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A Companhia Shaman surgiu através das bailarinas Paula Braz e Ellen Paes em 2006, paralelo ao começo da prática do Tribal em Natal. Inicialmente sua formação aconteceu pela necessidade dessas bailarinas em dançar o estilo que tanto se identificavam e com a proposta de trabalhar o sagrado feminino e as danças ancestrais. Outras bailarinas se juntaram a Ellen e Paula para uma apresentação no Café Salão da Nalva Melo, Janine, Bartira e Vivian, e posteriormente Regina Silva e Cibelle Souza.

O nome Shaman foi sugerido por uma das bailarinas que integrou a primeira formação, Souza (2019) explicou como foi esse processo:

O nome foi sugerido por Bartira Calado que é nossa Shaman. Ela tem descendência indígena e faz estudos shamanicos com grupos aqui em Natal e fora do estado também. E aí discutindo o conceito de tribo, o que era Tribal, do empoderamento, do resgate da ancestralidade do feminino através da dança que foi a primeira pegada que a gente teve no Tribal, aí Bartira sugeriu o nome Shaman a partir desse conceito. E aí as meninas gostaram e ficou Shaman Tribal. Quando ela surgiu, surgiu Shaman do jeito que fala em português, com x e acento tio no “mã”. E no decorrer dos anos começamos a trabalhar com bailarinas de fora do país, e elas não sabiam falar “Xamã” com x pela

30 dificuldade da pronúncia, já que nos Estados Unidos o x tem outro som. Então em reunião com a Paula, a gente entendeu que para facilitar nosso contato com as bailarinas de fora a gente precisava escrever o nome Shaman em inglês. E passou a se chamar Shaman Tribal Company (SOUZA, 2019, Entrevista parte 1/3).

Depois de um tempo a Shaman sofreu mudanças no corpo de baile, Paula Braz se mudou para São Paulo (SP) e Cibelle assumiu a direção da Companhia. Sem querer deixar o universo Tribal, Paula em decisão com Cibelle decidiu expandir o trabalho da Companhia e abriu um núcleo em Rio Claro (SP), que contava com a participação das bailarinas Gabriela Goés, Jamille Berbare, Paloma Maioral e Ludmila Rentas.

Já em Natal, a Shaman foi desenvolvendo um trabalho de “formiga” construindo seu espaço nesse cenário. Em 13 anos de existência foram vários objetivos alcançados que contribuíram para a consolidação da Companhia como sendo uma das melhores do Brasil. Dentre os principais acontecimentos que o grupo vivenciou estão as produções de eventos e espetáculos, as participações em festivais dentro e fora do país além das premiações.

Imagem 10: Logo marca da Companhia Shaman.

31 PRODUÇÕES SHAMAN TRIBAL

Imagem 13: Poster do pocket show Híbrida.

Fonte: Perfil do Instagram Shaman Tribal Co. (2019)

Imagem 14: Poster do V Hafla Shaman Tribal. Imagem 11: Poster do espetáculo Las Nieblas.

Fonte: Perfil do Instagram Shaman Tribal Co. (2015)

Imagem 12: Poster do espetáculo Sonhos Lúcidos.

Fonte: Perfil do Instagram Shaman Tribal Co. (2018)

Fonte: Perfil do Instagram Shaman Tribal Co. (2018)

32 Se apropriando de conceitos em torno do sagrado feminino, do empoderamento, do resgate da ancestralidade através da dança, de tribo entre outros, a Companhia foi trabalhando esses conceitos nos espetáculos, pocket shows e outras produções.

Para o espetáculo “Las Nieblas” a inspiração se deu a partir dos vários arquétipos de mulheres construídos ao longo da história e dos mitos e lendas de várias tradições que mostram a força da união feminina. Já no espetáculo “Sonhos Lúcidos” o conceito foi inspirado a partir do surrealismo e o misterioso mundo dos sonhos, misturando o real com o imaginário transpondo tantas histórias em corporeidade. O pocket show Hídrida é um projeto que permeia o imaginário e a criatividade, reforçando a mulher como um ser plural e complexo, que pode e deve exercer sua liberdade quanto à sexualidade, corpo, beleza, fundamentada em suas origens ainda que tomada por sua capacidade de reinvenção.

