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Segue abaixo o modelo da prova aplicada

No documento Relatório de Estágio Supervisionado (páginas 87-104)

E. E. B. Antônio Morandini

Aluno_____________________________________________ Turma________

Avaliação de Matemática 01) (2 ptos) Qual a área das figuras?

a) b)

02) (2 ptos) Calcule a área lateral, a

área total e o volume de uma pirâmide de base quadrangular cujas medidas dos lados da base e das faces laterais medem 5 cm. (dica: antes de calcular a altura é necessário calcular o apótema)

03) (1,5 ptos) Em um poliedro convexo, o número de arestas é 30 e o

número de faces é 20. O número de vértices desse poliedro é:

a) 12 b) 10 c) 8 d) 5 e) 7

04) (2 ptos) Um prisma quadrangular regular tem 25cm² de área da base. Sabendo que a

medida de sua altura é igual ao dobro da medida da aresta da base. Calcule seu volume.

05) (1 ptos) O hexaedro é um poliedro regular convexo. Sabendo que o hexaedro possui 6

faces e que as faces do tetraedro são triangulos equiláteros, qual a figura plana que forma cada face do hexaedro?

a)pentágono b)retângulo c) triangulo d) quadrado

06) (1,5 ptos) Complete a frase a respeito dos elementos da pirâmide:

a)A distância do vértice da pirâmide ao plano da base é chamada de ______________. b)As faces laterais da pirâmide são _______________.

Capítulo 6

Ponto de Reflexão

(Ponto de Reflexão) A metodologia de ensino que trabalha com o material concreto nas séries iniciais do Ensino Fundamental, já está bastante difundida nas diretrizes curriculares e nas práticas pedagógicas, mas; que contribuições esta metodologia pode trazer ao ensino da Geometria Espacial no Ensino Médio?

Percebo que as crianças gostam de matemática no Ensino Fundamental. Entretanto, o gosto e o interesse por esta disciplina decrescem proporcionalmente, conforme o aluno avança em seus estudos. É comum ouvir na minha região relatos de alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio, dizendo: “detesto Matemática”. Provavelmente, o excesso de formalismo e rigor no ensino desta ciência, bem como o posicionamento metodológico dos próprios professores, deve contribuir para tal pensamento.

Desde o século XVII Comenius (1592-1670), em sua Didática Magna, afirmava que o saber começa a partir dos sentidos e através da imaginação passa para a memória. Ainda segundo este autor, nada pode ser objeto da inteligência sem que antes não tenha sido objeto dos sentidos, uma vez que; a mente recebe dos sentidos a matéria de todos os seus pensamentos e não pode desempenhar a função de pensar senão por meio da sensação interna, ou seja; contemplando as imagens abstraídas das coisas.

No Ensino Médio, percebe-se que os alunos apresentam dificuldades de aprendizagem nos conteúdos de Matemática historicamente ensinados neste nível de ensino, sejam de natureza geométrica ou algébrica. Um dos problemas que se observa diz respeito ao estudo da Geometria, pois se constata que os alunos possuem pouco conhecimento dos conceitos básicos da mesma, os quais são ensinados no Ensino Fundamental. Por meio do uso do material concreto, pretende-se que os educandos tenham uma melhor apreensão do conteúdo de geometria, tanto no que diz respeito a sua visualização, quanto na construção, mensuração e também nos cálculos algébricos. É de grande importância que o aluno consiga diferenciar o que é uma visualização geométrica plana e uma visualização geométrica espacial de um objeto.

Através do uso do material concreto no estudo da Geometria, além de tornar as aulas de matemática mais interessantes e agradáveis, busca-se também a melhor apreensão do

conteúdo por parte dos alunos, a fim de melhorar a relação de ensino e aprendizagem. O ensino da Matemática envolve procedimentos e ferramentas, que em muitos casos dificultam o entendimento dos alunos, pois na maior parte das vezes os mesmos encontram dificuldades ao tentar vincular o cálculo a materialidade das situações. Um dos conteúdos em que este problema aparece é no estudo da Geometria Espacial. As formas geométricas modelam o mundo que nos cerca, contudo, tem-se a falsa ideia que a Matemática esta restrita apenas a cálculos e poucos compreende a sua utilidade.

As Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica da Rede Pública Estadual propõem os seguintes conteúdos estruturados:

 Números e Álgebra;  Grandezas e Medidas;  Geometrias;

 Funções;

 Tratamento da Informação.

Enfatizando especificamente a Geometria, tema de estudo desta pesquisa, as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica da Rede Pública Estadual mencionam que no Ensino Médio, ao aluno seja proporcionado um estudo mais aprofundado em nível de abstração e complexidade dos conceitos de Geometria Plana e também de Geometria Espacial. As Diretrizes também recomendam que o ensino da Geometria deva estar ligado a Aritmética e a Álgebra, pois muitos conteúdos quando atrelados a Geometria são melhor assimilados pelos alunos.

