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Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo quanto a Tributação do ICMS sob a subvenção concedida pela União aos Consumidores Residenciais Baixa Renda.Todavia os consumidores da classe Residencial com até 90 KWH/MÊS estão isentos deste tributo conforme Decreto Nº 50.473 de 20 de Janeiro de 2006.

36 – Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários)

Esta Permissionária teve seu sétimo reajuste tarifário no mês de novembro de 2018, em 2016 teve sua 2ª RTP (Revisão Tarifária Periódica), não existindo diferimento de tarifa.

37 – Revisão Tarifária Periódica – Fato Relevante

Em 29/11/2016 nossa Empresa encerrou o seu segundo ciclo de Revisão Tarifária

Periódica. Tal resultado foi homologado através da Resolução Homologatória ANEEL no

2.183, de 29/11/2016.

38 – Ganhos Contingentes

A CERMC não possuiu neste exercício Ganhos Contingentes e nem no exercício anterior.

39 - Investimento Remunerável

O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração,

constituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação,

deduzido do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações Especiais), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Reque-

rida – RR da Permissionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº

40 - Reajuste Tarifário

A ANEEL em 29/11/2018 homologou a Resolução Homologatória nº 2.486, que entrou

em vigor a partir do dia 30/11/2018, trazendo as novas Tarifas de Energia – TE e as

Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD referentes à Cooperativa de

Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – CERMC e demais

providências pertinentes ao processo de Reajuste Tarifária Anual. Com a aplicação desta Resolução as tarifas da CERMC ficaram, em média, reajustadas em 10% (dez por cento), correspondendo ao efeito tarifário médio a ser percebido pelos consumidores.

41 – Notas Não Divulgadas

Abaixo listamos notas constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, mais especificamente no Roteiro para Elaboração das Demonstrações Contábeis, documento esse complementado pelo Ofício de Encerramento da SFF/ANEEL, referente NOTAS NÃO DIVULGADAS, em virtude de não fazerem parte do contexto de nossa Permissionária e, por esse motivo, não possuírem movimentação, sendo:

- Fusões, Cisões e Incorporações; - Comodato;

- Arrendamento Mercantil; - Compromissos;

- Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos; - Debêntures;

- Programa de desestatização; - RAP – Receita Anual Permitida;

- ECE e EAE – Encargo de Capacidade Emergencial e Encargo de Aquisição Emergencial;

- Componentes provisórios da Revisão Tarifária Periódica. Por esse motivo, justificamos a não divulgação de tais notas. 42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos

No exercício de 2018 e 2017 não houve necessidade da contabilização da Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens da CERMC vinculados a seu serviço Concedido, todos são periodicamente avaliados conforme determinação do Órgão Regulador.

43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA

Na composição da formação do saldo positivo de R$ 789,35 reais mil da LAJIDA/EBITIDA do exercício de 2018 foram utilizados as seguintes contas:

2018 2017

Lucro/Prejuízo Líquido 464,22 (33,09)

Juros Sobre Empréstimo e Financiamentos 18,64 2,85

Impostos (Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro) 12,31 0,00

Depreciação e Amortização 294,18 287,20

789,35 256,96

44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela

CCEE – Camâra de Comerciliazação de Energia Elétrica

Conforme programa governamental instalado após a edição da MP 579/2012 e publicação da RTE, a CERMC realizou e recebeu os subsídios abaixo descritos, apresentando em dezembro/2018, o saldo de 218,38 R$/MIL.

REALIZADO RECEBIDO A RECEBER

SUBVENÇÃO CDE - DMR 40,12 38,34 7,11

SUBVENÇÃO CDE - BAIXA D. DE CARGA

205,03 208,61 17,66

SUBVENÇÃO CDE - Rural 639,54 670,97 (30,26)

SUBVENÇÃO CDE – Água e Esgoto 30,89 30,13 26,92

SUBVENÇÃO CDE - Irrigação 393,88 411,25 196,95

45 – Balanço Patrimonial Fiscal

Conforme Artigo 10 da Instrução Normativa 1397/2013, segue abaixo a Demonstração Contábil Fiscal - Balanço Patrimonial Fiscal, composto do quadro do do Ativo Fiscal, Passivo Fiscal, DREF - Demonstração de Resultado do Exercício Fiscal e DMPLR - Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido Fiscal.

