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“Onde será que isso começa A correnteza sem paragem O viajar de uma viagem A outra viagem que não cessa” (Adriana Calcanhotto, trecho da música O nome da cidade)

Todas as luzes estão voltadas para o espetáculo acadêmico, mas o que acontece nos bastidores? Quem limpa as cadeiras, o chão e os banheiros? Quem vende pipoca? Quem coordena as luzes? Quem foge delas? Os errantes, assim como os antropófagos, permanecem atentos às “margens, às brechas, aos desvios”39, indo de encontro à alteridade e conservando

tanto uma relação de interação ativa com o meio no qual estão inseridos, como uma relação de estranhamento, de distanciação. A errância é uma abertura de possibilidades, é a revelação da potência da multiplicidade da vida coletiva; é o vestígio deixado pelos caminhos e descaminhos do pensamento; é estar em trânsito com o Outro. Nós, potencialmente antropófagos e errantes, como jamais nos identificamos por completo com as noções fixas, catequistas e civilizatórias, nas quais os europeus tentaram nos enquadrar, mesmo ainda vivendo em uma ficção eurocêntrica, possuímos uma perspectiva diversa dos nossos colonizadores e ainda não explorada:

A perspectiva exterior não é uma posição de identidade, é um princípio de diferenciação. Estar de-fora, ver as coisas desde o exterior não é uma essência, uma imagem, uma origem a recuperar ou um ideal ao qual equiparar-se. Da mesma forma que a solidão, da mesma forma que a errância, da mesma forma que o exílio, é uma espécie de destino sem destinação, caminho sem objetivo que corresponde a esse objetivo sem caminho que é o único que vale a pena atingir (Blanchot). É nesse sentido, o próprio duma existência, não o conteúdo duma essência (logo, a forma duma liberdade). (PELLEJERO, Eduardo. O que

será o Brasil: Apontamentos desde a diferença, p.5, 2011)

No livro Uma Literatura dos Trópicos, Silviano Santiago nos conta que depois de os indígenas terem seus signos religioso e linguístico substituídos pelos signos europeus, só os restou imitar a conduta “civilizada”, imposta por seus colonizadores através do método –

segundo eles – de “conversação”, que bem pouco tinha de conversação comparado às atrocidades e imposições ideológicas cometidas. A origem indígena é apagada pelos conquistadores e esquecida pelos agora “convertidos à civilidade”, que por sua vez anseiam se tornar cada vez mais semelhantes ao modelo original europeu, sem saber que esse modelo não contém todos os traços da sua originalidade. Em contrapartida, ainda segundo Silviano Santiago, esses signos começam a ser corrompidos, metaforizados, e os conceitos de unidade e pureza – valores da Alemanha nazista detectados por Oswald de Andrade – perdem a relevância e a soberania cultural. A América Latina é, dessa forma, instituída no “mapa da civilização ocidental” oferecendo resistência às normas, não em recebe-las, mas em mantê-las. Os “elementos feitos e imutáveis que os europeus exportavam para o Novo Mundo “40 foram

transfigurados.

Entre o sacrifício e o jogo, entre a prisão e a transgressão, entre a submissão ao código e a agressão, entre a obediência e a rebelião, entre a assimilação e a expressão - ali, nesse lugar aparentemente vazio, seu templo e o seu lugar de clandestinidade, ali, se realiza o ritual antropofágico da literatura latino- americana. (SANTIGO, Silviano. Uma Literatura dos Trópicos. P.26, 2000.)

Este “entre-lugar” que habitamos não firma uma suposta “neutralidade”, mas uma dissemelhança, uma dissemelhança existencial que é subtraída de nossos pensamentos sempre que nos travestimos de europeu e nos firmamos nessa identidade fictícia. É para este lugar, que não chega a ser lugar nem também a não o ser, que precisamos voltar as nossas atenções, as nossas miragens. Não como fazemos para estabelecer uma meta, mas como fazemos para iniciar um movimento. A demora da atenção e do olhar que agora deve ser lançado a este lugar incomum e cotidiano, tem por finalidade o estranhamento, como quando repetimos uma palavra incessantemente até que ela perca completamente o sentido em nossa cabeça. Isso já te aconteceu? Assim deve ser a mirada dos que habitam e pensam a partir desse “entre-lugar”, uma mirada que não é completamente alheia ao meio, mas que também jamais o assimila completamente. Assim como uma assimilação antropofágica do Outro jamais deve recai em esgotamentos, mas no devir-Outro.

