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Sugestões de Interatividade para educação para saúde

3. Considerações finais

3.1. Sugestões de Interatividade para educação para saúde

Tudo que foi discutido até agora leva à reflexões sobre as possibilidades de interatividade que poderão contribuir, de maneira significativa, a educação para saúde especialmente no Brasil. Atualmente, vivemos na geração das altas e modernas tecnologias que nos fazem viajar por um universo novo e encantador. Elas nos permitem pensar em possibilidades inovadoras e futurísticas, uma vez que, pensamos em melhorias e inovações para algum tipo de bem comum.

Assim sendo, neste capítulo, sugiro dentre esses diversos modelos, formatos e sugestões de interatividade para saúde, especificamente para TV Digital. Nos programas de enquetes em que o apresentador realiza as perguntas em tempo real para seus telespectadores, esses, então, enviam suas respostas através do SMS – Safety Management System, ou seja, serviço de mensagens curtas. Este tipo de interatividade já se faz presente em alguns programas da televisão brasileira, nos permite perceber e acreditar que a interatividade existe e acontece a todo o momento. Podemos citar brevemente as votações do programa de televisão Big Brother Brasil que, utiliza este modelo de interatividade, onde telespectadores de todos os cantos do Brasil participa e votam em seus preferidos permanecerem ou menos afetuosos saírem do programa.

Outra forma de interatividade que será bastante significativa é a escolha do tema do próximo programa a ser exibido sobre determinado assunto, neste caso, especificamente sobre saúde, podendo os telespectadores sugerir um tema pelo qual tem maior interesse ou maiores dúvidas a serem discutidas, também, através do SMS ou através do acesso ao site do programa e votação.

Uma hipótese bastante sugestiva, de um bate papo on line com o entrevistado pelo programa ou mesmo sobre o assunto que fora abordado, após o término de um programa, onde os telespectadores que, acompanharam parte ou inteiramente o conteúdo exibido, poderão colocar seus pensamentos, suas

vivências, suas dúvidas e promover discussões acerca do tema, promovendo desta forma, um debate enriquecedor e cultural.

Mais do que isso, a real interatividade, ao vivo, em tempo real, já é vista como fato consumado no meio da comunicação especialmente pelos apaixonados por esta mídia, onde o telespectador, através de seu controle remoto, em sua residência, possa interagir diretamente com o apresentador. Um controle remoto desenvolvido especialmente para este fim – a interatividade, onde encontraremos teclas específicas interativas, para que através delas possamos escolher cenas de capítulos de novelas e seriados; selecionar trajes, por exemplo, de um determinado personagem e seus acessórios utilizados.

Especificamente para educação para saúde, sugiro ainda, um programa de perguntas e respostas, por exemplo, de temas variados específicos e pré definidos, até mesmo por votação ou sugestão dos telespectadores, onde esses, através do controle remoto, acionarão teclas que responderão as perguntas como um quiz, podendo sanar dúvidas e aprender sobre determinado tema.

Como ainda não temos a interatividade em nossas mãos tão viva como em nossa mente, ilustro em telas, como sugiro ser a forma de um programa de educação para saúde, neste formato interativo. Ao iniciar o programa, o apresentador ou o próprio programa interagindo através de falas com o telespectador, explica o uso do controle remoto para participação no programa. Ao apertar no botão vermelho do controle, inicia-se o processo da interatividade. As perguntas vão surgindo e, para responder sim, o telespectador deverá apertar o botão amarelo e, para negativa, o botão azul.

Ao final do programa, o telespectador interativo poderá visualizar uma tela final com seus acertos e explicações sobre as questões discutidas durante o programa e, ainda, contribuir com o programa discorrendo sua opinião sobre o tema abordado, o nível de dificuldade para responder as perguntas, se as considerações finais dos programas foram pertinentes para ele naquele momento e sugerir novos temas para os próximos programas. Poderá ainda clicar no menu e saber mais

informações sobre o tema discutido como conceitos, sinais e sintomas e prevenção, por exemplo.

O tema escolhido para a ilustração de um programa educativo para saúde é o HIV – vírus da imunodeficiência adquirida. Na primeira tela é possível visualizar o controle remoto para interatividade através de botões específicos. Nas telas 2, 3, 4, 5 e 6 o telespectador poderá optar pela resposta sim ou não com os devidos botões do controle remoto. A tela 7 permite mais de uma opção de resposta através da tecla amarela e das setas do controle para escolher quais deseja selecionar. A tela 8 apresenta um menu , que ao clicar com o controle remoto (tela 9) em algumas das opções como conceito, sinais e sintomas ou prevenção, o telespectador terá acesso à informações sobre o tema do programa que acabara de assistir. As telas 10, 11 e 12 apresentam os assuntos descritos conforme as opções do menu.