BALANÇO PATRIMONIAL FISCAL 2018

Descrição Nota Regulatório REG/SOC Ajustes Societario SOC/FIS Ajustes Fiscal

Ativos

Ativo circulante 2.999,48 - 2.999,48 - 2.999,48

Caixa e equivalentes de caixa 1.184,85 - 1.184,85 - 1.184,85

Consumidores 1.191,02 - 1.191,02 - 1.191,02

Concessionárias e permissionárias - - - - -

Serviços em curso 0,28 - 0,28 - 0,28

Tributos compensáveis 50,20 - 50,20 - 50,20

Depósitos judiciais e cauções - - - - -

Almoxarifado operacional 46,03 - 46,03 - 46,03

Investimentos temporários - - - - -

Empréstimos - - - - -

Ativos financeiros setoriais 256,42 - 256,42 - 256,42 Despesas pagas antecipadamente 26,22 - 26,22 - 26,22 Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação - - - - - Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Outros ativos circulantes 244,46 - 244,46 - 244,46

Ativo não circulante 8.458,32 (3.779,78) 4.678,54 - 4.678,54

Consumidores - - - - -

Concessionárias e permissionárias - - - - -

Tributos compensáveis 13,89 - 13,89 - 13,89 Depósitos judiciais e cauções 306,26 - 306,26 - 306,26

Investimentos temporários - - - - -

Empréstimos - - - - -

Tributos diferidos - - - - -

Ativos financeiros setoriais - - - - -

Despesas pagas antecipadamente - - - - -

Bens e direitos para uso futuro - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - Outros ativos não circulantes - 1.704,57 1.704,57 (1.704,57) -

Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 3,78 - 3,78 - 3,78 Imobilizado 8.131,58 (7.509,35) 622,23 3.729,57 4.351,80 Intangível 2,81 2.025,00 2.027,81 (2.025,00) 2,81 Total do ativo 11.457,80 (3.779,78) 7.678,02 - 7.678,02 Passivo Passivo circulante 2.306,83 - 2.306,83 - 2.306,83 Fornecedores 1.105,28 - 1.105,28 - 1.105,28

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - - Obrigações sociais e trabalhistas 247,29 - 247,29 - 247,29

Benefício pós-emprego - - - - -

Tributos 236,40 - 236,40 - 236,40

Provisão para litígios - - - - -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - -

Provisão para descomissionamento - - - - -

Passivos financeiros setoriais 149,28 149,28 - 149,28

Provisão para uso do bem público - - - - -

Passivos de operações descontinuadas - - - - - Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Obrigações com associados 62,62 - 62,62 - 62,62

Outros passivos circulantes 270,47 - 270,47 - 270,47

Passivo não circulante 463,99 - 463,99 - 463,99

Fornecedores - - - - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -

Benefício pós-emprego - - - - -

Tributos - - - - -

Provisão para litígios - - - - -

Encargos setoriais - - - - -

Provisão para descomissionamento - - - - -

Tributos diferidos - - - - -

Passivos financeiros setoriais - - - - -

Provisão para uso do bem público - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Obrigações com associados - - - - -

Outros passivos não circulantes 270,00 - 270,00 - 270,00 Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 193,99 - 193,99 - 193,99

Total do passivo 2.770,82 - 2.770,82 - 2.770,82

Patrimônio líquido

Capital social 1.004,32 - 1.004,32 - 1.004,32

Outros resultados abrangentes 3.779,78 (3.779,78) - - -

Reservas de lucros - - - - -

Recursos destinados a aumento de capital - - - - -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - -

(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - -

Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - - Participação de Não Controladores - - - - -

Reserva de sobras 3.757,30 - 3.757,30 - 3.757,30

Sobras à disposição da Assembleia 145,58 145,58 - 145,58 Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - Participação de não controladores - - - - - Total do patrimônio líquido 8.686,98 (3.779,78) 4.907,20 - 4.907,20 Total do passivo e do patrimônio líquido 11.457,80 (3.779,78) 7.678,02 - 7.678,02

DEMONSTRAÇÃO FISCAL DO RESULTADO DO EXERCICIO 2018

Nota Regulatório REG/SOC Ajustes Societario SOC/FIS Ajustes Fiscal

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 13.595,10 - 13.595,10 - 13.595,10 Fornecimento de energia elétrica 6.951,89 - 6.951,89 - 6.951,89

