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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.3. CARACTERIZAÇÃO DOS MANEJOS

4.3.1. Manejo alimentar

4.3.1.2. Suplementação

Os produtores restringem a alimentação dos seus rebanhos com o uso de gramíneas e suplementação mineral básica. Não utilizam capineiras e nem banco de proteínas nas pastagens, que são considerados por Veiga et al., (2004), fatores importantes na alimentação do rebanho leiteiro, pois disponibilizam forragens de melhor valor nutritivo aos animais, servindo como um complemento na alimentação.

Suplementação Mineral

Em todas propriedades estudadas é utilizada a suplementação mineral como complemento da alimentação dos animais, embora não seja adequadamente balanceada e em quantidades ideais de micro e macronutrientes. Esta limitação pode ser explicada pela carência de assistência técnica aliada à carência de produtos adequados no mercado regional.

Além disso, a suplementação mineral não é fornecida periodicamente aos animais, o que contribui para o surgimento de doenças causadas pela deficiência. O suplemento vitamínico é um recurso pouco utilizado pelos produtores, a não ser nos casos em que os animais apresentem aparência fraca e doentia.

As marcas comerciais da suplementação mineral utilizadas pelos produtores são: Matsuda, Fosbov 40 , Pontefox e o Altafox. Todos os produtores fornecem a mesma quantidade de sais minerais na proporção de 3 sacos de sal comum (25 kg) para 1 saco de sal mineral comercial (20 kg). Esta proporção não está de acordo com o indicado pelo fabricante que é de 1:1. Assim, o produtor está fornecendo ao seu rebanho basicamente o sal comum e não atendendo as necessidades minerais dos animais, o que pode causar doenças carenciais.

4.4. MANEJO SANITÁRIO

De acordo com Carvalho et al., (2000) muitos são os problemas sanitários dos rebanhos na região da Transamazônica, sendo um dos principais a falta de vacinação dos animais contra as principais doenças, como a febre aftosa e o carbúnculo sintomático. Os produtores realizam medidas preventivas como a vacinação dos animais para evitar a

incidência de doenças. Os tratamentos das principais doenças (Tabela 1) são realizados de acordo com as recomendações e calendários de vacinação, exemplo, contra a febre aftosa, são realizadas duas vacinações por ano e, contra o carbúnculo sintomático é feita a vacinação de todos os animais com idade inferior a 12 meses, duas vezes ao ano. A vermifugação é feita pela maioria dos produtores em estudo, no entanto há uma variação na época.

Tabela 1: Forma de controle das principais doenças e percentual de produtores que adotam as medidas de

manejo sanitário.

Doença Controle Percentual de produtores que

realizam o tratamento Aftosa Vacina 100 Brucelose Carbúnculo Sintomático Vacina Vacina 80 100 Raiva Vacina 63

Mal das oito pestes Vacina 100

Verminoses Medicamento 100

Mamite Medicamento 0

De acordo com relatos dos produtores as doenças mais freqüentes que acometem os rebanhos são: intoxicação provocada por erva (36%); timpanismo2 (20%); diarréia (13%); brucelose (15%); e a mamite (16%) (Figura 6).

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Timpanismo também conhecido por empanzinamento é um distúrbio metabólico de animais ruminantes, que está associado a fatores que impedem que o animal elimine gases produzidos durante a fermentação ruminal. É caracterizado pela distensão do rúmen e retículo, no que acarreta um quadro de dificuldade respiratória e circulatória, com asfixia e morte do animal.

Figura 6: Percentual de doenças mais comuns que acometem o rebanho leiteiro das

comunidades estudadas.

Fonte: Dados da pesquisa

Os produtores não consideram que a mamite seja perigosa, mas vale salientar que esta doença influencia diretamente na produção de leite das vacas, podendo danificar as glândulas mamárias e as tetas.

Nos bezerros recém nascidos, na cura do umbigo é aplicado somente cicatrizante com repelente para evitar os insetos e a infecção, ocorre também o fornecimento do colostro, que é de grande importância nos primeiros dias de vida. Nesse período os bezerros ficam por volta de oito dias no curral separado da mãe, sendo colocados para mamar duas vezes ao dia, até que tenham condições de sair para o pasto.

