• Nenhum resultado encontrado

Matriz Elétrica Sueca

2.1 Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável

Em 1987, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, estabelecida pela Organização das Nações Unidas, lançou o relatório Nosso Futuro Comum, que definiu o conceito de desenvolvimento sustentável. Presidida por Gro Harlem Brundtland, então primeira- ministra da Noruega, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, tinha como objetivo estudar a relação entre o desenvolvimento econômico e a conservação do meio ambiente (Our Common

Future, 2010). Também conhecido como Brundtland Report, o relatório define sustentabilidade

como o desenvolvimento que supre as necessidades do presente sem comprometer a habilidade das futuras gerações de suprirem as suas próprias necessidades.

Segundo Mayer (2008), as implicações práticas desta definição são diversas, e vão desde o consumo dos recursos com relação à sua taxa de renovação, sua eficiência de utilização, até a equidade social em todas as sociedades e gerações. Martins e Cândido (2008) têm uma visão da sustentabilidade relacionada com a melhor qualidade de vida humana, a partir da capacidade de suporte dos ecossistemas. Estes autores afirmam que a sustentabilidade consiste no gerenciamento dos recursos, levando em consideração as diversas mudanças na sociedade para assegurar a satisfação das necessidades humanas e respeitando os limites da capacidade de sustentação dos sistemas.

Bellen (2004) afirmou que o final do século XX presenciou o crescimento da consciência da sociedade em relação à degradação do meio ambiente decorrente do processo de desenvolvimento. O aprofundamento da crise ambiental, juntamente com a reflexão sistemática

sobre a influência da sociedade neste processo, conduziu a um novo conceito - o de desenvolvimento sustentável.

Diversos autores sugerem que a sustentabilidade deve ser medida através de índices (Mayer, 2008; Bellen, 2004) e existem muitos sistemas de indicadores. Mayer (2008) questiona o que são índices de sustentabilidade e por que precisamos deles. A resposta deste questionamento pelo aludido autor dá-se pelo fato dos sistemas que os humanos fazem parte serem extremamente complexos e dinâmicos, com multidimensões e inúmeros fatores que influenciam este ambiente.

Para Bellen (2004), o motivo da diversidade de sistemas de indicadores e do próprio conceito de desenvolvimento sustentável não é totalmente inocente; de alguma maneira, a discussão reflete os conflitos de interesse acerca do tema. A sustentabilidade possui um conceito simples, basta verificar pelo menos as necessidades ecológicas para se alcançar uma sociedade sustentável.

Nos seus escritos, o aludido autor argumentou que a definição de desenvolvimento sustentável, encontrada no Brundtland Report, é que o imperativo econômico convencional, maximização da produção econômica, que deve ser restringido em favor dos imperativos sociais (minimização do sofrimento humano atual e futuro) e ecológicos (de proteção da ecosfera). O desenvolvimento sustentável depende então de reduzir a destruição ecológica, principalmente através da diminuição das trocas de energia e matéria-prima dentro da economia, então, os meios têm um direcionamento pré-estabelecido.

Existem críticos ao desenvolvimento sustentável. O mais conhecido, James Lovelock, cientista ambiental, membro da Royal Society, do Reino Unido; em 1979, lançou a hipótese ou teoria de Gaia, colocando que o planeta se comporta como um organismo vivo. Gaia seria a

região do planeta onde existe vida formada pela superfície, ar e oceanos (uma faixa de 10 km aproximadamente). O planeta poderia ser visto como um sistema vivo capaz de regular a composição atmosférica, o clima e a salinidade dos mares, o que o manteria sempre adequado para a vida.

O problema do planeta Terra, segundo o citado ambientalista, é que os limites impostos pelo desenvolvimento sustentável já estariam ultrapassados, ou seja, o planeta já estaria numa posição de insustentabilidade (Lovelock,2006).

Sobre índices, Mayer (2008) afirma que, em tempos antigos, as pesquisas abordando sustentabilidade eram praticamente qualitativas, entretanto estudos mais recentes apontam que a vertente quantitativa tornou-se mais forte e que os conceitos sobre sustentabilidade tem se movido rapidamente de um conceito abstrato para um estado mensurável da dinâmica humana e sistemas ecológicos.

