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SERVIÇO SOCIAL

No documento EDITAL DE SELEÇÃO Nº 05/2014 (páginas 67-82)

Consumo de dietas enterais por

3.15. SERVIÇO SOCIAL

3.15.1. Apresentação do Serviço

O Serviço Social é uma profissão que requer formação universitária, sendo o profissional denominado assistente social. Na Política de Saúde, o assistente social atua com os condicionantes e determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença. Este profissional deve estar articulado com a efetivação dos princípios do SUS, deve conhecer a vida e o trabalho dos usuários, identificar os determinantes sociais que estão interferindo no processo saúde-doença, atuar de forma interdisciplinar e intersetorial, construir espaços de participação popular e dos trabalhadores em saúde.

A inserção do assistente social, assim como de outros profissionais, na saúde parte do entendimento do conceito amplo de saúde expresso no processo de Reforma Sanitária e legitimado pela Lei 8080/1990.

A proposta de ação do Serviço Social é o atendimento em todos os setores de observação e internação de pacientes na unidade, com avaliação sobre a necessidade de acompanhamento sistemático de demandas sociais, almejando o atendimento a todos os pacientes da Unidade através de busca ativa pelos Assistentes Sociais de forma organizada e sistêmica.

A equipe na unidade atualmente é composta por 29 profissionais (28 Pró-saúde e 1 estatutário) sendo 1 Coordenador, 1 Auxiliar administrativo, 3 Assistentes Sociais de Rotina e 25 Assistentes Sociais Plantonistas sendo 1 destes Estatutário.

3.15.2. Atividades

Além destas atividades externas ao setor, mensalmente no Serviço Social são realizadas reuniões para avaliação sistemática das ações desenvolvidas e atualização constante da equipe sobre o processo de trabalho. As reuniões deste mês foram realizadas nos dias 23, 24 e 25. Também almejando o desenvolvimento da equipe e constante melhoria do processo de trabalho dos assistentes sociais, mensalmente estão sendo executados por Assistente Sociais de Rotina treinamentos técnicos que visam à capacitação profissional. Neste mês os treinamentos foram realizados nos dias 02, 03 e 04 com ênfase no CREAS – Centro de Referência de Assistência Social e nos dias 16, 17 e 18 com ênfase nos Centros de atendimentos a população de rua e nas Centrais de regulação para abrigamentos.

No mês de Setembro de 2015 as famílias de 1705 pacientes foram atendidas pelo Serviço Social no Hospital, 211 no Bloco crítico (100 na U.T.I. 1; 45 na U.T.I. 2; 37 na U.P.O; 29 na Sala Amarela), 683 nas Enfermarias (111 na Clínica Médica; 112 na Clínica Cirúrgica; 88 na enfermaria da Pediatria; 70 na Enfermaria de Urologia; 50 nos leitos R.U.E.; 153 na Ortopedia; 52 na Neurocirurgia; 47 na Vascular) e 811 na Emergência (105 na emergência Pediátrica; 388 na UCCCM; e 318 na UCCCF).

Tais números, entretanto, não representam o número total de atendimentos realizados pela equipe de Serviço Social que, em todas as enfermarias, dá continuidade ao atendimento aos pacientes e familiares ao longo do tempo de internação. O número de atendimentos representa todos e quaisquer atendimentos realizados pelos profissionais. Neste mês de Setembro de 2015 o Serviço Social realizou um total de 4567 atendimentos. Estes atendimentos foram divididos entre as enfermarias da seguinte maneira: 509 na Clínica Médica; 354 na Clínica Cirúrgica; 186 na enfermaria da Pediatria; 245 na Enfermaria de Urologia; 124 nos leitos R.U.E.; 355 na Ortopedia; 178 na Neurocirurgia; 122 na Vascular; 341 na U.T.I. 1; 184 na U.T.I. 2; 133 na U.P.O; 79 na Sala Amarela; 194 na emergência Pediátrica; 906 na UCCCM; e 657 na UCCCF.