Outra prática realizada nos bezerros é a descorna, que é feita entre dois a quatro meses de idade, onde são retirados os chifres dos animais. Os produtores afirmam que animais descornados são mais fáceis de serem manejados e têm mais aceitação no mercado.

4.5. MANEJO REPRODUTIVO

A reprodução é caracterizada pela monta natural e pela separação dos animais leiteiros dos animais de corte. Nessa separação ocorre a utilização de touros especializados para cada

atividade. Ou seja, na leiteira é feita a monta com touros mestiços (alto grau sanguíneo da raça holandesa e girolanda) de raças com aptidão leiteira. Por outro lado para a finalidade corte são utilizados touros da raça Nelore e Indu-Brasil com aptidão pra carne.

4.6. ORDENHA E PÓS-ORDENHA

Em todas as propriedades estudadas, a ordenha é realizada pelos produtores de forma manual, nos currais com o bezerro ao pé da vaca (Figura 7). As vacas ficam no piquete próximo ao curral à espera para serem ordenhadas e os bezerros ficam presos no bezerreiro (estrutura que fica dentro do curral). No momento em que a vaca vai ser ordenhada, os bezerros são soltos de um a um para serem amarrados ao pé da vaca para estimular as glândulas mamárias para a liberação do leite. Após a vaca ser ordenhada é solta junto com o bezerro no pasto.

Figura 7: Ordenha manual com o bezerro ao pé da vaca

Os produtores adotam uma única ordenha diária, sendo essa feita no período da manhã que varia entre 02:00 às 08:00 horas. O horário da coleta do leite é outro fator complicado no que se refere à qualidade do leite, pois, geralmente, é efetuada entre as 06:30 às 09:30 horas e chegam ao consumidor ou no laticínio em torno de 07:00 até 10:00 horas no período de

B A

estiagem e entre 07:30 às 10:30 horas no período chuvoso. Esse longo período que o leite fica acondicionado nos latões, sem resfriamento para conservação, leva a uma queda de qualidade do produto inicial e final do atravessador e principalmente do laticínio em conseqüência do horário.

Os produtores não realizam assepsia das mãos antes da ordenha, e a limpeza do úbere é feita com um pedaço de tecido ou com o próprio pêlo do rabo da vaca. Fatores que se encontram dentro das principais fontes de contaminação do leite descritos por Batalha et al., (2007).

Segundo Gonçalves & Vieira (2002) o processo de filtragem do leite deve ser iniciado no momento da ordenha com coadores de tela fina de 0,10 a 0,15mm de abertura média, retirando os detritos e as impurezas que estão em contato com o leite, os quais são fontes de contaminação que diminuem sua qualidade. No entanto, nas propriedades tais processos não são realizados conforme o indicado: após a ordenha, o leite é coado em um tecido e acondicionado em tambores de polietileno e transportado em temperatura ambiente para ser comercializado. E mesmo após a filtragem foi possível observar impurezas como: carrapato, fezes das vacas, moscas e pêlos dentro dos latões.

No processo de higienização dos utensílios (balde e tambor) utilizados na ordenha, não é usado água quente e sim água corrente e sabão. A secagem é feita com um pano, logo após deixam o tambor destampado para não suar, evitando assim, que o leite coalhe. Essa lavagem é realizada na casa do produtor em tanque ou jirau e a água que é utilizada no processo de limpeza dos utensílios é originada de poço e ou cacimba e não recebem nenhum tipo de tratamento.

O acondicionamento do leite nas propriedades se dá em baldes de PVC3 e em latões de polietileno ou metal, que ficam armazenados no curral (Figura 8) até o momento que o atravessador procede o transporte numa motocicleta até o consumidor e o laticínio de Altamira.

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Figura 8: Recipientes (A: polietileno e B: metal) de armazenagem do leite no momento da ordenha no curral

4.7. PRODUÇÃO

A produção leiteira anual média por vaca está em torno de 950 a 1.200 litros. O período de lactação varia de seis a nove meses. A produção média diária por vaca é de 4-5 litros, sendo que a produção média diária por propriedade é de92 litros. Vários são os fatores que justificam essa baixa produtividade do rebanho, principalmente a baixa qualidade da pastagem, a falta de uma mineralização adequada e a baixa qualidade genética do gado.