Tela 1: Nesta tela é possível visualizar o controle remoto para interatividade através de botões específicos, conforme mostra a figura acima.

Tela 2: Pergunta com opção de resposta sim através da tecla amarela e, não, a tecla azul.

Tela 4: Pergunta com opção de resposta sim através da tecla amarela e, não, a tecla azul.

Tela 6: Pergunta com opção de resposta sim através da tecla amarela e, não, a tecla azul.

Tela 7: Esta tela permite a escolha de mais de uma opção de resposta através da tecla amarela do controle remoto.

Tela 8: Esta tela apresenta um menu, que após o término do quis, poderá ser acessado, sanando possíveis dúvidas que ainda possam existir.

Tela 10: Após selecionar o tópico do menu “Conceito”, o telespectador terá acesso à maiores informações.

Tela 11: Após selecionar o tópico do menu “Sinais e sintomas”, o telespectador terá acesso à maiores informações.

Tela 12: Após selecionar o tópico do menu “Prevenção”, o telespectador terá acesso à maiores informações.

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Decreto 4901/03 | Decreto nº 4.901, de 26 de novembro de 2003

Institui o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, e dá outras providências. Citado por 10

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea a, da Constituição, DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, que tem por finalidade alcançar, entre outros, os seguintes objetivos:

I - promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação; II - propiciar a criação de rede universal de educação à distância;

III - estimular a pesquisa e o desenvolvimento e propiciar a expansão de tecnologias brasileiras e da indústria nacional relacionadas à tecnologia de informação e

comunicação;

IV - planejar o processo de transição da televisão analógica para a digital, de modo a garantir a gradual adesão de usuários a custos compatíveis com sua renda; V - viabilizar a transição do sistema analógico para o digital, possibilitando às

concessionárias do serviço de radiodifusão de sons e imagens, se necessário, o uso de faixa adicional de radiofreqüência, observada a legislação específica;

VI - estimular a evolução das atuais exploradoras de serviço de televisão analógica, bem assim o ingresso de novas empresas, propiciando a expansão do setor e possibilitando o desenvolvimento de inúmeros serviços decorrentes da tecnologia digital, conforme legislação específica;

VII - estabelecer ações e modelos de negócios para a televisão digital adequados à realidade econômica e empresarial do País;

IX - contribuir para a convergência tecnológica e empresarial dos serviços de comunicações;

X - aprimorar a qualidade de áudio, vídeo e serviços, consideradas as atuais condições do parque instalado de receptores no Brasil; e

XI - incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais.

Art. 2º O SBTVD será composto por um Comitê de Desenvolvimento, vinculado à Presidência da República, por um Comitê Consultivo e por um Grupo Gestor. Art. 3º Ao Comitê de Desenvolvimento do SBTVD compete: Citado por 5

I - fixar critérios e condições para a escolha das pesquisas e dos projetos a serem realizados para o desenvolvimento do SBTVD, bem como de seus participantes; II - estabelecer as diretrizes e estratégias para a implementação da tecnologia digital no serviço de radiodifusão de sons e imagens;

III - definir estratégias, planejar as ações necessárias e aprovar planos de aplicação para a condução da pesquisa e o desenvolvimento do SBTVD;

IV - controlar e acompanhar as ações e o desenvolvimento das pesquisas e dos projetos em tecnologias aplicáveis à televisão digital;

V - supervisionar os trabalhos do Grupo Gestor;

VI - decidir sobre as propostas de desenvolvimento do SBTVD;

VII - fixar as diretrizes básicas para o adequado estabelecimento de modelos de negócios de televisão digital; e

VIII - apresentar relatório contendo propostas referentes: Citado por 3

a) à definição do modelo de referência do sistema brasileiro de televisão digital; b) ao padrão de televisão digital a ser adotado no País;

c) à forma de exploração do serviço de televisão digital; e

Parágrafo único. O prazo para a apresentação do relatório a que se refere o inciso VIII deste artigo é fixado em vinte e três meses, a contar da instalação do Comitê de Desenvolvimento do SBTVD. (Redação dada pelo Decreto nº 5.393, de 2005)

(Prorrogação de prazo) Citado por 2

Art. 4º O Comitê de Desenvolvimento do SBTVD será composto por um representante de cada um dos seguintes órgãos:

I - Ministério das Comunicações, que o presidirá; II - Casa Civil da Presidência da República; III - Ministério da Ciência e Tecnologia; IV - Ministério da Cultura;

V - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, VI - Ministério da Educação;

VII - Ministério da Fazenda;

VIII - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; IX - Ministério das Relações Exteriores; e

X - Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República.

