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A presente pesquisa suscitou, ao longo de sua condução, a necessidade de aprofundamento de alguns assuntos e o desenvolvimento de outros apenas levemente por ela tangenciados. O estudo de caso reafirmou a necessidade de tratamento e aprofundamento de alguns temas palpitantes e dificuldades, que têm feito parte da agenda de indagações constantes da organização estudada, para os quais ainda não tem encontrado respostas satisfatórias e propostas de soluções adequadas. Entre estes temas e assuntos, destacam-se:

1. Estudo de melhores práticas para implantação e gerência de Escritório de Iniciativas Estratégicas com o Balanced Scorecard e comparação com as Melhores Práticas de implantação e gerencia de Escritório de Projetos com PMBoK.

Encontram-se, sem grandes dificuldades, literatura e relatos de experiências bem- sucedidas sobre Escritório de Projetos com a utilização do framework PMBoK – Project

Management Base of Knowleddge, entretanto a sua utilização dentro do contexto da implantação e gestão de Iniciativas Estratégicas, por conseguinte, dentro do Balanced

Scorecard, ainda é bastante tímida, seja do ponto de vista de lacunas dentro do referencial teórico, seja da ótica de acervo ainda incipiente de experiências bem sucedidas de Escritório de Projetos Estratégicos com o BSC. Loureiro e Castro (2005) trazem um relato interessante sobre a experiência do SENAI com a gestão de Iniciativas Estratégicas, mas lamentavelmente não se dispõe de outros relatos semelhantes. A importância da aproximação entre PMBok e Gestão de Iniciativas Estratégicas deve ser considerada, pois, conforme já assinalado, essas iniciativas são responsáveis por alavancar desempenho desejável de objetivos estratégicos, principalmente para fazer face a novos desafiios (KAPLAN e NORTON, 2004). A implantação e gestão bem sucedida de um Escritório de Projetos Estratégicos são, portanto, decisivos para o sucesso da adoção do Balanced

Scorecard.

2. Estudo de mensuração de impacto da evolução das Iniciativas Estratégicas e os Objetivos estratégicos associados, tendo em vista os benefícios esperados e a perspectiva temporal. Proposição de uma sistemática para mensuração destes impactos.

Ainda dentro do contexto da proposição anterior, uma linha de pesquisa poderia se propor a dar conta dos desafios mencionados: como avaliar, na prática, o impacto real das

Iniciativas em função dos resultados esperados nos objetivos estratégicos. Um estudo de caso poderia ser útil para criar uma base de conhecimentos que suprisse a demanda em questão.

3. Estudo de melhores práticas para implementação do Terceiro Laço de Aprendizado com a adoção do Balanced Scorecard.

A aproximação do conceito de terceiro laço de Aprendizagem no contexto do Balanced

Scorecard foi utilizada nesta pesquisa de forma inaugural. Desenvolvimentos foram feitos no sentidos de fundamentar esta aproximação, demonstrando a sua pertinência e evidenciando os ganhos a serem possivelmente obtidos pelas organizações. Devido exatamente este caráter inovador, vislumbra-se que grandes possibilidades podem surgir com o aprofundamento deste estudo, podendo vir a revelar-se como um viés rico para novas linhas de pesquisa. Uma sugestão, por exemplo, seria quanto à investigação de como o terceiro laço de aprendizagem poderia ser implementado na prática com a utilização do Balanced Scorecard, que fatores que poderão estar implicados na sua implementação, conforme desenvolvimentos feitos e que práticas seriam desejáveis para fomentar este tipo de aprendizado.

4. Como Implantar uma Unidade de Gestão para o Balanced Socrecard.

Uma questão que, inevitavelmente, será encontrada pelas organizações que irão implantar o Balanced Scorecard ou estão em processo de implantação, diz respeito a como estruturar as equipes internas que darão suporte à execução e gestão da estratégia. Um conjunto significativo de atividades novas surge a partir dessa adoção, tais como preparação e divulgação de relatórios para as RAEs, preparação de RAEs, alinhamento e preparação da comunicação da Estratégia, comunicação constante das decisões tomadas nas RAEs, etc. Enfim, repousa sobre esta equipe de suporte grandes responsabilidades e desafios, haja vista a natureza dessas atividades, quase todas novas. Na organização estudada, as discussões ficaram em torno de questões como: se haveria necessidade de formalização deste grupo, se deveria ser criada uma área formal dentro da estrutura da empresa, com pessoas dedicadas em tempo integral, ou se a constituição de um grupo de pessoas com dedicação parcial, que funcionaria sob demanda, seria suficiente. A organização optou por adotar esta última opção. Mas qual seria a solução mais adequada, quais são os benefícios

e problemas de cada uma das alternativas, são perguntas ainda a serem respondidas, dignas, portanto, de uma investigação mais aprofundada.