(-) Transferências - - - - -

Suprimento de energia elétrica - - - - - Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - - Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 5.475,81 - 5.475,81 - 5.475,81 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (147,76) - (147,76) - (147,76)

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço

concedido 1.309,45 - 1.309,45 - 1.309,45

Outras receitas vinculadas - - - -

Tributos (2.088,18) - (2.088,18) - (2.088,18)

ICMS (1.884,23) - (1.884,23) - (1.884,23)

PIS-PASEP (35,77) - (35,77) - (35,77)

Cofins (164,94) - (164,94) - (164,94)

ISS (3,24) - (3,24) - (3,24)

Encargos - Parcela "A" (1.165,14) - (1.165,14) - (1.165,14) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - - - - - Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (594,18) - (594,18) - (594,18) Programa de Eficiência Energética – PEE - - - - - Taxa de fiscalização (16,83) - (16,83) - (16,83) Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos -

CFURH - - - - -

Outros encargos (554,13) - (554,13) - (554,13) Receita líquida / Ingresso líquido 10.341,78 - 10.341,78 - 10.341,78 Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (6.503,88) - (6.503,88) - (6.503,88) Energia elétrica comprada para revenda (6.336,85) - (6.336,85) - (6.336,85) Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (167,03) - (167,03) - (167,03) Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - - Encargos e Demais Despesas Setoriais - - - - - Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica

Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.837,90 - 3.837,90 - 3.837,90 Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.693,42) 316,13 (3.377,29) - (3.377,29)

Pessoal e administradores (inclui 258,52 de remuneração a administradores)

(2.302,18) - (2.302,18) - (2.302,18) Entidade de previdência privada - - - - -

Material (198,17) - (198,17) - (198,17)

Serviços de terceiros (437,12) - (437,12) - (437,12) Arrendamento e aluguéis (12,85) - (12,85) - (12,85)

Seguros (17,51) - (17,51) - (17,51)

Doações, contribuições e subvenções (23,33) - (23,33) - (23,33)

Provisões (4,19) - (4,19) (4,19)

Recuperação de despesas 15,68 - 15,68 - 15,68

Tributos (24,91) - (24,91) - (24,91)

Depreciação e amortização (610,31) 316,13 (294,18) - (294,18) Gastos diversos da atividade vinculada (95,71) 2,11 (93,60) (93,60) Outras Receitas Operacionais 79,07 (2,11) 76,96 76,96 Outras Gastos Operacionais (61,89) - (61,89) (61,89) Resultado da Atividade 144,48 316,13 460,61 - 460,61

Equivalência patrimonial - - - - -

Resultado Financeiro 15,93 - 15,93 - 15,93

Despesas financeiras (121,02) - (121,02) (121,02) Receitas financeiras 136,95 - 136,95 - 136,95

Operações com não Associados 0,00 0,00 0,00 -423,95 -423,95

Resultado de operações com não associados - - - (423,95) (423,95) Lucro antes dos impostos sobre o lucro 160,41 316,13 476,54 (423,95) 52,59

Despesa com impostos sobre os lucros (12,31) - (12,31) (12,31) Resultado líquido das operações em continuidade 148,10 316,13 464,23 (423,95) 40,28 Operações descontinuadas

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações

descontinuadas

- - - - - Resultado líquido do exercício 148,10 316,13 464,23 (423,95) 40,28 Atribuível aos:

Acionistas controladores - - - - -

Acionistas não controladores - - - - -

Lucro por ação 0,15 - 0,46 - 0,04

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores

detentores de ações ordinárias

0,15 0,46 0,04

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores

detentores de ações ordinárias

- - - - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas

controladores detentores de ações ordinárias

Capital Social Reservas de capital Outros Resultados Abrangentes Reservas de lucros Lucros (prejuízos) acumulados Reservas de Sobras Sobras/Perdas a disposição da Assembléia Recursos destinados a aumento de capital Total Saldo em 31 de dezembro de 2017 1.010,92 - - (0,00) - 3.446,82 (23,73) - 4.434,00

Remuneração das imobilizações em curso - - - -

Aumento de Capital Social (6,60) - - - (6,60)

Realização de reservas - - - -

Lucro líquido (prejuízo) do exercício - - - -

Destinação proposta à A.G.O.: - - - - 316,12 - 316,12

Proventos excedentes da contabilidade societária - - - - 148,10 - 148,10

Reserva legal - - - - - 192,61 (177,04) - 15,57

FATES - - - - - 57,63 (57,64) - (0,01)

