CAPÍTULO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
III. 1.1.3.3 Secretarias de TPM
As secretarias de TPM tinham por função a supervisão da implantação e desenvolvimento da metodologia, sendo compostas de um coordenador geral e de coordenadores dos dez pilares, que se subordinam administrativamente a:
• nível corporativo - ao diretor-presidente • nível de diretorias - ao diretor da área
• nível das superintendências regionais - ao gerente da área
A secretaria corporativa para o programa de implantação da TPM foi denominada como "Secretaria Geral" e, tinha as seguintes atribuições:
• atuar como secretaria executiva da diretoria executiva;
45 • elaborar as estratégias para implementação; • elaborar as políticas e diretrizes;
• definir os indicadores de qualidade e metas;
• elaborar e atualizar o manual de regulamentos e métodos; • acompanhar a evolução do macro plano;
• exercer a função de consultoria interna;
• consolidar o orçamento para sustentação da metodologia.
A secretaria da DC (Diretoria de Produção e Comercialização) tinha as seguintes atribuições:
• atuar como secretaria executiva da diretoria correspondente; • elaborar o macro plano de implantação nas áreas;
• supervisionar os trabalhos de desdobramento do macro plano de implantação; • acompanhar a implementação das ações de desenvolvimento nas áreas da
Diretoria;
• definir os indicadores de qualidade e metas; • exercer a função de consultoria interna;
• exercer a função de multiplicador dos conceitos e técnicas;
• consolidar o orçamento para sustentação da metodologia na Diretoria.
As secretarias das gerências regionais eram compostas de um coordenador geral - atribuição do gerente regional, secretário geral, de coordenadores de cada um dos 10 pilares, que tinham as seguintes atribuições básicas:
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• elaborar macro plano de implantação na regionais;
• supervisionar os trabalhos de desdobramento do macro plano de implantação nas áreas;
• acompanhar a evolução do macro plano;
• supervisionar a implementação das ações de desenvolvimento nas áreas; • definir os indicadores de qualidade e metas;
• exercer a função de consultoria interna;
• exercer a função de multiplicador e facilitador dos conceitos e técnicas; • consolidar o orçamento para sustentação da metodologia nas regionais.
A manutenção produtiva total é efetivamente praticada nas plantas de geração e transmissão, ligadas às gerências regionais, que para obterem os resultados que a metodologia permite, necessitava da estrutura acima, com as seguintes atribuições:
• coordenador geral – supervisionar a implantação e desenvolvimento do método TPM, atuando como facilitador, oferecendo apoio, orientando em conjunto com o secretário os coordenadores dos pilares e demais empregados da regional, promovendo eventos, estabelecendo auditorias, no sentido de zelar pelo bom andamento do processo:
• facilitador – orientar, dirimir as dúvidas que surgirem em relação a implantação e implementação da metodologia TPM, e servir de elemento de contato entre as secretarias das instalações e a secretaria geral.
• coordenador da manutenção autônoma - promover e implementar as atividades a serem executadas rotineiramente nos equipamentos pelos operadores, compreendendo limpeza, inspeção, lubrificação, reaperto, restauração, ajuste e atividades de melhorias, visando manter as condições básicas dos equipamentos, ou seja, dentro dos parâmetros para os quais foram projetados;
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• coordenador da manutenção planejada – promover e implementar as atividades periódicas e aperiódicas a serem executadas pelas de manutenção, objetivando:
- prevenir e corrigir falhas e / ou defeitos;
- aumentar a duração do ciclo de vida útil dos equipamentos; - diminuir tempos e custos de manutenção;
- melhorar a confiabilidade e mantenabilidade dos equipamentos;
- estruturar um processo de gestão da manutenção adequado à organização. • coordenador de melhorias específicas – promover e implementar as atividades
que buscam melhorar a eficiência na utilização de equipamentos, materiais, métodos e pessoal, ou seja, eliminar as perdas detectadas nos processos e / ou equipamentos;
• manutenção da qualidade - desenvolver atividades que visam garantir a qualidade do intrínseca do produto, e do desempenho dos demais pilares no que possa intervir no desempenho dos processos de produção e transporte de energia elétrica;
• coordenador da gestão antecipada – promover e implementar a coordenação com as áreas de engenharia, administração e produção, visando a máxima confiabilidade dos equipamentos, dentro de condições especificadas, tendo por objetivo facilitar a execução da operação e da manutenção, buscando eliminar a intervenção do homem nos equipamentos;
• coordenador de educação e treinamento – promover e implementar as atividades a serem desenvolvidas junto aos empregados objetivando:
- identificar as necessidades de treinamento;
- definir critérios e procedimentos para participação e avaliação das ações executadas;
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- estabelecer um sistema de educação e treinamento para aprimoramento das habilidades técnicas e comportamentais dos empregados.
• coordenador dos processos administrativos – promover e implementar as atividades baseadas nos 5 Sensos e na melhoria das rotinas, através da eliminação das perdas administrativas, da implementação de manutenção autônoma e melhorias específicas nas áreas administrativas, definição e padronização dos processos administrativos;
• coordenador da segurança – promover e implementar atividades, objetivando a busca da manutenção do nível zero de acidentes;
• coordenador da saúde – promover e implementar atividades objetivando a busca da integridade física e mental dos empregados;
• coordenador de meio ambiente – promover e implantar a gestão ambiental das instalações com o objetivo de:
- obtenção, manutenção e renovação das licenças de operação;
- garantir a ausência de notificações decorrentes de problemas com o meio ambiente;
- buscar o desenvolvimento sustentado.
• secretário geral – acompanhar todas as etapas e atividades de implementação da TPM nas regionais, com o objetivo de:
- garantir o cumprimento dos prazos previstos no plano mestre,
- supervisionar e assessorar os coordenadores com relação às atividades de gestão visual;
- atuar como facilitador e orientador;
- atuar como interface entre a secretaria/DC e das regionais;
- assessor aos coordenadores com relação às atividades de suporte metodológico e administrativo;
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- coordenar as atividades relativas à execução do relatório de atividades (“Book”) das regionais;
- programar e realizar as auditorias para avaliar o desenvolvimento das etapas dos pilares;
- uniformizar os procedimentos internos e externos às regionais, consolidando informações entre as diversas áreas que utilizam a metodologia.