O evento Hafla é compreendido como uma “Mostra” de caráter intimista, onde as turmas do Studio Shaman e as bailarinas da Companhia realizam apresentações sem a preocupação de receber críticas, onde o foco principal é de se divertir, confraternizar e até perder um pouco da timidez de dançar para um público.

Hoje o corpo de baile Shaman Tribal (núcleo Natal) conta com 13 bailarinas em atividade. O ingresso para integrar a Companhia é por meio de audição que acontece sem período determinado, dependendo muito da necessidade do grupo. Os ensaios (núcleo Natal) acontecem duas vezes por semana com 3 horas de duração cada ensaio e com intervalo de 15 minutos.

A Companhia já viajou pelo Brasil e outros países, onde fez participações em eventos e festivais contando com apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Bahia, Paraíba, Chile, Colômbia, Argentina e Estados Unidos. Algumas participações são feitas pelo núcleo de São Paulo, dependendo muito da proposta e da logística (SOUZA, 2019).

O trabalho da Companhia Shaman sem dúvidas é uma das grandes referências do estilo Tribal no cenário da dança brasileira. Sua dança, definida como “dança étnica contemporânea” possui um nível técnico e estético surpreendente que é fruto de um trabalho árduo de muita pesquisa e estudo contínuo, pois o Tribal é um estilo em constante renovação.

Sobre a cena natalense, o espaço conquistado ainda não é o esperado e por muito tempo as possibilidades nem existiam, mas hoje, por uma insistência resiliente, as possibilidades estão começando aparecer nos eventos e competições de dança em Natal, o que é inspirador para que esse trabalho não cesse.

33 SHAMAN TRIBAL STUDIO

O Studio Shaman está localizado na Rua Humberto Monte, número1964, no bairro de Capim Macio, zona sul de Natal. Antes de funcionar nesse endereço as aulas aconteciam num espaço alugado localizado na Av. Prudente de Morais. Segundo Souza (2019) o Studio surgiu devido a necessidade em formar bailarinas para a Companhia Shaman e pela procura do público que começava a tomar conhecimento desse estilo. No prédio atual o Studio divide as atividades com um Studio de Música dirigido pelo esposo de Cibelle, e que comporta dois banheiros, uma cozinha, uma sala de recepção e uma sala de aula apropriada para prática de dança, além de contar com um espeço exclusivo para as atividades de música.

Atualmente são ofertadas 4 modalidades na grade de aulas: Tribal Fusion, Tribal Kids, Dança Contemporânea e Yoga. Sendo 9 turmas de Tribal Fusion, 1 turma de Tribal Kids, 1 turma de Dança Contemporânea e 4 turmas de Yoga, atendendo uma média de 75 alunos. As aulas de Tribal Fusion são dívidas em 3 níveis de aprendizados: iniciante, intermediário e avançado. A diretora e professora do Studio, Cibelle Souza, é responsável pela organização dos conteúdos e estudos que caracterizam os níveis.

A metodologia utilizada nas aulas de Tribal Fusion16, dialoga na práxis teórico-prático. Trabalhando autores que contextualizam a história do Tribal, a professora Cibelle traz um conteúdo introdutório sobre os grandes pesquisadores dessa dança e seus principais estilos para compor as aulas teóricas iniciais. Já nas aulas práticas, além dos movimentos específicos e codificados do Tribal são desenvolvidos exercícios e estudos em diversos conteúdos da dança: improvisação, composição coreográfica, níveis espaciais e fatores do movimento são alguns desses conteúdos.

As aulas práticas são divididas em 03 momentos, organizadas da seguinte maneira: 1º Momento: A aula inicia com o aquecimento das articulações e musculatura do corpo, através de exercícios aeróbicos, de contração e relaxamento sendo esses exercícios estáticos e/ou dinâmicos e exercícios de percepção.

