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6. Cateter Umbilical

6.6 Selamento (Lock)

O selamento (Lock) com antimicrobianos consiste no preenchimento do(s) lúmen(s) com solução geralmente contendo antimicrobianos em altas concentrações. A base teórica é a de que níveis elevados dessas substâncias poderiam resultar em eficácia contra a formação de biofilmes bacterianos, cujo aparecimento tem papel fundamental na colonização dos dispositivos.

O uso de lock com substâncias contendo propriedades antimicrobianas em substituição a outros produtos desprovidos desta ação (heparina e soro fisiológico 0,9%) para cateteres de longa permanência (PICC, cateteres semiimplantáveis e totalmente implantáveis) que possam permanecer fechados é recomendado na população adulta e pediátrica submetida à hemodiálise, quimioterapia e a uso de nutrição parenteral.

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A aplicação de uma solução contendo produtos com propriedades antimicrobianas (antibióticos, antifúngicos ou outros antissépticos) nos dispositivos de longa permanência enquanto os mesmos não estiverem em uso, desde que por um período suficientemente prolongado, pode prevenir a formação de biofilmes e eliminar os já presentes no dispositivo evitando o desenvolvimento de ICSRC.

O receio de se recomendar o uso de lock de forma mais sistemática se devia principalmente ao risco de desenvolvimento de resistência, relacionado à utilização de produto antibiótico (p.ex, gentamicina). Ao contrário do que ocorre com os cateteres impregnados/recobertos e com as coberturas com clorexidina para os quais as poucas evidências disponíveis não sugerem risco de seleção de microorganismos resistentes, provavelmente pela exposição do microbioma ser mínima, no caso do lock o risco parece ser real. Isto é devido ao fato de até 15% do produto poder entrar em contato com a corrente sanguínea e exercer pressão seletiva sobre os microorganismos do trato gastrointestinal. De fato, em artigo que avaliou o uso de lock com gentamicina por períodos prolongados, demonstrou-se perda progressiva da ação do fármaco com piora no desfecho dos pacientes relacionada ao desenvolvimento de resistência.

A escolha por um produto com propriedades antimicrobianas que não pertença à classe de antibióticos/antifúngicos (etanol ou taurolidina) como agente preferencial para lock é recomendada.

O uso de taurolidina como agente preferencial ao etanol pode ser considerado, devido ao menor potencial de toxicidade.

Não existem evidências para se definir tempo mínimo de lock que deva ser mantido nas vias do cateter para garantir eficácia da estratégia.

31. (AOCP EBSERH 2015) Em relação às Infecções da Corrente Sanguínea, vários estudos demonstram que a aplicação conjunta de medidas preventivas por meio de pacote de medidas – bundles – reduziu as Infecções Primárias da Corrente Sanguínea de modo consistente e duradouro. O pacote de medidas compreende:

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a) avaliação diária documentada; desinfecção prévia de conectores; identificação da data de troca do sistema de infusão; troca correta de curativo; higiene das mãos antes e após o manuseio do acesso vascular.

b) higiene das mãos; precauções de barreira máxima; preparo da pele com gluconato de clorexidina; seleção do sítio de inserção de CVC; revisão diária da necessidade de permanência do CVC.

c) higiene das mãos; uso de gorro, máscara, avental estéril de manga longa, luvas estéreis e campo estéril ampliado; óculos de proteção.

d) higiene das mãos; remoção dos pelos, quando necessária, com tesouras; degermação previamente à antissepsia da pele; estabilização do cateter; troca de curativo a cada 48h.

e) higiene das mãos; precauções de barreira máxima; degermação da pele; seleção do sítio de inserção de CVC; troca de curativo com gaze a cada 48h.

Comentário: Letra C.

Bundles – pacote de medidas de impacto utilizadas para prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde.

Vários estudos demonstraram que a aplicação conjunta de medidas preventivas por meio de pacote de medidas – bundles reduziu as IPCS de modo consistente e duradouro. O pacote de medidas compreende 5 componentes:

1. Higiene das mãos.

2. Precauções de barreira máxima: higiene das mãos, uso gorro, máscara, avental e luvas estéreis e campos estéreis grandes que cubram o paciente.

