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Conforme o Dicionário da Língua Portuguesa segurança é: “1. Ato ou efeito de segurar (-se). 2. Estado, qualidade ou condição de seguro. 3. Convicção, certeza. 4. Confiança em si mesmo [...].”118 A segurança, portanto, tem como objetivo a eliminação, na medida do

possível, dos riscos.

Pode-se dizer que existe a total segurança quando todos os resultados forem previstos e quando não houver riscos. A segurança começará a se mostrar quando acontecer o surgimento de riscos.

Amaral ensina:

Por segurança jurídica entende-se o sentimento do estado de espírito dos indivíduos e dos grupos na intenção de usufruir um complexo de garantias entendido como conjunto de providências instrumentais capazes de fazer gerar e proteger aquele estado de espírito de tranqüilidade e concórdia.119 (grifo nosso).

O princípio da segurança jurídica não tem a pretensão de abolir completamente a existência de riscos. Tem como objetivo, simplesmente, cultivar limites mínimos de segurança.

116 CONCEIÇÃO, 2009, loc. cit. 117 BRASIL. Súmula nº. 619. Loc. cit.

118 FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 6. ed. rev.

ampl. Curitiba: Posigraf, 2004. p. 652.

119 AMARAL, Rafael Cairado. Peter Harbele e a hermenêutica constitucional: alcance doutrinário. Porto

Tal princípio está relacionado ao Estado Democrático de Direito, sendo considerado essencial para a existência da justiça. Pode-se afirmar que tal princípio, atualmente, reveste-se de suma importância no contexto social do país, já que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.120

A segurança jurídica é assegurada pelos seguintes princípios: irretroatividade da lei, coisa julgada, respeito aos direitos adquiridos, outorga de ampla defesa e contraditório aos acusados em geral, declarações de direitos e garantias individuais, justiça social, devido processo legal, independência do Poder Judiciário entre outros princípios assecuratórios para a efetividade da justiça.121

Diante dos princípios expostos, entende-se que a segurança jurídica possui dependência com direitos e garantias fundamentais da Carta Magna, sendo esta o instituto que lhe dará maior efetividade.

Anteriormente à emenda nº 45/2004, o ordenamento Pátrio se fundamentava através da interpretação do parágrafo 2º do artigo 5º, juntamente com o princípio da prevalência dos direitos humanos, inscrito no artigo 4º, inciso II, ambos do texto constitucional de 1988.122

Atualmente, o § 3º da Carta Magna estabelece que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.123

Portanto, o legislador tem a competência para estabelecer se o tratado tem conteúdo de Direitos Humanos e se este, aprovado por maioria qualificada, terá ou não o grau de emenda.

O Pacto de São José da Costa Rica traz apenas uma exceção quanto à possibilidade da prisão civil, sendo esta, em virtude do inadimplemento de obrigação alimentar. Com isso, surge a discussão: o Pacto de São José da Costa Rica pode impossibilitar a prisão civil do depositário infiel, mesmo não passando por votação em quorum qualificado?

120 BRASIL. Constituição federal, artigo 5º inciso XXXVI. Loc. cit.

121 MARTINS, Eliezer Pereira. Segurança jurídica e certeza do direito em matéria disciplinar. Aspectos atuais.

Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 63, mar. 2003. Disponível em:

<http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=3852>. Acesso em: 15 ago. 2010.

122 CALETTI, Leandro. A incorporação dos tratados internacionais de direitos humanos no cenário da Emenda à

Constituição nº 45/2004: notas acerca da compulsoriedade do novo regime e da denúncia dos tratados. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1388, 20 abr. 2007. Disponível em:

<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9754>. Acesso em: 16 set. 2010.

Como já explicado, antes da emenda constitucional nº 45/2004, a legislação brasileira não determinava a posição hierárquica dos tratados internacionais de direitos humanos no ordenamento jurídico pátrio. Assim, a matéria admitia diversas interpretações, suscitando posicionamentos diversos na doutrina e na jurisprudência, cabendo ao Supremo Tribunal Federal, através de suas apreciações, determinar o caráter normativo dos tratados.124

A referida emenda trouxe o entendimento de que os tratados sobre direitos humanos devem ser aprovados por votação especial, adquirindo assim, tais tratados, o caráter constitucional. Contudo, padeceu de esclarecimentos acerca dos tratados aprovados por quorum simples.

Com o intuito de por fim aos divergentes posicionamentos, o Supremo Tribunal Federal adotou a tese da supralegalidade dos Tratados Internacionais sobre Direito Humanos. Desse modo, nas divergências entre leis e Tratados Internacionais dessa espécie, estes prevalecem em detrimento daquelas, pois possuem mais elevada hierarquia.

