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Instituições de Ciência e Tecnologia

As ICTs mineiras realizam pesquisas em várias li- nhas relacionadas à sustentabilidade ambiental. Firmam parcerias com diversas empresas, em inte- rações que geram inovações e soluções para proble- mas causados pelas atividades industriais.

Ações direcionadas do Governo

A preocupação ambiental do governo do Estado de Minas Gerais é refletida em pesquisas sobre a biodiversidade, em projetos de preservação do meio ambiente, na redução e reciclagem de resíduos, e em sua legislação.

Outra ação do Estado, o Polo de Excelência em

Recursos Hídricos é o responsável pela elaboração

de projetos estratégicos de utilização da água. Seu objetivo principal é agregar, em um ambiente co- operativo, as instituições de pesquisas e desenvol- vimento, de forma a gerar as bases para a gestão sustentável dos recursos hídricos do Estado. Tem a missão de consolidar Minas Gerais como um Es- tado de excelência em Recursos Hídricos, organi- zando e fortalecendo as estruturas geradoras de conhecimento, tecnologias, formação de recursos humanos e prestação de serviços.

Exemplos de grupos de pesquisas aplicadas aos econegócios nas ICTs do Estado de Minas Gerais que pos- suem parcerias com o setor privado

Grupo e Instituição Área predominante Principais aplicações principais da pesqui-

sa para os econegócios Parcerias Biotecnologia e

Ciência dos Materiais Aplicadas à Tecnolo- gia Mineral e ao Meio Ambiente (Ufop) • Engenharias • Engenharia de Materiais e Meta- lúrgica • Bioflotação • Biolixiviação e biooxidação • Tratamento passivo de efluentes

• Votorantim Metais • Vale Centro de Estudos

Sobre Transporte e Es- tradas Florestais (UFV)

• Ciências Agrárias • Recursos Flores-

tais

• Engenharia Flo- restal

• Tecnologias de uso de residuos sólidos industriais para a pavimentação rodovi- ária e aterros sanitários

• Sistemas de colheita de madeira em áreas de fomento florestal

• BahiaPulp e Celulose Nipo-brasi- leira S/A Fisiologia Vegetal

(Ufla) • Ciências Agrárias • Agronomia • Tecnologias de implantação de mata ciliar em terra firme e ambientes inun- dáveis, margens de cursos d’água e reservatório hidrelétrico;

• Biotecnologia voltada para a revegeta- ção de áreas de depleção de reservató- rios hidrelétricos

• Cemig

Projetos e ações do Governo

Lei Estadual de Resíduos Sólidos Aprovada em janeiro de 2009, prevê a recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada de resíduos, a cobrança progressiva pela co- leta de lixo e a adoção de incentivos fiscais para unidades recicladoras. Projeto Bolsa Verde Institui incentivo financeiro a proprietários e posseiros rurais que iden-

tifiquem, recuperem e preservem formações ciliares, sistemas de água e áreas de biodiversidade e ecossistemas sensíveis.

Projeto Resíduo é Energia Voltado para o desenvolvimento de métodos para a transformação de resíduos sólidos urbanos em energia.

Rede Biota Minas Banco de dados sobre a biodiversidade mineira, com informações para orientação de novos investimentos.

Centro Mineiro de Referência em

Resíduos Atua na gestão de resíduos, oferecendo apoio aos municípios, qualifica-ção profissional e informações sobre o tema. Promove eventos de educa- ção ambiental e estimula a P&D, voltados para a redução da geração de resíduos e ampliação da reciclagem de materiais.

inove em Minas Setores Estratégicos

Cenário

O Vale da Eletrônica, localizado nas cidades mineiras de Santa Rita do Sapucaí e Itajubá, é um dos principais polos de desenvolvimento tecnológico do Brasil, sendo reconhecido internacionalmente devido à qualidade dos seus produtos. Com o intuito de prospectar novos negó- cios, facilitar a compra de matéria-prima da Ásia e fabricar amostras de produtos inovadores, o parque industrial do Vale da Eletrônica se prepara para abrir escritórios em cinco países: Chile, Uruguai, México, Hong Kong e Estados Unidos (San José, na Califórnia).

As cidades de Santa Rita do Sapucaí e Itajubá possuem uma sólida es- trutura educacional voltada para as áreas de eletroeletrônica, informá- tica e telecomunicações. Essa estrutura forma os profissionais qualifi- cados demandados pelas empresas do Vale e proporciona a realização de interações entre empresas e institutos de pesquisa, responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico da região.