3. Preparo da pele com gluconato de clorexidina.

4. Seleção do sítio de inserção de CVC: utilização da veia subclávia como sítio preferencial para CVC não tunelizado.

5. Revisão diária da necessidade de permanência do CVC, com pronta remoção quando não houver indicação.

32. (PR4 UFRJ 2015) A colocação de dispositivos intravenosos periféricos constitui um dos procedimentos invasivos mais comuns que a equipe de enfermagem realiza no ambiente

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hospitalar. Existem riscos para os pacientes relacionados a este procedimento como a infecção do sítio de inserção do cateter ou a infecção primária da corrente sanguínea. Em relação à infecção do sítio da inserção dos dispositivos, os sinais fogísticos que se apresentam são os de:

a) rubor, calor, edema e purulência local.

b) rubor, calor, edema e dor.

c) edema, infltração, calor e purulência local.

d) edema, rubor, hematoma e dor.

e) edema, rubor, prurido e dor.

Comentários: Letra B. Os sinais fogísticos são rubor, calor, edema e dor.

Finalizamos a parte 2 sobre as IRAS. Na terceira aula veremos o controle de infecção relacionado à saúde que abordará a infecção de sítio cirúrgico e pneumonia relacionada ao uso de ventilação mecânica.

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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. (AOCP EBSERH 2015) A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o fenômeno das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) como um problema de saúde pública e preconiza que as autoridades desenvolvam ações com vistas à redução do risco desses agravos. Entre as IRAS mais frequentes estão

a) infecções primárias de corrente sanguínea.

b) abcessos secundários.

c) úlceras de pressão.

d) infecções do trato gastrointestinal.

e) distúrbios ginecológicos.

2. (UFPB 2012) Um motorista de 32 anos comentou sobre disúria, polaciúria e febre. A dor lombar estava presente. Realizado um sumário, foram detectados proteinúria, hematúria e cilindros leucocitários. Considerando-se esse caso, julgue aassertiva abaixo:

→ Nas infecções urinárias, a disúria e polaciúria são frequentes.

3. (AOCP EBSERH 2015) Qual é o patógeno responsável pela maioria das infecções urinárias?

a) Klebsiella sp.

b) Proteus mirabilis.

c) Staphylococcus sapropyticus.

d) Escherichia coli.

e) Enterecocos faecalis.

4. (AOCP EBSERH 2015) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das causas prevalentes de infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS de grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical. Em relação às

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ITU, é correto afirmar que

a) as bactérias gram positivas são as mais frequentemente identificadas nas ITU.

b) a assistência para pacientes com úlcera por pressão não é um indicativo para inserção de cateter vesical.

c) o sistema de drenagem poderá ser desconectado para a coleta de urina para cultura.

d) a utilização de cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano constitui medida preventiva eficaz para as ITU.

e) limpar rotineiramente o meato uretral com soluções antissépticas é desnecessário, mas a higiene rotineira do meato é indicada.

5. (IBFC EBSERH 2016) A infecção do trato urinário (ITU) relacionada à assistência à saúde (ITU-RAS), no adulto, é definida como: 1-qualquer infecção ITU relacionada a procedimento urológico; e 2- ITU não relacionada a procedimento urológico diagnosticada após a admissão em serviço de saúde e para a qual não são observadas quaisquer evidências clínicas e não está em seu período de incubação no momento da admissão. Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

( ) A ITU relacionada a procedimento urológico, mais frequentemente é o cateterismo vesical.

( ) A urina coletada em paciente já cateterizado deve ser aspirada assepticamente do local próprio no circuito coletor e a cultura processada de forma quantitativa. Não há indicação de troca do cateter para obter urina para cultura.

( ) A cultura de ponta de cateter urinário é um teste laboratorial aceitável para o diagnóstico de ITU.

( ) ITU-RAS sintomática é definida pela presença de ao menos um dos seguintes critérios: Paciente está ou esteve com um cateter vesical (CV) em até 7 dias antes da urinocultura, apresenta urinocultura positiva com ≥105 UFC/mL de até duas espécies microbianas, com ou sem presença de sintomas como: febre (>38ºC), urgência, frequência, disúria, dor suprapúbica ou lombar

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a) A maioria das ITUs é diagnosticada através de dados clínicos e laboratoriais, como piúria e ou bacteriúria e também pela urocultura com contagem de colônias.

b) A ITU pode ser dividida em complicada e não complicada. Complicada, quando vem associada à alterações funcionais ou anatômicas das vias urinárias (exemplo: rim em ferradura, rim ectópico, refluxo vesicouretral), e não complicada quando não associada a alterações anatômicas.

c) Existem 4 (quatro) possibilidades de um microrganismo alcançar o trato urinário e causar infecção: via ascendente, via descendente, via hematogênica e via linfática.

d) Dois ou mais episódios no período de seis meses ou três ou mais no período de um ano definem, as infecções recorrentes na mulher.