O aludido autor explana sobre alguns conceitos necessários para o entendimento da sustentabilidade, sendo estes: a resiliência, a conveniência e a escala: A resiliência pode ser enxergada como a capacidade que um determinado sistema (dinâmico) possui de continuar estavelmente em meio a conflitos e distúrbios. A conveniência envolve elementos subjetivos da tomada de decisão, pois determina quais características são interessantes para o sistema que criado e formulado por seres humanos; e a escala trata do tamanho do sistema, podendo apresentar uma dimensão temporal (que analisa os dados segundo uma série de observações históricas) e/ou dimensão espacial (que se preocupa em fornecer informações dentro sobre um espaço físico e suas principais características) (MAYER, 2008).

Na Agenda 21 encontramos que os indicadores do desenvolvimento sustentável deveriam ser desenvolvidos para fornecer bases sólidas para a tomada de decisões em todos os níveis e contribuir para uma auto-regulação sustentável do ambiente integrado e desenvolvimento de sistemas. (Agenda 21, 1992).

De fato, Deponti e Almeida (2002), perceberam que a idéia de desenvolver indicadores de sustentabilidade surgiu na Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente (Rio-92). A proposta foi definir padrões sustentáveis de desenvolvimento que considerassem aspectos ambientais, econômicos, sociais, éticos e culturais. Apesar de mais de uma década ter se passado desde a Agenda 21, Wilson et.al.(2007) verificaram que não há consenso sobre a melhor abordagem para a concepção e utilização de modelos de indicadores de desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, Mayer (2008) comenta que atualmente há tão grande número de indicadores econômicos, sociais e ambientais disponíveis, que podem tornar os sistemas de medição de difícil uso, fornecendo uma visão de sustentabilidade com muitos diferentes vieses. Assim, nem sempre sistemas com uma imensidão de dados catalogados, processados e analisados, apresentam os melhores índices de sustentabilidade e seus resultados podem ser questionados pelos cientistas e decisores políticos.

O uso de indicadores é bastante comum em vários campos dos estudos científicos, tais como indicadores econômicos, de pobreza, saúde, meio ambiente e de energia, especificamente a energia sustentável. Sobre os indicadores de energia, podemos dizer que eles indicam a relação entre o uso de energia e a atividade humana, mostrando os impactos da atividade econômica e social do mercado energético (PATLITZIANAS et al, 2008). Para os autores, os indicadores de

energia geralmente revelam informações importantes e as características dos mercados de energia, mesmo quando alguns dados analíticos não estão disponíveis.

O trabalho de Wilson et al.(2007) mostra que diferentes métricas chegam a diferentes interpretações sobre a sustentabilidade das nações. O grau de variabilidade entre as métricas são verificadas através da análise de correlação, e como resultados os autores chamam a atenção para a falta de uma direção clara, a nível mundial na melhor forma de abordagem do desenvolvimento sustentável.

Há ainda outros problemas. Muitos índices carecem de informações fornecidas por governos que podem esconder a real situação do seu povo. Para solucionar este impasse os indicadores que utilizam imagens de satélite são uma boa solução, pois analisam vegetação, atividades humanas, condições climáticas entre outras variáveis quantitativas (MAYER, 2008).

Também há a questão da quantificação e nessa direção métodos de analise estatística e regressão podem ser bastante úteis devido ao seu caráter mais objetivo e sua ideologia mais robusta (MORSE; FRASER, 2005).

Assim sendo, Singh et al (2009) afirma que os indicadores interpretam uma enorme complexidade existente, transformando-as em informação que vislumbram tendências e fenômenos de forma resumida e concentrada. Dessa forma, Kates et al. (2001) informam que indicadores da sustentabilidade se propõem a fornecer um conjunto de ferramentas que auxiliam o processo de tomada de decisão dos gestores indicando quais ações devem ser realizadas e quais impactam negativamente o ambiente, em diferentes horizontes temporais.