Nesse sentido, a exceção constitucional perdeu eficácia, pois as normas ordinárias que regulamentavam a prisão civil do depositário infiel, desde então, foram consideradas inválidas pelo STF.

A irretroatividade é uma das maneiras de se garantir a prevalência de certas normas, sendo tal princípio fundamental, pois os países devem respeitar suas Constituições.

Conforme Kunzler, a prisão civil do depositário infiel era extremamente eficaz, pois assim que se expedisse o mandado de prisão ou preso o infiel depositário, a obrigação era imediatamente cumprida, isto é, o bem era apresentado imediatamente em juízo, e caso não sendo possível a entrega do bem, o depositário efetuava um depósito equivalente em dinheiro.

Portanto, bastava a possibilidade de ocorrer a prisão civil para que o devedor adimplisse com sua obrigação.125

Tal situação trazia evidente prestígio ao Poder Judiciário. Valorizava a autoridade do juiz. O descumprimento do dever legal pelo depositário acarretava a este, sérias conseqüências, inclusive a restrição de sua liberdade pessoal. E, em decorrência, conferia seriedade na conduta daqueles que assumiam tal compromisso perante a Justiça.126

124 CALETTI, 2007, loc. cit.

125 KUNZLER, Odair Efraim. A prisão do depositário judicial infiel, o Supremo Tribunal Federal e o Pacto de

São José da Costa Rica. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2325, 12 nov. 2009. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=13831>. Acesso em: 17 set. 2010.

No entanto, recentemente houve uma proposta de súmula vinculante feita por César Peluzo, a qual foi aprovada por unanimidade nos seguintes termos: “É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.”127

O atual posicionamento da prezada Corte tem gerado um quadro temerário de irresponsabilidade por parte de muitos depositários judiciais, uma vez que existia uma medida eficaz que garantia a obrigação de guarda e conservação dos bens, e, ainda, o cumprimento de ordem judicial, qual seja, a prisão civil. Atualmente, tal instituto não mais existe fazendo com que a infidelidade “seja liberada”.128

O presente trabalho não possui objetivo de discutir se a decisão do STF é válida ou não, mas de levantar argumentos relevantes em relação à tese adotada sobre a hierarquia do Pacto de São José da Costa Rica sob a norma interna, e o mais importante, busca demonstrar que a inexistência do instituto da prisão civil do infiel depositário traz, como resultado, a insegurança jurídica dos cidadãos de bem e da própria sociedade, a ineficácia das decisões judiciais e dos próprios processos, o descumprimento judicial, fazendo com que o próprio judiciário seja desvalorizado.

Com a impossibilidade da prisão civil do infiel depositário, este somente responderá pela restituição do bem, ou seu equivalente em dinheiro, tornando a questão meramente patrimonial. Sendo que, se o depositário infiel for insolvente, tal adimplemento estará totalmente fora do alcance da Justiça.

Estando banido tal instituto do ordenamento jurídico, o que poderá ser feito para que ocorra o adimplemento de uma obrigação? Em relação à referida obrigação não se está a dizer que se trata apenas de simples dívida, mas de obrigação e principalmente a obrigação de respeito às ordens judiciais.

Importante salientar que a inadmissibilidade da prisão civil do infiel depositário, prejudica ainda a Lei nº. 8.866/94, que dispõe sobre depositário infiel de valor pertencente à Fazenda Pública, em especial o artigo 4º, parágrafo 1º, que trata do pedido da pena de prisão129, bem como os artigos 902, §1º, e o parágrafo único do artigo 904, ambos do Código

de Processo Civil e, ainda, o artigo 652 do Código Civil, isto é, toda a legislação existente sobre a prisão civil do depositário infiel.

127 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Proposta de Súmula Vinculante 31 Distrito Federal. Coordenadoria

de Análise de Jurisprudência. Dje nº. 27. Publicação em 12 fev. 2010. Disponível em:

<http://redir.stf.jus.br/paginador/paginador.jsp?docTP=AC&docID=607644>. Acesso em: 16 set. 2010.

128 KUNZLER, 2009, loc. cit.

129 BRASIL. Lei nº. 8.866, 11 abril de 1994: dispõe sobre o depositário infiel de valor pertencente à Fazenda

Pública e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8866.htm>. Acesso em: 15 out. 2010.

Pode-se tomar como exemplo fictício, mas que acontece quase que constantemente: através de ato judicial o magistrado confia ao depositário um bem que futuramente será leiloado. Quando este é chamado a devolver o bem, o mesmo já não se encontra mais nas mãos do depositário, pois foi vendido, ou simplesmente é alegado que não sabe onde está, sem mera explicação.

Apesar da conduta do depositário não ser gravosa, o é para o cidadão de bem e para o próprio judiciário que perde sua efetividade nas ações de depósito, quando vem admitir que é inadmissível a prisão do infiel depositário.

