• Nenhum resultado encontrado

CONCLUSÕES GERAIS... 7 CAPÍTULO I...9 CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A VELHA...9 COMENTÁRIO CAPÍTULO II...15 COMENTÁRIO...

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CONCLUSÕES GERAIS... 7 CAPÍTULO I...9 CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A VELHA...9 COMENTÁRIO CAPÍTULO II...15 COMENTÁRIO..."

Copied!
131
0
0

Texto

(1)

ÍNDICE

CONCLUSÕES GERAIS... 7

CAPÍTULO I...9

CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A VELHA...9

1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA...10

2. CLIMA...11

3. REDE VIÁRIA...11

3.1. A rede viária na estrutura urbana do Concelho... 11

3.2. A rede viária entre as freguesias...12

4. REDE DE TRANSPORTES PÚBLICOS...13

COMENTÁRIO... 14 CAPÍTULO II ...15 DEMOGRAFIA/POPULAÇÃO...15 1. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS...16 1.2. Taxa de Analfabetismo...17 2. DENSIDADE POPULACIONAL...17 3. FAMÍLIAS CLÁSSICAS...17 4. TAXA DE NATALIDADE...18 5. TAXA DE MORTALIDADE...18 6. MIGRAÇÕES...18 7. INDÍCES DE ENVELHECIMENTO...19

7.1. Índices de Dependência de Idosos... 19

7.2. Taxa de Dependência... 19

COMENTÁRIO... 20

Capítulo III...21

PRIORIDADES NA ÁREA DA DEMOGRAFIA/POPULAÇÃO...21

1. Prioridade no Concelho - O Envelhecimento...22

1.1. Recursos... 23

1.2. Necessidades... 23

2. Prioridades da Freguesia de Albergaria-a-Velha...25

2.1. Recursos... 25

2.2. Necessidades... 25

3. Prioridades da Freguesia de Alquerubim...26

3.1. Recursos... 26

3.2. Necessidades... 26

4. Prioridades da Freguesia de Angeja...28

4.1. Recursos... 28

4.2. Necessidades... 28

5. Prioridades da Freguesia da Branca...30

5.1. Recursos... 30

(2)

6. Prioridades da Freguesia de Frossos...31

6.1. Recursos... 31

6.2. Necessidades... 31

7. Prioridades da Freguesia de Ribeira de Fráguas...32

7.1 Recursos... 32

7.2 Necessidades... 32

8. Prioridades da Freguesia de São João de Loure...32

8.1. Recursos... 33

8.2. Necessidades... 33

9. Prioridades da Freguesia de Vale Maior...33

9.1. Recursos... 33

9.2. Necessidades... 34

Capítulo IV...35

SAÚDE...35

1. PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE NO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA...36

1.1.Deficiência...36

1.2. Toxicodependência...36

1.3. Sida...37

1.4. Doenças mais frequentes no concelho ...37

1.5. Principais Causas de Morte... 37

2. CONSULTÓRIOS PARTICULARES...39

3. FARMÁCIAS...39

4. SERVIÇO DE ANÁLISES CLÍNICAS...39

5. CENTRO DE SAÚDE...39

5.1 Números de Utentes por sexo e Média de Utentes por Médico de Família... 39

5.2. Serviços... 40

6. UNIDADES DE SAÚDE DO CONCELHO...40

6.1. Unidade de Saúde de Albergaria-a-Velha... 41

6.2. Unidade de Saúde de Alquerubim...41

6.3. Unidade de Saúde de Angeja...41

6.4. Unidade de Saúde de Branca...42

6.5. Unidade de Saúde de Frossos...42

6.6. Unidade de Saúde de Ribeira de Fráguas...42

6.7. Unidade de Saúde de S. João de Loure... 42

7. CONSULTA DE ALCOOLOGIA...42

8. CONSULTA DE DESABITUAÇÃO TABÁGICA...43

8.1.Número de doentes em ficheiro...44

Capítulo V ...45

PRIORIDADES NA ÁREA DA SAÚDE...45

1. PRIORIDADES DO CONCELHO – TOXICODEPENDÊNCIA E ALCOOLISMO...46

1.1. Recursos... 46 1.2. Necessidades ... 48 CAPÍTULO VI ...49 EDUCAÇÃO...49 1. EDUCAÇÃO...50 2. ENSINO PRÉ-ESCOLAR...50

(3)