O antropófago tecnizado que (r)existe através do esquadrinhamento das dissemelhanças, se aproxima do flâneur de Baudelaire. Aquele que fascinado pela modernização, pelas mudanças e pela rapidez das multidões, também reage às mudanças, questiona suas exclusões, e resgata o valor do ócio e da lentidão das tartarugas. Flanar aqui é considerar a coexistência de termos dicotômicos; a hibridização das possibilidades; o encontro com as diferenças...” O que os homens denominam amor é muito pequeno, restrito e frágil, comparado à inefável orgia, a santa prostituição da alma que se entrega toda, poesia e caridade, ao imprevisto que aparece, ao desconhecido que passa”41. O flanêur de Baudelaire, não observa a multidão de fora, sem participar do seu movimento, das cotoveladas, dos odores, nem tão pouco busca refúgio para a sua solidão. O flâneur de Baudelaire, como indica Paula Berenstein, diferente do homem das multidões de Poe, busca o anonimato e a alteridade, desfruta da sua solidão participando do universo de solidões que passeiam. João do Rio também era um desses errantes e andarilhos que dedicam suas vidas às ruas, e a descoberta da alteridade.“É preciso ter espírito vagabundo, cheio de curiosidades malsãs e os nervos com um perpétuo desejo de incompreensível, é preciso ser aquele que chamamos flâneur e praticar o mais interessante dos esportes: a arte de flanar”42. “Son también la pátria – Las calles”43.

Enfim, a procura pelos “fundamentos últimos” parece agora menos importante, tanto quanto a delimitação precisa das fronteiros do Outro. O que é a filosofia senão um eterno “estar a caminho” por caminhos diversos? Um movimento sempre por se fazer e se refazer? Que sejamos então, Sérgio Buarque de Holanda, uns “desterrados na nossa própria terra”, não com o mesmo sentido empregado pelo senhor, mas pelo nosso desejo de não sermos incorporados e nem incorporarmos integralmente isso que chamamos de “terra” e “nação”, já que no fim das contas, pensamos e não pensamos como um europeu, estamos e não estamos em uma civilização ocidental... Seria esta a justa medida antropofágica que precisamos assumir?

41 BAUDELAIRE, Charles. As multidões.Pequenas Poesias em Prosa.1995, p. 20

42 Rio, João do. A alma encantadora das ruas, p.52 In: AMORIM, Welligton Lima. A arte de Flanar.

Filosofia: Ciência & vida. 2012, p 18.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sem dúvida, as literaturas filosóficas empreendidas pelos latino-americanos estão arreigadas de influências europeias e norte-americanas, mas nem por isso estamos condenados a tão somente seguir os seus passos. Ao nos submetermos ao tempo, ao espaço e as abstrações estrangeiras, sem nos perceber já instalados e tolhidos “eurocentricamente” em nossos devidos lugares, trocamos a nossa indeterminação pelo conforto das reproduções e perdemos de vista a diversidade na qual estávamos inseridos. Principalmente porque o conhecimento, que era sinônimo de títulos, logo de poder, por muito tempo se manteve concentrado nas mãos de uma elite branca, a quem muito agradava a ideia de higienização, uniformidade, “ordem e progresso”. Graças as mudanças econômicas, sociais e políticas do país, os marginalizados pelo conhecimento dos privilegiados, começaram a pleitear seus direitos, seus lugares de fala e sua diversidade.

