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SERVIÇOS AUXILIARES

No documento (Atos não legislativos) REGULAMENTOS (páginas 69-71)

Artigo 108.o

Serviços auxiliares 1. Incumbe a cada ORT monitorizar a disponibilidade de serviços auxiliares.

2. Incumbe a cada ORT, relativamente a serviços de potência ativa e serviços de potência reativa, se for caso disso em coordenação com outros ORT:

a) Conceber, instituir e gerir a contratação por concurso de serviços auxiliares;

b) Monitorizar, com base nos dados fornecidos nos termos da parte II, título 2, se o nível e a localização dos serviços auxiliares disponíveis permitem garantir a segurança operacional; e

c) Utilizar todos os meios disponíveis viáveis e economicamente eficientes para contratar por concurso o nível necessário de serviços auxiliares.

3. O ORT deve publicar os níveis de capacidade em reserva necessários para manter a segurança operacional. 4. O ORT deve comunicar o nível disponível de reservas de potência ativa aos outros ORT que lho solicitarem.

Artigo 109.o

Serviços auxiliares de potência reativa

1. Incumbe a cada ORT avaliar, para cada período de planeamento operacional, comparativamente às suas previsões, se os seus serviços auxiliares de potência reativa disponíveis são suficiente para manter a segurança operacional da rede de transporte.

2. A fim de melhorar a eficiência do funcionamento dos elementos da sua rede de transporte, o ORT deve monitorizar:

a) As capacidades de potência reativa disponíveis de instalações geradoras;

b) As capacidades de potência reativa disponíveis de instalações de consumo ligadas à rede de transporte; c) As capacidades de potência reativa disponíveis de ORD;

d) O equipamento disponível, ligado à rede de transporte, destinado a fornecer potência reativa; e

e) As razões de potência ativa e de potência reativa nas interfaces da rede de transporte com as redes de distribuição a ela ligadas.

3. Se o nível de serviços auxiliares de potência reativa não for suficiente para manter a segurança operacional, o ORT deve:

a) Informar disso os ORT vizinhos; e

b) Preparar e ativar medidas corretivas, em conformidade com o artigo 23.o.

TÍTULO 6

PROGRAMAÇÃO

Artigo 110.o

Estabelecimento de processos de programação

1. Ao estabelecerem processos de programação, os ORT devem ter em conta e, se necessário, completar as condições operacionais da metodologia de fornecimento de dados de produção e de consumo elaborada em conformidade com o artigo 16.o do Regulamento (UE) 2015/1222.

2. Se uma determinada zona de ofertas abranger apenas uma zona de controlo, o âmbito geográfico da zona de programação coincide com o da zona de ofertas. Se a zona de controlo abranger várias zonas de ofertas, o âmbito geográfico da zona de programação coincide com o da zona de ofertas. Se a zona de ofertas abranger várias zonas de controlo, os ORT da zona de ofertas podem decidir conjuntamente pôr em prática um processo comum de programação; caso contrário, considera-se zona de programação distinta cada zona de controlo da zona de ofertas. 3. O proprietário da instalação deve nomear um agente de programação para cada instalação geradora ou instalação de consumo a que se apliquem requisitos de programação estabelecidos nos termos e condições nacionais, ou agir ele próprio como tal.

4. Incumbe a cada participante no mercado ou agente de transferência a que se apliquem requisitos de programação estabelecidos nos termos e condições nacionais nomear um agente de programação ou agir ele próprio como tal. 5. Incumbe a cada ORT que opere uma zona de programação estabelecer as disposições necessárias ao tratamento dos programas transmitidos pelos agentes de programação.

6. Se uma determinada zona de programação abranger mais do que uma zona de controlo, os ORT responsáveis por essas zonas de controlo devem pôr-se de acordo acerca do ORT que operará a zona de programação.

Artigo 111.o

Comunicação de programas em zonas de programação

1. Incumbe a cada agente de programação, exceto aos que o sejam de agentes de transferência, apresentar ao ORT que opera a zona de programação, se este lho solicitar, e, se for caso disso, às partes terceiras, os seguintes programas: a) Programas de produção;

b) Programas de consumo;

c) Programas comerciais internos; e d) Programas comerciais externos.

2. Incumbe a cada agente de programação de agente de transferência ou, se for caso disso, de contraparte central apresentar ao ORT que opera uma zona de programação abrangida pelo acoplamento de mercados, se este lho solicitar, e, se for caso disso, às partes terceiras, os seguintes programas:

a) Os seguintes programas comerciais externos:

i) Referentes a trocas multilaterais entre a zona de programação em causa e um grupo de outras zonas de programação;

ii) Referentes a trocas bilaterais entre a zona de programação em causa e outra zona de programação; b) Programas comerciais internos entre o agente de transferência e as contrapartes centrais;

c) Programas comerciais internos entre o agente de transferência e outros agentes de transferência.

Artigo 112.o

Coerência de programas

1. Incumbe a cada ORT que opere uma zona de programação nela verificar o equilíbrio aditivo dos programas de produção, dos programas de consumo, dos programas comerciais externos e dos programas de ORT externos.

2. No caso dos programas de ORT externos, incumbe a cada ORT acordar os valores do programa com o ORT corres­ pondente. Na falta de acordo, aplica-se o valor mais baixo.

3. No caso das trocas bilaterais entre duas zonas de programação, incumbe a cada ORT acordar os programas comerciais externos com o ORT correspondente. Na falta de acordo sobre os valores dos programas comerciais, aplica- -se o valor mais baixo.

4. Os ORT que operem zonas de programação devem verificar o equilíbrio dos programas externos líquidos agregados entre todas as zonas de programação da zona síncrona. Em caso de disparidade, se os ORT não se puserem de acordo sobre os valores dos programas externos líquidos agregados, aplicam-se os valores mais baixos.

5. Incumbe a cada agente de programação de agente de transferência ou, se for caso disso, de contraparte central apresentar aos ORT que lho solicitem, sob a forma de programas externos líquidos agregados, os valores dos programas comerciais externos de cada zona de programação envolvida no acoplamento de mercado.

6. Incumbe a cada calculador de trocas programadas apresentar aos ORT que lho solicitem, sob a forma de programas externos líquidos agregados, os valores de trocas programadas relativos às zonas de programação envolvidas no acoplamento de mercados, incluindo as trocas bilaterais entre zonas de programação.

Artigo 113.o

Informações a facultar a outros ORT 1. Um ORT pode solicitar a outro ORT que calcule e lhe faculte:

a) Programas externos líquidos agregados; e

b) A posição líquida de corrente alternada na zona, se a zona de programação em causa estiver interligada com outras zonas de programação por meio de ligações em corrente alternada.

2. Se necessário para a criação de modelos de rede comuns, em conformidade com o artigo 70.o, n.o 1, compete a cada ORT que opere uma zona de programação facultar o seguinte aos ORT que lho solicitem:

a) Programas de produção; e b) Programas de consumo.

TÍTULO 7

No documento (Atos não legislativos) REGULAMENTOS (páginas 69-71)