Segundo informações dos proprietários, há uma diferença entre o volume da produção no período de estiagem e no período chuvoso, sendo que neste a produção é maior devido às chuvas, aumentando assim a biomassa de gramínea no pasto, já na época da estiagem o volume da produção é menor devido menor biomassa do pasto.

4.8. COMERCIALIZAÇÃO

A proximidade entre a fonte produtora (propriedades estudadas) e o mercado consumidor favorece grandemente a comercialização. A Figura 9 mostra as principais formas de comercialização do leite. O leite é comercializado nas seguintes formas: entregue ao atravessador, ao laticínio, ao comércio local e diretamente ao consumidor.

Figura 9: Percentual das formas de comercialização do leite das comunidades estudadas.

Quando o leite é comercializado diretamente pelo produtor ao consumidor, em qualquer forma de pagamento, o preço do litro varia de R$ 1,00 a R$ 1,30. O valor do litro do leite vendido pelos produtores aos atravessadores varia de R$ 0,40 a R$ 0,50. Essa variação é devido às formas de pagamento entre o atravessador e o produtor, sendo o valor de R$ 0,40 quando pago semanalmente e R$ 0,50 quando pago mensalmente. Já o preço do litro de leite entregue pelo atravessador ao comércio é de R$ 0,80 e o valor vendido ao consumidor é R$ 1,00. O laticínio compra o leite do produtor diretamente na propriedade e paga pelo litro entre R$ 0,40 e R$ 0,50. Essa diferença de valor é também devido à forma de pagamento: R$ 0,40/L para os produtores que recebem o pagamento a cada três dias e R$ 0,50/L para os que recebem o pagamento quinzenalmente. O valor que o laticínio paga em cada frete da motocicleta é de R$ 19,00. O valor do litro de leite pasteurizado vendido pelo laticínio no comércio local é de R$ 1,20.

Além do leite vendido in natura, os produtores 08, 09, 10 e 11 produzem queijo em pequena escala para a venda e para o consumo familiar. São necessários dez litros de leite para um quilo de queijo.

R$ 1,00 a 1,30/litro

R$ 0,40 a 0,50 /litro R$ 1,00 a 1,30 /litro R$ 0,40 a 0,50 /litro R$ 0,80/litro R$ 1,00/litro

R$ 0,40 a 0,50 /litro R$ 1,00/litro R$ 1,50/litro

________________________________________________________________________________________

Venda de queijos na cidade R$ 8,00/kg

Figura 10: Esquema representativo da cadeia de comercialização do leite Fonte: Pesquisa de campo

PRODUTOR (leite) CON S UMI DO R PRODUTOR (queijo) ATRAVESSADOR ATRAVESSADOR COMÉRCIO COMÉRCIO LATICÍNIO

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a dinâmica de exploração e os manejos adotados na criação de gado na agricultura familiar da região, os índices produtivos identificados no estudo, estão de acordo com as médias da região da Transamazônica.

A produção leiteira é diferenciada de acordo com as performances das vacas em lactação, decorrência das características individuais e da grande variação genética existente entre os animais mestiços. Sendo que os fatores ligados à alimentação, sanidade e estratégias de produção, também influenciam diretamente na produção.

Mesmo levando em consideração a diversidade racial dos animais existentes nas propriedades estudadas, pôde ser observado que não há diferenciação das práticas de criação que possam influenciar na produção leiteira dos rebanhos.

Os produtores realizam boa parte das regras básicas da produção pecuária em seus rebanhos, como o fornecimento do colostro e a cura do umbigo dos bezerros, entre outras, possibilitando aos produtores uma garantia de qualidade de seu produto final.

No entanto, quando se refere à qualidade do leite produzido, ainda está longe de alcançar melhorias dentro dos estabelecimentos estudados. Para isso os produtores teriam que adotar algumas medidas como: a limpeza adequada do úbere da vaca; a lavagem das mãos antes e depois da ordenha; melhorar as condições de armazenamento do leite nas propriedades; os órgãos responsáveis pela vigilância sanitária teriam que capacitar os produtores.