2º Momento: O estudo dos movimentos acontece por meio de uma sequência coreográfica. São pequenas células estudadas repetidas vezes para compor essa sequência ao final da aula. Durante esse estudo vão sendo incorporados novos movimentos e revisados

16

A partir da proposta da pesquisa irei tratar especialmente sobre os processos da turma intermediário I, do sábado, da modalidade Tribal Fusion.

34 movimentos anteriores já estudados. Ao final da aula registramos em vídeo a sequência que é compartilhada com todos da turma para ser estudada em outros momentos.

3º Momento: A aula finaliza com um relaxamento para desacelerar o corpo e refletir sobre os conteúdos/movimentos aprendidos na aula.

Outra possibilidade de aula parte da exploração de movimentos e criação de células coreográficas elaboradas pelos próprios alunos. Nas imagens 15 e 16 a seguir, a professora Cibelle Souza, da turma Intermediário I, fez o registro de uma aula nesse formato. De início é feito uma revisão dos movimentos estudados e logo após os alunos dispõe de um tempo para elaborar suas sequências.

Os processos de ensino e aprendizagem trabalhados no Studio Shaman são considerados uma modalidade da educação informal, que compreende aspectos processuais semelhantes da educação formal, contemplando o planejamento de aulas com seus objetivos, conteúdos, metodologias, avaliação etc.

O Studio é uma escola que pode viabilizar a atuação do graduando em Dança na atividade obrigatória do Estágio IV, possibilitando relacionar os conteúdos estudados na academia, com a prática pedagógica do campo de atuação.

Imagem 15: Aula de composição coreográfica.

Fonte: Arquivo pessoal (2019).

Imagem 16: Aula de composição coreográfica.

35 Durante as aulas também acontecem os processos de criação das coreografias a serem apresentadas nas Mostras de final de ano. Esse processo de composição é feito de forma colaborativa, com uma ideia inicial sugerida pela professora e a contribuição da turma pensando figurino, música, movimentos e desenhos coreográficos.

A partir do relato de alunas bailarinas da turma Intermediário I, foi possível compreender o que essa dança representa para cada uma em sua individualidade. Escolhi 03 alunas da turma que já possuíam experiência com mais de 01 ano na prática do Tribal, pois acredito que esse tempo de vivência permitiu uma fala com propriedade para a proposta do trabalho.

O entendimento sobre o que é essa dança é descrito de várias formas nos depoimentos coletados, seja no sentido cognitivo, motor e/ou comportamental. Esses pontos ficam evidentes nos depoimentos mostrados a seguir:

“Partindo do lado “prático” é terapêutico, me auxilia a aprender a lidar com a ansiedade, é um exercício que foge do convencional das academias. Agora partindo do lado “romântico”, é minha grande paixão, descobri que possui muitas nuances, que posso sempre aprender mais, ao qual nunca me canso. Sobretudo explorar vários caminhos e aprender a ter paciência com meu corpo, ele vai responder!”

“Para mim o tribal é literalmente uma fusão de culturas. É um estilo de dança que engloba várias vertentes e ao mesmo tempo dá uma maior liberdade de criação para quem tá dançando.”

“Para mim o Tribal é uma dança não somente de fusão [...] eu vejo mais como uma libertação de certas amarras, te dando mais possibilidades de você criar outros estilos, de você talvez se encontrar mais na dança. [...] O Tribal é diferente, eu percebo que a liberdade é muito maior na parte de criação. Então eu vejo como se fosse um grito, as vezes que você está bem preso e você consegue sair dessa prisão.”

Através desses relatos, percebo a importância do Tribal realizado no Studio Shaman, tendo o Tribal Fusion como foco. Destaco não somente a disposição corporal e criativa como fortes elementos dessa dança, mas a importância de valorizar outros aspectos do cotidiano relacionados ao emocional. Esses aspectos por muitas vezes são potencializados na dança através dos movimentos, mas existem outros elementos que contribuem nesse processo: a música, a apreciação estética, os estudos coletivos entre outros, são ferramentas importantes nessa construção.

O Shaman Tribal Studio abraça diferentes pessoas independente de idade, cor, gênero ou classe social. E essa condição, em diálogo com as ferramentas potencializadoras, reconhece

36 o Tribal como sendo um dispositivo que reforça a diversidade, e é nessa diversidade que encontramos crescimento e beleza mais do que quando se estabelece um biotipo específico para realizar qualquer dança.

