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CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES

7.1 Sugestões para pesquisas futuras

Devem ser estimulados os trabalhos de pesquisa no sentido de se criar uma grande base de dados brasileira, com vista ao aperfeiçoamento dos critérios de tolerabilidade de riscos, a partir de dados das faixas de segurança de LT do próprio país.

Sugere-se a implementação de pesquisas similares a essa realizada, com realização de levantamento complementar de dados dos moradores, em locais que tenha segurança, incluindo-se medição no interior das residências, entrevistas, informações sobre a vida pregressa dos moradores e exposição a outros fatores depressores da saúde.

Sugere-se desenvolver diretrizes e planos de ação emergenciais de imediato, para os atendimento em locais que possuam risco de exposição humana a LT, em função da potencialidade do mesmo, para que estes não fiquem em segundo plano, ou queiram agir pós-ocorrência de forma corretiva.

Sugere-se a análise para introdução de métodos quantitativos de análise de risco, sobretudo para os modos de falha cujas conseqüências apresentem grau de risco, sejam catastróficos ou seja grau de risco alto, quer seja a hipótese da pesquisa.

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ANEXO I

Entrevista 01

Entrevista do engenheiro eletricista da concessionária local, responsável pelo setor de fiscalização de ocupações de faixa de LT, em Julho, 2010:

Existem atualmente, só na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 20 mil famílias vivendo debaixo das linhas de transmissão. Essas ocupações causam riscos para os moradores, pois eles ficam submetidos à alta tensão, à queda de cabos, de torres e demais acidente envolvendo a rede elétrica, além de efetuar ligações clandestinas que tem grande risco. Os consumidores em geral também ficam prejudicados, uma vez que as ocupações dificultam a manutenção das redes, podendo aumentar as falhas no fornecimento de energia e seu tempo de restabelecimento e a conseqüência a concessionária de multas com valores elevadíssimos em função do tempo de restabelecimento da energia. Se a concessionária fizesse solicitação judicial para retirar essas famílias, o impacto social seria grande. Por isso, a opção da empresa, em locais onde a invasão é antiga e consolidada, é por realizar trabalhos, em parcerias com prefeituras e associações de bairros, para minimizar os riscos de acidentes e garantir a segurança dessa população”, explica o engenheiro. Ele afirma ainda que as ocupações são decorrentes, principalmente, da migração de pessoas do interior para a capital. Em regiões onde ainda não há ocupação, a empresa efetua um trabalho preventivo de fiscalização para impedir a instalação de famílias.

ANEXO II

Entrevista 02

A ocupação desordenada que ocorreu na Vila Alta Tensão, afirma a associação de bairros, intensificou na década de 80 e 90.

“vejo o aumento destas ocupações. Enquanto existir espaços ou terrenos vazios nas proximidades, famílias vêm se estabelecer nestas áreas e acontece o crescimento da Vila Alta Tensão.”

“Tem muita gente boa morando lá e perguntam se as redes de alta tensão causam doenças, mas ninguém sabe responder. Muitos querem mudar, mas, não possuem condição financeira para comprar outra casa.”

“Alguns vão aumentando sua casas, batem a laje e os filhos se casam e vão morar em cima da casa do pai. Ai fica até pior pois fica mais perto da rede não é?”

“Lá na parte, baixa perto do córrego, que é mais perigoso, ainda tem algum espaço, de vez em quando tem gente chegando e montando suas casas.”

“A prefeitura ta falando em instalar rede de esgoto e melhorar a Vila Alta Tensão.”

Um morador do bairro Novo das Indústrias, que se localiza ao lado da Vila Alta Tensão, comenta que:

“Resido aqui a mais de 30 anos, a vila é tranqüila, não tem violência, mas teve sua ocupação no final da década de 80 e aumentou-se bastante na década de 90. Ele relata que a rede elétrica de alta tensão sempre existiu e a maioria dos moradores, sabem que ali é lugar proibido. No bairro não há problemas como enchentes, deslizamentos ou desabamentos de moradias mesmo em períodos críticos como os de chuva, relata este morador.”

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