De fato, Patlitzianas et al (2008) dizem que os indicadores representam os fenômenos complexos reais observados na ciência, tecnologia e na sociedade, simplificando-os e quantificando-os para um melhor entendimento dos usuários destes dados. De acordo com a OCDE (1993), indicadores são valores constituídos de parâmetros diversos e que retratam informações sobre um fenômeno, não representando a realidade, mas apenas informações resultantes de diferentes e múltiplos dados processados. Bellen (2006) apresenta alguns sistemas de indicadores de sustentabilidade, como se pode visualizar no quadro a seguir.

SISTEMAS DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE BS -Barometer of Sustainability–IUCN –Prescott-Allen

DS -Dashboard of Sustainability–International Institutfor Sustainable Development –Canadá DSR (Driving-Force/State/Response)-CSD –United Nations Comissinon Sustainable Development EE -Eco Efficiency–WBCSD –World Business Council on Sustainable Development

EFM -Ecological Footprint Model–Wackernageland Rees EIP -European Indices Project –Eurostat

ESI -Environmental Sustainability Index–World Economic Forum GPI -Genuine Progress Indicator-Cobb

HDI -Human Development Index–UNDP -United Nations Development Programm

IWGSD -Interagency Working Group on Sustainable Development Indicators–MIPS -Material Input per Service–WuppertalInstitutGermany

NRTEE –National Round Table on the Environment and Economy–Human/Ecosystem Approach PSR (Pressure/State/Response)–OECD –Organization for Economic Cooperation and Development PPI -Policy Performance Indicator–Holland

SBO -System Basic Orientors–Bossel–KasselUniversity

SEEA –System of Integrating Environment and Economic–United Nations Statistical Division SPI -Sustainable Process Index–Institute of Chemical Engineering –Graz University

Quadro 5(2): Sistemas de Indicadores de sustentabilidade. Fonte: Bellen (2006. P.21)

Martins e Cândido (2008) descrevem alguns sistemas de indicadores de sustentabilidade, conforme quadro a seguir:

Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade DESCRIÇÃO PSR - Pressure/ State/ Response

Desenvolvido pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico em que os indicadores de pressão ambiental (P) descrevem as pressões das atividades humanas exercidas sobre o meio ambiente; os indicadores de estado ou condição (S) referem-se à qualidade do ambiente e quantidade dos recursos naturais; e os indicadores de resposta (R) mostram a extensão e a intensidade das reações da sociedade em responder às mudanças e às preocupações ambientais. DSR - Driving-

force/ State/ Respone

Adotado pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas como ferramenta capaz de organizar informações sobre o desenvolvimento.

HDI – Human

Development Index

Desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento sugere que a medida do desenvolvimento humano deva focar a longevidade,

conhecimento e padrão de vida decente.

DS – Dashboard of

Sustainability

Desenvolvido pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável denominado painel da sustentabilidade, ou seja, um painel visual com três displays que procuram mensurar a performance econômica, social e ambiental, e fornecer informações sobre a sustentabilidade.

BS – Barometer of

Sustainability

Desenvolvido por diversas especialidades ligadas ao Institute World Conservation

Union (IUCN) e ao International Development Research Center (IDRC). Consiste

em um modelo sistêmico através da avaliação do progresso em direção à sustentabilidade pela integração de indicadores biofísicos e sociais.

EFM – Ecological

Footprint Method

Desenvolvido por Wackernagel e Rees e pode ser traduzido como Pegada Ecológica. Fundamenta-se no conceito de capacidade de carga, que consiste na máxima população que pode ser suportada no sistema.

MEP – Monitoring

Enviromental Progress

Desenvolvido pelo World Bank e fundamenta-se na idéia de que a sustentabilidade é medida por uma riqueza per capita não crescente Quadro 6 (2): Descrição de Sistemas de Indicadores de sustentabilidade.

Fonte: Martins e Cândido(2008)

Conduziu-se um rastreamento na busca de algum sistema de sustentabilidade exclusivamente para a energia elétrica, quer seja na análise do uso de diversas fontes de energia, quer nas políticas públicas e nada específico foi encontrado.