2.2. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca... 51

2.3. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure... 51

3. ENSINO DO 1.º CICLO...51

3.1. Agrupamento Vertical de Escolas de Albergaria-a-Velha... 51

3.2. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca... 52

3.3. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure... 53

4. ENSINO DO 2.º CICLO...53

4.1. Agrupamento Vertical de Escolas de Albergaria-a-Velha... 53

4.2. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca... 53

4.3. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure... 53

5. ENSINO DO 3.º CICLO...55

5.1. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca... 55

5.2. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure... 55

6. ENSINO SECUNDÁRIO...55

6.1. Escola Secundária de Albergaria-a-Velha...56

7. COLÉGIO DE ALBERGARIA-A-VELHA...56

8. EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS NAS ESCOLAS...56

9. INSUCESSO E ABANDONO ESCOLAR NO CONCELHO...58

10. CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS ...58

11. ENSINO RECORRENTE...60

12. A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL...60

Capítulo VI...61

PRIORIDADES NA ÁREA DA EDUCAÇÃO...61

1. PRIORIDADES DO CONCELHO – ABANDONO ESCOLAR...63

1.2. Recursos ... 63

1.3. Necessidades... 63

Capítulo VIII ...65

ACÇÃO SOCIAL...65

1. INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL...66

1.1. Equipamentos de Apoio e à Infância e à Juventude... 66

1.1.1. Valência de Creche...66

1.1.2.Valência de Jardim de Infância... 67

1.1.3.Valência de Actividades de Tempos Livre (ATL)... 68

1.1.4. Valências de Centro de Acolhimento Temporário e Unidade de Emergência... 68

1.2. Equipamentos de Apoio à Terceira Idade... 68

1.2.1.Valência de Lar para Idosos... 69

1.2.2. Centro de dia... 69

1.2.3.Valência de Centro de Convívio...69

1.2.4.Valência de Serviço de Apoio Domiciliário...70

1.3. Equipamentos de Apoio à População com Deficiência...70

1.3.1.Valência de Centro de Actividades Ocupacionais...71

1.3.2.Lar Residencial... 72

1.4. CERCIS – Cooperativas para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas... 72

1.5. Intervenção Comunitária – Área da Família e Comunidade... 74

1.6. Projectos no Concelho...74

1.7. Instituições Particulares de Solidariedade Social em fase de Implementação... 74

1.8. Rendimento Social de Inserção... 75

1.8.1. Constituição da Comissão Local de Acompanhamento do Rendimento Mínimo Garantido.. 75 1.8.2. Constituição do Núcleo Executivo da Comissão Local de Acompanhamento do Rendimento Mínimo Garantido... 76

(4)

COMENTÁRIO... 77

Capítulo IX...78

COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS...78

DE ALBERGARIA-A-VELHA...78

1. FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS ...79

1.1. Constituição da Comissão Alargada da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha... 79

1.2. Constituição da Comissão Restrita da Comissão de protecção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha... 80

2. Processos de Promoção e Protecção ...81

Capítulo X...83

PRIORIDADES NA ÁREA DA ACÇÃO SOCIAL...83

1. Prioridades do Concelho...83

1.1. Recursos ... 83

1.2. Necessidades... 84

2. Prioridades da Freguesia de Albergaria-a-Velha...84

2.1. Recursos... 85

2.2. Necessidades... 86

3. Prioridades da Freguesia de Alquerubim...86

3.1. Recursos... 86

3.2. Necessidades... 87

4. Prioridades da Freguesia Angeja...87

4.1. Recursos... 87

4.2. Necessidades... 88

5. Prioridades da Freguesia da Branca...88

5.1. Recursos... 88

5.2. Necessidades... 88

6. Prioridades da Freguesia de Frossos...89

6.1. Recursos... 89

6.2. Necessidades... 89

7. Prioridades da Freguesia de Ribeira de Fráguas...90

7.1. Recursos... 90

7.2. Necessidades... 90

8. Prioridades da Freguesia de S. João de Loure...90

8.1. Recursos... 91

8.2. Necessidades... 91

9. Prioridades da Freguesia de Vale Maior...91

9.1. Recursos... 91

9.2. Necessidades... 92

CAPÍTULO XI...93

EMPREGO...93

1. População Economicamente Activa...94

2. Taxa de Actividade...94

3. População Residente por Condição Perante a Actividade Económica...94

4. População residente, segundo o principal meio de vida, por sexo...95

5. População residente empregada segundo o grupo de profissões...96

(5)