Reservas de Lucros - - - -

Reservas de Capital - - - -

Juros sobre o capital próprio - - - -

Dividendo - - - -

Reserva para Fundos de Investimentos - - - - 60,23 (60,23) - -

Reserva para Equalização - - - -

Reavaliação Regulatoria Compulsoria de Imobilizado - VNR - - - -

Efeitos IFRS - - - -

Efeitos Fiscais - - - - -

Saldo em 31 de dezembro de 2018 1.004,32 - - (0,00) - 3.757,29 145,58 - 4.907,18

46 - Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações Contábeis, foram redigidas obedecendo rigorosamente a Legislação pertinente. As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as Políticas Contábeis específicas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em R$ mil, com 2 casas decimais.

Rinaldo Ikemori Presidente

Guiichi Arai Vice-Presidente

Marco Antonio de O. Pinto Contador CRC - 1SP221936/O-3

COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Mogi das Cruzes, 26 de Abril de 2019.

Aos senhores Cooperados da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes.

Nós, os Membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, examinamos o Balanço Geral, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes, em 31 de dezembro de 2.018, as demonstrações dos resultados e o inventário do exercício findos em 31 de dezembro de 2.018 apresentadas pelo Conselho de Administração e sendo-nos fornecidos todas as informações e esclarecimentos soli- citados, após exame dos livros, papéis e demais documentos, declaramos ter encon- trado em perfeita ordem e correção, recomendamos pôr isso aprovação da Assembleia Geral.

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao

Conselho de Administração e Cooperados da:

COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES – “CERMC”

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES – “CERMC”, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA DE

ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES – “CERMC”

em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Outros Assuntos

Auditoria do período anterior

As demonstrações financeiras da CERMC em 31 de dezembro de 2017, não foram por nós auditadas, para os quais foi emitido Parecer dos Auditores Independentes, sem ressalva, datado de 09 de fevereiro de 2018.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração

das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

 Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

 Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

 Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

 Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

 Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,

inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Relatório da Administração Regulatório

Senhoras e Senhores Cooperados e Consumidores,

Apresentamos a seguir, relatório das principais atividades no exercício de 2018 em conjunto com as Demonstrações Contábeis Regulatórias elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira e com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os quais consideramos importantes para divulgar o desempenho da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – CERMC para a sociedade, parceiros, investidores, associados e consumidores.

CARTA DO PRESIDENTE

Senhores Cooperados (as) e Consumidores (as):

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes - CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de dezembro de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a prestação de serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL do dia 20 de junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho de 2008, seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da Agência

Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a permissão

do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos, que consiste na implantação e manutenção de redes de distribuição aos cooperados e usuários dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um numero total de 2.713 ligações de consumidores, divididos em 1.294 Cooperados e 1.419 usuários, sempre no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos consumidores um ótimo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as Normas de regulação, supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica.

A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não deixando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e na melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de equipamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro profissional da empresa.

Sabemos de nossa capacidade de enfrentar desafios, e temos a certeza da nossa missão diante de nossos cooperados, consumidores e Agência Reguladora. É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na prestação de seus serviços aos nossos consumidores.

No encerramento do exercício de 2018, cumprimentamos nossos cooperados pela demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem qualquer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.

Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados, Consumidores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e

principalmente nossos Colaboradores pelo empenho e fidelidade desejando que juntos possamos manter sempre uma parceria de sucesso.

Finalizo e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é nosso fiel protetor.

Rinaldo Ikemori Presidente

CARTA DO CONTADOR

Na qualidade de Contador responsável pela escrituração Regulatória, Societária e Fiscal da CERMC – Cooperativa de Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes, juntamente com toda nossa equipe, comunicamos aos Senhores (as) Cooperados (as) a conclusão do exercício de 2018, com alto grau de qualidade, transparência e observando totalmente o conceito de legalidade. A nossa Cooperativa, primou, neste exercício, por detalhes claros e transparentes, abrindo as contas sintéticas exigidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica em contas analíticas divididas por assunto, e apresenta, de forma clara seu resultado, valorizando assim sua atuação como permissionária. Vale salientar que, em tempos de crise, a informação gerada de forma

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