• Nenhum resultado encontrado

5. Resultados e Discussão

5.7 Sinalização da Grelina em linhagem hipotalâmica mHypoA 2/29 (CLU189)

Baseados nos resultados acima da imunofluorescência, e também no fato de que o hipotálamo apresenta diferentes respostas aos estímulos pré e pós prandiais, pensamos em um experimento em que as células teriam maior ou menor concentração de glicose a fim de

Dessa maneira, tratamos as linhagens hipotalâmicas com DMEM (meio com baixa concentração de glicose)

de Hexarelina por 2, 4, 6 e 8 horas. Verificamos diminuiçã Orexina (Hcrt) após duas horas de tratamento,

quatro horas. Isso reforça nossa ideia de que a expressão de

por Hcrt, pois uma diminuição na expressão gênica deste último pode te diminuição na expressão gênica de

de AgRP após seis horas de incubação com Hexarelina, indicando que a célula apresentou uma resposta orexigênica ao tratamento realizado em baixa concentração de glicose.

Figura 7. a) Expressão gênica de tratamento com DMEM low glucose teste estatístico Anova One Way.

5.7) Sinalização da Grelina em linhagem hipotalâmica mHypoA

Baseados nos resultados acima da imunofluorescência, e também no fato de que o hipotálamo apresenta diferentes respostas aos estímulos pré e pós prandiais, pensamos em um experimento em que as células teriam maior ou menor concentração de glicose a fim de simularmos os estados pré e pós prandiais.

Dessa maneira, tratamos as linhagens hipotalâmicas com DMEM

(meio com baixa concentração de glicose), 0,5% FBS (situação pré prandial) e 1mM de Hexarelina por 2, 4, 6 e 8 horas. Verificamos diminuição na expressão gênica de

após duas horas de tratamento, seguido da diminuição de Isso reforça nossa ideia de que a expressão de Th

, pois uma diminuição na expressão gênica deste último pode te

diminuição na expressão gênica de Th. Em contrapartida, houve aumento do mRNA após seis horas de incubação com Hexarelina, indicando que a célula apresentou uma resposta orexigênica ao tratamento realizado em baixa

e.

Expressão gênica de Th; b) Expressão gênica de Hcrt e c) AgRP em células CLU189 após o low glucose com 0,5% de FBS e 1mM de Hexarelina por 2, 4, 6 e 8 horas. n≥6, p<0,05, teste estatístico Anova One Way.

32

5.7) Sinalização da Grelina em linhagem hipotalâmica mHypoA -2/29 (CLU189) Baseados nos resultados acima da imunofluorescência, e também no fato de que o hipotálamo apresenta diferentes respostas aos estímulos pré e pós prandiais, pensamos em um experimento em que as células teriam maior ou menor

simularmos os estados pré e pós prandiais.

Dessa maneira, tratamos as linhagens hipotalâmicas com DMEM low glucose 0,5% FBS (situação pré prandial) e 1mM o na expressão gênica de seguido da diminuição de Th após Th pode ser modulada , pois uma diminuição na expressão gênica deste último pode ter levado à . Em contrapartida, houve aumento do mRNA após seis horas de incubação com Hexarelina, indicando que a célula apresentou uma resposta orexigênica ao tratamento realizado em baixa

em células CLU189 após o com 0,5% de FBS e 1mM de Hexarelina por 2, 4, 6 e 8 horas. n≥6, p<0,05,

Quando tratamos as linhagens hipotalâmicas com DMEM

com alta concentração de glicoise) 0,5% FBS, portanto, simulando uma situação pós prandial; e 1mM de Hexarelina por duas e seis horas, verificamos que há uma diminuição do mRNA de

aumento na expressão gênica de expressão gênica de Orexina (

variação na concentração de glicose durante o tratamento com situações pré-prandiais (em meio DMEM

estimular a fome; e situações pós prandiais (em meio DMEM aumentando a resposta hedônica (com tendência de aumento de Th).

Figura 8. Expressão gênica de

glucose com 0,5% de FBS e 1mM de Hexarelina por 2, 4, 6 e 8 horas. n≥6, p<0,05, test T student. Quando tratamos as linhagens hipotalâmicas com DMEM

com alta concentração de glicoise) 0,5% FBS, portanto, simulando uma situação pós prandial; e 1mM de Hexarelina por duas e seis horas, verificamos que há uma diminuição do mRNA de AgRP após 6 horas de tratamento, enquanto que há um aumento na expressão gênica de Th seguido da tendência de aumento na expressão gênica de Orexina (Hcrt) após 2 horas de incubação. É possível que a variação na concentração de glicose durante o tratamento com

prandiais (em meio DMEM low glucose), aumentando AgRP para estimular a fome; e situações pós prandiais (em meio DMEM

aumentando a resposta hedônica (com tendência de aumento de

Expressão gênica de Th, Hcrt e Agrp em células mHypoA-2/29 após o tratamento com DMEM com 0,5% de FBS e 1mM de Hexarelina por 2, 4, 6 e 8 horas. n≥6, p<0,05, test T student.

