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OS IMPACTOS CAUSADOS PELA CRISE DO NOVO CORONAVÍRUS NA AVIAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRA

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONARDO AUGUSTO SCHNEIDER

OS IMPACTOS CAUSADOS PELA CRISE DO NOVO CORONAVÍRUS NA AVIAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRA

Palhoça 2020

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LEONARDO AUGUSTO SCHNEIDER

OS IMPACTOS CAUSADOS PELA CRISE DO NOVO CORONAVÍRUS NA AVIAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRA

Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para o título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas.

Orientador: Anderson da Silveira, Msc

Palhoça 2020

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LEONARDO AUGUSTO SCHNEIDER

OS IMPACTOS CAUSADOS PELA CRISE DO NOVO CORONAVÍRUS NA AVIAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRA

Esta monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas e aprovada em sua forma final pelo Curso de Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 06 de novembro de 2020

__________________________________________ Orientador: Prof. MSc. Anderson da Silveira

__________________________________________ Prof. MSc. Jairo Afonso Henkes

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RESUMO

Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os principais impactos causados pela pandemia do Novo Coronavírus nas companhias aéreas brasileiras. A pesquisa caracteriza-se como exploratória, com procedimento documental, por meio de dados produzidos por órgãos reguladores do setor aéreo, além de notícias para contextualizar o momento. Em função disto, foram analisadas medidas que foram necessárias para garantir a viabilidade financeira das empresas durante o período de crise, além das ações tomadas para garantir a segurança sanitária durante a prestação deste serviço. Ao finalizar a pesquisa, observa-se a grande redução na demanda por voos desde o início da pandemia e os impactos causados nas empresas aéreas e seus colaboradores.

Palavras-chave: Companhias Aéreas Brasileiras. Coronavírus. Medidas Preventivas. Pandemia.

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ABSTRACT

This research had the objective to cognize the main impacts caused by the New Coronavirus pandemic on Brazilian airlines. The research is characterized as exploratory, with documentary procedure, using data produced by regulatory organs in the airline industry, in addition to news to contextualize the moment. As a result, measures that had to be taken to guarantee their financial viability during the crisis period were analyzed, in addition to the actions taken to guarantee health security during the provision of this service. At the end of the research, it is possible to observe that there is a great reduction in demand for flights since the beginning of the pandemic, and the impacts it caused on airlines and their employees.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráficos:

Gráfico 1: Taxa de desocupação do último trimestre de 2019 até o segundo trimestre

de 2020 ... 11

Tabelas: Tabela 1: Resultado Total das Iniciativas de Otimização no Espaço Aéreo ... 17

Tabela 2: Comparativo de número de voos 2019 e 2020 ... 26

Tabela 3: Programa Part-Time (Redução 50%) Compulsório ... 35

Tabela 4: Programa Escalonado de Redução de Jornada e Salário Compulsório .... 35

Figuras: Figura 1: Custos e Despesas dos Serviços Aéreos ... 17

Figura 2: Dados do Transporte Aéreo Janeiro 2020 ... 21

Figura 3: Dados do Transporte Aéreo Fevereiro 2020 ... 22

Figura 4: Dados do Transporte Aéreo Março 2020 ... 23

Figura 5: Dados do Transporte Aéreo Abril 2020 ... 24

Figura 6: Dados do Transporte Aéreo Julho 2020 ... 24

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABEAR - Associação Brasileira das Empresas Aéreas ACT - Acordo Coletivo de Trabalho

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária CGNA - Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea OPAS - Organização Pan-Americana de Saúde

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SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO ...9 1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ...10 1.2 OBJETIVOS ...10 1.3 JUSTIFICATIVA ...10 2REFERENCIAL TEÓRICO ...13 2.1 A PANDEMIA DA COVID-19 ...13

2.2 A AVIAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRA ...14

2.3 OS IMPACTOS DA PANDEMIA NO SETOR AÉREO ...15

3METODOLOGIA ...19

3.1 NATUREZA E TIPO DA PESQUISA ...19

3.2 MATERIAIS E MÉTODOS ...19

4RESULTADOS E DISCUSSÃO ...21

4.1 SOBRE O NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS, COMPARANDO O PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DOS ANOS DE 2019 E DE 2020 ....21

4.2 SOBRE O NÚMERO DE VOOS REALIZADOS, COMPARANDO O PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DOS ANOS DE 2019 E DE 2020 ...26

4.3 SOBRE AS ORIENTAÇÕES PROPOSTAS PELA ANAC E ANVISA AOS PASSAGEIROS, ÀS EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO COMERCIAL BRASILEIRAS, E AOS ADMINISTRADORES DOS AEROPORTOS BRASILEIROS ...27

4.4 SOBRE AS MEDIDAS PROPOSTAS PELAS COMPANHIAS AÉREAS BRASILEIRAS AOS SEUS COLABORADORES ...31

5CONSIDERAÇÕES FINAIS ...37

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1 INTRODUÇÃO

Há quem diga que a aviação teve início no ano de 1906, quando Alberto Santos Dummont conseguiu, pela primeira vez, decolar e se manter no ar com um veículo mais pesado que o ar (SANTOS, 2020). Porém, segundo Nogueira (2020), os primeiros a executarem tal feito foram os irmãos norte-americanos Wright, que no ano de 1903 já estavam realizando voos em uma aeronave provida de motor, mas que necessitava de uma catapulta ou de fortes ventos para levantar voo.

Após alguns anos de testes e novos experimentos, a primeira companhia aérea surgiu no ano de 1919, na Holanda. O primeiro voo comercial partiu de Amsterdã para Londres, porém no início das operações da aviação para fins de transporte, a população ainda não tinha confiança no novo invento. A atitude das pessoas sobre a ideia de voar como um meio de transporte só começou a mudar em meados de 1930, após ser realizado o primeiro voo transatlântico, em 1927 (BARBOSA, 2020).

Desde o surgimento da aviação comercial, o mundo passou por diversas crises de saúde pública. Entre as doenças contagiosas que ocorreram nos últimos cem anos, estão tuberculose, varíola, sarampo (GAUCHAZH, 2020). Mais recentemente, no ano de 2009, a gripe suína, conhecida como H1N1, causou impactos nas companhias aéreas brasileiras, e a Gol Linhas Aéreas chegou a divulgar uma queda entre 28 e 30% no número de passageiros (CREMEPE, 2020).

