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3.5.2 7-etoxirresorufina-0-deetilase (EROD)

4.1.3 Superóxido dismutase

4.1.3.1 Fígado

Segundo a análise de variância, a atividade da SOD hepática apresentou diferenças entre tratamentos de dois dias em tilápias e para os tratamentos de sete dias em cascudos (Tabela 4). O teste de Kruskall-Wallis detectou diferença entre os tratamentos de dois dias para os cascudos, no qual houve uma maior atividade da enzima para as duas concentrações de B100 em relação ao diesel 0,1 mL/L. Porém, como nenhum tratamento de dois dias foi diferente do controle, então, essa alteração não possui nenhum significado.

Tabela 4: Análise de variância da atividade enzimática da SOD no fígado de O. niloticus e P. anisitsi.

SOD

Tilápia Cascudo

Efeito F gl P F gl P

Atividade em 2 dias 6,942200 8 0,000017* - - - Atividade em 7 dias 1,775456 8 0,115615 3,106536 8 0,009323* Nota: * Valores significativos (p<0,05).

A atividade da SOD depois de dois dias em O. niloticus foi menor nos grupos expostos às duas concentrações de biodiesel B5, quando comparada ao respectivo controle. O contrário ocorreu com o grupo tratado com biodiesel puro (0,1 mL/L), em que a atividade dessa enzima foi maior em relação ao controle e aos demais tratamentos. O grupo exposto ao B100 0,01 mL/L também apresentou maior atividade da SOD quando comparado ao grupo exposto ao diesel e B5 de mesma dosagem. O mesmo ocorreu em B20 0,1 mL/L quando comparado ao B5 0,1 mL/L (Tabela 26 e Figura 11). Ao longo do tempo, a atividade da SOD diminuiu em B5 (p= 0,002133) e B100 (p= 0,001352) de concentração 0,1 mL/L (Figura 11).

A atividade da SOD no fígado dos cascudos aumentou ao longo do tempo de exposição para B5 0,1 mL/L (p= 0,002133) e diminuiu para B100 0,1 mL/L (p= 0,001352). No sétimo dia de exposição, todos os tratamentos aumentaram a atividade da SOD hepática, exceto nos animais expostos ao B100 de menor dose. Nesse período de exposição, a atividade da SOD foi maior no grupo exposto ao B5 0,01 mL/L em relação a todos os outros tratamentos (Tabela 28 e Figura 11).

4.1 Efeitos da exposição ao óleo diesel e ao biodiesel 41

Figura 11: Gráfico da atividade da SOD em fígado de O. niloticus e P. anisitsi. a Diferença significativa em

relação ao controle. b

Diferença significativa em relação ao grupo exposto ao mesmo contaminante com maior concentração. c

Diferença significativa entre os tempos de exposição para o mesmo grupo. Dados expressos em média ± desvio padrão.

4.1 Efeitos da exposição ao óleo diesel e ao biodiesel 42

4.1.3.2 Brânquias

Não houve alterações na atividade da SOD em O. niloticus tanto no segundo dia de expo- sição (H= 13,0040600; gl= 8; p= 0,111700), quanto no sétimo dia (F= 1,246416; gl= 8; p= 0,302387) (Figura 12). A atividade desta enzima foi a única que apresentou diferenças entre os dois períodos para os grupos controles (p= 0,009650), sendo que em sete dias a atividade foi menor que em dois dias.

A atividade da SOD nas brânquias de P. anisitsi sofreu alterações em consequência dos tratamentos de dois (F= 7,451007; gl= 8; p= 0,000009) e sete dias (F= 3,492992; gl= 8; p= 0,004413), de acordo com a análise de variância. Em dois dias, a atividade da SOD aumentou nos peixes expostos ao B20 0,1 mL/L e para as duas concentrações de B100 em relação ao controle. Já em sete dias, o mesmo ocorreu para a concentração de 0,01mL/L de óleo diesel, B20 e B100 (Tabelas 29, 30 e Figura 12). Além disso, a atividade da SOD foi maior em dois dias para B20 (p= 0,005135) e B100 (p= 0,000522) de maior concentração que em sete dias de exposição aos contaminantes (Figura 12).

