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SOBRE AS MEDIDAS PROPOSTAS PELAS COMPANHIAS AÉREAS

Com a grande redução no número de voos, e muitas incertezas sobre a retomada do setor aéreo perante a pandemia, foi necessário que as companhias fizessem grandes esforços para manter o seu quadro de colaboradores. Será utilizado como parâmetro deste estudo o acordo realizado pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes com os seus copilotos (as votações foram separadas nas categorias comandantes, copilotos e comissários de bordo, porém a essência das minutas é a mesma, e foi aprovada pelas três categorias), pois foi a primeira empresa aérea comercial brasileira a propor e aprovar um acordo com seus colaboradores neste cenário de pandemia. Este acordo serviu de modelo também para a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, e por este motivo os acordos ficaram similares. A LATAM Airlines Brasil, até o momento da escrita desta monografia, não conseguiu firmar um pacto com seus tripulantes, e segundo VALORINVESTE (2020), em agosto iniciou uma demissão em massa, chegando a 2758 demitidos, entre pilotos e comissários de bordo.

A Gol iniciou as negociações para firmar um ACT6 com seus colaboradores ainda no mês de maio, finalizando a proposta em conjunto com o SNA7 (mediador das negociações) no dia 27 de maio de 2020, para ser votada pelos tripulantes associados ao sindicato na primeira semana do mês de junho.

A proposta foi de um acordo com vigência de 18 meses, tendo validade a partir de 01 de julho de 2020 até 31 de dezembro de 2021. Para o período foram disponibilizados programas voluntários, tais como Licença Não Remunerada Voluntária, Demissão Voluntária, Aposentadoria, e Part-Time (Redução 50%) Voluntário. Os demais, que não aderiram a nenhum desses programas, foram divididos em três grupos: grupo do Programa Escalonado de Redução de Jornada de Trabalho e Salário Compulsório, grupo Part-Time (50% redução) Compulsório, e as turmas de copilotos que foram contratadas em 2020 entraram em Licença Não Remunerada Compulsória. Em função das reduções salariais, a empresa ofereceu como troca a garantia de todos os empregos durante a validade do acordo, salvo os casos de demissão por justa causa.

Dos programas voluntários:

 Licença Não Remunerada: Tempo em que o copiloto abre mão da sua remuneração e sua jornada de trabalho, dividido em trimestres, podendo ser renovado a critério do tripulante por novo período de três meses. É assegurada a volta a sua base contratual8 com a posição de senioridade que ocupava em maio de 2020. Para todos que solicitaram este programa, foram assegurados os benefícios relacionados a viagens (descontos nas tarifas, inclusão de familiares para viagens). O vínculo com o plano de saúde é mantido, porém o pagamento é integralmente feito pelo tripulante. A empresa tem o direito de requerer o retorno do tripulante antes do término final da licença, desde que todas as reduções de salário e jornada tenham sido encerradas.

 Demissão: Fica assegurado o pagamento do valor das verbas rescisórias, além de manter os benefícios relacionados a viagens pelo período de 12 meses. O copiloto terá o direito de assinar um "termo de

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Acordo Coletivo de Trabalho

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Sindicato Nacional dos Aeronautas

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Base contratual: Entende-se por base contratual a matriz ou filial onde o contrato de trabalho do tripulante estiver registrado.

possibilidade de contratação", onde fica assegurado que quando a empresa abrir novas vagas de emprego nesta posição, ele poderá participar da avaliação. A empresa se compromete a não contratar copiloto que não conste nesta lista, até que ela seja totalmente esgotada. Se for contratado algum copiloto que não conste na lista, antes que ela seja finalizada, a empresa deve pagar uma multa de R$1.000,00 (mil reais) a cada contratado. O valor deverá ser dividido entre todos os copilotos da lista. Caso a readmissão aconteça, terá a mesma senioridade que tinha no dia de sua demissão, porém a base contratual será definida pela empresa. Caso não seja aprovado na avaliação, deixará de concorrer a uma das vagas disponibilizadas, sendo que não poderá concorrer novamente nos critérios definidos desse ACT.