No desenvolvimento do meu projeto de ensino, mesclaram-se as aulas teóricas com as aulas práticas de geometria, procurando contextualizar sempre que possível. Este procedimento metodológico produziu bons resultados, como se pode observar no resultado final de apresentação de meu estágio, assim o estudo não se torna somente didático, também trabalha com o “a didático”; onde o aluno pode construir a sua matemática a sua Geometria Espacial, com a construção dos sólidos que foi a proposta de utilização de material concreto, podemos socializar o uso de Geometria em diversas situações cotidianas aplicadas e cada uma em seu contexto, descobrindo um pouco da realidade de cada aluno

Capítulo 7

Conclusão

O processo de ensino e aprendizagem da Matemática apresenta dificuldades tanto para os alunos quanto para os professores. Os alunos muitas vezes argumentam que não entendem os conteúdos e não veem utilidade dos mesmos no cotidiano de suas vidas. Os professores de sua parte relatam que os alunos são desinteressados e que demonstram pouca vontade para o estudo. Com o desenvolvimento deste projeto, tentou-se resgatar o interesse do aluno no estudo da Geometria e para isto procurou-se ir além dos métodos tradicionais para isso, planejamos aulas práticas com material concreto, uma participação mais efetiva da parte dos alunos.

No desenvolvimento de meu projeto de docência, pude perceber e vivenciar tudo que já se esperava e se comentava por professores e tutores da disciplina, os quais tiveram papel de grande importância em todo este processo. O fato de se ter conteúdo suficiente para o período indicado, além da preocupação com a qualidade das atividades e com a proposta curricular diferenciada, enfim tudo isso amadureceu a ideia e principalmente a formação de docência esperada, além de identificar a real aproximação com a profissão “professor”; que para mim foi identificado como período de realização, pois foi o meu momento de experimentar o ser professora e sentir na pele a responsabilidade submetida pela minha graduação e realmente ter certeza da minha vocação profissional.

Quanto a minha proposta de docência procurei contemplar toda a reflexão feita no primeiro parágrafo de minha conclusão, trabalhei com aulas práticas, mostrando e exemplificando aos alunos a utilidade da matemática em nosso dia-a-dia, assunto em questão a Geometria Espacial, como já comentado, este conteúdo é uma grande dificuldade enfrentada desde o Ensino Fundamental, a Geometria dependendo como trabalhada acaba se tornando muito abstrata e o objetivo desta matemática nem sempre acaba sendo alcançado, por presenciar tal dificuldade, fiz uma breve abordagem a Geometria Plana e após introduzi a Espacial, trabalhei com uma atividade auxiliar no laboratório de informática a qual trouxe toda a noção do espaço três dimensões o qual iria se trabalhar. O estudo da geometria por meio de material concreto, além de aumentar o interesse dos alunos, melhora a aprendizagem. No desenvolvimento deste projeto, mesclaram-se as aulas teóricas com as aulas práticas de geometria procurando contextualizar sempre que possível. Este procedimento metodológico produziu bons resultados ao meu processo de docência na disciplina de Estágio Supervisionado.

Capítulo 8

Referências Bibliográficas

DANTE, L. R. Matemática contexto & aplicações II. São Paulo: Editora ática, 2007.

GIOVANNI, J. R; BOJORNO, J. R. Matemática Completa II. São Paulo: Editora FTD, 2005.

PAIVA, M. Matemática Volume Único. São Paulo: Editora Moderna, 1999.

FLORES, C. R; MORETTI, M. T. Metodologia do Ensino de Matemática. Florianópolis : UFSC/EAD/CED/CFM, 2008.

COMENIUS, João Amós. Didática Magna. Fundação Calouste Gulbenkian: Lisboa, 1966. 525p.

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). MEC – Secretaria de Educação e Cultura. Brasília, 1997b.

TOLEDO, Marília. TOLEDO, Mauro. Didática de Matemática – Como dois e dois: a

construção da matemática. São Paulo: FTD, 1992.

D`AMBROSIO, Ubiratan. A História da Matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. 1999. Disponivel em:

<http://vello.sites.uol.com.br/unesp.htm>, acesso em 16/07/2009

http://www.youtube.com/watch?v=T8PIIk3_qt8 http://www.somatematica.com.br/

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/geometria/geometria.htm http://rived.mec.gov.br/modulos/matematica/geometria/index.htm

Anexos

Fotos da Observação, Docência

e Atividades dos Alunos

No documento Relatório de Estágio Supervisionado (páginas 87-104)

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