4.1 Efeitos da exposição ao óleo diesel e ao biodiesel 43

Figura 12: Gráfico da atividade da SOD nas brânquias de O. niloticus e P. anisitsi. a

Diferença significativa em relação ao controle. b

Diferença significativa em relação ao grupo exposto ao mesmo contaminante com maior concentração. cDiferença significativa entre os tempos de exposição para o mesmo grupo. Dados expressos em

4.1 Efeitos da exposição ao óleo diesel e ao biodiesel 44

4.1.4

Catalase

4.1.4.1 Fígado

A análise de variância detectou diferenças na atividade da catalase em ambos os períodos de exposição dos experimentos com cascudo. Em tilápias houve diferença apenas após o sétimo dia de tratamento (Tabela 5).

Tabela 5: Análise de variância da atividade enzimática da catalase no fígado de O. niloticus e P. anisitsi.

CAT

Tilápia Cascudo

Efeito F gl P F gl P

Atividade em 2 dias 0,427413 8 0,896783 2,621465 8 0,023140* Atividade em 7 dias 3,875088 8 0,002326* 4,193810 8 0,001336* Nota: * Valores significativos (p<0,05).

Após sete dias de tratamento, com exceção do grupo exposto à menor concentração de óleo diesel, a atividade da catalase nas tilápias aumentou em relação ao grupo controle. Além disso, a atividade enzimática no grupo exposto ao diesel na concentração de 0,01 mL/L foi menor que nas tilápias expostas ao diesel na concentração 0,1 mL/L e B5 0,01 mL/L(Tabela 31 e Figura 13). Do segundo para o sétimo dia de exposição, a atividade dessa enzima aumentou nos ani- mais dos grupos expostos ao diesel 0,1 mL/L (p=0,006507), ao B5 0,01mL/L (p=0,001827), ao B5 0,1 mL/L (p=0,001179), ao B20 0,01 mL/L (p=0,001454), ao B20 0,1 mL/L (p=0,009129), ao B100 0,01 mL/L (p=0,018668) e ao B100 0,1 mL/L (p=0,009024) (Figura 13).

No caso dos cascudos, todos os grupos expostos por dois dias apresentaram aumento da catalase em relação ao controle, com exceção dos animais expostos à concentração de 0,01 mL/L de B5. Porém, esse grupo apresentou um aumento da catalase quando os peixes foram expostos por sete dias em relação ao controle desse período, ao B5 de maior concentração e ao mesmo tratamento por dois dias (p= 0,009084). Além do B5 0,01 mL/L, nos animais expostos por sete dias as duas concentrações do B20 e a maior dose de B5 também apresentaram maior atividade em relação ao respectivo controle. Ao longo do tempo de tratamento, a catalase diminuiu sua atividade no grupo B100 0,01mL/L (p= 0,000640). (Tabelas 32, 33 e Figura 13).

4.1 Efeitos da exposição ao óleo diesel e ao biodiesel 45

Figura 13: Gráfico da atividade da catalase em fígado de O. niloticus e P. anisitsi. a Diferença significativa em

relação ao controle. b

Diferença significativa em relação ao grupo exposto ao mesmo contaminante com maior concentração. c

Diferença significativa entre os tempos de exposição para o mesmo grupo. Dados expressos em média ± desvio padrão.

4.1.4.2 Brânquias

A atividade da catalase nas brânquias não apresentou nenhuma diferença significante entre os tratamentos para as duas espécies de peixes (Tabela 6 e Figura 14).

4.1 Efeitos da exposição ao óleo diesel e ao biodiesel 46

Tabela 6: Análise de variância da atividade enzimática da catalase nas brânquias de O. niloticus e P. anisitsi.

CAT

Tilápia Cascudo

Efeito F gl P F gl P

Atividade em 2 dias 0,688664 8 0,698678 0,965114 8 0,478420 Atividade em 7 dias 1,427610 8 0,219725 1,217809 8 0,316734

Figura 14: Gráfico da atividade da catalase em fígado de O. niloticus e P. anisitsi. a Diferença significativa em

relação ao controle. b Diferença significativa em relação ao grupo exposto ao mesmo contaminante com maior

concentração. cDiferença significativa entre os tempos de exposição para o mesmo grupo. Dados expressos em

4.1 Efeitos da exposição ao óleo diesel e ao biodiesel 47

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