Instituições de Ciência e Tecnologia

As principais Instituições de Ciência e Tecnologia do Vale da Eletrônica são o Inatel e a Unifei. Além dessas instituições, as empresas do setor são beneficiadas pela formação de profissionais altamente qualificados nas demais universidades mineiras, que possuem vários cursos e linhas de pesquisa em áreas relacionadas à eletroeletrônica.

O Inatel, localizado em Santa Rita do Sapucaí, possui uma área de negócios focada em pesquisa e desenvolvimento de produtos de tele- comunicações. Em 2008, foram concluídos dez projetos, aplicados em empresas nacionais e multinacionais.

O Vale da Eletrônica em números:

• 137 empresas com foco em eletrô- nica

• R$1 bilhão de faturamento em 2008

• Crescimento de 28% entre 2007 e 2009

• 11 mil itens comercializados no Brasil e no exterior

• R$18 milhões investidos pela Fapemig na formação de recursos humanos

Áreas de destaque do setor de Eletroeletrônica no Estado de Minas Gerais

Software Software embarcados e de Gestão

Telecomunicações Alarmes, Antenas e Private Branch Exchange (PABX)

Informática Nobreaks, Estabilizadores de tensão e Voice Over Internet Protocol (VOIP)

Automação Industrial e Equi- pamentos

Papel e celulose, Petróleo e gás, Mineração, Side- rurgia, Açúcar e álcool

Serviços Desenvolvimento de softwares e hardwares custo- mizados

Componentes elétricos e eletrônicos

Geração, transmissão e distribuição de energia Utilidades domésticas eletroeletrônicas

Eletroeletrônico

No Vale da Eletrônica, interações entre empresas e institutos de ensino e pesquisa de qualidade são responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico da região.

Setores Estratégicos inove em Minas

A Unifei ocupa o 16° lugar no ranking que avalia a qualidade das 178 instituições de ensino brasileiras. A universidade conta com duas incubadoras de em- presas, responsáveis pela criação da infraestrutura diferenciada para abrigar e desenvolver as empresas nascentes na região.

A UFMG, terceira melhor instituição de ensino su-

perior do Brasil, criou cursos de especialização em microeletrônica com ênfase em microfabricação de circuitos integrados e em projeto de circuitos inte- grados digitais de alta complexidade. O objetivo dos cursos é treinar, em regime intensivo, pessoas com formação em áreas afins à microeletrônica, forne- cendo mão de obra qualificada para a estruturação do setor em Minas Gerais.

Principais Instituições de Ciência e Tecnologia do setor eletroeletrônico do Estado de Minas Gerais Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel)

Universidade Federal de Itajubá (Unifei) Faculdade de Administração e Informática (FAI)

Escola técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa (ETE) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Proim Programa voltado para empresas de base tecnológica e de setores estratégicos para o Estado. Os projetos contemplados podem receber financiamento para investimentos fixos ou mistos, sendo que até 50% dos recursos podem financiar o capital de giro da empresa associado às inversões fixas. O programa disponibiliza até 50% do total a ser gasto no projeto, enquanto o requerente deve arcar com pelo menos 20%, podendo obter os 30% restantes de outras fontes.

Proe-Eletrônica Tem o objetivo de promover o desenvolvimento e a consolidação de polos de eletrônica, informática e telecomunicações no Estado, financiando capital de giro a empresas desses setores. O valor da parcela do financiamento pode chegar a 61% do valor do ICMS devido e recolhido, referente às vendas e transferências da produção própria da unidade finan- ciada.

Polo de

Microeletrônica O Polo de Microeletrônica de Minas Gerais será implantado na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Minas Gerais. As obras para a construção do complexo estão orçadas em R$30 milhões. O novo distrito industrial, com 4 milhões de metros quadrados, sediará a Companhia Brasileira de Semicondutores (CBS), cuja implantação demandará US$500 milhões.