37 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Tribal Bellydance é reconhecido mundialmente como uma manifestação artística da dança. Porém esse reconhecimento não atinge todos os públicos da mesma maneira, o que acaba provocando questionamentos sobre o que de fato compõe essa dança.

Contextualizar a história do Tribal para um público leigo ou com pouco conhecimento sobre o assunto é importante para dissolver interpretações erradas construídas, em alguns casos, pela falta de informações. Evitando que se perpetue uma dança com propostas diferentes da qual ela foi criada.

É obrigação do professor de dança (nesse caso dos estilos ATS e Tribal Fusion) estudar a história do estilo, pesquisar autores reconhecidos que tratam sobre o tema e refletir sobre como se deu esse processo inicial e como ele é tratado até os dias atuais. É um estudo de renovação constante, assim como para qualquer outro conteúdo que se tenha interesse em pesquisar e trabalhar.

O American Tribal Style possui uma importância significativa para o que hoje chamamos de Tribal Bellydance. O exercício de criação desse sistema de sequências possibilitou experimentar processos de fusão, de criação e percepção, que inspiraram o surgimento de novos estilos, ou seja, novas formas de mover o corpo.

No meu entendimento esses processos ajudam na particularidade de cada indivíduo. Atuando como elemento facilitador de descobertas, seja na dança ou nas outras áreas do conhecimento. Importante destacar que o conhecimento sobre outras culturas, fortalece e torna possível ao indivíduo um desenvolvimento com maior autonomia. O ATS proporciona esse fortalecimento por ter essa característica de fusão de diferentes culturas numa única manifestação.

Com o estilo Tribal Fusion as possibilidades foram ainda maiores. Um novo conceito surgiu trazendo infinitas combinações de movimentos, músicas e figurinos. Foram criados subgêneros dessa vertente, como o Dark Fusion, Hip Hop Fusion, Burlesque, Vintage e Tribal Brasil, que contemplou diversos povos e suas culturas, funcionando como uma ponte de aproximação entre essas culturas. Reforço que esse intercâmbio cultural transforma o indivíduo e o seu desenvolvimento, podendo afetar ainda outros indivíduos em seu torno.

Essa prática no Brasil foi porta para o estudo de novas fusões. A bailarina Kilma Farias ao criar o Tribal Brasil considerou conceitos de danças brasileiras que se assemelham aos conceitos iniciais do Tribal, permitindo diálogos com uma riqueza infinita de movimentos.

38 Pensando a dança popular brasileira como uma linguagem que transmite histórias e apresenta marcas de sua própria dança, a fusão com ATS e Tribal Fusion permite ressignificar no presente possibilidades outras na vida de cada indivíduo.

O Tribal Brasil surgiu na região Nordeste e por isso tem maiores adeptos nos estados que compõe essa região. No Rio Grande do Norte a prática desse estilo é trabalhada na Shaman Tribal Company com frequência. Souza (2019) relata que por muito tempo a Companhia pesquisou danças populares como o Coco, o Cavalo-marinho e o Caboclinhos para compor os trabalhos desenvolvidos pelo grupo.

O trabalho consistente da Companhia Shaman inspira outros grupos (de dança) dentro e fora do estado. É evidente que esse reconhecimento é fruto de um trabalho persistente, de muita dedicação e respeito ao público consumidor do estilo Tribal. Mais do que isso, é admirável ver a Shaman resgatando conceitos tão importantes na construção do indivíduo e que são projetados com uma delicadeza e qualidade impressionantes. Hoje é possível afirmar que este é sem dúvidas um dos grupos mais importantes na construção do Tribal no país.

Para compor a construção dessa pesquisa, foi necessário fazer entrevistas realizadas com alunas do Studio Shaman, que serviram como ponto norteador para avaliação do trabalho. Observei a partir desses relatos transformações proporcionadas pela prática do Tribal que surgem nas narrativas dos corpos dessas bailarinas. Nas entrevistas notei particularidades que compõe a individualidade de cada bailarina, o que é normal perceber levando em consideração que somos indivíduos distintos socio-culturalmente.