7. (PI LEGATUS 2015) As infecções do trato urinário (ITUs) são classificadas de acordo com a localização, podendo ser no trato urinário inferior e/ou no trato urinário superior. Um paciente com infecção no trato urinário inferior manifesta que sintomas?

a) Dor e queimação na micção, polaciúria, urgência, nictúria, incontinência e dor pélvica.

b) Anúria, presença de dor abdominal, piúria e sepse.

c) Hematúria, micção dolorosa, febre, vômitos.

d) Prurido, anúria, bacteriúria, náuseas e cefaleia.

e) Febre, calafrios, dor no flanco ou lombar, náuseas e vômitos, cefaleia e micção dolorosa.

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8. (AOCP EBSERH 2015) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é caracterizada pela presença de microrganismos no trato urinário, podendo ser sintomática ou assintomática. Sobre a cistite é INCORRETO afirmar que

a) é a principal causa de disúria na mulher, na criança e no idoso.

b) ocorre mais frequentemente em na mulher adulta, principalmente devido a aspectos anatômicos e comportamentais.

c) pode ser caracterizada clinicamente pela presença de 3 queixas: disúria, polaciúria e hematúria.

d) é caracterizada também por dor súbita de forte intensidade na região retal, suprapúbica ou baixa lombar.

e) a piúria pode ser encontrada na cistite.

9. (CONSULPLAN 2016) A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo feminino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando associada à manipulação do trato urinário e à doença prostática. Qual a principal etiologia da ITU adquirida em ambiente hospitalar?

a) Proteus.

b) Klebsiella.

c) Escherichia coli.

d) Enterococcus faecalis.

e) Staphylococcus saprophyticus.

10. (IDECAN UERN 2016) De acordo com Stam e Coutino (1999), “a Infecção do Trato Urinário (ITU) é responsável por 35 a 45% de todas as infecções adquiridas no hospital, sendo essa a causa mais comum de infecção nosocomial. Entre os pacientes que são hospitalizados, mais de 10% são expostos temporariamente à cateterização vesical de demora, o fator isolado mais importante que predispõe esses pacientes à infecção”.

São cuidados de enfermagem que visam a prevenção de infecções relacionadas à cateterização vesical de demora de duas vias mantidas a longo prazo, EXCETO:

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a) Evitar o acotovelamento ou pinçamento prolongado da sonda.

b) Desprezar a urina quando atingir 2/3 da capacidade da bolsa coletora.

c) Irrigar o cateter com solução estéril no caso de obstrução por sedimentos.

d) Assegurar que cada paciente tenha um recipiente próprio para a medição da urina.

11. (AOCP 2014) De acordo com as medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2013), no manuseio do cateter vesical de demora, é correto afirmar que

a) deve-se trocar apenas a bolsa coletora em caso de desconexão acidental do cateter vesical.

b) é recomendada a higiene rotineira do meato uretral com soluções antissépticas.

c) não é necessário manter o cateter fixado.

d) não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção

e) para coleta de proteinúria de 24 horas, deve-se aspirar a amostra de urina através de agulha estéril após desinfecção da membrana puncionável da bolsa coletora.

12. (AOCP EBSERH 2016) _____________ é uma das principais infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil, ocupando a terceira posição entre todas as infecções em serviços de saúde e compreendendo 14% a 16% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados. Preencha a lacuna e a seguir assinale a alternativa correta.

a) Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) b) Infecção do Trata-Urinário (ITU) c) Infecção do Trato-respiratório (ITR) d) Infecção da Corrente Sanguínea (ICS) e) Infecção em Cirurgias e Implantes (ICI)

13. (COSEAC UFF 2014) As infecções de corrente sanguínea são multifatoriais e apresentam fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações terapêuticas, prognósticas e preventivas. Aquelas de consequências sistêmicas graves, sem foco primário identificável, são denominadas infecções:

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a) relacionadas ao acesso vascular periférico.

b) primárias da corrente sanguínea.

c) relacionadas ao acesso vascular central.

d) secundárias da corrente sanguínea.

e) não sanguíneas em outros sítios.

14. (IBFC EBSERH 2016) As infecções da corrente sanguínea (ICS) são multifatoriais e apresentam fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações terapêuticas, prognósticas e preventivas distintas. Leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.

I. A infecção de corrente sanguínea secundária (ICSS) é a ocorrência de hemocultura positiva ou sinais clínicos de sepsis; e deverá ser notificada como ICS, independente da presença de sinais de infecção em outro sítio.