§ 1º Os membros do Comitê de Desenvolvimento do SBTVD serão indicados pelos titulares dos órgãos referidos nos incisos I a X deste artigo e designados pelo Ministro de Estado das Comunicações.

§ 2º Os membros do Comitê de Desenvolvimento do SBTVD serão substituídos, em suas ausências e impedimentos, por seus respectivos suplentes, por eles indicados, e designados pelo Ministro de Estado das Comunicações.

Art. 5º O Comitê Consultivo tem por finalidade propor as ações e as diretrizes fundamentais relativas ao SBTVD e será integrado por representantes de entidades que desenvolvam atividades relacionadas à tecnologia de televisão digital.

§ 1º Os membros do Comitê Consultivo serão designados pelo Ministro de Estado das Comunicações, por indicação das entidades referidas no caput deste artigo, de

acordo com critérios a serem estabelecidos pelo Comitê de Desenvolvimento do SBTVD.

§ 2º O Comitê Consultivo será presidido pelo Presidente do Comitê de Desenvolvimento do SBTVD.

Art. 6º Compete ao Grupo Gestor a execução das ações relativas à gestão operacional e administrativa voltadas para o cumprimento das estratégias e diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Desenvolvimento do SBTVD.

Art. 7º O Grupo Gestor será integrado por um representante, titular e respectivo suplente, de cada órgão e entidade a seguir indicados: Citado por 1

I - Ministério das Comunicações, que o coordenará; II - Casa Civil da Presidência da República;

III - Ministério da Ciência e Tecnologia; IV - Ministério da Cultura;

V - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; VI - Ministério da Educação;

VII - do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI; VIII - da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL; e

IX - Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República.

X - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. (Inciso incluído pelo Decreto nº 5.102, de 2004)

§ 1º Os membros do Grupo Gestor serão indicados pelos titulares de seus

respectivos órgãos e designados pelo Ministro de Estado das Comunicações, no prazo de quinze dias a contar da data de publicação deste Decreto.

§ 2º O coordenador do Grupo Gestor poderá instituir comissões e grupos técnicos com a finalidade de desenvolver atividades específicas em cumprimento dos objetivos estabelecidos neste Decreto.

Art. 8º Para o desempenho das atividades a que se refere o art. 6º deste Decreto, o Grupo Gestor poderá dispor do apoio técnico e administrativo, entre outros, das seguintes entidades: Citado por 1

I - Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP; e

II - Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações - CPqD.

Parágrafo único. A conclusão dos projetos das entidades conveniadas com a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP deverá ser apresentada até 10 de dezembro de 2005. (Incluído pelo Decreto nº 5.393, de 2005)

Art. 9º Para os fins do disposto neste Decreto, o SBTVD poderá ser financiado com recursos provenientes do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das

Telecomunicações - FUNTTEL, ou ainda, por outras fontes de recursos públicos ou privados, cujos planos de aplicação serão aprovados pelo Comitê de

Desenvolvimento do SBTVD.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Anexo 3

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.820, DE 29 DE JUNHO DE 2006.

Dispõe sobre a implantação do SBTVD-T, estabelece diretrizes para a transição do sistema de transmissão analógica para o sistema de transmissão digital do serviço de radiodifusão de sons e imagens e do serviço de retransmissão de televisão, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, combinado com o art. 223 da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 4.117, de 27 de agosto de 1962, e na Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997,

DECRETA:

Art. 1o Este Decreto dispõe sobre a implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre - SBTVD-T na plataforma de transmissão e retransmissão de sinais de radiodifusão de sons e imagens.

Art. 2o Para os fins deste decreto, entende-se por:

I - SBTVD-T - Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre - conjunto de padrões tecnológicos a serem adotados para transmissão e recepção de sinais digitais terrestres de radiodifusão de sons e imagens; e

II - ISDB-T - Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial – serviços integrados de radiodifusão digital terrestre.

Art. 3o As concessionárias e autorizadas do serviço de radiodifusão de sons e imagens e as autorizadas e permissionárias do serviço de retransmissão de televisão adotarão o SBTVD-T, nos termos deste Decreto.

Art. 4o O acesso ao SBTVD-T será assegurado, ao público em geral, de forma livre e gratuita, a fim de garantir o adequado cumprimento das condições de exploração objeto das outorgas.

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