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CAPÍTULO VIII CONSIDERAÇÕES FINAIS

VIII.2. Sugestões de Trabalhos Futuros

A abordagem analítica dos modos naturais de vibração do sistema não foi implementada devido ao elevado esforço matemático envolvido em função, principalmente, da variação de tração ao longo do BHR e da presença da superfície livre, que muda o comportamento de vibração do sistema, pois altera a massa adicional, a tração e o amortecimento na interface entre ar-água.

Com isso, sugere-se, como trabalho futuro, o desenvolvimento da formulação adequada para aplicar ao sistema e estimar as ondas que causam a amplificação dinâmica (ressonância).

Considerando as simplificações adotadas para o modelo e a complexidade inerente do fenômeno de fadiga, não se pode avaliar este trabalho como completo e decisivo. Muitos estudos, análises (global e local) e experimentos (em tanques de prova ou em escala real) ainda são necessários para se atingir conclusões definitivas.

A importância de realizar experimentos em tanques de prova é validar as considerações e simplificações do modelo numérico, além de calibrar os coeficientes hidrodinâmicos das linhas, que influenciam significativamente o resultado de fadiga.

A parte da linha rebocada que apresenta a maior fadiga de onda durante o arraste é próxima às extremidades. Com isso, sugere-se como proposição para trabalhos futuros, modificações na estrutura do CP nessa região. Possíveis alterações que podem reduzir o dano são adotar soldas cujo processo de soldagem é mais rigoroso (reduzindo o SCF) ou a redução do diâmetro do CP (sem comprometer sua função estrutural no bundle), o que reduz a tensão de flexão no CP. Por fim, sugere-se também o desenvolvimento de dispositivos a fim de desacoplar, total ou parcialmente, os movimentos dos rebocadores da linha arrastada, o que reduz significativamente o dano à fadiga de onda na configuração de arraste profundo.

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ANEXO I

RAO DOS REBOCADORES

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