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3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

3.1 Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas

Por sistemas de gestão acadêmica entendem-se sistemas de informação essenciais para o gerenciamento das atividades acadêmicas, pois permitem o controle de informações dentro das instituições, e consolidam informações relevantes para elas como dados sobre matrículas, frequência, evasão, etc.

Sistema de gestão acadêmica é uma plataforma geralmente desenvolvida em ambiente web para atender às necessidades de gestão e planejamento de uma instituição de ensino, seja esta pública ou privada, mediante otimização dos recursos físicos, humanos, materiais e financeiros (ZIUKOSKI, 2010).

Originalmente, o SI3 (Sistema Integrado de Informações Institucionais) foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte com a finalidade de integrar sistemas institucionais de órgãos públicos federais (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2010). Do SI3 faz parte o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas.

Integrante do SI3, o SIGAA foi desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que transfere o sistema para outras IES através da rede de cooperação técnica (Figura 3). Consoante o Decreto presidencial nº 6.619/2008, que regulamenta a cooperação técnica, o termo de cooperação consiste no instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza (BRASIL, 2008).

O decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de cooperação celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco que envolva a transferência de recursos oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União.

Figura 3 – Rede de cooperação técnica: UFRN e Rede IFES e Rede Ciclo

Fonte: http://www.info.ufrn.br/html/conteudo/cooperacoes/ - 2013

Em 2009, a UFRN, firmou termos de cooperação técnica na área de TI com instituições federais de ensino superior (Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre, Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal do Maranhão, Universidade Federal do Sergipe, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Universidade Federal Rural da Amazônia, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Universidade Federal do Piauí, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal de Roraima, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Oeste do Pará, Universidade Federal de Itajubá, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná) e outras instituições do governo (Departamento de Polícia Federal; Departamento de Polícia Rodoviária Federal; Ministério da Cultura; Ministério da Justiça; Agência Brasileira de Inteligência; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação; Controladoria Geral da União), formando o

G11. A rede de cooperações técnicas institucionais promove uma rede de colaboração entre as instituições e uma maior interoperabilidade com os sistemas do governo. Tais termos permitiram a transferência tecnológica da UFRN para as instituições cooperadas. De acordo com os termos firmados, as solicitações de aprimoramentos e sugestões para os sistemas são contempladas com uma restrição, qual seja, se o benefício solicitado for para apenas uma das partes, essa deverá desenvolver internamente. O projeto de cooperação consiste em implantar os sistemas existentes na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em outras instituições. São estes os sistemas em discussão: sistemas das áreas administrativas (SIPAC), recursos humanos (SIGPRH) e acadêmica (SIGAA). (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, 2013).

Ademais, o Sistema Integrado de Informações Institucionais ainda promove integração entre as áreas fim e meio das IES (Figura 4).

Figura 4 – Integração entre os sistemas de informação institucional

Fonte:http://www.info.ufrn.br/html/conteudo/diretorias/img/sistemas_diagramaMaior.jpg - 2013

No referente à missão da UFRN, o Sistema Integrado de Informações Institucionais faz a integração dos sistemas de gestão acadêmica das áreas fim e

meio da instituição (Figura 4). Trata-se de um repositório de informações para a gestão acadêmica da instituição, principalmente em relação à atividade fim da universidade, o ensino.

O Sistema Integrado de Informação Institucional – SI3 (Figura 5) compreende:

 Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas;  Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos;  Sistema Integrado de Planejamento, Gestão e Recursos Humanos;  Sistema de Planejamento e Projetos;

 Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos;  Sistema de Administração dos Sistemas. Figura 5 – Módulos5 do SI3 – UFRN

Fonte: https://www.sigaa.ufrn.br/sigaa/verTelaLogin.do - 2013

5 Na programação, um módulo é uma parte de um programa de computador. Das várias tarefas a serem desenvolvidas por um programa para executar a sua função ou alvos, um módulo geralmente executa uma dessas tarefas [...].