Com a grande queda no número de vendas de passagens, e, por consequência, de passageiros transportados, as companhias aéreas em conjunto com a ANVISA divulgaram e incentivaram amplamente a vacina, além de ressaltar todos os cuidados que deveriam ser tomados para evitar a contaminação pelo vírus.

Mesmo com o grande impacto causado pela gripe suína, a crise gerada pelo Novo Coronavírus é sem precedentes (BARRÍA, 2020). Coronavírus, segundo o Ministério da Saúde (2020), é "...uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias que podem variar de um resfriado comum a doenças mais graves como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS)."

Segundo Mendes (2020), devido ao Novo Coronavírus, as companhias aéreas brasileiras tiveram reduções de até 95% no número de voos entre os meses de março e abril de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Em função da drástica redução, foi necessário que as empresas aéreas propusessem Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs), para diminuir a queima excessiva de caixa, e para evitar demissões em massa.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Como a pandemia causada pelo novo Coronavírus afetou as companhias aéreas brasileiras?

1.2 OBJETIVOS

Objetivo Geral

Avaliar os impactos causados pelo novo Coronavírus nas companhias aéreas brasileiras no ano de 2020.

Objetivos Específicos

a) Comparar o número de voos realizados e de passageiros transportados entre os meses de janeiro a setembro dos anos de 2019 e de 2020;

b) Descrever as orientações propostas pela ANAC e ANVISA aos passageiros, às empresas de transporte aéreo comercial brasileiras, e aos administradores aeroportuários, no que diz respeito a cuidados e melhorias nas questões de higiene e limpeza;

c) Analisar medidas propostas pelas companhias aéreas brasileiras, para com seus colaboradores, para evitar demissões em massa;

1.3 JUSTIFICATIVA

O tema foi escolhido em função da notoriedade que o Novo Coronavírus tem na sociedade atualmente. São diversos postos de trabalho que estão ameaçados e sendo perdidos diante do novo panorama, além dos grandes prejuízos econômicos causados pela grande incerteza que se apresenta. Os únicos estabelecimentos que

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podem funcionar normalmente durante a pandemia são os considerados essenciais, e dentre eles estão supermercados, farmácias, hospitais, postos de combustível, hospitais e até mesmo as companhias aéreas (porém estas acabaram ficando praticamente sem demanda).

Segundo dados do IBGE (2020), o número de desempregados no país no último trimestre de 2019 era de 11 milhões de brasileiros. Com os primeiros sinais da doença chegando no Brasil no primeiro trimestre de 2020, o desemprego cresceu para 12,2 milhões, e no segundo trimestre para 13,3 milhões, demonstrando um aumento de 20,9% no número de desempregados, conforme apresentado no gráfico 1:

Gráfico 1: Taxa de desocupação do último trimestre de 2019 até o segundo trimestre de 2020

Fonte: IBGE, 2020. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-

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Além das vagas de emprego que estão sendo perdidas, o resultado do PIB1 brasileiro no segundo trimestre de 2020, segundo o IBGE (2020), foi de -9,7%, enquanto no mesmo trimestre de 2019 o país teve um resultado positivo de 0,4%.

A humanidade já atravessou diversas crises de saúde, e pandemias ocorrem de tempos em tempos. A crise gerada pelo Novo Coronavírus atingiu rapidamente todo o globo. Até agosto de 2020 já haviam sido registradas mais de 840 mil mortes, sendo que só no Brasil o número de óbitos já ultrapassava o total de 120 mil (OPAS,2020). Neste cenário, considera-se importante a análise dos impactos causados pela Covid-19 nas companhias aéreas brasileiras.

Logo, este projeto tem a função de sintetizar informações importantes sobre os impactos causados pela pandemia, tendo como público-alvo pessoas envolvidas no setor aéreo, tanto na parte de administração e gerência, quanto no operacional.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A PANDEMIA DA COVID-19

A Covid-19 é a doença causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), que teve seu início em Wuhan, na China, e foi identificada pela primeira vez em dezembro de 2019. Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, em 21 de fevereiro, além da China, já haviam mais sete países em estado de alerta em decorrência de casos suspeitos. Três dias depois, já eram dezesseis países na lista, e no dia 11 de março de 2020 a doença passou a ser classificada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por já ter atingido 114 países e ter infectado aproximadamente 118 mil pessoas (OPAS, 2020).

No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em 26 de fevereiro de 2020, cerca de dois meses após o relato do primeiro caso na Ásia, sendo o primeiro caso da doença na América Latina (ISTOÉ, 2020). O brasileiro que teve o exame positivo esteve na Itália no início de fevereiro, e as suspeitas são de que ele tenha sido contagiado naquele país.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) (2020), o vírus é disseminado da seguinte forma:

As evidências disponíveis atualmente apontam que o vírus causador da COVID-19 pode se espalhar por meio do contato direto, indireto (através de superfícies ou objetos contaminados) ou próximo (na faixa de um metro) com pessoas infectadas através de secreções como saliva e secreções respiratórias ou de suas gotículas respiratórias, que são expelidas quando uma pessoa tosse, espirra, fala ou canta. As pessoas que estão em contato próximo (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem pegar a COVID-19 quando essas gotículas infecciosas entrarem na sua boca, nariz ou olhos.

Ainda segundo a OPAS (2020), " estudos demonstraram que o vírus da COVID-19 pode sobreviver por até 72 horas em plástico e aço inoxidável, menos de 4 horas em cobre e menos de 24 horas em papelão". É importante ressaltar que o vírus pode ser eliminado dessas superfícies através de adequada higienização, sendo bastante recomendado o uso do álcool em gel 70%.

As medidas de prevenção sugeridas pela OMS e pelo Ministério da Saúde são as seguintes:

 Lavar as mãos com frequência, utilizando água e sabão. Quando não for possível lavar, higienizar com álcool em gel. A frequência deve

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ser aumentada sempre que estiver em locais públicos (avião, aeroporto, mercado, etc.);

 Sempre que tossir ou espirrar, cobrir o rosto com um lenço, e se não for possível utilizar o cotovelo;

 Manter distância mínima de um metro de outras pessoas em locais públicos, evitando contato próximo, como abraços e beijos;

 Higienizar objetos pessoais com frequência, como por exemplo celular e carteira;

 Não compartilhar objetos de uso pessoal;

 Manter ambientes limpos e ventilados;

 Evitar sair de casa sem necessidade;

 Se estiver doente, evitar contato com outras pessoas, principalmente pessoas do grupo de risco (idosos ou comorbidades pré-existentes);

 Utilizar máscaras em todos os ambientes.

