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TABELA 5 DISTRIBUIÇÃO DA AMOSTRA SEGUNDO CAUSAS REFERIDAS DE ZUMBIDO

CAUSAS FREQUÊNCIA % IVAS 1 0,75 TV 1 0,75 Piscina 1 0,75 Cinema 4 2,99 Escola 7 5,22 Idiopático 8 5,97 Balada 10 7,46 Show 10 7,46 MP3 26 19,40

FONTE: Renata Silvestre.

Ao comparar a incidência de zumbido entre os adolescentes que utilizam e os que não utilizam EP, observou-se que, a ocorrência de zumbido é maior entre os usuários (40%) quando comparado aos que não tem o hábito (33,3%), embora não tenha sido observada diferença estatística através do teste Qui-quadrado, ao nível de significância de 0,05.

TABELA 6 - PREVALÊNCIA DE ZUMBIDO E HÁBITO DE UTILIZAÇÃO DE ESTÉREOS PESSOAIS (EP)

USO DE EP COM ZUMBIDO

(n=53) SEM ZUMBIDO (n=81) p n % n % sim 50 94,3 75 92,59 0,6928 não 03 5,67 06 7,41 TOTAL 53 100,00 81 100,00

5 DISCUSSÃO

Por serem práticos, portáteis e estarem na moda, os equipamentos estéreos

pessoais se tornaram acessórios quase indispensáveis no dia-a-dia, principalmente entre os jovens. Este hábito de consumo moderno tem gerado grandes discussões e pesquisas no meio científico acerca dos prejuízos que podem causar à audição desses indivíduos.

Com relação ao número de horas de utilização, diária e semanal, de aparelhos portáteis de música com fones individualizados, os participantes deste estudo se expõem diariamente a duas horas em média e semanalmente a seis horas. Concordando com o estudo de Shargorodsky et al,. (2010), que fez um levantamento e encontrou dados sobre a exposição ao barulho de cinco ou mais horas por semana. No moesmo inquérito de 2005 – 2006, 29% dos entrevistados disseram que foram expostos ao ruído do Mp3.

Fligor (2010) analisou em sua pesquisa dados de indivíduos entre 12 e 19 anos de idade, comparando a perda auditiva em mais de 3.000 crianças testadas 1988 – 1994 com cerca de 1.800 crianças testadas durante 2005 – 2006. O resultado foi que prevalência de perda auditiva aumentou de cerca de 15 por cento para 19,5 por cento.

Nos Estados Unidos, estudos mostram que a porcentagem de alterações auditivas entre jovens no ensino médio aumentou 2,8 vezes nas últimas décadas (MONTGOMERY JK, FUJIKAWA S. 1992). Esse fato pode ser decorrente da maior exposição do grupo adolescente a elevados NPS, conforme observado em nossa amostra, onde os adolescentes com mais idade, de 15 a 17 anos (TABELA 2), utilizam frequentemente estéreos pessoais e com isso, colocam-se em risco para perda auditiva em virtude de exposição a intensidade alta e por um longo período de tempo.

Kraft (2010) realizou em uma pesquisa com 35 jovens com idades variando de 15 a 20 anos. Os participantes eram de ambos os gêneros (feminino: 51,4% e masculino: 48,6%). Estudos como esse corroboram com a pesquisa atual (TABELA 3) onde foram observadas equivalência entre os gêneros, com diferenças significantes somente nas questões de utilização de EP dos adolescentes, sendo que o gênero

feminino apresentou maior exposição ao EP no que diz respeito à variável temporal em horas por dia.

A exposição à música com a utilização de fones de ouvido por um longo período, juntamente com outros hábitos auditivos, pode estar relacionada ao zumbido relatado (TABELA 4), já que, antes mesmo de uma perda auditiva, é maior a possibilidade de o indivíduo sentir zumbido quando exposto a elevados NPS, conforme demonstrado por Metternich Fu (1999).

