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Sistematização das ações que estão sendo implementadas para o combate da

No Ceará existem diferentes instituições que atuam no combate a eutrofização. No Quadro 4 abaixo constam as principais e a forma de como elas atuam.

Quadro 4 - As instituições que atuam no combate a Eutrofização no Ceará.

Instituição Forma de atuação

Universidade Federal do Ceará

A UFC tem um papel de formação de pessoal, no que se refere à formação de técnicos especialistas em recursos hídricos. Além disso, a UFC adota soluções paliativas ao problema da eutrofização pode-se citar a retirada das plantas macrofitas das margens como, por exemplo, no Açude Santo Anastácio.

Secretaria de Recursos Hídricos (SRH)

A SRH atua na análise dos projetos de outorga da água dos reservatórios públicos por parte da população local. Estes projetos constituem na autorização de implementar a atividade de piscicultura nestes reservatórios. Além disso, a SRH tem como objetivo a fiscalização do entorno dos reservatórios tendo em vista o combate ao descarte de fertilizantes, efluentes domésticos e industriais e o acesso irrestrito ao gado.

Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH)

Em relação à contribuição da COGERH quanto ao problema da eutrofização isso se dá pela elaboração de relatórios indicando quais as áreas estão sendo afetadas por esse problema e indicando possíveis soluções a serem adotadas pelo poder público.

Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA)

A SDA atua promovendo campanhas socioeducativas tendo como foco a orientação aos produtores rurais no sentido de evitar a poluição das águas de reservatórios públicos, informando a eles a forma correta de se descartar os fertilizantes e efluentes domésticos e industriais.

Secretaria das Cidades Elaboração das políticas públicas de saneamento. Fonte: Elaborado pelo próprio autor

A seguir serão expostas as principais ações voltadas para a redução do problema da eutrofização de acordo com os representantes da UFC, SDA, SRH, Secretaria das Cidades e COGERH. De acordo com o representante da COGERH as ações concretas adotadas são o projeto de melhoria da água e a instalação de equipamentos para oxigenar o fundo dos reservatórios eutrofizados. O projeto de melhoria da água é executado pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Pode-se citar que os sistemas de águas rurais executados pela Cagece através do Projeto São José são gerenciados pelo Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar), (Cagece, 2017).

O Sisar é uma entidade privada sem fins lucrativos que gerencia sistemas de abastecimento de água em comunidades rurais juntamente com os moradores. A Cagece sensibiliza e capacita as comunidades, além de prestar manutenção nos sistemas de tratamento e distribuição de água, mas são os próprios moradores que operam o sistema, através de representação da associação do Sisar, no local. O Sisar foi implantado no Ceará em 1996, em parceria com o Banco de Desenvolvimento Alemão Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), nas Bacias do Acaraú e Coreaú. Atualmente, há oito unidades do Sisar no Ceará (uma em cada bacia hidrográfica do Estado), segundo o levantamento realizado em abril de 2017, são 1.419 localidades atendidas e aproximadamente 552 mil pessoas beneficiadas com sistemas de abastecimento de água, gerenciados pelos próprios moradores. (CAGECE, 2017).

A Cagece, através da Gerência de Saneamento Rural (Gesar) implanta e monitora os sistemas de abastecimento de água. Deve-se salientar que cada um desses sistemas constitui uma Organização da Sociedade Civil (OSC) sem fins lucrativos, formada pelas associações comunitárias representando as populações atendidas, com a participação e orientação da Cagece. Entre as atribuições dessas oito OSCs, está à prestação de assistência técnica, o controle da qualidade da água, o cálculo de tarifas, a emissão de contas, trabalho social nas comunidades e o repasse de informações para a Cagece.

Em relação aos equipamentos utilizados para oxigenar o fundo dos reservatórios estes são denominados de aeradores. O aerador incorpora o oxigênio presente na água dos reservatórios utilizados para a piscicultura principalmente no período noturno. Além disso, este equipamento possui a finalidade de misturar a água para que não ocorra o acumulo de

gases tóxicos no fundo dos reservatórios, sendo assim evitando a mortandade dos peixes, também proporciona a quebra de barreira de temperatura entre o fundo e a superfície do ambiente deixando a água homogênea melhorando a uniformidade dos organismos aquáticos no que se refere ao seu crescimento.