 Aposentadoria: A este programa estavam aptos aqueles que já eram aposentados pela Previdência Social. A empresa propôs pagar a multa rescisória de 40% sobre o saldo do FGTS9. Manutenção dos benefícios relacionados a viagens ao aposentado e seus familiares, enquanto a companhia oferecer voos regulares.

Part-Time (Redução 50%): Estará disponível para adesão até o quinto dia útil do primeiro mês de todos os trimestres até o fim do acordo coletivo. O programa tem sempre validade de um trimestre, e deve ser renovado caso seja da vontade do colaborador. O salário fixo é reduzido em 50% (e a franquia de horas, que antes era de 54 horas de voo garantidas, agora é de 27 horas), sendo que a parte variável do salário permanece inalterada (horas noturnas, domingos e feriados, horas que excederem a nova franquia de 27 horas). A empresa garante o direito a 20 folgas mensais, sendo que, de acordo com a escolha do tripulante, os 20 dias podem ser definidos pela empresa, ou, caso seja de sua vontade, 15 folgas podem ser agrupadas: primeiros ou últimos 15 dias de cada mês, ou então agrupar os últimos 15 com os primeiros 15 dias, ficando 30 dias de folga em sequência. Em função da redução do salário, será pago Vale Alimentação, como uma ajuda de custos.

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Dos programas compulsórios:

 Licenças Não Remuneradas: Todos copilotos que foram contratados pela Gol no ano de 2020, tiveram a suspensão dos seus contratos até 31 de julho de 2022, a não ser àqueles que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária. Foram mantidos para estes colaboradores com contrato suspenso todos os direitos relacionados a viagem, durante todo o período da licença. Também ficou estabelecido que a empresa pode cancelar a licença a qualquer momento, desde que todos os outros programas compulsórios tenham sido esgotados.

Part-Time (Redução 50%): Todas as regras do programa são iguais ao Part-Time Voluntário. Ficou estabelecido que, no período entre julho de 2020 e outubro de 2021, 208 copilotos farão parte do Part-Time (seja voluntário ou compulsório), e entre outubro de 2021 e dezembro de 2021, serão 167 copilotos neste regime. Este número pode mudar de acordo com as adesões aos programas voluntários de Aposentadoria e Demissão, sendo que para cada copiloto que se enquadraria originalmente no Programa Escalonado, mas optou por um destes programas voluntários, dois copilotos saem do Part-Time Compulsório. Para fazer a composição da lista, serão utilizados os seguintes critérios e a seguinte ordem: 1) todos os aposentados com complementação ou suplementação salarial (aposentados pela Previdência Social e recebimentos de Previdência Privada) ; 2) os que estiverem na reserva remunerada (militares aposentados pelas Forças Armadas); 3) os aposentáveis com complementação ou suplementação salarial (não aposentados pela Previdência Social, mas que tenham tempo de contribuição suficiente para se aposentarem e renda como forma de complementação ou suplementação); 4) Copilotos com menor antiguidade na empresa, do mais antigo para o mais novo, até que o número seja completado. A lista é atualizada a cada trimestre.

Tabela 3: Programa Part-Time (Redução 50%) Compulsório

Fonte: Aeronautas, 2020. Disponível em

<https://www.aeronautas.org.br/images/2020.06.01_GOL_COPILOTOS_ACT_JORNADA_PARCIAL_ VFINAL.pdf> Acesso em 09 out. 2020.

 Programa Escalonado de Redução de Jornada e Salário: Neste programa foram enquadrados todos os copilotos que não aderiram a algum programa voluntário, e que não se encaixaram nos requisitos do Part-Time compulsório ou Licença Não Remunerada compulsória. Esta lista também é atualizada trimestralmente. As reduções de salário e jornada serão proporcionais, e seguirão de acordo com a tabela número 03:

Tabela 4: Programa Escalonado de Redução de Jornada e Salário Compulsório

Fonte: Aeronautas, 2020. Disponível em

<https://www.aeronautas.org.br/images/2020.06.01_GOL_COPILOTOS_ACT_JORNADA_PARCIAL_ VFINAL.pdf> Acesso em 09 out. 2020.