Desenvolvimento do APL de Eletroe- letrônica

As principais ações de desenvolvimento do APL de Eletroeletrônica serão:

• Implantação do escritório de informação, pesquisa e desenvolvimento, inovação e inte- ligência competitiva para o APL

• Homologação e certificação de produtos para os mercados interno e externo do APL • Desenvolvimento e capacitação de fornecedores da cadeia produtiva do APL. • Desenvolvimento da gestão administrativa, ambiental, contábil, fiscal e de Recursos

Humanos (RH) para as empresas do APL

• Implantação de Design House para apoio à inovação

• Consolidação do Centro de Referência em Software Embarcado (CRSWE)

Ações direcionadas do Governo do

Estado

O governo de Minas tem apoiado o setor eletroe- letrônico por meio de diversas ações direcionadas e incentivos, como o Proim, o Proe-Eletrônica, a

implantação do Polo de Microeletrônica e as ações voltadas para o APL do setor. Essas iniciativas de- monstram que o desenvolvimento tecnológico da Eletroeletrônica é um dos fatores considerados es- tratégicos dentro do plano governamental do Es- tado.

inove em Minas Setores Estratégicos

Cenário

A energia hidrelétrica consumida pelos mineiros é fornecida fundamen- talmente pela Cemig, uma das principais concessionárias de energia elétrica do país. Essa se destaca pela qualidade e estabilidade no forne- cimento, além de sua capacidade de investimento, que chegou a cerca de R$ 970 milhões em 2009. A empresa possui 57 usinas em operação, com base predominantemente hidrelétrica, que produzem energia para atender a mais de 18 milhões de pessoas em 774 municípios mineiros. Sua rede de distribuição é a maior da América Latina, estendendo-se por quase 460 mil km, e está presente em 12 estados brasileiros, além do Chile. A Cemig também tem papéis negociados nas bolsas de São Paulo, Nova York e Madri.

Alguns dados comprovam o potencial do Estado no que se refere à pro- dução de biocombustíveis. O fornecimento de gás natural tem sido am- pliado pela Gasmig, empresa controlada pela Cemig e pela Petrobras. Entre 2000 e 2006, a oferta deste combustível pela empresa passou de 287 mil para 692 mil toneladas equivalentes de petróleo. Em relação à produção de etanol, o Estado ocupa o 2° lugar, com 2,3 bilhões de li- tros produzidos na safra 2009 (21% a mais em relação à safra passada), sendo 90% da cana-de-açúcar utilizada de origem própria. A Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, da Petrobrás, construída na cidade de Montes Claros, opera com capacidade de produção de 57 milhões de litros do combustível por ano. Outro destaque da matriz energética de Minas é a capacidade de processamento de óleos vegetais, que chegou a 6.600 toneladas/dia em 2008. Como exemplo, a produção mineira de mamona voltada para a indústria do biodiesel cresceu 194% entre 2005 e 2009. Dessa forma, existe um campo promissor relacionado às pesquisas em biocombustíveis em Minas Gerais, que pode ser explorado pelas empre- sas instaladas na região.

Consciente de que o futuro do setor Energético depende de fontes alter- nativas ao petróleo e à energia hidrelétrica, a Cemig mantém parcerias com universidades, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica e outras indústrias do setor para desenvolvimento de novas tecnologias como:

• Motores Stirling e célula a combustível para geração de eletricidade • Usinas de energia solar e eólica

• Células combustíveis de óxido sólido, hidrogênio e álcool • Fontes renováveis de energia

• Geotecnia

• Geração termelétrica • Descargas atmosféricas • Materiais solares

• Estruturas hidráulicas e ambientais

O investimento da Cemig de cerca de R$ 30 milhões por ano em proje- tos de P&D reforça as oportunidades de interações com universidades e centros de pesquisa na área energética em Minas Gerais.

Fonte: Cemig, Agrosoft Brasil (setembro de 2009), Planeta Agro (abril de 2009), Asso- ciação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais.

Energia

Centros de Excelência Tecnológica parceiros do Grupo Cemig

• Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

• Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)

• Universidade Federal de Lavras (Ufla)

• Universidade Federal de Itajubá (Unifei)

• Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec)

• Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MG)

A Cemig, em parceria com a empresa ABB, construiu a primeira subestação móvel do mundo, de 138 kw, total- mente isolada a óleo vegetal. O equi- pamento pode ser utilizado no aten- dimento a emergências e reparos de subestações danificadas, agilizando a prestação de serviços. Com o dobro da potência do modelo tradicional, o equipamento tem capacidade de 15 MVA, suficiente para atender a uma população de aproximadamente 50 mil habitantes.

Fonte: (Cemig, dezembro de 2008)

Inovação:

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