Um ponto observado em comum citado pelas alunas nas entrevistas foi a relação com o corpo e suas transformações. As mudanças físicas sentidas por elas após iniciarem na prática do Tribal contribuíram de forma positiva na melhora da qualidade de vida. A aceitação desse corpo também foi colocada em questão, ficando evidente quando uma das alunas afirma que o Tribal “mudou a forma que vejo meu corpo, a amar o meu corpo como ele exatamente é, com as cicatrizes, estrias, e toda a história que ele carrega.”

Esse trabalho foi importante por tamanha proporção que tomou, me permitindo conhecer histórias expressivas de grupos, companhias, bailarinas/os, pesquisadores, professoras/os e alunas que reforçam a prática do Tribal como uma manifestação poderosa de autoconhecimento. Estimulou ainda um desejo maior em trabalhar questões pouco discutidas no tema “Tribal Bellydance”. Contudo, escrever e discutir essas questões é um desafio constante mas prazeroso duas vezes mais, e especialmente a experiência de falar sobre a história do Tribal em Natal foi uma abertura para outros conhecimentos e oportunidades.

39 Concluo reconhecendo o Tribal Bellydance como uma manifestação capaz de me fazer refletir para uma nova percepção sobre a dança. Suas inúmeras possibilidades de produzir movimentos dialoga com conceitos e conteúdos dessa linguagem de maneira muito significativa. São experiências que transformam o indivíduo em sua totalidade, facilitando os processos de compreensão do corpo na dança.

40 REFERÊNCIAS

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CÉZAR, Melissa F. de Oliveira. Mulheres que dançam. Relatório de fundamentação do projeto experimental, modalidade Mídia Digital – Website. Faculdade Campo Limpo Paulista, 2017.

FERREIRA, Tamiris Aline. Dança Tribal – Corpo, movimento e aprendizado: trajetórias e narrativas de bailarinas de Florianópolis/SC. (TCC - Graduação - Curso de Ciências Sociais, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, UFSC) Universidade Federal de Santa Catarina, 2015.

REIS, P. Pereira dos. A miscigenação e a etnia brasileira. Revista de História. Departamento de História, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1961.

SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Edward W. Said: tradução Tomás Rosa Bueno – São Paulo: Companhia das letras, 1990.

SUZART, Elizabete Costa. Toré, um dueto de forças que reúne povos ancestrais. Congresso internacional sobre Culturas, Memória e Sensibilidade: Cenários da Experiência Cultural Contemporânea. Cachoeira, Bahia, 2018.

ONLINE

ANDRADE, Joline Teixeira Araújo. Biografia. Disponível em:

<https://www.jolineandrade.com/biografia>. Acesso em: 06 de mai. 2019.

ESPINOSA, Natália. Jamila e o legado Salimpour. Congresso Tribal. Disponível em: <https://congressotribal.com/2018/01/29/jamila-e-o-legado-salimpour/> Acesso em: 08 de maio 2019.

ANTONIEDIS, Cristina. A dança do ventre e seus estilos. Central da Dança do Ventre. Disponível em: <https://www.centraldancadoventre.com.br/publicacoes/artigos/26/a-danca- do-ventre-e-seus-estilos/469> Acesso em: 10 de maio 2019.

41 FARIAS, Kilma. A dança como religare e instrumento de tolerância e paz. Portal Projetando Tribal Brasil. Disponível em: < http://projetandotribalbrasil.blogspot.com/> Acesso em: 13 de maio 2019.

LOURO, Carol. A história da dança do ventre. Canal Hob Salam. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=tabOgZ8ty6I> Acesso em: 09 de meio 2019.

ROQUE, Tâmara. Documentário: Tribal Brasil, construindo um estilo de dança. Documentário produzido para conclusão do curso de Comunicação Social – Habilitação em Rádio e TV, Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=PszKX0fts1U> Acesso em: 10 de maio 2019.

42 APÊNDICES

ENTREVISTA COM CIBELLE SOUZA, CONCEDIDA EM 15 DE ABRIL DE 2019.

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