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CAPÍTULO IV CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS:

SENSÍVEL

Ao dispormos do universo com o qual nos deparamos ao longo de nosso estudo, percebemos o configurar de uma nova possibilidade de leitura do real, a partir da linguagem do gesto inscrita no corpo e acreditando, na experiencialidade reflexiva e na humana possibilidade de uma convivência poética com o corpo que convida a uma abertura ao mundo e ao enlace com outros corpos, abrirmos o espaço para tentar elucidar esse paradoxo que alimenta e é alimentado no mundo-vida das participantes da pesquisa, ou seja, as transformações corporais ocorridas ao longo de suas historias como PVHA, que fez surgir uma relação de desejos, realidades e perspectivas variadas dos e para os seus corpo.

Nesse contexto, gesto e corpo configuram-se como novas paisagens epistêmicas para a construção do conhecimento a cerca do que é ser corpo marcado por uma doença, dentro de uma realidade do culto egocêntrico e obsessivo da saúde, de uma estética corporal limitante e limitadora das subjetividades.

Nesse caminhar buscamos responder, mesmo que de forma não conclusiva a inquietações que nortearam este trabalho. Para além das respostas as questões norteadoras do estudo, chegamos a outras elucubrações que apontam para as intervenções com praticas corporais como caminho que leva ao encontro do corpo sensível, sentido, experienciado, ao corpo real de cada um. Corpo como lugar de cuidado, de autocuidado, que permiti ao individuo viver a experiência de valorar aquilo que tem importância e definitivamente conta para sua vida. Não o valor utilitário, mas o valor substantivo que emerge da alteridade, do respeito, da sacralidade, da reciprocidade e da complementariedade do se- movimentar humano.

Sob esse raciocínio, o se - movimentar humano, que em nosso trabalho conceituamos como práticas corporais, e envolve a relação corpo/mundo, vai contribuir para que a sinfonia do existir seja tocada e ouvida harmoniosamente, revelando as sutilezas invisíveis do Ser corpo. Um modo de ser-no-mundo, na forma de cuidado, que permite ao ser humano viver em plenitude e unicidade, pelo entrelaçamento do mundo sensível com o mundo da ação.

Esse olhar sobre as práticas corporais como espaço/tempo de autocuidado, geradora de subjetividades, contribuirá também para a efetivação das mesmas como tempo/lugar de prazeres que atendam as exigências de fazer surgir corpos mais sensíveis e comunicantes. Corpos autopoiéticos capazes de se autoproduzirem continuamente, especificando seus próprios limites, tal qual nos falam Maturana e Varela (2001).

Em nosso trabalho, este caminho se deu não só pelo reconhecimento do corpo como um todo e das partes que o compõem: os músculos, os ossos, as articulações, os movimentos e a organização desse complexo sistema orgânico e da própria postura, mas para, além disso,

pela retomada da consciência corporal, como um caminho para alcançar o autoconhecimento, reconhecendo nas práticas corporais uma forma de autocuidado com infinitas possibilidades de prazer ou desprazer, do toque e do movimento, de percepção e de sensações, que possibilitou o despertar para reconhecer-se como corpo, em todas suas possíveis dimensões e desta forma aprofundar o conhecimento de si próprio através da concretização do corpo sensível onde acontecem os processos autoformativos. Assim, entendemos que conseguimos responder a primeira questão norteadora desse estudo.

Ao entendermos as práticas corporais como prática permanente de autocuidado, vislumbramos o caminho para ratificar a tese aqui defendida e responder a segunda questão norteadora do estudo.

Diante das muitas possibilidades de práticas corporais vivenciadas por nossas participantes, foi preciso entender que para se efetivar um processo de reestruturação da imagem corporal, saber escolher o caminho foi fundamental, a fim de levar essas mulheres à plenitude do desenvolvimento de sua existência humana em suas dimensões pessoais, familiar, social e cultural. Surpreendê-las com visitas inesperadas ao mais intimo de seu ser, propondo mudanças radicais que quebrassem e transformassem a rotina cotidiana na qual estavam submersas.

Não eram visitas programadas, mas que eclodiam no desenrolar de cada vivencia, dando espaço a uma nova forma de vivenciar aquele corpo que por tanto tempo havia sido negligenciado, escondido, maltratado, conforme nos afirma Sol (2012), “era um vida muito doida, onde eu acho que eu não me conhecia, não me cuidava, não prestava atenção em nada, nem tinha um amor próprio. Nem de sentimento e nem de físico. Era tudo levado assim tipo empurrando com a barriga. Mas não me cuidava, não tinha cuidado com o corpo, não tinha vaidade. Era tudo muito doido e ficou assim por muito tempo”.