No dia 31 de agosto de 2020, segundo o site da OPAS, o mundo tem 25.118.689 casos confirmados da doença, com 844.312 mortes. O país com o maior número de casos é os Estados Unidos da América, com 5.936.572 casos e 182.162 mortes. O Brasil é o segundo país mais afetado, com 3.862.311 casos e 120.828 mortes.

2.2 A AVIAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRA

O Brasil já teve grandes companhias áreas, tais como a Viação Aérea Rio-Grandense (VARIG), Viação Aérea São Paulo (VASP) e Transbrasil, porém estas já estão extintas. Recentemente, outra companhia aérea que figurava entre os maiores players no setor aéreo e decretou falência no ano de 2020, foi a Avianca.

Atualmente, o Brasil conta somente com três grandes companhias aéreas de transporte de passageiros em operação, sendo elas: Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Gol Linhas Aéreas Inteligentes e Latam Airlines Brasil; ainda temos as companhias de transporte regional de passageiros, e dentre elas estão VoePass (antiga Passaredo), TwoFlex e MAP Linhas Aéreas. Além dessas, as empresas de

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transporte de carga operando no país são: Modern Logistics, TOTAL Cargo, ABSA Cargo Airline, Sideral Air Cargo.

As companhias aéreas empregam um grande número de pessoas, pois além dos tripulantes contratados para conduzir o voo (pilotos e comissários), são necessários colaboradores para realizar a manutenção das aeronaves, realizar os procedimentos de solo para o embarque seguro dos passageiros, além de todas as pessoas que são contratadas para dar andamento à infraestrutura aeroportuária. Indiretamente também são beneficiados setores como o turismo. Segundo a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas, 2020),

É possível atestar com segurança que, em 2015, o transporte aéreo contribuiu – entre efeitos diretos e indiretos, os resultantes do consumo dos trabalhadores e do impacto do modal no setor turístico catalisado – com R$ 312 bilhões à produção nacional, o equivalente a 3,1% do total. O setor proporcionou também a ocupação de mais de 6,4 milhões de postos de trabalho, com o pagamento de R$ 59,2 bilhões em salários. Gerou, ainda, a arrecadação de R$ 25,4 bilhões em impostos.

Com a grande diminuição no número de voos realizados diariamente pelas companhias desde o início da pandemia, diversos postos de trabalho estão em risco, e as companhias estão buscando reduzir estes impactos através de acordos coletivos de trabalho com seus colaboradores, que estão sendo mediados pelos sindicatos responsáveis.

2.3 OS IMPACTOS DA PANDEMIA NO SETOR AÉREO

Com as medidas de isolamento adotadas no Brasil e no mundo, os voos foram drasticamente reduzidos desde o início da pandemia, e durante os meses de abril e maio, as três maiores companhias aéreas brasileiras (LATAM, Gol e Azul) tiveram mais de 90% de redução no número dos voos. A LATAM cancelou todos os voos internacionais operados pela companhia, e nos domésticos reduziu a oferta em 95%. A Gol manteve somente voos ligando o aeroporto de Guarulhos com as 26 capitais estaduais, tendo aproximadamente 50 voos diários, reduzindo cerca de 92% a oferta de seus voos domésticos. Já a Azul optou por manter duas rotas internacionais, com destino a Orlando e Fort Lauderdale, uma vez por semana. Nos voos domésticos, permaneceu com aproximadamente 70 voos diários, com 27

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destinos, gerando também uma redução de mais de 90% nos seus voos (VEJA,2020).

A Gol Linhas Aéreas acumula um prejuízo líquido de 4,1 bilhões de reais no ano de 2020, sendo 2,2 bilhões no primeiro trimestre, e 1,9 bilhões no segundo trimestre. Já a Azul Linhas Aéreas Brasileiras soma um prejuízo de 9,3 bilhões de reais no ano, sendo 6,2 bilhões no primeiro trimestre, e 3,1 bilhões no segundo trimestre. Já a LATAM pediu recuperação judicial nos Estados Unidos, e teve só no primeiro trimestre do ano um prejuízo de aproximadamente 10,6 bilhões de reais (THE CAPITAL ADVISOR, 2020).

Para ajudar a reduzir a queima dos caixas das companhias aéreas, o presidente da república, Jair Bolsonaro, emitiu um Decreto de número 10.284, de 20 de março de 2020, que permite a dilatação do prazo de vencimento das tarifas de navegação aérea, podendo ser postergados até o fim do ano fiscal corrente. Conforme a Figura 1, estas tarifas representam 4,2% dos custos de operação de uma empresa aérea. Já a ANAC flexibilizou a operação da seguinte forma:

Em razão do impacto causado pela expansão da contaminação do coronavírus (COVID-19), a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) adotou medida (waiver) que abona o cancelamento de slots (horários de chegada e partida em aeroportos coordenados) do cálculo do índice de regularidade para a obtenção de direitos históricos pelas companhias aéreas.

Dessa forma, as companhias deixam de ser penalizadas em caso de cancelamento dos voos, algo que vem sendo muito recorrente neste período, em função da baixa demanda.

Segundo o CGNA2 (2020), com o início da pandemia, foram tomadas medidas para otimizar os voos em todas as suas fases (saída, rota, chegada) nas principais terminais (TMA3) do país. A partir disto, foram viabilizadas 34 rotas diretas, além de flexibilização em outras 184 rotas, que passaram a ser opcionais, e não mais preferenciais, permitindo mais flexibilidade no planejamento do voo realizado pelas companhias aéreas. Com estas medidas, foram obtidos os resultados demonstrados na tabela 1:

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Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea

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Tabela 1: Resultado Total das Iniciativas de Otimização no Espaço Aéreo

Fonte: CGNA, 2020. Disponível em <http://portal.cgna.gov.br/files/abas/2020-05-15/painel_po_retomada_covid19/2019-painel_po_retomada_covid19.pdf> Acesso em 21 set. 2020.