COMENTÁRIO... 98

Capítulo XII...99

PRIORIDADES NA ÁREA DE EMPREGO...99

1. Prioridades do Concelho...100 1.1. Recursos... 101 1.2. Necessidades ... 101 Capítulo XIII...103 HABITAÇÃO...103 1. Habitação...104 COMENTÁRIO... 104 2. HABITAÇÃO SOCIAL...105

2.1. Habitação Social existente no Concelho... 105

2.1.1. Inscrições efectuadas na Câmara Municipal ...106

3. HABITAÇÃO A CUSTOS CONTROLADOS...107

COMENTÁRIO... 107

Capítulo XIV...108

PRIORIDADES NA ÁREA E DA HABITAÇÃO...108

1. Prioridades do Concelho – Habitacional Social...109

1.1. Recursos... 109 1.2. Necessidades... 109 Capítulo XV...111 ACTIVIDADES ECONÓMICAS...111 1. COMÉRCIO INTRACOMUNITÁRIO...112 2. COMÉRCIO EXTRACOMUNITÁRIO...112

3. EMPRESAS EXISTENTES NO CONCELHO DESDE 1995 A 2000...112

4. SOCIEDADES EXISTENTES NO CONCELHO...114

5. SECTOR DE ACTIVIDADE PREDOMINANTE...114

6. AGRICULTURA...115

6.1. Composição da Superfície Agrícola Utilizada... 115

6.2.Composição do tempo de trabalho do produtor... 115

6.3. Produtores Singulares, segundo o sexo e o nível de instrução... 116

6.4. População Agrícola... 116

6.5.Composição do Rendimento do Agregado...116

6.6. Número de Explorações totais e superfície agrícola utilizada nos anos de 1989 e 1999... 117

7. ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS...117

8. ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS...117

9. PODER DE COMPRA CONCELHIO...118

COMENTÁRIO... 118

(6)

JUSTIÇA E SEGURANÇA...119

1. SEGURANÇA...120

2. TRIBUNAL JUDICIAL DE ALBERGARIA - A - VELHA...120

3. TRIBUNAL DE FAMILIA E MENORES DE AVEIRO...120

4. CRIMINALIDADE NO CONCELHO DE ALBERGARIA – A - VELHA...120

COMENTÁRIO... 121

Capítulo XVII...122

ASSOCIAÇÕES E EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS E RECREATIVOS....122

1. ASSOCIAÇÕES DO CONCELHO...123

1.1. Outras Associações...123

2. EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS...124

3. EQUIPAMENTOS CULTURAIS...124

4. COMUNICAÇÃO SOCIAL NO CONCELHO...124

COMENTÁRIO... 125 METODOLOGIAS... 126 ÍNDICE DE CONCEITOS... 128 LISTA DE SIGLAS... 130 LISTA DE FIGURAS... 131 ANEXOS

(7)

CONCLUSÕES GERAIS

Com a elaboração do presente diagnóstico social, o Conselho Local de Acção Social de Albergaria-a-Velha teve como principal objectivo a abordagem sistémica da realidade económico-social do concelho.

Para a prossecução deste fim, presidiu o princípio da construção e efectivação de um novo tipo de parcerias, numa lógica de partenariado, abrangendo entidades públicas e privadas, com vista à identificação de áreas prioritárias de intervenção, bem como a identificação dos vários recursos existentes.

Da congregação das diferentes parcerias sociais estabelecidas é de salientar o empenho das várias IPSS’s, Segurança Social, Autarquias Locais, Centro de Saúde, Centro da Área Educativa, Colectividades, Associações, Centro de Emprego e outros elementos da comunidade, que em muito contribuíram para o conhecimento mais aprofundado do concelho. Estes diferentes interlocutores sociais assumiram um papel de responsabilização e mobilização da comunidade em geral para o esforço da erradicação dos fenómenos de pobreza e exclusão social.