O que se observa é que de fato há um interesse pelo combate à eutrofização, através de ações que vem sendo implantadas em diferentes regiões e por diferentes instituições, entretanto ressalta-se a importância de parcerias. Atualmente, pode-se citar que apenas a Cogerh e a SRH mantêm parcerias com outras instituições para a implementação de ações para a redução da eutrofização. Essa parceria se dá com as seguintes instituições: Agência Nacional das Águas (ANA) e o Banco Mundial.

Em relação ao combate à eutrofização foi possível identificar carência de ações básicas como tratamentos de esgoto e implementação de saneamento básico em áreas rurais e urbanas, iniciativas voltadas para a conscientização da população quanto ao tratamento dos resíduos sólidos, medidas preventivas para evitar o assoreamento dos rios.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os recursos hídricos no Ceará encontram-se em estágio preocupante de eutrofização. Mais de 80% dos mananciais monitorados apresentam nível eutrófico ou hipereutróficos o que demonstra a gravidade do problema. Outro ponto a ser destacado é que o fenômeno se verifica em todas as bacias hidrográficas cearenses e atinge importantes reservatórios, responsáveis pelo abastecimento de um grande contingente de pessoas, caso dos Açudes Castanhão, Orós, Araras, Pereira de Miranda. As principais causas da eutrofização no Ceará não diferem daquelas verificadas em outras regiões do Brasil e do mundo. Onde as causas identificadas foram à criação de animais de modo extensivo e próximo a reservatórios, a falta de saneamento básico e efluentes industriais.

Quanto aos impactos da eutrofização podem ser citados aspectos em âmbito social, econômico e ambiental. Os impactos econômicos são verificados nos prejuízos causados pela mortandade de peixes, em que a atividade de piscicultura é a principal fonte de renda para as pessoas que vivem próximas aos reservatórios, na elevação nos custos de tratamento da água, além de problemas nos equipamentos destinados à irrigação. Em relação aos impactos sociais cita-se o desemprego causado pela ausência da atividade da piscicultura e o endividamento dos agricultores devido ao empréstimo contraído de instituições financeiras, tendo como finalidade o investimento na piscicultura. Os impactos ambientais podem ser caracterizados

como a redução expressiva da qualidade da água se tornando inviável ao consumo humano, deve-se salientar que a questão do abastecimento humano é o problema prioritário em relação ao tema da eutrofização dos mananciais segundo os técnicos entrevistados.

Apesar da extensão e avanço da eutrofização no Ceará ainda não é percebida uma mobilização por parte do governo no que se refere à implementação de ações para o combate ao problema. Dentre as secretarias e demais órgãos estaduais a atuação mais relevante se concentra na COGERH, SRH, SDA, Secretarias das Cidades e CAGECE. As parcerias são poucas com destaque para a Agência Nacional de Águas – ANA. Nota-se, ainda, estudos por vezes desarticulados, elaborados por pesquisadores acadêmicos. Contudo, não foi constatada a integração dos resultados das pesquisas com as ações implementadas. Tais ações são na maioria das vezes estruturantes, ou seja, buscam apenas melhorar a gestão e a prestação dos serviços públicos.

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APÊNDICES

APENDICE A – Questionário

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

Este questionário é parte integrante da minha monografia “Eutrofização dos Recursos Hídricos no Estado do Ceara”. A sua contribuição é muito importante.

As respostas dadas serão utilizadas exclusivamente na pesquisa não sendo de maneira alguma usadas para outros fins. Será garantido o anonimato dos respondentes.

Desde já agradeço a sua colaboração.

I – SOBRE AS INSTITUIÇÕES/ORGANIZAÇÕES

1) Instituição/Organização:

_______________________________________________________

2) Há algum setor específico para tratar da eutrofização em sua Instituição/Organização? ( ) Sim ( ) Não

3) No seu entendimento, de que forma a sua instituição/organização poderia contribuir para reduzir a eutrofização dos recursos hídricos no Ceará?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ______

4) Quais ações concretas estão sendo realizadas pela suainstituição/organização?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ______

5) No seu entendimento, de que forma a sua instituição/organização poderia contribuir para reduzir a eutrofização dos recursos hídricos no Ceará?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________ ______