[...] Particularmente no caso de programação, os módulos são geralmente [...] organizados hierarquicamente em níveis, de modo que existe um módulo principal que é adequado para ligar os módulos de nível mais baixo (WIKIPEDIA: la enciclopédia libre, 2013).

Em 2003, a UFRN iniciou um projeto denominado “base de dados integradas” com o propósito de construir um único banco de dados que integrasse a área acadêmica, administrativa e de recursos humanos, servindo como repositório de informação para a sua comunidade acadêmica. Com a evolução desse projeto surgiu o SIGAA, que entrou em produção para os cursos de graduação em agosto de 2007 e para os de pós-gradução em meados de 2008 (ROCHA NETO; LIMA, 2009).

Segundo Rocha Neto e Lima (2009), os pré-requisitos são:

 Qualquer pessoa da comunidade universitária (professores, alunos e técnicos) deverá utilizar a mesma identificação (login) e senha para todos os sistemas;

 Todos os sistemas devem ser em página web e utilizar o mesmo padrão visual (componentes de interface) para que o usuário tenha a sensação de que sempre está utilizando o mesmo modelo de navegação;

 Através de um único login qualquer pessoa poderá ter acesso a qualquer informação armazenada na base de dados única que esteja relacionada ao seu perfil.

Como referido, o SIGAA tem suas aplicações baseadas em tecnologia JAVA; usa-se arquitetura de software baseada em componentes; a auditoria dos aplicativos é obtida através de Log de atuação de banco de dados e de navegação na web, a conexão com os sistemas é criptografada com o uso de Secure Socket Layer. (LIMA; ROCHA NETO, 2007).

O SIGAA deu início à sua produção com alguns módulos (Figura 6) e continua em expansão diante das necessidades de novos módulos e processos. Informatizam os procedimentos da área acadêmica através dos módulos de graduação, pós-graduação (stricto e lato sensu), submissão e controle de projetos e bolsistas de pesquisa, submissão e controle de ações de extensão, submissão e controle dos projetos de ensino (monitoria), registro e relatórios da produção acadêmica dos docentes, atividades de ensino a distância e em ambiente virtual de aprendizado. Disponibilizam portais específicos para reitoria, professores, alunos, tutores de ensino a distância, coordenações lato e stricto sensu e comissões de avaliação (institucional e docente) (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, 2013).

Figura 6 – Módulos do SIGAA – UFRN

Fonte:http://www.info.ufrn.br/wikisistemas/doku.php?id=suporte:sigaa:visao_geral – 2013.

Ainda como referido, o SIGAA traz um conjunto de unidades e serviços para a comunidade acadêmica, com o propósito de diminuir o tempo de operação das atividades mediante automação de atividades acadêmicas, entre estas, unifica os processos intrínsecos às atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de outras atividades acadêmicas.

É através deste sistema que os docentes terão acesso a todos os recursos e informações relacionadas à vida acadêmica. Por exemplo, o acompanhamento de notas e frequências nos componentes matriculados; também poderá interagir com professores e outros alunos da turma, imprimir declarações de vínculo relacionadas ao curso e também receber comunicados da coordenação do curso. Ademais, é possível ver cursos e seus currículos e obter documentos assinados digitalmente pelo sistema (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, 2013).

O Portal do Docente reúne informações relativas aos docentes nas suas atividades acadêmicas, sejam elas de ensino, de pesquisa, de extensão ou de monitoria. Além disso, também permite que o docente cadastre informações relativas à sua produção intelectual; gerencie suas turmas através do AVA Turma Virtual; acesse aos portais os quais tem acesso (Coordenador de Lato Sensu, Coordenador de Stricto Sensu etc.); acesse seu porta-arquivos, inscreva-se para fiscalizar

vestibular e solicite compra de livros à biblioteca. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE, 2013).

Assim, os docentes poderão usar o sistema para disponibilizar materiais empregados ou não em sala de aula, apresentar planejamento de aula a ser divulgado, divulgar notícias e avisos sobre as aulas, registrar frequência de aula, agendar avaliações programadas para o semestre, divulgar as notas dos alunos, dentre outras funcionalidades.

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