33

Quando tratamos as linhagens hipotalâmicas com DMEM high glucose (meio com alta concentração de glicoise) 0,5% FBS, portanto, simulando uma situação pós prandial; e 1mM de Hexarelina por duas e seis horas, verificamos que há uma após 6 horas de tratamento, enquanto que há um seguido da tendência de aumento na após 2 horas de incubação. É possível que a variação na concentração de glicose durante o tratamento com a Hexarelina simule ), aumentando AgRP para estimular a fome; e situações pós prandiais (em meio DMEM high glucose), aumentando a resposta hedônica (com tendência de aumento de Hrct e aumento de

2/29 após o tratamento com DMEM high com 0,5% de FBS e 1mM de Hexarelina por 2, 4, 6 e 8 horas. n≥6, p<0,05, test T student.

34

6) Conclusão

As células Neuro 2a são capazes de se diferenciar em neurônios dopaminérgicos através do aumento na expressão gênica de Tirosina hidroxilase. Também foi verificado um aumento da expressão gênica de Hcrt e de seu receptor Hcrtr1 concomitante ao aumento de Th.

A inibição através de um siRNA do receptor Hcrtr1 repercutiu na ausência do aumento da expressão gênica de Th e de Hcrt, revelando que a via de sinalização da orexina parece ter importante papel na expressão gênica de Th e possível influência na produção de dopamina em células Neuro 2a. Além disso, essas células não respondem ao tratamento com Hexarelina. Já a linhagem celular hipotalâmica mHypoA - 2/29 é responsiva à Hexarelina, e esta resposta é dependente da concentração de glicose presente no meio de cultura.

De forma geral, concluímos que a orexina parece exercer um importante papel em células dopaminérgicas (Neuro 2a), influenciando a expressão gênica de Th. Entretanto, essas células parecem não responder diretamente à Hexarelina (análogo grelina). Contudo, a Hexarelina apresenta função relevante nas células hipotalâmicas na medida em que é capaz de ativar a expressão gênica de AgRP e induzir a orexigênese quando em baixa concentração de glicose.

35

REFERÊNCIAS

1 Machado, Angelo BM. Neuroanatomia funcional. In: Neuroanatomia funcional. 2006.

2 Velloso, LA. The brain is the conductor: diet-induced inflammation overlapping physiological control of body mass and metabolismo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, 2009

3 Schwartz, Michael W., et al. Central nervous system control of food intake. Nature, 2000.

4 Horvath, Tamas L. The hardship of obesity: a soft-wired hypothalamus. Nature neuroscience, v. 8, n. 5, p. 561, 2005.

5 Porte Jr, Daniel, Denis G. Baskin, and Michael W. Schwartz. "Leptin and insulin action in the central nervous system." Nutrition reviews 60.suppl_10 (2002): S20-S29.

6 Obici, S.; ROSSETTI, L. Minireview: nutrient sensing and the regulation of insulin action and energy balance. Endocrinology 2003.

7 Loh, K., et al. Insulin controls food intake and energy balance via NPY neurons. Mol Metab 6: 574– 584. 2017.

8 Kleinridders, Andre, et al. Insulin resistance in brain alters dopamine turnover and causes behavioral disorders. Proceedings of the National Academy of Sciences, 2015.

9 Cowley, M. A. et al. Leptin activates anorexigenic POMC neurons through a neural network in the arcuate nucleus. Nature 2001. 480-484p.

10 Morrison, C. D. Leptin signaling in brain: A link between nutrition and cognition? Biochimica et Biophysica Acta; 2009.

11 Pénicaud, Luc; MEILLON, Sophie; BRONDEL, Laurent. Leptin and the central control of feeding behavior. Biochimie, 2012, 94.10: 2069-2074.

12 Opland, Darren M.; LEINNINGER, Gina M.; MYERS JR, Martin G. Modulation of the mesolimbic dopamine system by leptin. Brain research, 2010, 1350: 65-70.

13 Berthoud, Hans-Rudolf; MÜNZBERG, Heike; MORRISON, Christopher D. Blaming the brain for obesity: integration of hedonic and homeostatic mechanisms. Gastroenterology, v. 152, n. 7, p. 1728- 1738, 2017.