Da análise efectuada ao documento é possível aferir pontos fracos e fortes a ter em linha de conta no que se refere ao planeamento de desenvolvimento social do concelho.

Deste modo, em termos de mais valias é de salientar o desenvolvimento económico que se fez sentir na última década em Albergaria-a-Velha, o qual se prende com o alargamento da zona industrial, que consequentemente favoreceu a entrada de novas pessoas, mais concretamente na sede do concelho.

Ao nível dos equipamentos sociais também se verifica um alargamento do número de valências, uma vez que as instituições já existentes disponibilizam um variado número de respostas sociais à população.

No que se refere aos pontos fracos, e mais concretamente aos dados demográficos do concelho é de salientar o envelhecimento da população e o consequente aumento das taxas de envelhecimento e dependência,

(8)

ressaltando a necessidade de criação/implementação de medidas destinadas à população idosa. Outro constrangimento identificado prende-se com a ocupação dos tempos livres

das crianças e jovens, no período pós lectivo, de forma a possibilitar o acesso a novos conhecimentos e interesses.

Para além dos já referidos pontos fracos existentes no Concelho de Albergaria-a-Velha existe também a preocupação ao nível de várias problemáticas que vão assumindo um papel cada vez mais relevante no concelho, tais como: toxicodependência, prostituição, alcoolismo, negligência parental, abandono escolar. Para combater estes flagelos sociais, deve-se cada vez mais investir na prevenção primária, devendo esta incidir o mais precocemente possível sobre as situações.

Por último, e ainda no que diz respeito aos pontos fracos, é de salientar a insuficiência e não adequada rentabilização das infra-estruturas existentes, nomeadamente: a) rede de transportes inter freguesias e inter freguesias/concelho que se revela insuficiente, o que é agravado no período de férias escolares, uma vez que se verifica a suspensão dos transportes; b) a carência de mais respostas ao nível das valências de creche e lar de idosos, o que implica uma aumento das infra-estruturas existentes; c) respostas insuficientes ao nível da habitação social para arrendamento.

Face ao exposto, e não descurando os pontos fortes anteriormente referidos, podemos concluir que existem alguns constrangimentos, na melhoria dos pontos fracos identificados, que se não forem ultrapassados atempadamente, poderão comprometer a melhoria da qualidade de vida da população residente no concelho.

A falta de recursos económicos e humanos, bem como a ausência de atitude colaborante por parte de alguns agentes envolvidos poderão constituir-se como ameaças ao desenvolvimento económico-social.

(9)

CAPÍTULO I

CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ALBERGARIA-A VELHA

(10)

1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE

ALBERGARIA-A-VELHA

O Concelho de Albergaria-a-Velha situa-se na zona de transição entre o litoral-Centro da Região de Aveiro e o interior serrano da região de Aveiro, no cruzamento dos eixos viários mais importantes do País (I.P. 1/AE1, I.P.5 e I.C.2.)

Integra-se na região Centro, particularmente na sub-região do Baixo Vouga, no Distrito de Aveiro, que constitui um espaço de grande dinamismo sócio-económico e que corresponde aproximadamente ao conjunto dos municípios que marginam a Ria de Aveiro.

O Concelho tem como limites administrativos, a norte o Município de Oliveira de Azeméis, a sul e sudoeste os Concelhos de Aveiro e de Águeda, no quadrante Este, o Município de Sever do Vouga e a Oeste os Concelhos de Estarreja e da Murtosa.

O Concelho de Albergaria-a-Velha é constituído por oito freguesias: Albergaria-a-Velha, Alquerubim, Angeja, Branca, Frossos, Ribeira de Fráguas, S.João de Loure e Vale Maior.

(11)

FIGURA 1

Rede Viária no Concelho de Albergaria-a-Velha

2. CLIMA

O conjunto das variáveis climáticas observadas para a região em que se localiza o Município de Albergaria-a-Velha mostra as influências cruzadas de um clima mediterrânico típico a Sul e as de um clima temperado de feição marítima mais vincada e característico das regiões para Norte.

3. REDE VIÁRIA

3.1. A rede viária na estrutura urbana do Concelho.

No que respeita às ligações com o exterior do Concelho, assumem especial importância o IP1/AE1 e o IP5, que atravessam o Concelho em forma de cruz, o primeiro no sentido Norte-Sul e o segundo Nascente-Poente.