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Orientação ao Preenchimento do Questionário

Prezado Sr(a),

Em função do meu estreito envolvimento com o Projeto de Planejamento Estratégico da Companhia, desde janeiro de 2004, decidi tomar esse Projeto como tema de minha dissertação para o Mestrado em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação (MGCTI) da Universidade Católica de Brasília (UCB). A pesquisa constitui-se em um estudo de caso sobre a implantação do

Balanced Scorecard na Conab, sob o ponto de vista da Aprendizagem Organizacional.

A pesquisa pretende analisar o processo de aprendizagem dos Líderes da Companhia, ocorrido durante o desenvolvimento do Projeto e sua implantação, particularmente durante as duas Reuniões Estratégicas já realizadas. Como benefícios esperados, a pesquisa pretende fornecer subsídios e direcionadores para melhorar a gestão da estratégia da Companhia.

Para tanto, preparei um questionário para a captação dos dados da pesquisa, a serem respondidos pelos Líderes da Companhia envolvidos com o Projeto. O questionário requer aproximadamente de 20 a 30 minutos para ser respondido. Os dados levantados serão compilados e divulgados na forma de parâmetros, preservando-se o anonimato de cada respondente.

Este questionário é composto de três blocos: I. Aprendizado em Grupo e Visão Compartilhada, II. Aprendizado, Rotinas Defensivas e Ambiente e III. Níveis de Aprendizado, BSC e Gestão da Estratégia.

Cada bloco é precedido de uma contextualização e é composto de questões objetivas e subjetivas. Para as questões objetivas, deverá ser utilizado uma escala para avaliação, conforme descrito a seguir:

0 - Inexistente 1 - Muito baixa 2 - Baixa 3 - Média 4 - Alta 5 - Muito alta

0 1 2 3 4 5

--- Quanto mais próximo de zero (0), Quanto mais próximo de cinco (5),

Para as questões objetivas, bastará clicar no quadrinho referente à opção desejada. Se desejar mudar de opinião, basta clicar novamente que a opção é desmarcada.

Para as questões subjetivas, bastará posicionar o cursor no início do campo e digitar a resposta desejada, em forma textual.

Os questionários deverão ser enviados, após o preenchimento, para o e-mail

gidalia.brito@conab.gov.br. Caso prefira preenchê-lo manualmente, enviar a versão em papel para o endereço no final da página.

Desde já agradeço a atenção dispensada,

Atenciosamente, Gidália de Santana Brito

Companhia Nacional de Abastecimento – Conab

SGAS Quadra 901, Bl A Lt 69 – Brasília – DF- CEP 70390-010

Superintendência de Modernização Empresarial – SUMEP – 1º Subsolo Telefone: (61) 3312-6438 e 9964-8155 (celular)

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15COUTINHO, A.R; KALLÁS. D. (Org). Gestão da Estratégia. Experiências e Lições de Empresas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus. 2005

I. Aprendizado em Grupo e Visão Compartilhada

“Uma das premissas do sistema de gestão da estratégia é de que o melhor saber está no grupo, na equipe executiva, e não somente em um dos executivos”15

“Uma empresa só atinge o sucesso se tiver o envolvimento dos corações e mentes de seus colaboradores para por em prática sua missão, visão, valores e os objetivos pactuados” (Jorge Gerdau – Presidente do Grupo Gerdau, onde foi implantado o BSC)15

“Líderes devem projetar a visão da equipe e fazer com que ela ganhe vida. Como obter isso? Primeiro, nada de jargão. As Metas não podem ser nebulosas a ponto de parecerem inatingíveis. É necessário falar sobre a visão constantemente a todos. Um problema recorrente nas empresas é que os líderes comunicam a visão a seus colegas mais próximos, mas ela não chega ao pessoal de linha de frente” (Jack Welch- ex presidente da GE – Revista Exame abril/2005)

0 – Inexistente 1 - Muito baixa 2 - Baixa 3 - Média 4 - Alta 5 - Muito alta

Questões 0 1 2 3 4 5

1. Em que medida você acredita que o Projeto de Planejamento Estratégico da Conab

reflete a visão compartilhada dos líderes da empresa? 2. Como você vê a capacidade de mobilização das lideranças em internalizar a visão

compartilhada construída e de transmiti-la ao resto da organização, transformando a

estratégia em tarefa de todos?

3. Como você avalia as competências adquiridas dos líderes, enquanto grupo, para

implementar a estratégia e promover a mudança com o BSC? 4. Como você classifica o grau de conhecimento da estratégia por parte dos líderes

da empresa? 5. Como você classifica o grau de conhecimento da estratégia por parte do corpo

funcional da empresa? 6. Como você classifica a capacidade da equipe de líderes de pensar atentamente a

respeito da estratégia e de vincular suas atividades a esta estratégia 7. Houve boa vontade e cooperação na busca de solução conjunta dos problemas

durante as RAEs e desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico? 8. Houve sinergia e integração entre as equipes de trabalho durante as RAEs e

desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico? 9. Houve sinergia e integração entre as equipes de líderes e a equipe de

desenvolvimento durante as RAES e desenvolvimento do Projeto de Planejamento

Estratégico?