Abria-se assim, um espaço para efetivação de suas presenças no mundo enquanto corpos para, paulatinamente, favorecer a reestruturação da imagem perdida e distorcida que traziam de si. Reestruturação essa, que se deu no encontro do corpo-sujeito que emergiu do trabalho corporal como arte e não como processo terapêutico, pois buscamos ir além de gestos padronizados, nos contrapondo à racionalização dos processos corporais, embora nosso trabalho não se restringisse à vivencias com as técnicas de sensibilização56. Nesse caso, de acordo Nóbrega (2005, p.68) “todo gesto motor possui uma intencionalidade, uma significação que ao mesmo tempo incorpora e ultrapassa o nível biológico, mecânico,

garantindo a originalidade da ação”, ou seja, quebra o limite das aparências, assim como a planta cresce e rompe o asfalto em busca da luz.

Em nosso estudo, no qual as participantes vivenciaram um processo de dissolução de couraças que as impermeabilizaram para o viver corporal por um longo espaço/tempo de suas vidas, esse fazer diferenciado das práticas corporais representou um tempo/lugar de ganhos, introjetando-lhes um saber corporal que perturba os contratos das mentiras vividas por esse mesmo corpo, provocando um rompimento de atitudes indesejáveis, convicções e verdades absolutas, a partir das quais teceram suas imagens corporais, desde que perceberam as modificações causadas em seus corpos pela doença. E nesse sentido, segundo Merleau-Ponty (1994, p. 212) “aprender a ver as coisas é adquirir um certo estilo de visão, um novo uso do corpo próprio, é enriquecer e reorganizar o esquema corporal”

Salientamos que esse processo não aconteceu da noite pro dia, foi esquadrinhado por pequenas rachaduras, que somadas umas as outras, fizeram surgir um novo “eu corpo”, nem sempre cheio de esperança e discernimento, mas repleto de um verdadeiro aprendizado, a principio preenchido pelo caos e depois desperto por uma paixão e alegria de viver, pelo raiar da consciência de ser corpo, e corpo encarnado, sofrido, vivido e por fim apaziguado. Assim, não haverá mais luta contra o mundo, tampouco há uma acomodação a ele, vive-se, simplesmente, em outra sintonia no meio do mundo conhecido, e nós diríamos em outra sintonia com um “eu corpo” renascido, para além das neuroses. Sem o ressentimento da dor da rejeição, a partir de suas características pessoais, igualitárias e afetivas.

Nesta inevitável exploração do espaço/corpo/movimento, a superfície corporal de cada uma daquelas mulheres tornou-se mediadora entre os dois mundos, o interno e o externo. Essa fronteira corporal representa aquilo que cada uma delas permitiu ou não permear sua imagem corporal a partir de então, que de forma direta estava sendo influenciada por aspectos fisiológicos, psicológicos e socioculturais. Atuando também como um mecanismo de defesa contra forças internas e externas que percebiam como inaceitáveis, ameaçadoras ou perigosas, que pudessem colocar em risco a integridade de suas imagens corporais, que agora lhes eram tão caras, pois ampliavam a experiência do corpo na experiência vivida.

Nesse sentido podemos afirmar, respaldados não só nos argumentos aqui apresentados, mas, e, principalmente, nos desenhos e relatos dessas mulheres, que aconteceu um processo real de reestruturação da imagem que tinham de si, levando-se em consideração que ao falarmos de imagem corporal, em consonância com Paul Schilder (1994), nos referimos às atitudes e sentimentos que cada indivíduo possui sobre seu próprio corpo, bem como às experiências individuais subjetivas do corpo, sendo um fenômeno multidimensional,

individual e importante para todo ser humano, e de tal complexidade que se constitui na forma particular com que o próprio corpo se apresenta ao indivíduo, garantindo-lhe a sua identidade corporal. A maneira como este indivíduo se apresenta para o mundo, dentro de uma espacialidade, está fundamentada nesta identidade.

O mais importante é percebermos que ocorreu uma verdadeira ebulição de sentimentos em relação a essa outra/mesma imagem corporal, um desabrochar de sentimentos e afetos, diretos e imediatos, de uma vivacidade intensificada e amadurecida, que as tornam capazes de diferenciar, perceber as diversas nuances, as experiências vigorosas e apaixonadas dessa nova/outra corporeidade. Significando ainda que houve uma recuperação da consciência do corpo próprio, do seu senso de identidade enquanto pessoa à procura de si mesmo.

