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Superando a FriendZone, mas ainda cometendo erros

No documento Clube Dos Homens 2 (páginas 161-165)

Tudo começou quando eu ainda estava no ensino fundamental, eu tinha uns 14 anos na época e nada sabia sobre as mulheres e é até compreensível.

Eu era apenas uma criança. No começo do ano letivo, entrou uma aluna nova por quem eu me apaixonei rapidamente, aqueles típicos amores de escola. Eu a observava o dia inteiro na sala de aula, cava admirando-a por longos períodos de tempo e o que eu mais queria era car com ela.

Óbvio. Acho que todos tiveram esse amores de escola e tudo mais. Então, na época, eu pensava em como poderia falar com essa tal menina nova.

Comecei a me aproximar aos poucos, como quem não quer nada com a vida e, com o tempo, comecei a conversar algumas vezes com ela e quando eu me dei conta, eu já estava na FriendZone há tempos, e eu nem sabia como funcionava esse tipo de coisa.

Ela me chamava de amigo e eu cava quieto, acho que eu até gostava disso, acreditava que um dia eu teria uma chance. Então tudo desmorona, quando ela arranja um namorado. Um garoto de uma série à frente. Me senti usado e um merda(mas eu era um mesmo), mas isso são fases da vida e acabei me esquecendo dela.

Permanecemos amigos, porém continuei sempre com uma queda por ela. Passado um ano, ela termina o namoro, voltei a tentar alguma coisa e apenas recebi um “desculpe, não quero estragar a amizade”. Larguei-a de lado, não a procurei mais por um tempo. No nal das férias, eu iria passar uns dias na casa da minha avó e, na época, iria eu e um amigo pra lá.

Alguns dias antes, eu a encontro na rua, papo vai, papo vem, esse amigo meu que iria comigo para a casa da minha avó aparece e camos lá conversando, quando ele toca no assunto da viagem para a casa da minha avó.

Ela parecia interessada nessa tal viagem e a convidei por educação sabe, bom, não sei... apenas convidei, eu achava que não iria aceitar, ou a mãe não deixaria, enm, a mãe deixou e ela veio junto. Viajamos juntos, eu, meu melhor amigo e ela.

E fui lá eu de novo tentar alguma coisa, me declarei para ela na frente do meu amigo e só recebi um “vou pensar” e o foda é que no dia seguinte ela caria com um garoto e eu só saberia disso semanas mais tarde e mais uma vez saí magoado da situação. Eu me autoarmei e disse para mim mesmo: Isso não vai acontecer comigo de novo.

Acabei mudando de escola, fui para o Ensino médio e tudo mais e por questões do destino, ela também foi para a mesma escola e acabamos cando “juntos”, porque éramos alunos novos e não conhecíamos ninguém, então nada mais normal do que carmos juntos para evitar car sozinho.

Em questão de poucos dias, camos colegas de um pessoal ali e até então eu estava muito bem. Até num belo dia perceber que eu estava mais uma vez a m dela. Estava revoltado com isso e foi lá o “lho da puta”, de novo, tentar alguma coisa com ela. Saindo com ela e tudo mais, indo na casa dela e NADA! Num belíssimo dia, ela me sai com uma de que estaria a m de um garoto na sala e aquilo foi o m.

Guardei para mim, continuei investindo e como eu não sabia de nada sobre garotas, hoje eu revejo minhas atitudes e só posso me arrepender delas.

Era carnaval, saímos juntos e pensei que só sairia nosso grupo da escola para algum lugar, quando ela me vira e fala que encontraria esse tal garoto em quem estava a m e foi o que aconteceu. Ele chegou, cou conversando com ela em lugar distanciado e quei lá olhando a situação. Eles saíram e foram andando sozinhos para algum canto. Sabia o que iria acontecer, não aguentava mais a situação e quei puto. Lembro-me que demoraram muito para voltarem.

Quando voltaram, falei com ela para voltarmos para casa, pois eu tinha prometido à mãe dela que a levaria de volta para casa. E fui eu lá... o virgem idiota, levá-la para casa. No meio do caminho, ela tenta conversar comigo e não aguentei, soltei tudo o que tinha preso e ela cou caladinha, deixei-a em casa e cou por isso

Na semana seguinte, ela já me tratou de uma maneira diferente, foi mais amigável comigo, estranhei na mesma hora, ela continuou com esse comportamento durante alguns dias e foi quando eu percebi que realmente tinha algo estranho. O professor tinha nos dado um trabalho para fazer em dupla e ela logo pediu para fazermos juntos. PRONTO!

Não sabia mais o que fazer naquela hora e achava que nalmente tinha conseguido e realmente tinha conseguido! Fiquei pensando por longos períodos o porquê de ela querer car comigo. Dito e feito, ela foi na minha casa e camos juntos naquele dia. Passaram alguns dias e já estávamos namorando. E foi aí que comecei a estragar tudo, senhores.

Eu fui tudo o que um namorado não pode ser, fui muito prestativo, fazia todas as vontades dela, ela tomou a posição de decisão na relação, ela era quem ditava as regras e eu lá, que nem um otário, fazendo as vontades dela, tornei-me emotivo, qualquer coisinha eu já despencava em tristeza, pedia desculpa pelos erros dela e mais desculpa ainda pelos meus erros.

Como eu era um virgem na época e eu tinha perdido com ela, eu a tratava como uma DEUSA para não perder isso. Tudo o que eu condeno hoje, eu fazia com ela e foi aí que depois de oito meses nessa melação sentimental, ela termina comigo por telefone e disse que passaria o nal de semana com as amigas em outra cidade.

Foi como eu disse na minha biograa, eu entrei em depressão, emagreci, não comia direito, quei realmente para baixo e a situação não melhorava, liguei diversas vezes e nada, ela não deu a mínima para isso, não deu a mínima para a situação. E foi aí que realmente eu aprendi a lição da minha vida, e foi aí que eu mudei completamente o meu jeito de ser. Começava, assim, uma etapa de transformação que durou meses, mudei a minha forma de pensar e me tornei o que sou hoje.

Tudo graças às minhas desilusões amorosas sou o que sou hoje. Consegui superar a tal FriendZone com muita diculdade e me humilhando para chegar a isso, fui um péssimo namorado e, hoje, trato todas essas lembranças como uma vergonha para minha vida, mas uma vergonha necessária para aprender o jeito certo de levar a vida.

Comecei a doutrinar a minha mente com uma ideologia clara e objetiva, enxergava o realismo nas coisas e fui me adaptando a ela com o passar dos anos, e foi a melhor coisa que eu já z na vida.

Criei minha própria concepção ideológica e foi assim que fui moldando, com o tempo, e foi daí que surgiu o #Clube dos Homens, uma ideia que surgiu de um mau relacionamento e que hoje ajuda muito homens que têm esse mesmo problema.

Esse meu problema ocorreu na adolescência, mas nada impede de isso ocorrer em qualquer outra fase da vida, seja na faculdade ou no trabalho. Não existe idade para isso, qualquer um pode passar por desilusões amorosas em qualquer fase da vida.

No documento Clube Dos Homens 2 (páginas 161-165)