Foram entrevistados e consequentemente avaliados de maneira técnica 1017 pacientes e/ou suas respectivas famílias. As entrevistas foram realizadas nos diversos setores da unidade com os seguintes números: 122 no Bloco crítico (61 no C.T.I 1, 20 no CTI 2, 18 na U.P.O e 23 na Sala Amarela), 395 nas Enfermarias (22 na Clínica Médica; 82 na Clínica Cirúrgica; 62 na enfermaria da Pediatria; 34 na Enfermaria de Urologia; 19 nos leitos R.U.E.; 130 na Ortopedia; 22 na Neurocirurgia; 24 na Vascular) e 500 na Emergência (68 na Pediatria do P.S, 239 na UCCCM e 193 na UCCCF). Destes atendimentos foram realizados 4772 orientações e encaminhamento. De 1017 entrevistas realizadas, 80 pacientes foram avaliados com necessidade de um acompanhamento sistemático do Serviço Social devido presença de demanda social latente. 30 pacientes acompanhados foram vítimas de violência. Destes 80 acompanhamentos, 53 tiveram resolução, 6 evoluíram a óbito, 21 permaneceram em acompanhamento para o mês seguinte

onde somente 4 apresentaram pendências que impactaram na desospitalização, ou seja, estão de alta médica mas continuam na unidade.

3.15.3. Indicadores e Metas Contratuais

3.15.3.1. Taxa de resolutividade de demandas sociais

Análise do Resultado:

Apesar dos índices apontarem uma taxa de resolutividade de, em média, 60%, devemos considerar que os 40% restantes apresentam baixo impacto na desospitalização

Comentário:

A maioria representa pacientes em acompanhamento que passam de um mês para o outro que terão suas demandas sociais resolvidas. Em média observamos que apenas 10% dos pacientes que são acompanhados refletem em problemas para a desospitalização. No total de demandas recebidas estão sendo contabilizados o número de óbitos (7 em Fevereiro, 9 em Março, 10 em Abril, 7 em Maio, 6 em Junho, 10 em Julho, 6 em Agosto e 6 em Setembro)

3.15.3.2. Dias de Internação Social

Análise do Resultado:

Neste mês, 17 pacientes apresentaram demandas sociais que impactaram na desospitalização cuja soma totalizou 118 dias. Observamos que as altas mais demoradas para desospitalização são referentes a idosos com ausência ou suporte sócio familiar fragilizado, pessoas em situação de rua e pacientes com comprometimento psiquiátrico.

Comentário:

Apesar de encaminhar as situações para os equipamentos públicos pertinentes para a resolução das questões de maneira celere, observamos uma demora considerável no que tange ao tempo de resposta.

3.15.3.3. Produtividade 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 Nº de atendimentos N° de orientações e encaminhamentos N° de pacientes atendidos Entrevistas realizadas 3.16. ENFERMAGEM 3.16.1. Apresentação do Serviço

O Serviço de Enfermagem do Hospital Estadual Getúlio Vargas – RJ é composto por: Diretor de Enfermagem, Gerente de Enfermagem – Unidades de Internação e Blocos Críticos, Gerente de Enfermagem – Urgência e Emergência, e Bloco Cirúrgico, Coordenadores de Enfermagem, Supervisão de Enfermagem, Enfermeiro Clínicos Assistencial, Enfermeiro Assistencial, Técnico e Auxiliar de Enfermagem. Tem como característica principal a organização formal do exercício da enfermagem e desenvolvimento de recursos humanos mediante a aplicação de instrumentos e legislações que refletem a preocupação com a qualidade e segurança dos processos assistências por meio dos Modelos de Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade, de Excelência Assistencial Pró-Saúde e Diretrizes impostas pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES/RJ). Este serviço apresenta interface com todas as áreas e equipes multiprofissionais de forma integrada, atuando com conhecimentos técnico-científicos, e principalmente com atendimento humanizado.

3.16.2. Atividades

Participação dos Coordenadores de Enfermagem no treinamento do Procedimento Operacional Padrão (POP) de Transporte Intra-hospitalar realizado pelo Núcleo Educação Permanente (NEP).Realizado reunião da Comissão de Sistematização da Assistência de Enfermagem sobre o processo de auditoria interna dos formulários da SAE – setores inclusos Emergência, Unidade de Internação Pediátrica e Unidade de Internação da Neurocirurgia.Participação em reunião para implantação do Protocolo de Sepses no setor de Urgência e Emergência, presidida pelo Diretor do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), com participação da Gerente de Enfermagem – Urgência e Emergência, e Bloco Cirúrgico, Coordenação Médica e de Enfermagem – Urgência.Participação dos Coordenadores e Colaboradores de Enfermagem no Treinamento de Gestão de Documentos e Semana de Comissão do Prontuário realizado pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP).

Participação dos Gerentes e Coordenadores de Enfermagem do Hospital Estadual Getúlio Vargas na Semana de Qualidade e Segurança do Paciente do Hospital Estadual Anchieta (HEAN) realizada pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) da Instituição.