Segundo a ANAC (2019), o uso de combustíveis e lubrificantes representa percentualmente a maior parte dos custos de uma companhia aérea (ver figura 1): Figura 1: Custos e Despesas dos Serviços Aéreos

Fonte: ANAC, 2019. Disponível em <https://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/mercado-de-transporte-aereo/painel-de-indicadores-do-transporte-aereo> Acesso em 22 set. 2020.

De acordo com a Tabela 1, as medidas se mostraram bastante efetivas, economizando mais de 399 toneladas de combustível, e, conforme a Figura 1, reduziram bastante os custos operacionais das companhias neste momento de dificuldade, uma vez que o combustível representa 29,6% dos custos de operação de uma empresa aérea, além de ajudar também o meio ambiente, com redução da emissão de CO₂.

Segundo dados da INFRAERO, no mês de abril aconteceram 11.690 decolagens em aeroportos administrados por esta empresa. Já no mês de julho, tivemos 20.453 decolagens totais (considerando aviação comercial, militar, geral),

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um aumento de quase 75% em relação ao mês de abril. Isso demonstra que o setor vem evoluindo, aumentando gradativamente os voos, porém, se comparado ao mês de julho de 2019, que ocorreram 53.832 decolagens, o setor ainda opera com aproximadamente 38% de sua capacidade.

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3 METODOLOGIA

3.1 NATUREZA E TIPO DA PESQUISA

Esta pesquisa tem caráter exploratório, buscando reunir informações a respeito do tema proposto, utilizando procedimento documental. A abordagem será quantitativa e qualitativa, uma vez que serão analisados dados estatísticos em relação ao número de voos e passageiros transportados no período proposto, além de se aprofundar nas medidas impostas pelos órgãos reguladores.

Quanto aos seus objetivos específicos, este estudo será definido como uma pesquisa de caráter exploratório. Segundo Mascarenhas (2012, p.46), "a pesquisa exploratória é recomendada para quem pretende criar mais familiaridade com um problema para, depois, criar hipóteses sobre ele." Visto que o Coronavírus ainda é um tema muito recente e os impactos ainda estão sendo conhecidos diariamente, o objetivo é aprender mais sobre o assunto, e ajudar os possíveis interessados no tema com uma pesquisa objetiva e sucinta.

Quanto ao seu delineamento, esta pesquisa será documental. Para Gil (2002, p.45), "... a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico...". As principais fontes para esta pesquisa apontam apenas dados observados em determinado intervalo de tempo, porém não foram analisados da forma que pretende esta monografia.

3.2 MATERIAIS E MÉTODOS

Os materiais que serão utilizados na pesquisa são:

 Documentais: Documentos de entidades brasileiras, tais como órgãos reguladores, administradores de aeroportos, organizações representativas. São eles:

- ANAC - INFRAERO

- CGNA - ANVISA - SNA

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 Também serão analisadas e utilizadas notícias e publicações de sites para melhor conhecimento a respeito do assunto.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 SOBRE O NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS, COMPARANDO O PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DOS ANOS DE 2019 E DE 2020

De acordo com os dados da ANAC, no início de 2020 o transporte aéreo de passageiros vinha em constante crescimento:

[...] O número de passageiros transportados na aviação civil brasileira em 2019 foi o maior já registrado na série histórica. Ao longo de todo o ano passado, 119,4 milhões de pessoas foram transportadas no mercado doméstico e internacional. O resultado foi 1,4% maior que o registrado em 2018. Trata-se da terceira alta consecutiva no indicador. (ANAC, 2020, S/P) Segundo dados publicados no site da ANAC, nos meses de janeiro e fevereiro de 2020, em comparação com os mesmos meses de 2019, houve um aumento no número de passageiros transportados em voos domésticos - aqueles que ocorrem em território nacional.

Figura 2: Dados do Transporte Aéreo Janeiro 2020

Fonte: ANAC, 2020. Disponível em <https://www.anac.gov.br/noticias/2020/demanda-domestica-cresce-2-1-em-janeiro-de-2020> Acesso em 13 out. 2020.

Considerando os dados apresentados na Figura 2, o mercado do setor aéreo brasileiro se apresentava bastante promissor para o ano de 2020, uma vez que em 2019 o país teve o recorde histórico de passageiros transportados, e já no mês de janeiro de 2020 houve um aumento de 3,7% no número de passageiros transportados em relação ao mesmo mês de 2019, o que poderia ser considerado

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um indício de mais um ano de quebra de recordes. Porém no mercado internacional, a ANAC (2020) informa que já havia uma redução considerável de 10,2% na demanda por voos, e de 11% na oferta de assentos.

Em fevereiro, segundo o informativo da ANAC na Figura 3, o mercado doméstico ainda apresentava alta em relação ao mesmo período de 2019, com um crescimento de 3,2% no número de passageiros transportados.

Figura 3: Dados do Transporte Aéreo Fevereiro 2020

Fonte: ANAC, 2020. Disponível em <https://www.anac.gov.br/noticias/2020/demanda-domestica-teve-alta-de-3-9-em-fevereiro> Acesso em 13 out. 2020.

Porém, com o início da pandemia, o cenário mudou completamente, e o setor aéreo começou a sofrer uma queda importante de demanda. No mês de março, com as medidas de isolamento social em quase todos os países, os reflexos começaram a ser sentidos com grande intensidade. Diversos voos foram cancelados, muitos passageiros não compareceram nos seus voos, e houve uma queda no número de passageiros transportados de mais de 35% em relação ao mês de março de 2019. Conforme a Figura 4, a demanda por voos domésticos neste mês reduziu 32,9%, enquanto nos voos internacionais a queda foi de 42,4%.

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Figura 4: Dados do Transporte Aéreo Março 2020

Fonte: ANAC, 2020. Disponível em <https://www.anac.gov.br/noticias/2020/demanda-domestica-por-voos-cai-32-9-em-marco-apos-pandemia-do-novo-coronavirus> Acesso em 13 out. 2020.