Ao caracterizar os hábitos auditivos dos indivíduos desta pesquisa, pôde-se observar que, embora os indivíduos não apresentassem comprometimento da acuidade auditiva, aspectos relacionados à exposição ao ruído foram evidenciados, tal como o zumbido, hipoacusia, tontura, plenitude e dor.

Os resultados deste estudo, relacionados às atitudes dos adolescentes frente ao ruído presente em diferentes locais, sugere que a cultura atual da juventude não parece preocupar-se com os efeitos nocivos dos sons intensos. Esse fato fica claro quando observamos que 49,60% dos adolescentes já experimentaram pelo menos um episódio de zumbido (TABELA 6), sendo que 19,40% justificam o uso do mp3 como causa do sintoma, ao serem consideradas suas atitudes nas mais diversas situações de exposição (TABELA 5).

As atitudes dos adolescentes frente ao ruído nas atividades de lazer (TABELA 5) sugerem que este grupo não considerara o ruído elevado como um fator prejudicial à saúde, não manifesta desejo de se proteger e o volume do som nestes locais não foi considerado um problema. Estes achados diferem do estudo realizado em 2001 onde muitos adolescentes referem que a música alta em danceterias, shows e até mesmo na cantina da escola é frequentemente tão alto que eles acham difícil se divertir. Entretanto eles se sentem incapazes de mudar a situação, porque percebem que a maioria de seus amigos gosta do ruído (ZOCOLI et al, 2009).

. Em um estudo com músicos não profissionais (SHAH S et al, 2009) com pelo menos cinco anos de atividade musical, o zumbido e a hipersensibilidade puderam ser observados numa minoria da amostra, sendo que, por outro lado, em nosso estudo observamos maior ocorrência de zumbido entre os sujeitos expostos à música por meio de estéreos pessoais, embora sem diferença estatística significante (TABELA 6).

O presente estudo não conseguiu estabelecer uma relação direta entre o número de horas diárias de uso/tempo de uso em anos e a incidência de zumbido, não sendo, entretanto, analisado o volume utilizado. Além disso, sabe-se que a gravidade da PAINPSE apresenta variabilidade individual entre indivíduos expostos aos mesmos níveis de ruído (FLIGOR 2007).

Neste contexto, Jobim C. (2008) relata que a surdez é uma doença invisível, lentamente progressiva. Então, os jovens não se preocupam com a intensidade do som e usam os tocadores de MP3 indiscriminadamente. Você só vai conseguir identificar que tem um problema quando algum sintoma aparecer: dificuldade para conversar no telefone ou para entender o que as pessoas falam. Quando chegarem na faixa dos 40 anos, eles vão ter suas atividades sociais prejudicadas e ressalta que as possíveis lesões no ouvido são permanentes e irreversíveis.

A abordagem de campanhas de prevenção a danos auditivos, a partir de consequências psicológicas e sociais a exposição a elevados NPS, pode ser uma medida importante para a conscientização da população, principalmente dos mais jovens, cada vez mais atualizados e equipados com as novas tecnologias, além de mais precoces com relação a hábitos auditivos como frequentar concertos, shows e baladas.

Recomenda-se campanhas sobre preservação auditiva voltada a essa população, e mesmo em idades mais tenras, para uma maior conscientização e mudanças de hábitos. Estudos que possam realizar o acompanhamento auditivo de jovens, visando observar possíveis mudanças nos limiares auditivos, devem ser intensificadas.

Sugere-se que normas e uma fiscalização mais rigorosa em relação à música em ambientes de lazer e nos equipamentos individuais de som deveriam ocorrer, evitando- se exposições excessivas e modificando-se os hábitos em relação à exposição à música desde a infância.

6 CONCLUSÃO

Tomando por base os objetivos de nossa pesquisa, que foram: 1) Descrever a incidência do zumbido em um grupo de adolescentes; e 2) Correlacionar a incidência do zumbido com hábitos e atitudes auditivas.