No site da ANEEL há relatórios sobre as principais concessionárias desde 2001, intitulado

Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor, onde segundo a própria agencia reguladora busca:

(i) integrar o sistema de gestão do setor a cargo da ANEEL; (ii) gerar indicadores específicos para o setor elétrico, que sejam gerais o suficiente para serem aplicados a todas as concessionárias; (iii) possibilitar a comparação entre as concessionárias distribuidoras de energia elétrica agrupadas segundo determinados critérios; (iv) permitir o desenho pelas concessionárias e o respectivo acompanhamento pela ANEEL de medidas visando à melhoria dos serviços; (v) fortalecer a participação do público consumidor na evolução dos serviços prestados, e (vi) subsidiar ações de regulação e fiscalização da ANEEL.

Nas concessionárias busca-se avaliar os serviços ofertados a partir da percepção do seu consumidor e aprimorá-los, enquanto do Consumidor busca-se identificar o grau de satisfação com os serviços prestados pelas concessionárias distribuidoras de energia elétrica e o exercício da cidadania. Entretanto, quando se analisam os resultados, o foco é direcionado apenas a verificação sobre o acesso do consumidor aos serviços das empresas (www.aneel.gov.br).

Desde o ano 1999, a ABRADEE (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) instituiu para suas afiliadas o Prêmio Abradee de Responsabilidade Social. No Fórum de Responsabilidade Sócio Ambiental do Setor Elétrico em 29 de Novembro de 2006 organizado na ANEEL em Brasília – DF, esta associação elaborou 11 temas os quais geraram um sistema de indicadores que analisam se sua empresa afiliada, conforme quadro 7(3):

1. Contribui para o desenvolvimento da região 2. É preocupada com a preservação do meio ambiente 3. Fornece orientações para o uso adequado de energia 4. Alerta sobre os riscos e perigos da energia elétrica

5. Esclarece informações sobre seus direitos e deveres dos consumidores 6. Apóia ou promove programas sociais

7. Promove ações culturais para a comunidade 8. Faz investimentos para levar energia a todos 9. Preocupa-se em combater fraudes e furtos 10. Presta o mesmo atendimento a todos 11. É uma empresa humana, solidária

Fonte: Guimarães(2006)

Quadro 7 (2): Categorias do Prêmio Abradee de Responsabilidade Social.

Com essas categorias, a ABRADEE monta seu próprio sistema de indicadores onde estipula oito temas gerais, divididos em 15 subtemas. Cada subtema possui entre 2 e 4 indicadores para medição da sustentabilidade sócio-ambiental aliada, conforme resumo, no quadro8(3) a seguir.

Quadro 8 (2): Sistema de sustentabilidade ABRADEE. Fonte: Guimarães(2006) 3 M a n e jo d e R e s íd u o s 3 S a ú d e e S e g u r a n ç a S e t o r E lé t r ic o 3 T r a n s p a rê n c ia P o lític a G o v e r n o e S o c ie d a d e 2 L id e r a n ç a S o c ia l 2 R e la ç õ e s c o m a C o m u n id a d e L o c a l C o m u n id a d e 3 A ç ã o S o c ia l 3 D im e n s ã o S o c ia l d o C o n s u m o C o n s u m id o r e s e C lie n t e s 4 S e le ç ã o , A v a lia ç ã o e P a r c e r ia c o m F o r n e c e d o r e s F o r n e c e d o r e s 5 T r a b a lh o D e c e n te 3 R e s p e ito a o In d iv íd u o 2 R e s p o n s a b ilid a d e F r e n te à s G e r a ç õ e s F u tu r a s M e io A m b ie n t e 3 R e la ç õ e s T r a n s p a r e n te s c o m a S o c ie d a d e 3 G e r e n c ia m e n to d o Im p a c to A m b ie n ta l 2 D ia lo g o e P a r tic ip a ç ã o P ú b lic o In t e r n o In d ic a d o r e s (4 4 ) S u b - T e m a s ( 1 5 ) T e m a s ( 8 ) 3 A u to R e g u la ç ã o d e C o n d u ta V a lo r e s e T r a n s p a r ê n c ia 3 M a n e jo d e R e s íd u o s 3 S a ú d e e S e g u r a n ç a S e t o r E lé t r ic o 3 T r a n s p a rê n c ia P o lític a G o v e r n o e S o c ie d a d e 2 L id e r a n ç a S o c ia l 2 R e la ç õ e s c o m a C o m u n id a d e L o c a l C o m u n id a d e 3 A ç ã o S o c ia l 3 D im e n s ã o S o c ia l d o C o n s u m o C o n s u m id o r e s e C lie n t e s 4 S e le ç ã o , A v a lia ç ã o e P a r c e r ia c o m F o r n e c e d o r e s F o r n e c e d o r e s 5 T r a b a lh o D e c e n te 3 R e s p e ito a o In d iv íd u o 2 R e s p o n s a b ilid a d e F r e n te à s G e r a ç õ e s F u tu r a s M e io A m b ie n t e 3 R e la ç õ e s T r a n s p a r e n te s c o m a S o c ie d a d e 3 G e r e n c ia m e n to d o Im p a c to A m b ie n ta l 2 D ia lo g o e P a r tic ip a ç ã o P ú b lic o In t e r n o In d ic a d o r e s (4 4 ) S u b - T e m a s ( 1 5 ) T e m a s ( 8 ) 3 A u to R e g u la ç ã o d e C o n d u ta V a lo r e s e T r a n s p a r ê n c ia