Fator que desestimula os produtores é o baixo preço pago pelo laticínio e atravessador, no litro de leite (R$ 0,40 a 0,50) dependendo da forma de pagamento que pode ser semanal, quinzenal ou mensal.

Um dos principais responsáveis pela estratégia dos produtores trabalharem com a dupla finalidade é o mercado da região, que não oferece incentivos para a intensificação da produção leiteira da agricultura familiar.

Ainda assim, a pecuária de dupla aptidão praticada pelos produtores traz maior estabilidade para os estabelecimentos, já que passam a diversificar seu sistema de criação com a exploração do leite e da carne. No entanto, a atividade leiteira dos rebanhos é vista como

importante pelos produtores, gerando um incremento na renda familiar e disponibilizando um alimento rico em proteína.

Uma das primeiras características da produção na Transamazônica é a baixa produtividade relacionada ao baixo nível tecnológico dos sistemas leiteiros desenvolvidos pelos produtores. Ter um padrão tecnológico com produtividade média por vaca em torno de quatro a cinco litros de leite diários pode parecer uma desvantagem. No entanto, os produtores conseguem essa produtividade a custos de produção baixíssimos. Em condições amazônicas, a pastagem é logicamente a base de produção. Como pôde ser observado que, a pastagem é o único insumo do sistema.

Pôde ser constatado que nas propriedades em estudo não há diferença na produção de leite e nem nas práticas de manejo adotadas pelos produtores, em relação com o tipo de pastejo seja ele o rotacionado ou o contínuo.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXO I

QUESTIONÁRIO DE CAMPO

Data da visita: ____/____/______ N˚ do questionário: ___________ Nome do Produtor: ___________________________________________ Propriedade: ________________________________________________ Comunidade: _____________________________ Km: ____________

1- FAMÍLIA/ESTABELECIMENTO a. Qual a origem da família?

b. Em que ano iniciou a criação de gado? Como adquiriu os animais?

QUADRO 1 - Tamanho das áreas da propriedade.

Mata Pasto Capoeira Culturas

(perenes)

Culturas (anuais)

Área total

QUADRO 2 - Composição da família.

Nome Parentesco Idade

(anos)

Atividade desenvolvida Mora no Lote

c. Contrata mão-de-obra destinada para criação dos bovinos? Quantos? Período do ano? d. Qual o tipo de sistema de criação?

( ) rotativo ( ) continuo ( ) confinamento

e. Possui alguma renda extra ou fixa (não agrícola)? Qual o tipo? f. Aluga pasto? Da propriedade? De vizinhos?

2- ESTRUTURA DO REBANHO a. Qual a raça do reprodutor? b. Qual a raça das vacas/novilhas?

QUADRO 3 - Análise das categorias.

Categoria Quantidade Aptidão (Leite, Corte, Reprodução)

Reprodutor Vaca em lactação Vaca seca Novilhas Garrote Bezerros (as) Total 3- MANEJOS E PRÁTICAS 3.1- Alimentar

a. Fornece algum tipo de suplemento alimentar? Qual?

b. Fornece algum suplemento mineral? Qual? Qual a proporção? Qual freqüência? c. Qual a gramínea fornecida para os animais?

d. Quantos piquetes têm na propriedade? E qual a gramínea existente em cada um? e. Faz o controle do número de animais por cada piquete? Qual a quantidade?

f. Como é feita a limpeza dos pastos? (aplicação de agro-químicos, roço, broca, queima e outros).

g. Caso tenha queimado o pasto, quando foi à última queima? Qual a freqüência?

3.2- Reprodutivo

a. Há uma área reservada para as vacas que vão parir e para as que já pariram? Onde? b. Qual o tipo de reprodução?

c. Como é feita a seleção das matrizes? d. Compra matrizes melhoradas ou tourinhos?

e. Utiliza algum outro reprodutor de vizinhos? Por qual razão?

3.3- Sanitário

a. Tipos de doenças mais comuns que acomete ou acometeu o rebanho? b. Utiliza algum antibiótico? Qual?

d. Obedece ao tempo de carência após a vacinação e medicamentos como antibióticos (quantos dias após a vacinação faz a ordenha)?

e. Faz o exame de brucelose e tuberculose no rebanho?

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