5 CONCLUSÃO

Hoje, há posicionamento pacífico acerca da impossibilidade da prisão civil do depositário infiel pelo Supremo Tribunal Federal.

O Brasil assumiu um dever através do Pacto de São José da Costa Rica, o qual se preocupa predominantemente com os direitos humanos. Porém, o Brasil em sua própria Constituição, também dispõe da preocupação com os direitos humanos, não necessitando por si só de um tratado internacional.

O que ficou pactuado no referido tratado, no que diz respeito a ninguém ser preso por dívida, se está a dizer aquilo que a tradição constitucional pátria já consagrou, qual seja, de que ninguém será preso porque deixou de pagar uma obrigação contraída nas relações negociais, isto é, ninguém será preso por dívida, mas sim por descumprimento de ordem judicial, ou seja, aquele que tenha a posse imediata de algum bem se furte à entrega dele.

Os posicionamentos contrários à prisão civil do depositário infiel se dão por considerar a referida prisão ilegal, uma vez que infringe o estabelecido no novo parágrafo 3º do artigo 5º da Constituição Federal, parágrafo este acrescido pela emenda constitucional nº 45, o qual estabelece que os Tratados Internacionais, desde que cumpridos certos requisitos, ingressam no ordenamento interno como emendas constitucionais.

Entretanto, o Pacto de São José não obedeceu aos requisitos necessários para se estabelecer como emenda constitucional. Em razão disso, adotou a tese da supralegalidade, ou seja, o tratado internacional em relação à hierarquia de normas fica abaixo da Constituição Federal e no mesmo patamar das leis ordinárias.

A Constituição Federal permite, em seu artigo 5º, inciso LXVII, a referida prisão, também o Código Civil de 2002 em seu artigo 652.

A chamada ausência de lei foi substituída pela possibilidade da prisão do depositário infiel através do atual Código Civil, pois o mesmo não foi alterado, muito menos revogado. Destarte, não poderá ser considerada ilegal.

Além do mencionado artigo, a súmula 619 do Supremo Tribunal Federal estabelecia: “A prisão do depositário judicial pode ser decretada no próprio processo em que se constitui o encargo, independentemente da propositura de ação de depósito.”130

130 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 619. Disponível em:

<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=619.NUME.%20NAO %20S.FLSV.&base=baseSumulas>. Acesso em: 29 ago. 2010.

A referida súmula encontra-se atualmente inaplicada por decisão da Suprema Corte. Contudo, verifica-se ainda a existência de procedimentos processuais para a prisão civil do depositário infiel, no Código de Processo Civil, Código Civil e ainda a Lei nº 8.866/94, que dispõe sobre depositário infiel de valor pertencente à Fazenda Pública, o que demonstra sua legalidade.

O Supremo Tribunal Federal, com posicionamento pacificado acerca da impossibilidade da prisão civil do depositário infiel, quis por fim a celeuma jurídica que se estabelecia, pois de um lado tem-se a Constituição Federal que permite a prisão e de outro o Pacto de São José da Costa Rica que a proíbe.

Não se deve olvidar da importância dos direitos humanos, mas ao mesmo tempo é necessário se preocupar com a efetividade das decisões judiciais, pois o atual posicionamento faz com que a maioria dos depositários não mais cumpram o que se obrigaram, pois antes havia algo a temer, isto é, havia o instituto da prisão civil, porém hoje pode-se simplesmente inadimplir uma obrigação de depósito, deixando de existir uma maneira realmente efetiva que satisfaça o obrigação entre o depositário e o depositante.

Ademais, a segurança jurídica e social fica extremamente afetada, pois o depositário infiel respondendo apenas por seu patrimônio não garantirá uma obrigação pactuada, uma vez que nos casos de insolvência nada se poderá fazer em questão de justiça.

O princípio da dignidade da pessoa humana é de fundamental importância, mas tal princípio não é absoluto – pois se assim o fosse, teria característica de norma – também questionar-se-ia a viabilidade jurídica da prisão penal nos termos da sua situação atual. É necessário que haja um equilíbrio entre outros princípios e adote-se a melhor medida, levando-se em consideração a dignidade da pessoa humana em face da efetividade das decisões judiciais e do próprio processo, da segurança jurídica e social e em especial ao respeito das ordens judiciais.

A prisão civil do infiel depositário além de respeitar a normatização interna brasileira, desafoga o judiciário por ser um meio extremamente eficaz no cumprimento de decisões judiciais e obrigações, proporcionando segurança jurídica e social.

O presente trabalho trouxe argumentos que merecem ser mais estudados e ampliados. Tem, por consequência, provocar a reflexão sobre o tema e os efeitos de sua aplicabilidade, no sentido de oferecer elementos para futuras decisões sobre a possibilidade da prisão civil por descumprimento de obrigação à ordem judicial.

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