II. Um dos critérios para definição de Infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) laboratorial é pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: febre (>38°C), tremores, oligúria (volume urinário <20 ml/h), hipotensão (pressão sistólica _ 90mmHg), e esses sintomas não estão relacionados com infecção em outro sítio; e duas ou mais hemoculturas (em diferentes punções com intervalo máximo de 48h) com contaminante comum de pele (ex.: difteróides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos).

III. As Infecções relacionadas ao acesso vascular (IAV) são infecções que ocorrem no sítio de inserção do cateter, com repercussões sistêmicas.

IV. As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) são aquelas infecções de consequências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, sem foco primário identificável.

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15. (2012 FCC TRF 2ª) Para prevenção de infecção primária da corrente sanguínea, relacionada ao sítio de inserção e ao dispositivo de venopunção, respectivamente, recomenda-se:

a) em adultos, utilizar veias de membros inferiores para evitar tromboflebite; efetuar punção com agulha para administrar medicamentos necrosantes.

b) aplicar o antisséptico e, em seguida, tocar o sítio de inserção para avaliar o calibre da veia; utilizar dispositivos de maior calibre, pois causam menos flebite mecânica.

c) em adultos, inicialmente, selecionar as veias da superfície dorsal ou ventral dos membros superiores; utilizar agulha em coleta de sangue, administração de dose única ou bolus de medicamento.

d) realizar a degermação do sítio de inserção com líquido de dakim; utilizar dispositivo de menor calibre e comprimento para melhorar o fluxo sanguíneo da veia.

e) em crianças, na dificuldade de acesso dos vasos superficiais dos membros, informar equipe médica para efetuar punção central utilizando cateter impregnado com neomicina.

16. (FCC TRT 11ª região 2017) Para a prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao uso de cateter vascular periférico o técnico de enfermagem deve saber que

a) a troca do curativo com membrana semipermeável deve ser diária e realizada com solução degermante.

b) o cateter periférico, instalado em situação de emergência com comprometimento da técnica asséptica, deve ser mantido por 72-96 horas.

c) a antissepsia da pele, antes da punção, é realizada com água e gluconato de clorexidina degermante e, após, secagem com algodão.

d) cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica e menos obstrução do fluxo sanguíneo dentro da veia.

e) o cateter com agulha de aço está indicado na administração de medicamentos irritantes e vesicantes que possam causar necrose tecidual, se ocorrer

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extravasamento.

17. (AOCP 2015) São fatores que aumentam o risco de infecção do sítio de cateteres intravasculares, EXCETO

a) manipulação frequente do sistema.

b) tempo de permanência do cateter.

c) realização de técnica asséptica na introdução do cateter.

d) infusão de solução contaminada por meio do cateter.

e) colonização cutânea.

18. (FGV Câmara Municipal do Recife-PE 2014) De acordo com as recomendações da ANVISA para prevenção de infecção da corrente sanguínea, os equipos de infusão contínua devem ser trocados:

a) a cada 72-96h;

b) semanalmente;

c) a cada 15 dias;

d) a cada 24-36h;

e) diariamente.

19. (2015 FCC TRT 3ª) Na prática do cuidado, o enfermeiro desenvolve ações para prevenção de infecção primária de corrente sanguínea. Uma dessas ações diz respeito a:

a) utilizar o mesmo conjunto de agulha e seringa até cinco vezes para acessar o frasco multidose somente quando para o mesmo paciente.

b) proceder a troca do equipo para infusão da nutrição parenteral a cada 48 horas.

c) aguardar a secagem espontânea do álcool ou gluconato de clorexidina utilizado no preparo da pele antes da inserção do cateter venoso periférico.

d) administrar profilaxia antimicrobiana antes de puncionar com cateter periférico o paciente com histórico de múltiplas infecções de corrente sanguínea.

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e) utilizar luvas estéreis para a inserção do cateter venoso periférico.

20. (FGV 2015) Ao assumir uma nova equipe, a enfermeira do setor deu algumas orientações voltadas para a prevenção de infecção da corrente sanguínea, dentre as quais estava a periodicidade recomendada para troca de equipos e cateteres periféricos. Ela listou os tipos de equipos e cateteres usados na unidade e pediu para que a equipe indicasse o prazo adequado para a troca. Considerando as recomendações da ANVISA, usadas como base pela enfermeira, estabeleça a relação correta entre o tipo de equipo e/ou cateter e a periodicidade da troca:

(1) Equipo de infusão contínua (2) Cateter de teflon

(3) Nutrição parenteral (4) Cateter de poliuretano

( ) 96 horas ( ) 24 horas ( ) 72 horas ( ) 72 - 96 horas

A sequência correta é:

a) 2 – 3 – 4 – 1;

b) 3 – 1 – 4 – 2;

c) 2 – 4 – 1 – 3;

d) 1 – 2 – 3 – 4;

e) 4 – 3 – 2 – 1.