Contudo, a maior queda no setor aéreo foi sentida no mês de abril. De acordo com a ANAC (2020), "[...] em abril deste ano a quantidade de passageiros transportados foi aproximadamente 95% menor do que registrado no mesmo mês de 2019". A redução foi tanta, que foi decidido manter somente uma malha aérea essencial, visando atender apenas todas as capitais estaduais diariamente. Ainda conforme a ANAC (2020), "Com redução de 91,6% em relação a originalmente prevista pelas empresas para o período, o número de voos semanais previstos até o fim de abril passou de 14.781 para 1.241". A Figura 5 demonstra os dados acima citados:

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Figura 5: Dados do Transporte Aéreo Abril 2020

Fonte: ANAC, 2020. Disponível em <https://www.anac.gov.br/noticias/2020/demanda-por-voos-domesticos-recua-93-1-em-abril> Acesso em 13 out. 2020.

Após meses de queda, o mercado aéreo começou a apresentar uma melhora apenas no mês de julho, quando transportou mais de um milhão e seiscentos mil passageiros, ou seja, quase cinco vezes a mais do que em abril. Embora a melhora tenha sido considerável, o volume de atividade aérea ainda foi muito inferior em relação aos números alcançados no ano de 2019. A Figura 6 mostra a evolução nos voos domésticos, enquanto os voos internacionais ainda permaneceram praticamente no mesmo patamar de abril:

Figura 6: Dados do Transporte Aéreo Julho 2020

Fonte: ANAC,2020. Disponível em <https://www.anac.gov.br/noticias/2020/demanda-por-voos-tem-queda-de-78-9-em-julho> Acesso em 14 out. 2020.

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O mês de agosto também foi de grande melhora, período em que houve um acréscimo de seiscentos mil passageiros em relação ao resultado de julho. A partir de então a ocupação das aeronaves passou a subir mês a mês, saltando do

resultado de 65,4% no mês de abril para 75,8% no mês de agosto (Figura 7). Figura 7: Dados do Transporte Aéreo Agosto 2020

Fonte: ANAC, 2020. Disponível em <https://www.anac.gov.br/noticias/2020/dados-do-setor-crescem-pelo-terceiro-mes-consecutivo-em-agosto> Acesso em 14 out. 2020.

Conforme pode ser visualizado nas Figuras de 2, 3, 4, 5, 6 e 7, devido aos eventos relacionados ao isolamento social decorrente da COVID-19, o setor aéreo brasileiro sofreu grande redução no número de passageiros, chegando a uma queda de quase 95% em seu ápice. A retomada das operações no setor está acontecendo de forma lenta. Diante da baixa demanda, as companhias aéreas vem vendendo as passagens abaixo do valor considerado normal. Tais práticas visam alavancar as vendas no setor e atrair seus clientes, atenuando os impactos provocados pela crise generalizada que a Pandemia provocou. Segundo o UOL (2020), "[...] os valores estão até 80% mais baixos do que a média de ida e volta em relação ao mesmo mês do ano passado".

Até o momento da escrita desta monografia, não foi disponibilizado pela ANAC o relatório dos Dados do Transporte Aéreo referente ao mês de setembro, e por este motivo não será possível analisá-lo. No entanto, as informações coletadas até o momento dão conta de todo o esforço realizado pelas companhias de minimizar a crise que assola o setor.

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4.2 SOBRE O NÚMERO DE VOOS REALIZADOS, COMPARANDO O PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DOS ANOS DE 2019 E DE 2020

Conforme demonstrado no item 4.1 desta monografia, a aviação comercial brasileira vinha em uma crescente nos últimos 3 anos, e nos dois primeiros meses de 2020, essa tendência vinha sendo mantida, tanto no número de passageiros que foram transportados, como no número de voos realizados. De acordo com a Tabela 02, em janeiro e fevereiro de 2020 foram realizados 4.750 voos comerciais a mais do que no mesmo período de 2019.

Tabela 2: Comparativo de número de voos 2019 e 2020

Fonte: CGNA,2020. Disponível em

<http://portal.cgna.gov.br/files/uploads/relatorios_trafego_aereo/Relatorio_Comparativo_de_Trafego_Aereo_Semana _39.pdf> Acesso em 14 out. 2020.

A partir do mês de março observou-se uma redução no número de voos, apresentando uma queda de 26,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em abril, mês em que foi mantida somente a malha essencial, foi o ápice das reduções para as companhias aéreas, chegando a uma queda de 90,6% no número de voos. Enquanto em abril de 2019 foram realizados 115.162 voos comerciais, em 2020 o número caiu para somente 10.844 voos. Para se ter uma ideia melhor do tamanho da redução, se for calculada uma média aritmética simples, em um dia do mês de abril de 2019 eram realizados aproximadamente 3800 voos, ou seja, o número total de voos realizados em abril de 2020 correspondeu ao número de voos feitos em apenas 3 dias do mesmo mês de 2019.

No mês de maio a recuperação começou de forma bem lenta. Foram quase 3 mil voos a mais do que no mês de abril, porém ainda com um déficit de 88% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A partir de então, o número de voos comerciais cresceu de mês a mês, conforme representado

(27)

na Tabela 02, alcançando no mês de setembro o total de 46.856 voos realizados. Este número é quatro vezes maior do que os voos de abril, porém ainda muito baixo, se comparado com o mês de setembro de 2019. Ao término do mês, as companhias aéreas brasileiras ainda estão com um débito de 61,5%.

4.3 SOBRE AS ORIENTAÇÕES PROPOSTAS PELA ANAC E ANVISA AOS PASSAGEIROS, ÀS EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO COMERCIAL BRASILEIRAS, E AOS ADMINISTRADORES DOS AEROPORTOS BRASILEIROS

Uma vez que o transporte aéreo é considerado como atividade essencial, as operações neste setor não foram completamente interrompidas durante a pandemia. Contudo, a ANAC em conjunto com a ANVISA elaborou uma série de recomendações aos passageiros, às companhias aéreas, e também aos administradores aeroportuários, para que este serviço pudesse continuar sendo prestado com a maior segurança possível, evitando o aumento do número de casos de pessoas contaminadas pela COVID-19. Segundo a ANAC (2020),

Sem os operadores aéreos, não há como transportar, com a urgência necessária, medicamentos, vacinas, ventiladores mecânicos, médicos, enfermeiros e insumos aos locais aonde vidas humanas precisam ser salvas. Em muitas situações, sem o suporte de uma aeronave, não é possível transportar vítimas ou mesmo viabilizar a prestação de socorro. Aos passageiros, além de cumprir as recomendações feitas pela OMS aos cidadãos em geral, citadas no capítulo 2.1 desta monografia, passou a ser solicitado pela ANAC (2020):

Realizar o check-in pela Internet, evitando filas e aglomerações nos aeroportos. Aos passageiros que precisam de atendimento no aeroporto, seja para despachar bagagem, ou por não ter acesso a Internet para fazer o check-in remotamente, as empresas devem garantir uma distância de no mínimo dois metros entre os passageiros que formam fila.