Conforme apresentado na tabela 03, a redução percebida no salário fixo vai diminuindo ao longo do acordo, e no último trimestre de 2021 as condições voltarão a ser as originalmente contratadas.

É nítido o esforço que teve que ser feito por todas as partes, para que se chegasse a um acordo coletivo que ficasse bom para todos (colaboradores e empresa). A companhia se dispôs a queimar caixa para manter todos os tripulantes, enquanto estes abriram mão de parte do seu salário temporariamente para reduzir a queima de caixa da empresa e também ajudar os colegas mais novos, que estavam na linha de corte.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa teve como objetivo demonstrar os principais impactos causados pelo Novo Coronavírus na aviação comercial brasileira, utilizando notícias e materiais emitidos por órgãos reguladores do setor aéreo.

Foi possível perceber os enormes danos e reduções causadas no setor a partir de março, quando a OMS decretou a pandemia a nível mundial, além de como está se dando o processo de recuperação, através do aumento do número de voos oferecidos pelas companhias aéreas, e a aceitação dos clientes em se expor ao risco de viajar durante esse período.

Foram revistas as medidas de higiene e prevenção tomadas no ambiente aeroportuário, para aumentar a confiança e segurança dos clientes e colaboradores de todo o setor aéreo, e o quão importante é a colaboração de todos, para diminuir a disseminação do vírus e controlar a pandemia.

Também foi notório como o momento está sendo difícil para a LATAM, que antes da pandemia, segundo a ANAC na Figura 2, detinha 36,4% do mercado doméstico, e no mês de agosto, conforme Figura 7, a sua participação no mercado nacional caiu para 28,2%. Além disso, a companhia foi a única que até o momento da escrita desta monografia, não conseguiu um acordo com seus colaboradores, e teve que efetuar uma redução significativa na sua força de trabalho. Em contrapartida, a Azul, que conseguiu firmar um acordo muito semelhante ao da Gol com seus colaboradores, e em janeiro figurava em terceiro lugar, com 24,6% do mercado, em agosto atingiu 35,4%, ficando praticamente empatada com a Gol, que detém 35,5% e é líder no mercado doméstico.

Os acordos realizados pela Azul e pela Gol com seus tripulantes foram de grande importância para a capacidade das companhias na retomada do mercado, uma vez que estas estão preparadas em caso de crescimento repentino de demanda. Por outro lado, a LATAM, que optou por demitir parte dos seus tripulantes, deve ficar incapacitada de crescer rapidamente caso seja necessário, por não ter mão de obra disponível.

Considera-se que o presente estudo conseguiu alcançar os objetivos propostos em sua introdução. Ao longo do estudo, percebeu-se a falta de publicações em periódicos científicos sobre o tema da pesquisa, o que dificultou a construção de um referencial teórico. Aliás, observa-se ainda uma lacuna de

produções em artigos científicos e periódicos dedicados às Ciências Aeronáuticas. Em relação as fontes utilizadas para a elaboração do estudo, priorizou-se as informações publicadas pela ANAC, no entanto, quando não houve a possibilidade de utilizar dados de órgãos oficiais, o autor lançou mão de informações publicadas na mídia brasileira. Nesse sentido, percebe-se a necessidade de mais publicações na área das Ciências Aeronáuticas que abordem os impactos da COVID-19 na aviação brasileira. Estima-se que os efeitos desta pandemia ainda irão perdurar por muito tempo, motivo pelo qual recomenda-se mais estudos nessa área, a partir de outras metodologias: pesquisas de campo, estudos de casos, etc.

Finalmente, percebeu-se ao longo deste estudo, que assim como em outras áreas da economia, os impactos da COVID-19 na atividade do transporte aéreo produziram perdas em grande escala. Percebe-se uma retomada lenta e gradual das operações do transporte aéreo no Brasil. Mesmo assim, ainda existem incertezas quanto ao retorno pleno dos voos. Enquanto, em todo mundo existe a espera por uma vacina que possa enfim prover o controle e a cura desta doença, acabando assim com a Pandemia, que até o momento já vitimou milhares de pessoas.

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