10 Houve alinhamento de objetivos e expectativas intra-grupos e entre equipes durante

as RAEs e desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico? 11. Houve responsabilidade quanto aos compromissos assumidos suas conseqüências,

pelos líderes, durante as RAEs?

12. Em que medida você identificou rivalidade ou competitividade intra-equipes e entre equipes durante as RAEs e desenvolvimento do Projeto de Planejamento

Estratégico?

13. Houve reconhecimento das contribuições /sugestões e idéias durante as RAEs e desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico?

14. Como você avalia a capacidade de trabalho em Equipe dos líderes durante as

RAEs 15. Como você avalia a capacidade de trabalho em Equipe dos líderes durante o

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16Que é fundamentada no estabelecimento de um diálogo intenso entre o mestre e o aprendiz

17 BARROWS, E. Conduzindo a conversa: O comportamento eficiente da liderança para reuniões de revisão do BSC. Balanced Scorecard Report. Harvard Business School, v. 7 n. 5. Set.-Out., 2005

II. Aprendizado, Rotinas Defensivas e Ambiente

O recém indicado gerente geral de uma companhia farmacêutica européia, anteriormente gerente responsável pela empresa na Grécia, estava agora supervisionando os seis países na região sul, e um grupo mais diversificado de executivos. Sua equipe estava por introduzir um novo remédio que enfrentaria diferentes desafios nos diferentes países. Ele sabia que o estilo autocrático e severo que lhe tinha trazido resultados no passado não funcionaria neste novo ambiente. Então, nas reuniões de revisão ele adotou uma abordagem socrática16. Quando sua equipe de vendas percebeu que eles não mais seriam repreendidos pelos problemas, ficaram mais à vontade para fornecer informação, muito mais do que com o gerente anterior. Em pouco tempo, as vendas totais da região subiram da metade para mais que o dobro da região norte17.

0 – Inexistente 1 - Muito Baixa 2 - Baixa 3 - Média 4 - Alta 5 - Muito alta

Questões 0 1 2 3 4 5

16. Com que freqüência você teve oportunidade de identificar divergências entre as

teorias anunciadas (tais como regras / posições / premissas) e as teorias

efetivamente utilizadas durante as discussões ocorrida no desenvolvimento do

Projeto de Planejamento estratégico?

17 Com que freqüência você teve oportunidade de identificar divergências entre as

teorias anunciadas (tais como regras / posições / premissas) e as teorias

efetivamente utilizadas durante as discussões nas Reuniões Estratégicas?

Uma das boas práticas recomendadas para RAEs é que os líderes façam questionamentos e não interrogação, dando aos membros da equipe um investimento em solução e a oportunidade de se superar. Questionamentos fomentam discussões que procuram respostas (instigadoras) enquanto a interrogação procura culpados (ameaçadora) 16

18. Em que medida você percebe que houve predomínio do questionamento (se

comparado com a interrogação) durante as RAEs? 19. Que análise você faz do perfil das discussões ocorridas durante as RAEs e o desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico, particularmente em relação a estes dois pontos de vista (questionamento x interrogação)?

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18 COUTINHO, A.R; KALLÁS. D. (Org). Gestão da Estratégia. Experiências e Lições de Empresas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus. 2005

“Reconhecer erros é uma das mais importantes formas de crescimento. É preciso dividir com o time as vitórias, os acertos, e também os erros. Tenho um exemplo pessoal de um grande erro que eu cometi. Demiti uma pessoa por ter avaliado mal uma área e depois percebi que não era nada daquilo. Fui buscar o profissional em casa. Então errar a gente erra, mas o importante é sempre que possível, tentar consertar. ” (Zeca Rudge, Presidente do Unibanco AIG, em cuja gestão o BSC foi implantado)18

“Pode-se criar uma cultura propícia à tomada de riscos ao admitir abertamente seus erros e ao explicar o que aprendeu com eles” (Jack Welch – ex-presidente da GE – Revista Exame abril/2005).

20. Em que medida você acredita que tenha havido tolerância a falhas, isto é, capacidade de admitir e reconhecer erros, por parte da equipe de líderes, durante as

RAEs?

21. Em que medida você acredita que tenha havido tolerância a falhas, isto é, capacidade de admitir e reconhecer erros, por parte da equipe de líderes, durante o

desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico ?

22. Como você vê o processo de lidar com erros ou falhas por parte da Equipe de Líderes, durante o desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico e as RAEs?

23. Predominou um clima de descontração e otimismo durante as RAEs e durante o

desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico? 24. Houve clima de confiança e liberdade para a exposição de idéias durante as RAEs e

o desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico? 25. Houve resistência à aceitação de idéias, sugestões, projetos, propostas ou produtos

durante as RAEs e o desenvolvimento do Projeto de Planejamento Estratégico?

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