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 Evitar aglomerações durante o desembarque da aeronave, seguindo as orientações dos tripulantes, sempre mantendo a distância prevista nas medidas de distanciamento social.

 Evitar a presença de motoristas e familiares aguardando dentro do aeroporto, para evitar aglomerações.

Para as companhias aéreas, foram elaboradas medidas que devem ser cumpridas durante todo o período que perdurar a pandemia, e segundo a ANVISA (2020), o seguinte deve ser respeitado:

 Emitir avisos sonoros, previstos no Inciso V, Art. 17, da Resolução da Diretoria Colegiada - RCD nº 21, de 28 de março de 2008, em todos os voos realizados pela companhia. Estes avisos orientam os passageiros em caso de sentir algum sintoma da Covid-19 durante a viagem, como por exemplo, qual órgão deve ser procurado para que possa ser feita a correta investigação da cadeia de contaminação do vírus.

 Monitorar as equipes de limpeza, no que diz respeito às novas técnicas de limpeza que devem ser adotadas durante o processo de higienização da aeronave, garantindo que desinfecção das seguintes áreas seja cumprida em todas as escalas realizadas pela aeronave, antes do embarque de novos passageiros:

o Controles de luz e ar condicionado;

o Áreas próximas as paredes e janelas dos assentos; o Encosto e braços das poltronas;

o Monitor de vídeo individual (quando houver); o Mesas dos assentos;

o Banheiros (travas, maçanetas, portas, pia, torneira, paredes, vaso sanitário e botão de descarga);

o Compartimento de bagagem;

o Mecanismo de som, utilizado pelos comissários; o Galley4

.

4

Cozinha do avião, onde ficam armazenadas as comidas e bebidas que serão utilizadas no serviço de bordo.

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 Os bolsos dos assentos devem permanecer vazios, podendo conter somente os cartões com instruções de emergência, e estes devem ser higienizados ou trocados a cada voo;

 Exigir que tripulantes e passageiros façam uso de máscara facial, cobrindo nariz e boca, durante todo o voo;

 É recomendado que os tripulantes informem que o desembarque será realizado por fileiras, iniciando pelos assentos mais a frente da aeronave, e façam cumprir esta regra, para evitar aglomerações durante o processo de saída do avião;

Organizar os procedimentos de check-in e embarque de forma a evitar aglomerações, garantindo o distanciamento social de dois metros entre os passageiros

 Sempre que possível, colocar os passageiros longe uns dos outros dentro das aeronaves;

 Disponibilizar sabonete líquido e água nos banheiros. O álcool em gel deve estar disponível nos banheiros, e também próximo deles (na parte externa), além da porta de entrada das aeronaves;

 A partir do fechamento das portas, sempre que possível, o sistema de ar condicionado das aeronaves deve ser ligado no modo sem recirculação, ou seja, com a maior renovação de ar possível;

 É recomendada a suspensão dos serviços de bordo nos voos domésticos. Caso o serviço seja prestado, devem ser priorizadas embalagens individuais, higienizadas antes do serviços. Nos voos internacionais, a recomendação é que sejam utilizados também produtos em embalagens individuais, higienizadas antes do voo;

 No caso de presença de casos suspeitos no voo, é recomendado que seja feita a higienização das mantas e travesseiros, da mesma fileira e das duas fileiras à frente e atrás do caso suspeito, em uma lavanderia;

 Atender de imediato as solicitações de listas de passageiros com o objetivo de investigar casos suspeitos e seus contatos;

Além de cumprir todas estas medidas, as companhias aéreas utilizam aeronaves modernas, e segundo a ANAC (2020) "essas aeronaves contam com um

(30)

sistema de filtro de ar HEPA5, que captura 99,7% de partículas ao promover a renovação do ar dos aviões a cada 3 minutos". Segundo a AEROMAGAZINE (2020) "para se ter uma ideia da renovação do ar a bordo de um avião comercial, a taxa de ventilação é entre cinco e seis vezes maior que a existente em um hospital".

Para os administradores aeroportuários, a ANVISA (2020) publicou as seguintes orientações:

 Divulgar avisos sonoros previstos no Inciso V, Art. 16, da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 21, de 28 de março de 2008, em todas as áreas de embarque e desembarque nacionais e internacionais;

 Notificar à Autoridade Sanitária qualquer caso suspeito de Covid-19 na área aeroportuária;

 Divulgar orientações para que somente viajantes se dirijam aos terminais;

 Monitorar os serviços de limpeza que são realizados nos terminais aeroportuários, garantindo a intensificação da frequência de higienização, o correto saneante, concentração, e a técnica utilizada para a limpeza;

 Exigir que viajantes e trabalhadores façam o uso de máscara facial, cobrindo nariz e boca;

 Organizar a circulação na área aeroportuária, de forma a garantir o distanciamento social de dois metros, em todas as áreas de embarque, desembarque, check-in;

 Fazer o bloqueio de assentos próximos, para garantir o distanciamento;

 Aumentar a quantidade de pontos com álcool em gel em todo terminal aeroportuário, especialmente em banheiros, bebedouros, esteira de bagagem e próximo a elevadores;

 Expor material informativo com medidas de prevenção à Covid-19;

5

High Efficiency Particulate Arrestance, que traduzido significa "detenção de partículas de alta eficiência".

(31)

 Garantir que os banheiros tenham sabonete líquido e água para incentivar a higienização das mãos;

 Manter as mesas a uma distância mínima de dois metros nas praças de alimentação;

 Realizar deslocamento para embarque nas áreas remotas com no máximo 50% da capacidade do meio de transporte;

 Garantir a máxima renovação do ar em todas as áreas do aeroporto.