Apresentação do Serviço de Enfermagem, com foco na elaboração e aplicação dos indicadores assistenciais e administrativos da enfermagem, e implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) do Hospital Estadual Getúlio Vargas no Colegiado de Enfermagem realizado pela Coordenação de Enfermagem das Unidades Próprias da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).

Participação dos Gerentes, Coordenadores e colaboradores de Enfermagem na 2ª Semana de Doação de Órgãos do Hospital Estadual Getúlio Vargas com o apoio do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) realizada pela Comissão Intrahospitalar de Doação de Orgãos e Tecidos para Transplante – (CIHDOTT) em parceria com o Programa Estadual de Transplante da Secretária Estadual de Saúde (PET).

Participação dos Gerentes e Coordenadores de Enfermagem no treinamento em Análise Crítica de Indicadores e Elaboração dos Relatórios Gerenciais, realizado pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP).

Participação dos Gerentes, Coordenadores e Colaboradores de Enfermagem na Palestra do Dia Mundial da Sepse realizado pela Comissão de Controle Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Estadual Getúlio Vargas.

Realizada votação e eleição da Comissão de Ética do Hospital Estadual Getúlio Vargas com o apoio da Comissão de Ética do Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Rio de Janeiro.

Realizada benchmarking das Gerentes de Enfermagem do Hospital Estadual Getúlio Vargas em visita ao Hospital Estadual Anchieta para construção de ferramentas de melhoria e maneiras de explorar novas práticas para superar as nossas próprias expectativas.

Realizado Capacitação de Colaboradores de Enfermagem seguindo o Programa do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e conforme a necessidade de cada área assistencial.

Realizado construção e validação do Formulário – Check List da Técnica de Sondagem Nasoenteral e Formulário – Check List da Técnica de Punça Venosa Periférica para verificar/medir a efetividade das técnicas desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem, elaborado pela Gerente de Enfermagem das Unidades de Internação e Bloco Crítico e participação do Diretor de Qualidade do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP).

Realizada a construção e validação do Formulário de Visita Técnica da Gerência de enfermagem as unidades assistenciais do Hospital Estadual Getúlio Vargas com o objetivo de nortear a avaliação dos processos de trabalho e ações de melhoria, de forma contínua, elaborada pela Gerente de Enfermagem das Unidades de Internação e Bloco Crítico e participação do Diretor de Qualidade do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP).

Reestruturado a Supervisão de Enfermagem no Hospital Estadual Getúlio Vargas, contratados pela Organização Social Pró-Saúde somente para o serviço noturno com atribuições definidas em reunião presidida pelo Diretor de Enfermagem e participação das Gerentes de Enfermagem - Unidades de Internação e Blocos Críticos e Gerente de Enfermagem Urgência e Emergência.

3.16.3. Indicadores e Metas Contratuais

3.16.3.1. Índice de novos casos de úlceras por pressão

Análise do Resultado:

No mês de Setembro o percentual encontrado de novos casos de úlcera por pressão na Unidade foi de 0,2 / 1000 paciente-dia, sendo este resultado favorável do ponto de vista de ocorrências dos últimos 03 meses analisados.

Comentário:

O desempenho das ações estabelecidas no Protocolo de Prevenção e tratamento de úlcera por pressão impactaram este resultado, porém o monitoramento e a vigilância dos pacientes avaliados com alto risco para desenvolver tais lesões permanecem como ponto importante no planejamento do cuidado diário.

3.16.3.2. Índice de Queda de Pacientes

Análise do Resultado:

Conforme análise dos dados, no mês de Setembro, este indicador demonstra uma tendência favorável e classificado como ótimo, por estar abaixo da meta esperada nos últimos 3 meses.

Comentário:

A auditoria nas ocorrências de queda permitirá a identificação dos fatores contribuintes e medidas mais efetivas para o cuidado mais seguro.

3.16.3.3. Taxa de pacientes Internados com alto grau de dependência

Análise do Resultado:

Os dados coletados no mês de Setembro indicam que 31% dos pacientes internados na Unidade possuem alto grau de dependência, com as seguintes características: pacientes com algum grau de instabilidade, complexidade, com alta dependência dos cuidados de enfermagem. O predomínio destes pacientes está nas Unidades de Terapia Intensiva e nas Unidades de Internação da Clínica Médica Adulta. Tal instrumento norteia o dimensionamento da equipe de enfermagem para que a assistência prestada não reflita negativamente no cuidado prestado ao paciente/usuário.