As atitudes que têm em relação aos seus corpos não são mais impessoais, desligadas, passivas, mas o sentem como parte de si próprias, se ouvem viver, como pessoas sensíveis que sabem escutar o pulsar da vida pela experimentação dos próprios corpos. São agora, corpos vividos, abertos ao mundo e aos outros sem, no entanto, se deixarem levar por impressões que são alheias a seus anseios e verdades próprias. Ao retomarem a consciência dessa imagem de si, essa experiência do “eu corpo” implica ter consciência dos próprios desejos e sentimentos, da sua originalidade e singularidade enquanto pessoa. Sendo, pois, segundo May (1994. p.97) “uma expressão criativa das forças espontâneas de quem afirmou conscientemente seu relacionamento com o mundo e seus semelhantes”.

Essas constatações nos encaminham para responder a terceira questão norteadora desse estudo, podendo afirmar a partir das elucubrações acima elencadas que sim houve realmente um dialogo polifônico eu/eu e eu/outro promovido pela vivencialidade das práticas corporais. Em outras palavras, as práticas corporais vivenciadas em nosso estudo se efetivaram como um espaço privilegiado de desenvolvimento interpessoal e intrapessoal para nossas mulheres.

Nossa ênfase no desenvolvimento intrapessoal se afirma a partir da expressividade viva, integrada, da capacidade para agir e também de estarem criativamente ociosas, que exige de cada uma delas um senso de identidade pessoal, trazendo a tona cenas mais tranquilas da forma de viver e vivenciar a sua condição de ser PVHA. Este tal relacionamento consigo mesmo, não é mais de fuga e sim de possibilidades, onde ter consciência dos próprios corpos, de seus desejos e sentimentos não supõe expressá-los por toda parte, mas sim saber discernir o espaço/tempo certo para que eles aflorem. Naturalmente, que não estão livres dos conflitos internos, mas isso é diferente de se sentirem impelidas pelas emoções de manifestarem os próprios sentimentos sem levar em conta o contexto no qual estejam inseridas, ou a absorverem para sim as verdades/sentimentos do outro para serem socialmente aceitáveis.

Nessa realidade, aprender a viver sua condição de PVHA ajudou-as a reeducarem-se, tornarem-se mais sadias e mais realizadas como pessoas e, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas que, a suas lutas por uma vida saudável foi vencida num plano mais profundo de integração do self e que a doença foi uma oportunidade para a redescoberta de suas potencialidades, de sua unicidade enquanto ser humano, ou seja, optam por si mesma, demonstrando maturidade e responsabilidade de cumprir seu próprio destino e fazer suas próprias escolhas. Desenvolveram a capacidade de compreender a si mesmas, os próprios desejos, medos e capacidades de empregar esta informação com eficiência na regulação da própria vida. É fundamental deixar registrado que o desenvolvimento da competência relacionamento intrapessoal é uma decisão individual e cada um segue seu caminho conforme sua vontade e disposição para arcar com suas escolhas, pois “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”57

Romperam assim com o estado de morte simbólica que se encontravam e passaram a viver e compreender que a segurança interior tem pouco a ver com os padrões externos de comportamentos, mas antes dependem dos sentidos e significados que advém em realizar suas próprias potencialidades. Afloram assim, pessoas que pensam sobre si próprias, suas ideias, suas dúvidas e a sobre a consequência presente e futura de seus atos de modo franco, sem culpar-se e sem se inocentar, mas sim sendo justa consigo mesma e com as situações que a vida lhes apresenta.

Nesse sentido, o outro ou as relações interpessoais são importantes, mas não o ponto central. É a partir desses estímulos internos, que nos relacionamos com o externo. É da “conversa” que consigo ter comigo e do conhecimento real das minhas emoções que exteriorizo, ou seja, que me comunico verbalmente ou não, estabelecendo meus elos e relacionamentos com as pessoas. Cria-se, então, um complexo círculo de interdependência entre esses aspectos, de modo que intervenção em qualquer um dos pontos pode, positivamente, influenciar o outro.

No caso de nossas mulheres, estas relações, que se estabeleceram a partir das atividades no Laboratório Vivencial, desabrocharam como desdobramento do seu desenvolvimento intrapessoal, apesar de seus medos, anseios, sentimento de culpa, rejeição e desafeto que afloraram do fato de serem PVHA.

Fato esse que serviu como vetor para entenderem as intenções, as motivações e os desejos do outro e, em consequências, desenvolverem suas capacidades para trabalharem

eficazmente com outras pessoas, distinguindo sentimentos (intenções, motivações, estados de ânimo) pertencentes ao outro, buscando reagir em função desses sentimentos.