É muito importante que todas estas medidas e recomendações sejam cumpridas por todas as partes, sejam passageiros, operadores aéreos ou administradores aeroportuários, para que se consiga de fato controlar a disseminação do vírus e executar esta atividade essencial, que é a aviação, de forma segura. Caso alguma das partes não cumpra com o proposto, será muito difícil implementar alguma medida que seja realmente eficaz no combate a pandemia.

4.4 SOBRE AS MEDIDAS PROPOSTAS PELAS COMPANHIAS AÉREAS BRASILEIRAS AOS SEUS COLABORADORES

Com a grande redução no número de voos, e muitas incertezas sobre a retomada do setor aéreo perante a pandemia, foi necessário que as companhias fizessem grandes esforços para manter o seu quadro de colaboradores. Será utilizado como parâmetro deste estudo o acordo realizado pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes com os seus copilotos (as votações foram separadas nas categorias comandantes, copilotos e comissários de bordo, porém a essência das minutas é a mesma, e foi aprovada pelas três categorias), pois foi a primeira empresa aérea comercial brasileira a propor e aprovar um acordo com seus colaboradores neste cenário de pandemia. Este acordo serviu de modelo também para a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, e por este motivo os acordos ficaram similares. A LATAM Airlines Brasil, até o momento da escrita desta monografia, não conseguiu firmar um pacto com seus tripulantes, e segundo VALORINVESTE (2020), em agosto iniciou uma demissão em massa, chegando a 2758 demitidos, entre pilotos e comissários de bordo.

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A Gol iniciou as negociações para firmar um ACT6 com seus colaboradores ainda no mês de maio, finalizando a proposta em conjunto com o SNA7 (mediador das negociações) no dia 27 de maio de 2020, para ser votada pelos tripulantes associados ao sindicato na primeira semana do mês de junho.

A proposta foi de um acordo com vigência de 18 meses, tendo validade a partir de 01 de julho de 2020 até 31 de dezembro de 2021. Para o período foram disponibilizados programas voluntários, tais como Licença Não Remunerada Voluntária, Demissão Voluntária, Aposentadoria, e Part-Time (Redução 50%) Voluntário. Os demais, que não aderiram a nenhum desses programas, foram divididos em três grupos: grupo do Programa Escalonado de Redução de Jornada de Trabalho e Salário Compulsório, grupo Part-Time (50% redução) Compulsório, e as turmas de copilotos que foram contratadas em 2020 entraram em Licença Não Remunerada Compulsória. Em função das reduções salariais, a empresa ofereceu como troca a garantia de todos os empregos durante a validade do acordo, salvo os casos de demissão por justa causa.

Dos programas voluntários:

 Licença Não Remunerada: Tempo em que o copiloto abre mão da sua remuneração e sua jornada de trabalho, dividido em trimestres, podendo ser renovado a critério do tripulante por novo período de três meses. É assegurada a volta a sua base contratual8 com a posição de senioridade que ocupava em maio de 2020. Para todos que solicitaram este programa, foram assegurados os benefícios relacionados a viagens (descontos nas tarifas, inclusão de familiares para viagens). O vínculo com o plano de saúde é mantido, porém o pagamento é integralmente feito pelo tripulante. A empresa tem o direito de requerer o retorno do tripulante antes do término final da licença, desde que todas as reduções de salário e jornada tenham sido encerradas.

 Demissão: Fica assegurado o pagamento do valor das verbas rescisórias, além de manter os benefícios relacionados a viagens pelo período de 12 meses. O copiloto terá o direito de assinar um "termo de

6

Acordo Coletivo de Trabalho

7

Sindicato Nacional dos Aeronautas

8

Base contratual: Entende-se por base contratual a matriz ou filial onde o contrato de trabalho do tripulante estiver registrado.

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possibilidade de contratação", onde fica assegurado que quando a empresa abrir novas vagas de emprego nesta posição, ele poderá participar da avaliação. A empresa se compromete a não contratar copiloto que não conste nesta lista, até que ela seja totalmente esgotada. Se for contratado algum copiloto que não conste na lista, antes que ela seja finalizada, a empresa deve pagar uma multa de R$1.000,00 (mil reais) a cada contratado. O valor deverá ser dividido entre todos os copilotos da lista. Caso a readmissão aconteça, terá a mesma senioridade que tinha no dia de sua demissão, porém a base contratual será definida pela empresa. Caso não seja aprovado na avaliação, deixará de concorrer a uma das vagas disponibilizadas, sendo que não poderá concorrer novamente nos critérios definidos desse ACT.

 Aposentadoria: A este programa estavam aptos aqueles que já eram aposentados pela Previdência Social. A empresa propôs pagar a multa rescisória de 40% sobre o saldo do FGTS9. Manutenção dos benefícios relacionados a viagens ao aposentado e seus familiares, enquanto a companhia oferecer voos regulares.

Part-Time (Redução 50%): Estará disponível para adesão até o quinto dia útil do primeiro mês de todos os trimestres até o fim do acordo coletivo. O programa tem sempre validade de um trimestre, e deve ser renovado caso seja da vontade do colaborador. O salário fixo é reduzido em 50% (e a franquia de horas, que antes era de 54 horas de voo garantidas, agora é de 27 horas), sendo que a parte variável do salário permanece inalterada (horas noturnas, domingos e feriados, horas que excederem a nova franquia de 27 horas). A empresa garante o direito a 20 folgas mensais, sendo que, de acordo com a escolha do tripulante, os 20 dias podem ser definidos pela empresa, ou, caso seja de sua vontade, 15 folgas podem ser agrupadas: primeiros ou últimos 15 dias de cada mês, ou então agrupar os últimos 15 com os primeiros 15 dias, ficando 30 dias de folga em sequência. Em função da redução do salário, será pago Vale Alimentação, como uma ajuda de custos.

9

(34)

Dos programas compulsórios:

 Licenças Não Remuneradas: Todos copilotos que foram contratados pela Gol no ano de 2020, tiveram a suspensão dos seus contratos até 31 de julho de 2022, a não ser àqueles que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária. Foram mantidos para estes colaboradores com contrato suspenso todos os direitos relacionados a viagem, durante todo o período da licença. Também ficou estabelecido que a empresa pode cancelar a licença a qualquer momento, desde que todos os outros programas compulsórios tenham sido esgotados.