Nesse Fórum, uma das concessionárias participantes, a COPEL do Paraná, apresentou um estudo baseado na(o) Carta da Terra, Pacto Global, Objetivos do milênio e na Agenda 21 mostrando como a empresa buscaria uma gestão sustentável, mostrando temas, valores a serem perseguidos, entretanto índices específicos de sustentabilidade não foram apresentados. (http://www.tributoaoiguacu.org.br/).

Em nível internacional, citados no quadro9(3) estão os principais desenvolvedores de sistemas de indicadores (SI) de energia:

A Comissão Européia que desenvolveu uma série de indicadores de energia

• As publicações das estatísticas anuais;

• Estudos para pesquisa e desenvolvimento com o guia metodológico Frascati; • Estudo sobre a relação do ambiente e emprego nos Países Baixos

• O Comitê do Programa Estatístico fundou uma equipe para a criação de indicadores, a fim de normatizar o sistema estatístico europeu.

• A CE reúne elementos para o banco de dados Newcronos que contém dados estatísticos para os Estados-Membros, publicados no Guia do Usuário

A Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimen to Econômico

• Indicadores Ambientais Centrais, para monitorar o progresso ambiental e os fatores que estão relacionados com a análise das políticas ambientais.

• Indicadores Ambientais Setoriais, para ajudar na unificação das diversas reflexões ambientais em políticas de setores aplicados.

• Indicadores de Contabilidade Ambiental, para ajudar com a unificação das questões ambientais em políticas econômicas e políticas de gestão dos recursos. A Agência

Internacional de Energia

• Os indicadores criados com o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley

• Em 2000 desenvolveu um modelo de indicadores de emissão, que apresenta as relações entre a economia e as necessidades dos indivíduos e empresas.

As Nações Unidas

• A Comissão das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CSD) desenvolveu em 1996, uma lista com 134 indicadores.

• Em 1998, o Departamento de Desenvolvimento Sustentável formou um conjunto de 43 indicadores principais e uma coleção básica provisória de 17 indicadores para a mensuração de alterações no consumo e produção

A Agência de Energia Atômica Internacional

• Esforça-se por criar indicadores para a medição do desenvolvimento sustentável, para harmonização em nível local, nacional e mundial

• Programa EISD realizada em 2004, nos países bálticos, e os resultados publicados em Junho de 2005

O Centro de Pesquisas de Energia Ásia-

Pacífico

• Comprometeu-se na criação de indicadores de eficiência energética e no desenvolvimento de metodologias para a sua utilização. São considerados como derivados de indicadores relacionados ao consumo de energia e produção industrial

Fonte: Patlitzianas et al (2006)

Quadro 9 (2): Organizações desenvolvedores de SI de sustentabilidade de energia.

Michaelis(2003) mostra que é necessário que as empresas, governos, a mídia e a sociedade civil dialoguem conjuntamente para desenvolver uma nova história sobre a sustentabilidade da natureza incluindo a prosperidade da comunidade empresarial.

