Sesc São Carlos

O Sesc São Carlos funcionou em dois espaços antes da construção da unidade atual. Teve sua primeira unidade inaugurada em 6 de setembro de 1956 em uma casa na esquina rua São Joaquim com a rua Conde do Pinhal e disponibilizavam ações para todos os públicos, com atendimento odontológico, cursos de artes, atividades físicas- esportivas e culturais. Em maio de 1980 passou a exercer suas atividades em um novo espaço na rua Dona Alexandrina,que tinha salas, área de convivência e um ginásio de esportes. As unidades do Sesc SP costumam realizar muitas ações em vários pontos da cidade, como praças, espaços públicos, no caso do Sesc São Carlos, o campus da USP, Universidade Federal, bem como o teatro municipal.

Em 1987 a prefeitura municipal doou um terreno de 16.281metros quadrados para a instituição construir seu prédio. No dia 18 de maio de 1996 a nova unidade abriu suas portas. Com Projeto Arquitetônico de Sérgio Teperman com uma área construída coberta de 8.580 m², área construída descoberta de 6.022 m² e área construída total de 14.602 m² com capacidade de atendimento de até 5.000 pessoas por dia.

A construção da unidade do Sesc São Carlos esta ligada a minha história de vida uma vez que meu pai foi o gerente da unidade na época de sua construção. Meu pai foi transferido da unidade do Sesc Catanduva para a unidade do São Carlos em 1979, quando o Sesc São Carlos funcionava na casa da rua São Joaquim com a rua Conde do Pinhal. Sua missão era a de conquistar a doação de um terreno por parte da prefeitura para construir a nova unidade.

Quando chegamos em São Carlos a unidade do Sesc São Carlos funcionava em uma casa. Era um casarão antigo, o chão rangia quando corríamos por ali mas tinha um quintal incrível. As atividades do Sesc São Carlos eram desenvolvidas em sua grande maioria em outros locais na cidade, no ginásio de esportes do São Carlos Clube, no teatro, no Senac, em praças e outros espaços públicos.

Um tempo depois a unidade foi transferida para outro espaço, na Rua Dona Alexandrina, com um ginásio próprio, uma área de convivência e várias salas de atividades múltiplas. Neste espaço eu tive aulas de balé, jazz, fiz

67 cursos de artes, treinei vôlei, tai chi chuan, vi exposições, apresentações de música, teatro, entre tantas outras atividades culturais que aquela singela, mas enorme unidade oferecia.

Muitos dos novos funcionários, que começaram a trabalhar ali, se tornaram meus colegas de trabalho muitos anos mais tarde na nova unidade.

Lembro-me da realização e felicidade do meu pai quando conseguiram a doação do terreno pela prefeitura para a construção da nova unidade. E durante a construção do novo prédio meu pai passava por ali todos os dias para ver como estavam indo as coisas.

No dia que a nova unidade inaugurou, foi incrível, foi um final de semana inteiro de eventos. Toda minha família veio de longe para prestigiar a inauguração, minhas avós, tios e tias. Foi uma festa também para minha família que vivenciou intensamente a concretização dessa conquista.

No ano da inauguração da unidade, vários funcionários foram contratados entre eles uma educadora com o intuito de planejar o início do Programa Curumim na unidade que começou em 1998 no Sesc São Carlos.

Meu pai sempre relembrava seus tempos de trabalho em uma projeto do Sesc chamado Unimos( Unidades Móveis de Orientação Social), onde alguns poucos funcionários do Sesc viajavam para várias cidades do interior e realizavam atividades em locais públicos. E ele falava muito como a grande riqueza e força da instituição está nas pessoas, que as atividades aconteçam na praça, num casarão ou em uma unidade própria com os melhores equipamentos de lazer, mas no final são as pessoas as reais responsáveis por planejar e realizar as atividades para o público , são os funcionários que fazem a instituição.

Meu pai trabalhou apenas dois anos na nova unidade e logo se aposentou. Um ano depois eu iniciei minha jornada no Programa Curumim do Sesc São Carlos.

Hoje a unidade do Sesc São Carlos tem espaços de convivência e sua estrutura física tem os seguintes espaços:

 Teatro de 267 lugares,

 Ginásio de eventos, com 2 quadras poliesportivas;  Duas quadras poliesportivas externas

68  Uma quadra de tênis

 Biblioteca e sala de leitura com jornais, livros e revistas;  recepção, informações, central de atendimento

 Consultórios odontológicos,  área de convivência e exposições;  Comedoria,

 Várias salas de atividades ( sala para atividades corporais; sala de uso múltiplo, sala de reuniões, sala da programação, salas das gerências, dos setores de manutenção , administrativo, TI 1)  sala de ginástica multifuncional com aparelhos

 área de descanso e alimentação para funcionários

 parque aquático com quatro piscinas sendo uma coberta e aquecida, 3 piscinas descobertas: recreativa, infantil , biribol e solário. Espaço com elevador de acesso;

 quintal com, área, gramado, árvores e brinquedos de corda para as crianças,

 Galpão para jogos de mesa, com camarins e palco para eventos;  Comedoria para área social e parque aquático.

 Espaço de brincar para crianças de 0 a 6 anos;  Espaço de atividades físicas multifuncionais;  Espaço de tecnologias e artes;

 Mesa Brasil;

 Relacionamento empresa;  Turismo social.

Vamos conhecer um pouco da estrutura física do Sesc São Carlos e os espaços onde são realizadas as ações do setor Infâncias e Juventudes.

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Ginásio de esportes Foto: Fabu Dias

Redário/ quadra externa. Foto: Fabu D

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Galpão. Foto: Fabu Dias

Quintal Foto: Fabu Dias

71 área de convivência externa

Área de convivência externa/ Foto: Fabu Dias

Quintal Foto: Fabu Dias

72 Piscinas externas.

Foto: Fabu Dias

Quadra de tênis Foto: Fabu Dia

73 Espaço de brincar

Foto: Malu

Espaço de brincar Foto: Malu

Para então observar os enunciados nos discursos e a produção de sentidos dos profissionais da educação à partir de seus contextos e conceitos relativos à educação e suas práticas educativas, primeiro buscaremos conhecer o ambiente em que atuam, a instituição Sesc SP e seus propósitos,

74 bem como o Sesc São Carlos e o setor de Infâncias e Juventudes. Acredito que os espaços em que ocorrem as ações e a própria cidade tem seu peso nas manifestações discursivas dos educadores.