O sistema de classificação dos pacientes possibilita o planejamento da assistência pelo enfermeiro, maior envolvimento da equipe com a assistência prestada, maior controle sobre materiais e equipamentos utilizados na Unidade, potencializa ações educativas e aumenta a satisfação dos pacientes/usuários e familiares.

Comentário:

O sistema de classificação dos pacientes possibilita o planejamento da assistência pelo enfermeiro, maior envolvimento da equipe com a assistência prestada, maior controle sobre materiais e equipamentos utilizados na Unidade, potencializa ações educativas e aumenta a satisfação dos pacientes/usuários e familiares.

3.16.3.4. Incidência de Flebite

Análise do Resultado:

No mês de Setembro o gráfico mostra uma incidência de flebite de aproximadamente 0,1%, envolvendo as seguintes Unidades: Unidade de Internação Neurocirúrgica (01 caso), Unidade de Internação da Clínica Médica (02 casos) e Unidade de Internação da Ortopedia (01 casos). A presença de flebite foi evidenciada em pacientes que apresentavam fragilidade capilar visível e idade avançada. Observa-se uma tendência favorável visto que, o gráfico nos aponta um ciclo decrescente positivo, na avaliação deste indicador.

Comentário:

A realização de atividades educativas está nas ações de melhorias no intuito de desenvolver competências a fim de reduzir ainda mais as ocorrências de flebite.

3.16.3.5. Taxa de extubação acidental

Análise do Resultado:

O gráfico demonstra que a taxa de extubação não planejada apresentou o valor de 0,3%. Observa-se que houve um declínio significativo das ocorrências e onde não há uma tendência real.

Comentário:

O principal fator relacionado com este evento foi à agitação do paciente, seguido de uma falha no material utilizado como dispositivo para ventilação mecânica (cuff). O evento ocorreu na Unidade de Terapia Intensiva 1.

3.16.3.6. Taxa de saída (obstrução) não planejada de sonda oro/Nasogastroenteral

Análise do Resultado:

Considerando o gráfico acima, este indicador demonstra que ocorreram 35 saídas (obstrução) não planejadas. Os dados foram analisados e identificados nas Unidades de Terapia Intensiva, Unidades de Internação e Emergência.

Comentário:

A maioria está relacionada aos fatores de agitação psicomotora, seguido de fatores relacionados aos cuidados de enfermagem com a manutenção da permeabilidade da sonda. A retirada (obstrução) não planejada de sonda para nutrição enteral pode estar relacionada ao paciente ou a equipe de enfermagem.

Os fatores em que o paciente interfere são: agitação motora, uso de sedação, distúrbios neurológicos e outros. Já os relacionados à enfermagem acontecem geralmente na manipulação do paciente durante o banho, troca de curativos, transporte para exames, administração de medicamentos e na troca da fixação.

As áreas envolvidas foram: UTI 1 (5 casos), UTI 2 (03 casos), UPO (04 casos), Sala Amarela Adulta (05 casos), UI Neuro /Vascular (06 casos), UI Ortopedia (04 casos), UI C. Médica (06 casos), UCCCF (01 caso) e UCCCM (01 caso). Este indicador aponta para uma

tendência de queda, entretanto pode ser considerado desfavorável, pelo número de ocorrências. Não há meta estabelecida.

O número de ocorrências leva a necessidade de criar protocolo para reduzir significativamente as perdas e intensificar a capacitação dos colaboradores.

3.16.3.7. Taxa de Saída (obstrução) não planejada de sonda vesical de demora

Análise do Resultado:

Conforme análise do gráfico este indicador é classificado como ótimo, houve apenas uma saída de sonda vesical de demora devido à interferência direta do paciente. Este indicador não apresenta uma tendência identificável no último trimestre.

Análise do Resultado:

Conforme os dados apresentados, no mês de Setembro, ocorreram 03 saídas não planejadas de cateter venoso central. As Unidades envolvidas foram: Unidade de Internação de Clínica Médica Adulta e Unidade de Terapia Intensiva 2. As causas relacionadas com os eventos foram de deslocamento do cateter e agitação psicomotora do paciente

Comentário:

Este indicador não apresenta uma tendência identificável no último trimestre. Tendo em vista o exposto, a identificação das causas envolvidas possibilita o planejamento.

4. RELATÓRIO FINANCEIRO

No documento EDITAL DE SELEÇÃO Nº 05/2014 (páginas 67-82)

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