Dentro de todo arrazoado sobre sustentabilidade, podemos sintetizar que: O conceito de desenvolvimento sustentável envolve a questão temporal, pois a sustentabilidade de um sistema só pode ser observada a partir da perspectiva futura, de ameaças e oportunidades. Então, de acordo com Sousa (2006), para ser largamente aceita, uma definição de desenvolvimento sustentável deve compreender, além do aspecto dinâmico, pelo menos três perspectivas principais: a econômica, a social e a ambiental.

Na sustentabilidade, a dimensão econômica deve possibilitar o aumento da produção e do consumo; a dimensão ambiental deve privilegiar a proteção da integridade e a resiliência de sistemas ecológicos e a dimensão social deve cuidar da melhoria das relações humanas, promovendo cidadania. Gro Harlem Brundtland in Paulino (2006, p9) já colocava que “inspirar novos padrões de desenvolvimento e encontrar alternativas é uma etapa fundamental do desenvolvimento sustentável... não podemos retornar aos padrões de desenvolvimento baseados apenas na cultura e na produção local.”

E fractais

2.2 Te

O Tipicam interesse equilibra desse pe O (como a possui p desenvo E a nature reorienta prosperi Então, tendo e a Teoria d

eoria de

O triângulo mente, o tripl es concorre ando desde ensamento. O triângulo a energia e parâmetros olvimento su Esta perspec za, nem cria ar os instr idade. A o por base o da Agência.

Fractais

fractal trans le bottom lin entes, pens o início eco de fractal elétrica) con interligados ustentável te ctiva de con a injustiça s rumentos d o modelo D

s

smite a idéi ne é visto co sados na c onomia, eco Figura 10 Fonte: McD mostra que nsiderando s e essa é em ganhado ncepção cria social, geran do setor e DSR para ger a de uma ba omo um ato concepção ologia e eqü (2): Triângu Donough e Br e não se p parâmetros a idéia fun o destaque. a uma linha ndo ao mesm elétrico des rar as variáv ase tripla in o de equilíbr de um de üidade. A Fi lo de Fractai raungart(200 ode conceb individuai ndamental e tripla de cre mo tempo v senvolvendo veis, utiliza nterligada e rio, uma sér esenho inte igura 10A(2 s 02) ber nenhum s, sem con e razão pela escimento: e valor econôm o sistemas ará ainda o m indissociáv rie de compr eligente de 2) mostra a c m produto o nexões; Tod a qual essa energia que mico. Assim que poss B modelo de el entre si. romissos e e decisão, concepção ou serviço, da decisão a tríade de não altera m é preciso sam gerar

A qualidade da energia elétrica deve gerar valor incorporado no produto, nos processos (envolvendo a interação homem-natureza-máquina) e equipamentos que devem ser concebidos de forma inteligente. Quando os princípios de design ecologicamente inteligentes são aplicados, tanto a natureza (meio-ambiente), quanto à sociedade podem prosperar e crescer.

Ao observar a Figura 10b podemos entender o sentido do movimento requerido. O canto inferior direito representa o fractal economia/economia, domínio do puro capitalismo, e relaciona as questões que não podem ser deixadas de fora da análise: A energia tem que gerar lucro. Ao adentrar nos fractais vizinhos, imediatamente as outras perspectivas são incorporadas.

Passando para o fractal economia/equidade, consideram-se as questões de rentabilidade e de equidade social. Verifica-se, por exemplo, que os trabalhadores trabalham em empresas de eletricidade em troca de uma vida salarial.

À medida que se avança mais na direção horizontal chega-se ao fractal eqüidade/economia, quando o foco de análise busca ainda mais a eqüidade. Aqui se começa a questionar as desigualdades salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, e buscar novas formas para homenagear todos os envolvidos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade ou religião, ou seja, é onde as ações de responsabilidade social das empresas são questionadas.

No fractal equidade/equidade, se realizam perguntas de caráter puramente social: Será que a energia gerada vai realmente melhorar a qualidade de vida de todos os consumidores?

Documentos relacionados