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Relativamente à taxa de desemprego no Concelho de Albergaria-a-Velha, segundo os censos de 1991 e 2001, no ano de 1991 o seu valor percentual era de 4,11% e no ano de 2001 era de 4,8 %.

A taxa de desemprego no Concelho de Albergaria-a-Velha desde 2001 tem vindo a aumentar sendo em Junho de 2003 de 6,6 %.

É de salientar que desde 2001 o desemprego no concelho tem vindo a aumentar, verificando-se que é mais frequente no sexo feminino, tratando-se na maioria de pessoas à procura de novo emprego, com habilitações literárias ao nível do 1.º ou 2.º ciclos e com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos (ver do anexo 4 -12).

Este aumento significativo da taxa de desemprego nos últimos dois anos deve-se à conjuntura económica desfavorável, a nível nacional, que se traduz, a nível concelhio, na redução de postos de trabalho em algumas empresas e encerramento de outras.

7. Cursos de Formação Profissional

No ano de 2002 os cursos que decorreram no Centro de Formação Profissional de Águeda foram frequentados por 47 formandos do Concelho de Albergaria-a-Velha. (ver anexos 13 ao 17).

Até Junho de 2003 os cursos do Centro de Formação foram frequentados por 48 formandos do Concelho (ver anexos 18 e 19).

Os cursos de aprendizagem foram frequentados por 38 formandos do Concelho de Albergaria-a-Velha, com idade inferior a 25 anos, maioritariamente do sexo masculino (ver anexos 13 e 18).

COMENTÁRIO

No Concelho de Albergaria-a-Velha, o sector de actividade que emprega um maior número de pessoas é o da metalurgia e produtos metálicos.

Neste sentido, parece-nos pertinente que as pessoas desempregadas devam ser qualificadas na referida área, de forma a que possam corresponder às necessidades sentidas pelas empresas do Concelho.

No entanto, tendo em conta a conjuntura económica desfavorável e à semelhança das tendências nacionais, também em Albergaria-a-Velha, a taxa de desemprego tem vindo a aumentar. O aumento percentual da taxa de desemprego prende-se com a diminuição de postos de trabalho nas empresas e com o encerramento de outras.

A população desempregada do concelho é essencialmente do sexo feminino, o que se deve à falta de qualificação destas pessoas nos sectores mais carentes de mão-de-obra.

Face ao exposto, parece-nos pertinente que o Centro de Formação Profissional, a Associação Industrial de Aveiro (A.I.D.A.) administrem acções de formação de forma a qualificar a mão-de-obra, nomeadamente, nas áreas de maior carência.

Capítulo XII

PRIORIDADES NA ÁREA DE EMPREGO

Apesar de uma evolução negativa dos indicadores de emprego verificada no último ano em Portugal, a situação de grupos populacionais com especiais problemas de inserção profissional, nomeadamente os jovens, as mulheres e os desempregados de longa duração, apontam para uma crescente importância de fenómenos de desajustamentos qualitativos, associados a processos de restruturação lentos, que vêm marcando a economia portuguesa. O peso dos empregos pouco qualificados e das precárias condições de trabalho é, aliás, um factor relevante que contribuiu igualmente para diferentes formas de pobreza em Portugal. As assimetrias salariais entre Homens e Mulheres constituem também motivos de particular preocupação.

Neste sentido é necessário estimular novos segmentos de actividade, que proporcionem oportunidades de emprego para grupos sociais que manifestam dificuldades especiais no acesso ao mercado de trabalho. Para tal é necessária a criação de novas actividades e a revalorização de outras, designadamente no sector da prestação de cuidados, melhorar as respostas de formação e educação ao longo da vida e sobretudo activar instituições públicas e privadas para que em parceria, se assumam como agentes de inserção social (ex. POC, Inserção/Emprego, Vida/Emprego).

Só desta forma, será possível melhorar a adequação entre a oferta e a procura de trabalho, tendo em vista elevar os níveis da qualidade de vida e emprego da população residente no Concelho de Albergaria-a-Velha.

1. Prioridades do Concelho

Analisando os dados apresentados anteriormente, verifica-se que a criação de emprego deve abranger essencialmente, a população do sexo feminino, uma vez que é neste grupo populacional que se regista o maior número de desempregados.

No que se refere à formação profissional esta deverá igualmente destinar-se à população feminina, qualificando-a de competências básicas nas áreas onde

se verifica maior procura de mão-de-obra, habilitando-a ao exercício da prática profissional.

Outra prioridade também sentida refere-se à necessidade das entidades locais integrarem profissionalmente, beneficiários do Rendimento Social de Inserção ( R.S.I), de forma a possibilitar que os mesmos possam ser inseridos numa situação real de emprego, podendo assim adquirir hábitos de trabalho.

Para tal as entidades podem recorrer aos Programas Ocupacionais do Centro de Emprego.

1.1. Recursos

 Instituto de Emprego e Formação Profissional de Águeda (IEFP);  Empresas e Industrias Locais;

 Associação Industrial de Aveiro (A.I.D.A.).

1.2. Necessidades

Deve-se investir na formação e qualificação da população desempregada de forma a poderem ser integradas no mercado de trabalho.

Em termos de prestação de serviços, a formação profissional deverá incidir nas áreas da infância, juventude, e da terceira idade, considerando as necessidades sentidas pelas IPSS’s que se encontram em fase de implementação, ao nível de recursos humanos qualificados nas referidas áreas.

Considerando os sectores de actividade mais frequentes nas empresas implantadas na zona Industrial de Albergaria-a-Velha, parece-nos ser de toda a pertinência a promoção de formação profissional na área das metalurgias e produtos metálicos.

No entanto, e de forma a aproximar os serviços da comunidade é importante que um técnico do IEFP se desloque ao concelho com uma periodicidade regular, promovendo um acesso facilitado a uma inserção profissional.

Por outro lado, é também pertinente a criação de um espaço concelhio, de acesso à comunidade local, onde sejam facultadas ofertas de emprego (ex. UNIVA).

Capítulo XIII

HABITAÇÃO

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