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Objetivo geral

Zelar pela defesa fitossanitária do território nacional e comunitário, mediante o controlo da aplicação das medidas de proteção fitossanitárias com vista a impedir a introdução, estabelecimento e dispersão de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais.

Objetivos estratégicos

Executar os atos de controlo e inspeção fitossanitária para os vegetais e produtos vegetais que constituem maior risco de veicularem organismos nocivos;

Conhecer a situação fitossanitária do país;

Garantir a rastreabilidade dos vegetais e produtos vegetais. Autoridade

competente

Organismo de

Controlo

Tarefas de Controlo Oficial

DGAV

DRAP E DRADR

Área agrícola:

Inspeções fitossanitárias à importação;

Inspeções fitossanitárias nos locais de produção/comercialização;

Colheita de amostras para análise;

Registo de operadores e emissão de passaporte; Prospeção de organismos nocivos

Aplicação de medidas de proteção fitossanitárias Tratamento térmico de madeira e derivados

Registo, aprovação e controlo das Unidades Industriais de Tratamento de Madeira de coníferas e derivados

Elaboração dos requisitos técnicos para o tratamento de madeira de coníferas e derivados

ICNF Área florestal:

Inspeções fitossanitárias à importação;

Inspeções fitossanitárias nos locais de produção/comercialização;

Colheita de amostras para análise;

Registo de operadores e emissão de passaporte; Prospeção de organismos nocivos;

Aplicação de medidas de proteção fitossanitárias. INIAV, IP Realização de análises fitossanitárias;

Desenvolvimento de métodos de diagnóstico.

AT Processo aduaneiro.

GNR Controlo dos movimentos de madeira de coníferas e derivados.

ASAE Controlo da comercialização de madeira de coníferas e derivados. Classificação do risco com descrição dos critérios utilizados Inspeção fitossanitária à importação

Proibido – mercadorias que comportam um risco fitossanitário muito elevado, sendo permitida a sua entrada no país apenas sob condições especiais.

Condicionado – mercadorias que requerem inspeção fitossanitária e apresentação de um Certificado fitossanitário emitido pelo organismo oficial de proteção de plantas do país exportador.

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Sem restrições – mercadorias que apresentam um risco muito reduzido ou nulo e por isso não são sujeitas a inspeção fitossanitária. Inspeção fitossanitária à produção/ comercializaç ão

Condicionado – mercadorias que requerem o acompanhamento de passaporte fitossanitário.

Sem restrições – mercadorias que apresentam um risco muito reduzido ou nulo de contribuírem para a dispersão de determinados organismos nocivos, não estando por isso sujeitas a exigências fitossanitárias específicas.

Definição de prioridades em função do risco Inspeção fitossanitár ia à importação

Todo o material condicionado é sujeito a inspeção fitossanitária [que compreende o controlo documental, de identidade e fitossanitário] a 100% das remessas importadas; exceção ao material condicionado que consta da lista da “frequência reduzida”, a qual estabelece a percentagem das remessas importadas que pode ser submetida apenas a controlo documental e de identidade, dispensando o controlo fitossanitário, percentagem essa que varia consoante a natureza da mercadoria e a sua origem.

Inspeção fitossanitár ia à produção/ comerciali zação

Todo o material condicionado é sujeito a inspeção fitossanitária a realizar com especial incidência nos locais de produção, sendo a frequência dos controlos fitossanitários, nunca inferior a um por ano, dependente da gama de vegetais presentes e da situação fitossanitária dos mesmos.

Recursos humanos

DGAV 5 Técnicos superiores.

DRAP e DRA 67 inspetores fitossanitários.

ICNF 35 inspetores fitossanitários.

Procedimentos de controlo: descrição detalhada com respetivo enquadramento legal Inspeção fitossanitária à importação

Controlo documental – consiste em verificar se o certificado fitossanitário emitido pelo organismo oficial responsável do país de origem ou de expedição se encontra em conformidade com as exigências previstas na legislação fitossanitária, as quais se encontram descriminadas no documento “Guia Fitossanitário à Importação” que se encontra disponível no sítio da DGAV.

Controlo de identidade – consiste em verificar se a descrição da remessa constante no Certificado Fitossanitário corresponde à mercadoria a inspecionar. Controlo fitossanitário – recai em cada lote do material a importar e consiste na observação do seu estado fitossanitário de acordo com as exigências estabelecidas na legislação, encontrando-se as mesmas mencionadas no documento “Guia Fitossanitário à Importação”, disponível no sítio da DGAV.

Inspeção

fitossanitária à produção/come rcialização

Controlo documental – consiste na verificação dos registos dos vegetais e produtos vegetais adquiridos pelo operador económico para armazenamento ou plantação, em produção e expedidos, dos respetivos passaportes

lxxv fitossanitários e demais documentos.

Controlo fitossanitário – recai em cada lote do material a produzir/comercializar e consiste na despistagem dos organismos de quarentena tendo em vista garantir o cumprimento das exigências gerais e específicas da legislação. Procedimentos em caso de incumprimento Inspeção fitossanitária à importação

Tratamento adequado, se se considerar que, em consequência do tratamento, as exigências são satisfeitas;

Retirada dos produtos infetados ou infestados do lote;

Imposição de período de quarentena até serem conhecidos os resultados dos exames ou testes oficiais;

Devolução ou autorização de envio para um destino fora da União Europeia;

Destruição dos vegetais, produtos vegetais e outros objetos contaminados e elaboração do respetivo auto de destruição.

Inspeção fitossanitária à produção/comercialização

Proibição do trânsito dos vegetais, produtos vegetais e outros objetos em infração;

Tratamento apropriado do material, se for considerado que como consequência desse tratamento as exigências foram cumpridas; Autorização de circulação dos vegetais, produtos vegetais e outros objetos, sob supervisão oficial, para outras zonas em que não representem um risco suplementar;

Autorização de circulação dos vegetais, produtos vegetais e outros objetos, sob supervisão oficial, para locais onde sejam submetidos a uma transformação industrial; Destruição dos vegetais, produtos vegetais e outros objetos contaminados e elaboração do respetivo auto de destruição;

Adoção de medidas profiláticas, nomeadamente rotações e outras técnicas culturais;

Adoção de medidas próprias de armazenamento de vegetais e de produtos vegetais;

Proibição de plantação em zonas contaminadas; Selagem das embalagens.

Laboratórios de apoio

INIAV, IP - Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P. SRAF-DRDA-LRV, Secretaria Regional de Agricultura e Florestas - Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário - Laboratório Regional de Veterinária da região Autónoma dos Açores.

LRVSA Madeira- Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural - Laboratório Regional de Veterinária e Segurança Alimentar da

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Região Autónoma da Madeira.

Laboratório de Nematologia do Instituto do Mar e Ambiente - Centro do Mar e Ambiente [IMAR-CMA] - Universidade de Coimbra.

NemaLab - ICAAM - Laboratório de Nematologia - ICAAM - Universidade de Évora.

IPN Fitolab – Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia. Laboratório do Departamento de Agronomia da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro – UTAD.

Relatórios de execução

A DGAV elabora e publica anualmente o relatório anual das atividades nomeadamente as desenvolvidas no âmbito da coordenação do controlo fitossanitário.

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Tabela 29: Plano de Controlo de Resíduos de Pesticidas em Produtos de