Cada um de nós precisa do outro, desde o nascimento, e mais que isso, nossa evolução se baseia nos contatos mútuos que estabelecemos com os outros, ou ainda nosso contato com o ambiente. Somos seres que nos desenvolvemos a partir de um processo sócio histórico. A mente humana sente uma necessidade natural de pôr-se em contato com os outros. Portanto, a convivialidade que se engendrou a partir das vivencias com as práticas corporais, se concretizaram como espaço de desenvolvimento interpessoal educativo, onde a manifestação das emoções, dos pensamentos, dos conceitos e dos objetivos do grupo se constitui num processo histórico e relacional que criando realidades, nas interações constantes, recriaram os sujeitos dela participantes.

Para entendermos essa posição, convém uma olhada, ainda que rápida, do cenário que desafia pensadores como Maturana (2001), a buscarem alternativas viáveis para a educação que resgate as distintas dimensões do ser humano em sua cultura. O autor defende que o organismo do ser humano se autogere, mas só o faz na relação com os outros organismos. Então viver e conhecer são mecanismos vitais e estão diretamente vinculados com o modo de relacionar-se e de organizar-se nessa relação. Enquanto vivemos estamos aprendendo e construído relações e aprendendo por elas.

Salientamos que, para essas mulheres nasceu, naquelas vivencias, uma cultura do encontro, que começou pela capacidade de escutar o outro, de colocar-se no lugar dele e estar preparado para aceitar o outro em seu meio. Sendo necessário para tanto, o entendimento de que relacionar-se é dar e receber ao mesmo tempo; é abrir-se para o novo e aceitar e fazer-se aceito, buscar ser entendido e entender o outro. Dessa forma podemos afirmar que sim, as práticas corporais ali desenvolvidas serviram como alavanca para o desenvolvimento intrapessoal e interpessoal das participantes, reverberando positivamente em seus modos de ser e agir enquanto PVHAs.

Apoiados nas constatações que emergiram do estudo, podemos afirmar que confirmamos a tese nele contida. No entanto, tais constatações, pressupõe uma ação transformadora no modo como a Educação Física desenvolve os seus saberes/fazeres na educação e na saúde e, nesse caso, não podemos prescindir de um pensar crítico construtivo sobre a sua função sócio educacional na construção das subjetividades e dos valores humanos.

Surge assim, a necessidade de outros estudos, dentro do mesmo contexto, a fim de romper com os grilhões do corpo-objeto que preconizou a história das práticas corporais e ir à busca de um fazer humanizado e humanizante que faça emergir, das diversas situações de

movimento que lhe é peculiar, práticas conscientes, lúdicas, prazerosas e subjetivadas a partir da ação do sujeito histórico, crítico e sensível.

Essa nova realidade renova os desafios da promoção da integralidade em saúde para as PVHAs, entre elas promoção de hábitos saudáveis como alimentação equilibrada e atividade física; direito de vivenciar a sexualidade, as relações afetivas e, efetivamente, a assunção de ser um corpo com limitações, possibilidades e potencialidades, que precisa ser respeitado e aceito.

Nesse domínio, não nos fixamos às recomendações gerais, mas na possibilidade práticas efetivas, tanto nos níveis micro sociais quanto em escalas institucionais maiores, pois a dimensão ética envolvida neste processo convocava a posicionar-nos com um olhar integral ao processo saúde/adoecimento.

Aqui abrimos um parêntese para enfatizar, a partir da nossa longa experiência no contexto da pesquisa, a importância do trabalho conjunto de uma equipe multidisciplinar quando se trata de pessoas vivendo com HIV e AIDS, no sentido de se obter resultados satisfatórios e duradouros, bem como para implementar mudanças de comportamentos no tocante ao estilo de vida de cada uma dessas pessoas.

Trata-se, deste modo, de transgredir as fronteiras do possível, confrontar-se com espaços de corpos marcados, de se colocar face a face com o orgânico e com a inegável repulsão diante do que é considerado imundícies do corpo pela sociedade. Tal problemática, no fim das contas, foi a da produção de existência humana em novos contextos. Consistiu em desenvolver experiências que permitissem modificar e a reinventar maneiras de ser-no- mundo, que como processo autoformativo não pode ser minimizado, pois abriu uma oportunidade para que o pulsar da vida fosse vivido objetivamente por cada uma dessas mulheres, já que viver em essência é a razão maior do existir humano.

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