A reta temporal que categoriza as intelectualidades, a civilidade, e uma espécie de "aptidão para o pensamento” é a mesma que enquadra o latino-americano, o pobre, o negro, a mulher, o nordestino, o adolescente e os LGBTTIQ, como seres e lugares inferiores porque dissonantes. É aí onde os antropófagos errantes entram, burlam a reta e inventam novos desvios. Entendem que os desvios também devem ser percorridos e o distinto, o outro, a alteridade, também devem se apresentar como possibilidade do pensamento ou como possibilidade do não- pensamento. De toda maneira, o que se pretende é a manutenção de uma condição de estranhamento territorial e cultural, e mais do que conduzir a filosofia ao seu limite a fim de superá-la, superar o próprio “limite”, superar as fronteiras do pensamento.

Mesmo sendo diversos não optamos por pensar diversamente. A denúncia realizada por Roberto Gomes em relação a isso é clara: As doutrinas filosóficas mais adotadas no Brasil, o positivismo e o ecletismo, apesar de quase opostas, foram utilizadas para um mesmo fim, a saber, a dissolução das oposições e o apaziguamento dos conflitos e das críticas. Além disso, ele atesta, que as problemáticas e implicações teóricas que delas decorrem sempre foram importadas e acolhidas com indiferença, sem que compreendêssemos criticamente a “superfície sociológica que encobre nossas alienações”44Oferecemos proteção a nossa existência sendo apáticos diante da definição não definida desse “entre-lugar”, que como já dissemos, nem chegar a ser um lugar nem chega a não ser; a mesma indefinição que incomoda a quem sempre

mirou a estabilidade, a contenção social ou as higienizações do intelecto. No entanto, isso só garantiu que nos posicionássemos estaticamente em um terreno de reflexões inférteis e aliás, já desimportantes. Mas a filosofia não está aqui para salvar as nossas almas e acalentar angústias. Necessitamos permanecer em estado de vigília e em condição de estranhamento. Onde há não- filosofia, exterioridade e alteridade há também filosofia. Contudo, quando tornamos comum e acostumamos a vista, que percorre todos os dias o terreno e o cenário implantados por esse outro europeu, não conseguimos enxergar nem ao menos o terreno ou a ausência de terreno em baixo dos nossos pés, e continuamos a ignorar os passantes e todas as possibilidades que emergem das suas diferenças e solidões. A esterilidade das nossas produções acadêmicas, não se deve, portanto, a nossa suposta falta de aptidão para a filosofia, nem tão pouco a suposta pobreza da língua portuguesa, mas antes, a permanência de uma perspectiva que não considera as diferenças ou que as pensam sempre de maneira simétrica e homogênea, através dos mesmos caminhos. Sobre isso, voltamos ao conceito de “antropofagia” proposto por Oswald de Andrade, que espelhado no rito antropofágico realizado pelos Tupinambás de maneira não- seletiva posto que estes não visavam, por meio do consumo da carne humana, nem um aprimoramento nem um agravamento das suas virtudes, mas a vingança e a transmutação do “Outro” em “Eu” e do “Eu” em “Outro” , não hierarquizava as distinções culturais, ideológicas e territoriais a partir dos valores e condições estipuladas pelos “ocidentais civilizados” . Por isso também a proposta conceitual da antropofagia não está ancorada nem na descrença, nem na expectativa de um futuro melhor, mas na mudança, na transformação dos pontos de vista. O mesmo ocorre nas flanagens de João do Rio e no “entre-lugar” de Silviano Santiago, que se apoderam do desamparo, das vielas marginalizadas, das profissões desconhecidas, do vazio existencial preenchido falsamente por um acúmulo de informações desimportantes, e com isso desestruturam toda a lógica dissidente e inconciliável que existe entre os espaços habitáveis e não habitáveis; a inteligibilidade primitiva e a civilizada; as identidades estanques e as não- identidades; a filosofia e a não-filosofia.

Com isso dito, enfim, o intuito não é o de que resgatemos o conceito da antropofagia desenvolvida no modernismo e o reproduza hoje, ou faça o mesmo com as flanagens errantes de todos aqueles que vivenciaram a modernização das cidades e a multiplicação das multidões, mas que a partir das reflexões acerca das relações urbanas do flâneur, da não territorialidade fixa do “entre-lugar”, e da alteridade da antropofagia, consigamos pensar e rediscutir a filosofia com urgência, sob outros pontos de vista, velocidades, dissonâncias e tudo isso que nos constitui como transeuntes.

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