6) A sua instituição/organização mantém alguma parceria na implementação de ações para a redução da eutrofização? ( ) Sim ( ) Não

7) Em caso afirmativo, com quem se dá a parceria?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _______________

II – SOBRE A VISÃO DA EUTROFIZAÇÃO NO CEARÁ

8) Na sua opinião, onde está ocorrendo maiores problemas de eutrofização no Ceará?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _______________

9) Quais as principais causas da eutrofização nessas regiões?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _______________

10) Quais Instituições/Organizações estão agindo para redução do problema?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _______________

11) De que forma isso vem sendo feito?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _______________

12) Quais os impactos da eutrofização?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _______________

13) Você tem conhecimento dos impactos da eutrofização no setor agropecuário cearense? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _______________

APENDICE B

Tabela A1- Volume armazenado nos açudes na amostragem da campanha de Maio/2017.

Reservatórios Municípios Volume (%) Campanha Fev/2017 Classe Trófica Volume (%) Campanha Mai/2017 Classe Trófica Acarape do Meio Redenção 13,04% Eutrófica 45,8% Eutrófica Acaraú Mirim Massapê 37,68% Mesotrófica 100,0% Eutrófica Adauto Bezerra Pereiro Reservatório seco Reservatório seco

Amanary Maranguape Reservatório seco Reservatório seco

Angicos Freicheirinha 13,92% Hipereutrófica 100,0% Eutrófica Aracoiaba Aracoiaba 6,43% Eutrófica 11,4% Hipereutrófica Araras Varjota 3,43% Hipereutrófica 14,7% Eutrófica Arneiroz II Arneiroz 16,35% Hipereutrófica 17,4% Eutrófica Arrebita Forquilha 3,15% Hipereutrófica 39,1% Eutrófica Atalho Brejo Santo 8,50% Eutrófica 9,4% Eutrófica Ayres de Sousa Sobral 10,54% Oligotrófica 58,1% Mesotrófica Banabuiú Banabuiú 0,40% Eutrófica 0,7% Eutrófica Barra Velha Independência Reservatório seco Reservatório seco

Barragem do Crateús Reservatório seco Reservatório seco Batalhão

Batente Ocara 15,32% Eutrófica 20,2% Eutrófica Benguê Aiuaba 14,72% Hipereutrófica 14,3% Eutrófica

Bonito Ipu Reservatório seco Reservatório seco

Broco Tauá 3,99% Eutrófica 2,8% Eutrófica Cachoeira Aurora 8,97% Eutrófica 20,2% Mesotrófica Caldeirões Saboeiro 100,00% Eutrófica 89,3% Eutrófica

Canafistula Iracema Reservatório seco 0,7% Eutrófica Canoas Assaré 7,69% Hipereutrófica 9,2% Hipereutrófica

Capitão Mor Pedra Branca 11,07% Hipereutrófica 10,5% Hipereutrófica

Carão Tamboril Reservatório seco Reservatório seco Carmina Catunda Reservatório seco Reservatório seco Carnaubal Crateús Reservatório seco Reservatório seco

Castanhão Alto Santo 4,97% Eutrófica 6,1% Eutrófica Castro Itapiúna Reservatório seco Reservatório seco

Catucinzenta Aquiraz 3,84% Hipereutrófica 13,8% Hipereutrófica Cauhipe Caucaia 40,17% Eutrófica 100,0% Eutrófica

Caxitoré Umirim 3,50% Eutrófica 5,5% Eutrófica Cedro Quixadá Reservatório seco Reservatório seco Cipoada Morada Nova Reservatório seco 4,0% Eutrófica

Colina Quiterianópolis 43,56% Eutrófica 54,9% Eutrófica Cupim Independência 14,75% Oligotrófica 20,1% Eutrófica Curral Velho Morada Nova 65,02% Eutrófica 73,0% Eutrófica Desterro Caridade Reservatório seco Reservatório seco Diamante Coreaú 8,62% Mesotrófica 40,8% Eutrófica Diamantino II Marco 23,85% Mesotrófica 57,4% Mesotrófica Do Coronel Saboeiro 7,60% Hipereutrófica 22,6% Eutrófica Edson Queiroz Santa Quiteria 10,02% Hipereutrófica 34,6% Eutrófica Ema Iracema Reservatório seco Reservatório seco

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