21. (FGV TJ-PI 2015) Como uma das formas de evitar infecção de corrente sanguínea, a equipe de enfermagem deve trocar o equipo de nutrição parenteral a cada:

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22. (IBFC EBSERH 2016) Para a prevenção da infecção da corrente sanguínea associada ao acesso venoso, são recomendados “pacotes de medidas” que, quando implantados em conjunto, resultam em melhorias da assistência mais substanciais. Leia as frases abaixo, e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. São componentes do pacote do cateter venoso central (CVC):

( ) Higiene das Mãos.

( ) Antissepsia com Polivinilpirrolidona Iodo (PVP-I).

( ) Precauções máximas de Barreira na passagem do cateter.

( ) Escolha do sítio de inserção adequado, com obrigatoriedade para a veia carótida nos casos de cateteres não tunelizados.

( ) Reavaliação diária da necessidade de manutenção do cateter, com pronta remoção daqueles desnecessários.

23. (NCE-UFRJ UFRJ 2013) São estratégias para prevenção de infecção relacionada aos dispositivos intravenosos, EXCETO:

a) Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies dorsal e ventral dos membros superiores.

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b) A higienização das mãos deverá ser realizada antes e após a inserção, remoção, manipulação ou troca de curativo.

c) No preparo da pele para punção está indicada a antissepsia com solução alcoólica.

d) Troca rotineira de cateter periférico de poliuretano, tanto em pacientes adultos como em crianças, a cada 96 horas.

e) É recomendado o uso de luvas não estéreis para a inserção e manipulação do cateter venoso periférico.

24. (CESGRANRIO UNIRIO 2016) A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para troca do cateter de poliuretano periférico no adulto, sem limitação de acesso periférico, é de

a) 12 horas infecção da corrente sanguínea, recomenda que

a) o cateter de Swan-Ganz seja mantido, a princípio, por até 7 dias.

b) o sítio de inserção do cateter semi-implantável continue coberto após a cicatrização do óstio.

c) os cateteres arteriais periféricos sejam trocados, no máximo, a cada 15 dias.

d) o equipo utilizado na infusão contínua seja trocado a cada 72-96 horas.

e) as dânulas do sistema endovenoso sejam trocadas diariamente.

26. (FGV AL-MT 2013) De acordo com as medidas de prevenção de infecção da corrente sanguínea recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, assinale a afirmativa correta.

a) Os transdutores descartáveis para a monitorização da pressão arterial invasiva

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devem ser trocados a cada 96 horas, juntamente com os seus acessórios e soluções para flush.

b) Deve-se utilizar antimicrobianos tópicos nos catéteres umbilicais como forma de evitar a seleção de resistência microbiana e de colonização fúngica.

c) A manutenção do cateter periférico além das 96 horas, independente de sua avaliação, deve ser feita somente nas situações em que o acesso venoso periférico for limitado.

d) O tempo de permanência máxima do Cateter Central de Inserção Periférica-PICC deve ser de, no máximo, 20 dias.

e) O cateter periférico (adulto) deve ser trocado em 96 horas quando confeccionado com teflon e em 48 horas quando confeccionado com poliuretano.

27. (CESPE INCA 2010) Julgue o próximo item, referentes à infecção de sítio cirúrgico.

Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativos constituem os agentes etiológicos mais comuns causadores de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas.

28. (CESPE INCA 2010) Julgue o próximo item, referentes à infecção de sítio cirúrgico.

Os microrganismos contaminantes de infecções de sítio cirúrgico, são, em sua grande maioria, advindos da flora endógena da pele ou das mucosas e vísceras do próprio paciente.

29. (CEPERJ 2014) Para o Ministério da Saúde, os agentes etiológicos responsáveis por 30% a 50% das infecções da corrente sanguínea são os:

a) estreptococos b) estafilococos c) fungos d) enterococos e) coliformes

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30. (FCC TRT11ª região 2017) Dentre as práticas de prevenção de infecção primária de corrente sanguínea causada pela inserção e/ou manuseio de cateter venoso periférico, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomenda que

a) durante a inserção e o manuseio do cateter, como rotina, devem ser utilizadas luvas estéreis.

b) se deve usar, preferencialmente, a preparação alcoólica para as mãos, quando estiverem visivelmente sujas, em substituição à lavagem das mãos.

b) se deve usar, preferencialmente, a preparação alcoólica para as mãos, quando estiverem visivelmente sujas, em substituição à lavagem das mãos.

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