Part-Time (Redução 50%): Todas as regras do programa são iguais ao Part-Time Voluntário. Ficou estabelecido que, no período entre julho de 2020 e outubro de 2021, 208 copilotos farão parte do Part-Time (seja voluntário ou compulsório), e entre outubro de 2021 e dezembro de 2021, serão 167 copilotos neste regime. Este número pode mudar de acordo com as adesões aos programas voluntários de Aposentadoria e Demissão, sendo que para cada copiloto que se enquadraria originalmente no Programa Escalonado, mas optou por um destes programas voluntários, dois copilotos saem do Part-Time Compulsório. Para fazer a composição da lista, serão utilizados os seguintes critérios e a seguinte ordem: 1) todos os aposentados com complementação ou suplementação salarial (aposentados pela Previdência Social e recebimentos de Previdência Privada) ; 2) os que estiverem na reserva remunerada (militares aposentados pelas Forças Armadas); 3) os aposentáveis com complementação ou suplementação salarial (não aposentados pela Previdência Social, mas que tenham tempo de contribuição suficiente para se aposentarem e renda como forma de complementação ou suplementação); 4) Copilotos com menor antiguidade na empresa, do mais antigo para o mais novo, até que o número seja completado. A lista é atualizada a cada trimestre.

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Tabela 3: Programa Part-Time (Redução 50%) Compulsório

Fonte: Aeronautas, 2020. Disponível em

<https://www.aeronautas.org.br/images/2020.06.01_GOL_COPILOTOS_ACT_JORNADA_PARCIAL_ VFINAL.pdf> Acesso em 09 out. 2020.

 Programa Escalonado de Redução de Jornada e Salário: Neste programa foram enquadrados todos os copilotos que não aderiram a algum programa voluntário, e que não se encaixaram nos requisitos do Part-Time compulsório ou Licença Não Remunerada compulsória. Esta lista também é atualizada trimestralmente. As reduções de salário e jornada serão proporcionais, e seguirão de acordo com a tabela número 03:

Tabela 4: Programa Escalonado de Redução de Jornada e Salário Compulsório

Fonte: Aeronautas, 2020. Disponível em

<https://www.aeronautas.org.br/images/2020.06.01_GOL_COPILOTOS_ACT_JORNADA_PARCIAL_ VFINAL.pdf> Acesso em 09 out. 2020.

Conforme apresentado na tabela 03, a redução percebida no salário fixo vai diminuindo ao longo do acordo, e no último trimestre de 2021 as condições voltarão a ser as originalmente contratadas.

(36)

É nítido o esforço que teve que ser feito por todas as partes, para que se chegasse a um acordo coletivo que ficasse bom para todos (colaboradores e empresa). A companhia se dispôs a queimar caixa para manter todos os tripulantes, enquanto estes abriram mão de parte do seu salário temporariamente para reduzir a queima de caixa da empresa e também ajudar os colegas mais novos, que estavam na linha de corte.

(37)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa teve como objetivo demonstrar os principais impactos causados pelo Novo Coronavírus na aviação comercial brasileira, utilizando notícias e materiais emitidos por órgãos reguladores do setor aéreo.

Foi possível perceber os enormes danos e reduções causadas no setor a partir de março, quando a OMS decretou a pandemia a nível mundial, além de como está se dando o processo de recuperação, através do aumento do número de voos oferecidos pelas companhias aéreas, e a aceitação dos clientes em se expor ao risco de viajar durante esse período.

Foram revistas as medidas de higiene e prevenção tomadas no ambiente aeroportuário, para aumentar a confiança e segurança dos clientes e colaboradores de todo o setor aéreo, e o quão importante é a colaboração de todos, para diminuir a disseminação do vírus e controlar a pandemia.

Também foi notório como o momento está sendo difícil para a LATAM, que antes da pandemia, segundo a ANAC na Figura 2, detinha 36,4% do mercado doméstico, e no mês de agosto, conforme Figura 7, a sua participação no mercado nacional caiu para 28,2%. Além disso, a companhia foi a única que até o momento da escrita desta monografia, não conseguiu um acordo com seus colaboradores, e teve que efetuar uma redução significativa na sua força de trabalho. Em contrapartida, a Azul, que conseguiu firmar um acordo muito semelhante ao da Gol com seus colaboradores, e em janeiro figurava em terceiro lugar, com 24,6% do mercado, em agosto atingiu 35,4%, ficando praticamente empatada com a Gol, que detém 35,5% e é líder no mercado doméstico.

Os acordos realizados pela Azul e pela Gol com seus tripulantes foram de grande importância para a capacidade das companhias na retomada do mercado, uma vez que estas estão preparadas em caso de crescimento repentino de demanda. Por outro lado, a LATAM, que optou por demitir parte dos seus tripulantes, deve ficar incapacitada de crescer rapidamente caso seja necessário, por não ter mão de obra disponível.

Considera-se que o presente estudo conseguiu alcançar os objetivos propostos em sua introdução. Ao longo do estudo, percebeu-se a falta de publicações em periódicos científicos sobre o tema da pesquisa, o que dificultou a construção de um referencial teórico. Aliás, observa-se ainda uma lacuna de

(38)

produções em artigos científicos e periódicos dedicados às Ciências Aeronáuticas. Em relação as fontes utilizadas para a elaboração do estudo, priorizou-se as informações publicadas pela ANAC, no entanto, quando não houve a possibilidade de utilizar dados de órgãos oficiais, o autor lançou mão de informações publicadas na mídia brasileira. Nesse sentido, percebe-se a necessidade de mais publicações na área das Ciências Aeronáuticas que abordem os impactos da COVID-19 na aviação brasileira. Estima-se que os efeitos desta pandemia ainda irão perdurar por muito tempo, motivo pelo qual recomenda-se mais estudos nessa área, a partir de outras metodologias: pesquisas de campo, estudos de casos, etc.

Finalmente, percebeu-se ao longo deste estudo, que assim como em outras áreas da economia, os impactos da COVID-19 na atividade do transporte aéreo produziram perdas em grande escala. Percebe-se uma retomada lenta e gradual das operações do transporte aéreo no Brasil. Mesmo assim, ainda existem incertezas quanto ao retorno pleno dos voos. Enquanto, em todo mundo existe a espera por uma vacina que possa enfim prover o controle e a cura desta doença, acabando assim com a Pandemia, que até o momento já vitimou milhares de pessoas.

(39)

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