá a t a r e fa de, no fu t u ro, sa be r

gov e r n á - lo. ( BARROSO, 1945, p. 22 - gr ifo nosso) .

[ 44] As qu a lida de s de or ga n iza çã o e com a n do

ext r em am ent e a pu ra da s. A sor t e de st ina v a - o a m a iore s obra s de or ga n iza çã o e de com a n do e m fu t u r o nã o m u it o re m ot o. ( BARROSO, 1945, p. 22 -

gr ifo nosso) .

O e t h os de com pe t e n t e e e x pe r ie n t e

A predest inação m ex e com o ideário popular, porém um polít ico não t eria adesão se não dem onst rasse t am bém a sua com pet ência. Para ser com pet ent e, o suj eit o precisa com prov ar habilidade e conhecim ent o sobre a at ividade que ex ercerá. A im agem de com pet ência aparece em nossas análises com o result ado de um a herança, de m uit o t rabalho e est udo, de funções ex ercidas e de ex periências, com o m ost rarem os pela seleção de alguns fragm ent os.

[ 45] Sua infância foi ilum inada pelos r asgos de audácia desse velho gaucho ( sic) ( o pai) , vet er ano da Guer ra do Paraguai e soldado de est ir pe [ ...] a fibr a m ilit ar do Gener al Var gas, ent r et ant o, t er ia, em 1923, ocasião de ser exper im ent ada na pessoa de Get úlio Var gas. ( BARROSO, 1945, p. 13 - gr ifo nosso) .

[ 46] Seu gr ande segr edo est ava no t r abalho infat igável: Get úlio Var gas j am ais abandona a m esa de t r abalho para se ent r egar a prazer es fut eis ( sic) . Em cer t as ocasiões, t r abalha dezesseis hor as por dia, sem dem onst r ar cansaço, bat endo, nesse par t icular , um ver dadeiro r ecor d ent r e t odos os est adist as do planet a. ( BARROSO, 1945, p. 26 - gr ifo nosso) .

[ 47] Nesse ano, ir r om pendo a r evolução de Assis, coube ao filho do Gener al a or ganização de um cor po de com bat ent es, o 7º Pr ovisór io. A or ganização t r anscor r eu em per feit a nor m alidade, t endo Get úlio Var gas assum ido o com ando da unidade com a pat ent e de t enent e- cor onel. ( BARROSO, 1945, p. 26 - gr ifo nosso) .

[ 48] O hom em de est udo e de cr it ér io se r evela na Assem bléia ( sic) do Rio de Janeir o. Get úlio Var gas, leader da bancada r iogr andense, est uda sem cessar t odas as quest ões brasileir as, apr ofundando- se em econom ia e finanças, dir eit o e ciência da adm inist r ação. ( BARROSO, 1945, p. 28 - gr ifo nosso) .

Colet am os na biografia t odas as funções que Get úlio desem penhou, que são apresent adas ao leit or, elas funcionam com o um a espécie de m inicurrículo. Acredit am os que elas t êm a serv ent ia de m ost rar o quant o GV era preparado e apt o para o cargo de Chefe do Est ado, ou sej a, t eria m eios de cum prir com os seus dev eres. Abaix o, cit arem os t odas elas.

QUADRO 4 – Relação das funções desem penhadas por Get úlio Vargas

PÁGI NA ÉPOCA FUNÇÃO DESEMPENHADA

15 1899 - 1900 Soldado 15 1900 – s/ d 2º sar gent o 19 e 20 s/ d Advogado 21 1908- 1909 Pr om ot or Público * 22 1909 - 1911

Deput ado Est adual

22 s/ d Ofer ecem a ele o car go de Chefe de Polícia ( m as ele r ej eit a)

24 1911 – s/ d r eeleit o Deput ado Est adual

26 1923 – s/ d Tenent e- cor onel

28 1923 – s/ d Deput ado Feder al

29 1926 –

1927

30 1928 – 1933

Gover nador do Rio Grande do Sul

46 s/ d Em possado na Chefia do Gover no Pr ovisór io da República *

84 1937 Pr esident e da República - out orgada

As funções que assinalam os com um ast erisco são cargos de confiança, o que m ais um a v ez ressalt a o preparo de Get úlio, pois foi convidado para t ais colocações. Em relação à Presidência da República de 1937, sabem os que ela foi im post a, era um a dit adura, porém a biografia cont a que t al at it ude recebeu apoio popular, do Ex ércit o e da Marinha.

O e t h os de e st r a t e gist a , ge st or e in t e lige n t e

Para desem penhar bem os cargos que elencam os ant eriorm ent e e gerar bons result ados posit iv os, not am os que o biógrafo at ribui a Vargas a im agem de est rat egist a. Sendo assim , em t odas as v ezes que ele est ev e com o líder obt ev e êxit o em div ersas áreas:

[ 49] Nos últ im os anos de sua per m anência n a Asse m blé ia ( sic) Est a du a l, foi e n ca r re ga do de re la t a r o orça m e n t o, t endo sido igualm ent e le a de r da m a ioria .

( BARROSO, 1945, p. 24 - gr ifo nosso) .

[ 50] Nesse post o de r esponsabilidade ( Minist ér io da Fazenda) Get úlio Var gas t r a va con t a ct o ( sic) dir e t o com

t odos os a lt os proble m a s do m e ca nism o polít ico e fin a n ce iro da República, num m om ent o de int ensa

at ividade econôm ica do nosso país. ( BARROSO, 1945, p. 26 - gr ifo e m escla nossos) .

[ 51] No Rio Grande do Sul, Get úlio Var gas, com o gover nador, t rabalhou sem cessar : fundou o Banco

Hipot ecár io e Agr ícola do Est ado; cr iou e or ganizou o Ser viço de Agr icult ur a; im pulsionou decididam ent e a plant ação de t r igo; duplicou o núm ero de escolas pr im ár ias [ ...] ( BARROSO, 1945, p. 32 - gr ifo nosso) .

A biografia narra que durant e o t em po que Get úlio Vargas est eve na Chefia do Gov erno Provisório da República, ele em penhou- se ao m áxim o para realizar m elhorias no País. Tais m elhorias apont am para a im agem de um est rat egist a e gest or. At é m esm o o Golpe de Est ado que Get úlio deu em 1937 é apresent ado com o frut o de um a est rat égia, de um plano elaborado com m uit o est udo e que beneficiaria o País.

Out ro fat or im port ant e em relação aos feit os de Get úlio é que eram div ulgados largam ent e no País, conquist ando, cada v ez m ais, a m assa popular. Vej am os alguns deles: rearm am ent o do Ex ércit o com arm as aut om át icas e m odernas ( p. 56) ; aparelham ent o da Marinha com m at eriais m odernos e Navio- Escola ( p. 58) ; increm ent o da agricult ura ( p. 64) ; prom oção de reform as no ensino, principalm ent e o t écnico ( p. 64) ; rem odelação das est radas de ferro e rodagem do país ( p. 66) ; ent rega ao país de aviões e aeroport os ( p. 68) ; prom oção à relação diplom át ica

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