Concluiu-se que:

(1) O zumbido foi o principal sintoma auditivo referido por nossa população adolescente normouvinte, ocorrendo em 39,55% dos sujeitos; e

(2) Embora o sintoma tenha sido mais frequênte entre os usuários de estéreos pessoais, não foi encontrada diferença estatística significante.

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ANEXO I

TERMO DE ASSENTIMENTO INFORMADO LIVRE E ESCLARECIDO (Adolescentes maiores de 12 anos menores de 18 anos).

Título do Projeto: SAÚDE AUDITIVA NO CONTEXTO ESCOLAR: AÇÕES VOLTADAS À PROMOÇÃO E À PREVENÇÃO

Investigadores: Prof. Dra. Adriana Bender Moreira de Lacerda e Dra Renata Almeida Araújo Silvestre (otorrinolaringologista)

Local da Pesquisa: Colégio Estadual Silvestre Kandora

O que significa assentimento?

O assentimento significa que você concorda em fazer parte de um grupo de adolescentes, da sua faixa de idade, para participar de uma pesquisa. Serão respeitados seus direitos e você receberá todas as informações por mais simples que possam parecer.

 Pode ser que este documento denominado TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO contenha palavras que você não entenda. Por favor, peça ao responsável pela pesquisa ou à equipe do estudo para explicar qualquer palavra ou informação que você não entenda claramente.

Informação ao Paciente:

Você está sendo convidado(a) a participar de uma pesquisa, com o objetivo de Desenvolver um programa voltado à promoção da saúde e prevenção da perda auditiva (PPPA) em escolares.

Que devo fazer se eu concordar voluntariamente em participar da pesquisa?

Caso você aceite participar, inicialmente será aplicado um Questionário para identificação situacional dos determinantes da saúde (estilo de vida: hábitos e comportamento, aspectos auditivos e fatores de risco para perda auditiva.).

Desse modo, você será submetido primeiramente a meatoscopia que trata-se de uma observação visual no canal de entrada do ouvido, utilizando um equipamento chamado de otoscópio, o qual emitirá uma luz intensa a fim de se verificar as condições do mesmo.

Logo após, você será submetido à avaliação auditiva, realizada em cabina acústica montada em uma sala silenciosa da própria escola. A avaliação auditiva, será realizada com fones de ouvido e visa pesquisar a audição por via aérea, a fim de identificar precocemente a perda auditiva. Você deverá levantar a mão quando escutar o sinal sonoro.

A seguir, você será submetido à avaliação da orelha média, realizada com um aparelho chamado de imitanciômetro, utilizando as medidas de pressão e volume dentro do ouvido médio. Este exame é objetivo, sem necessidade da sua manifestação, uma ponteira de silicone será adaptada na entrada do ouvido para realização do teste. No momento da realização da avaliação da orelha média você deverá permanecer em silêncio.

Nenhum desses exames poderão causar dano à sua saúde.

Além da análise da audição, serão realizadas ações educativas/ informativas utilizando atividades lúdicas e de recreação voltada a promoção da saúde auditiva.

A sua participação é voluntária. Você não receberá nenhum pagamento nem terá nenhum gasto em participar da avaliação. E caso você opte por não participar não terá nenhum prejuízo.

Contato para dúvidas

Se você ou os responsáveis por você tiver(em) dúvidas com relação ao estudo, direitos do participante, ou no caso de riscos relacionados ao estudo, você deve contatar o(a) Investigador(a) do estudo ou membro de sua equipe Adriana Bender M. de Lacerda, telefone fixo (41) 33317848 e celular (41) 96119534 ou Dra Renata Silvestre (41) 99153854. Se você tiver dúvidas sobre seus direitos como um paciente de pesquisa, você pode contatar o Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, pelo telefone 3360-1041. O CEP é constituído por um grupo de profissionais de diversas áreas, com

conhecimentos científicos e não científicos que realizam a revisão ética inicial e continuada da pesquisa para mantê-lo seguro e proteger seus direitos.

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