36

14 Berthoud, Hans-Rudolf. Metabolic and hedonic drives in the neural control of appetite: who is the boss?. Current opinion in neurobiology, v. 21, n. 6, p. 888-896, 2011.

15 Baxter, Mark G.; MURRAY, Elisabeth A. The amygdala and reward. Nature reviews neuroscience, v. 3, n. 7, p. 563, 2002.

16 Kringelbach, Morten L. et al. Activation of the human orbitofrontal cortex to a liquid food stimulus is correlated with its subjective pleasantness. Cerebral cortex, v. 13, n. 10, p. 1064-1071, 2003.

17 Berridge, Kent C. Food reward: brain substrates of wanting and liking. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, v. 20, n. 1, p. 1-25, 1996.

18 Berridge, Kent C.; ROBINSON, Terry E. What is the role of dopamine in reward: hedonic impact, reward learning, or incentive salience?. Brain research reviews, v. 28, n. 3, p. 309-369, 1998.

19 Kelley, Ann E.; BLESS, Elizabeth P.; SWANSON, Chad J. Investigation of the effects of opiate antagonists infused into the nucleus accumbens on feeding and sucrose drinking in rats. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, v. 278, n. 3, p. 1499-1507, 1996.

20 Howick, Ken et al. From belly to brain: targeting the ghrelin receptor in appetite and food intake regulation. International journal of molecular sciences, v. 18, n. 2, p. 273, 2017.

21 Al Massadi, Omar et al. Current understanding of the hypothalamic ghrelin pathways inducing appetite and adiposity. Trends in neurosciences, v. 40, n. 3, p. 167-180, 2017.

22 Müller, Timo D. et al. Ghrelin. Molecular metabolism, v. 4, n. 6, p. 437-460, 2015.

23 Albizaid, Alfonso et al. Ghrelin modulates the activity and synaptic input organization of midbrain dopamine neurons while promoting appetite. The Journal of clinical investigation, v. 116, n. 12, p. 3229-3239, 2006.

24 Jerlhag, Elisabet et al. Preclinical study: ghrelin administration into tegmental areas stimulates locomotor activity and increases extracellular concentration of dopamine in the nucleus accumbens. Addiction biology, v. 12, n. 1, p. 6-16, 2007.

25 De Lecea, L. et al. The hypocretins: hypothalamus-specific peptides with neuroexcitatory activity. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 95, n. 1, p. 322-327, 1998.

26 Fadel, J., and A. Y. Deutch. "Anatomical substrates of orexin–dopamine interactions: lateral hypothalamic projections to the ventral tegmental area." Neuroscience 111.2 (2002): 379-387.

27 Hirasawa, Michiru; PARSONS, Matthew P.; ALBERTO, Christian O. Interaction between orexins and the mesolimbic system for overriding satiety. Reviews in the neurosciences, v. 18, n. 5, p. 383- 394, 2007.

37

28 Daubner, S. Colette, Tiffany Le, and Shanzhi Wang. "Tyrosine hydroxylase and regulation of dopamine synthesis." Archives of biochemistry and biophysics 508.1 (2011): 1-12.

29 Elsworth, John D., and Robert H. Roth. "Dopamine synthesis, uptake, metabolism, and receptors: relevance to gene therapy of Parkinson's disease." Experimental neurology 144.1 (1997): 4-9.

30 Tremblay, Roger G. et al. Differentiation of mouse Neuro 2A cells into dopamine neurons. Journal of neuroscience methods, v. 186, n. 1, p. 60-67, 2010.

31 Floresco, Stan B., and Orsolya Magyar. "Mesocortical dopamine modulation of executive functions: beyond working memory." Psychopharmacology 188.4 (2006): 567-585.

32 Schultz, Wolfram. Multiple dopamine functions at different time courses. Annu. Rev. Neurosci., 2007, 30: 259-288.

33 Chakravarthy, Srinivasa, et al. The many facets of dopamine: Toward an integrative theory of the role of dopamine in managing the body's energy resources. Physiology & behavior, 2018, 195: 128- 141.

34 Shaw, Jessica K., et al. Hypocretin/orexin knock‐out mice display disrupted behavioral and dopamine responses to cocaine. Addiction biology, 2017, 22.6: 1695-1705.

35 Naleid, Amy M. et al. Ghrelin induces feeding in the mesolimbic reward pathway between the ventral tegmental area and the nucleus accumbens. Peptides, v. 26, n. 11, p. 2274-2279, 2005. 36 Andrews, Zane B. The extra-hypothalamic actions of ghrelin on neuronal function. Trends in neurosciences, v. 34, n. 1, p. 31-40, 2011.

Documentos relacionados