(12)

O itinerário de Valença-Vila Real de Santo António constitui um importante eixo de ligação aos dois principais centros: Lisboa e Porto. O acesso ao IP1/AE1, no Concelho, efectua-se a partir do IP5, através do nó do “Sobreiro”, do nó sobre a EN 1, ou ainda próximo de Angeja, no nó de acesso ao IP5, a partir da EN 109.

O itinerário Aveiro-Vilar Formoso, assume-se como uma importante ligação ao interior do país, em especial ao Centro Urbano de Viseu, e como principal ligação a Aveiro e à fronteira de Vilar Formoso.

As ligações com o exterior do Concelho apoiam-se ainda nos seguintes eixos viários:

- O IC2 (EN1) (Lisboa-Porto), via de atravessamento Norte-Sul de carácter regional. Efectua a ligação de Albergaria-a-Velha a Lisboa e Porto e ainda a Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira e Águeda, Concelhos com importante influência no Concelho.

- A EN 109, eixo que atravessa o Concelho no sentido Norte-Sul, e estabelece a ligação às cidades de Aveiro e Porto. No Concelho faz ligação à EN 16.

- A EN 16 eixo Nascente-Poente) que, desde 1985 com a abertura do IP5 à circulação perde sua importância como via de ligação entre o litoral e o interior. Via de carácter regional, faz a ligação Aveiro-Albergaria-a-Velha-Viseu-Vilar Formoso

São ainda de referir a EN 1-12 que efectua a ligação a Estarreja e a EN 16-3 que vai entroncar na EN 16.

3.2. A rede viária entre as freguesias.

No contexto concelhio assumem especial importância as vias estruturadas pela EN 16, que asseguram a ligação entre esta e as diferentes freguesias, é o caso da EN 16-3 e da EN 16-2. A primeira permite a ligação das freguesias de montanha, Ribeira

(13)

De referir ainda outras vias que completam a rede local, em função do acesso a Albergaria-a-Velha, sede do Concelho:

- A EN230-2 e as EM 579, EM580, a sul e sudoeste; - As EM 544 e EM 556 a norte e nordeste

4. REDE DE TRANSPORTES PÚBLICOS

O Concelho de Albergaria-a-Velha, por estar bem situada na Rede Viária Nacional, constitui um ponto estratégico de paragem quer para os transportes Europeus quer para os transportes Nacionais.

No Centro de Transportes, localizado na Sede do Concelho, partem e chegam, semanalmente, numerosas viaturas que efectuam ligações aos principais centros urbanos Europeus. Este serviço é procurado em Albergaria-a-Velha não só pela população do concelho mas também pela população de concelhos vizinhos dado que estas viaturas não efectuam paragens regulares nos Concelhos da envolvente.

No que respeita aos Transportes Públicos Nacionais, o Concelho de Albergaria-a-Velha é, em geral, bem servido de ligações aos centros urbanos situados na Região compreendida entre o Porto e Coimbra, inclusivamente com ligações directas a estas duas cidades.

No que respeita ao transporte entre o Concelho de Albergaria-a-Velha e os concelhos da sua envolvente, verifica-se que existem várias ligações diárias com os Concelhos de Águeda, Aveiro e Oliveira de Azeméis. No entanto, verifica-se que

apenas a Freguesia de Angeja é servida por transporte directo, com partida da mesma, ao Concelho de Aveiro e que as restantes freguesias não têm este tipo de resposta tendo que os munícipes deslocarem-se à sede de concelho par acederem aos transportes de ligação aos concelhos de Águeda, Aveiro e Oliveira de Azeméis.

No que respeita a Rede de Transportes Públicos intra-concelhio, verifica-se que as freguesias são servidas sobretudo pela Rede de Transporte Escolar,

(14)

ficando alguns lugares com este serviço reduzido durante o período de férias escolares.

COMENTÁRIO

Da análise da dinâmica da rede de transportes inter-freguesias e ligações das mesmas à sede concelho, verificou-se que os transportes públicos existentes são insuficientes face às necessidades, com maior incidência nas freguesias de Ribeira de Fráguas e Vale Maior.

Este constrangimento dificulta a inserção profissional dos munícipes que não têm transporte próprio, uma vez que não existe forma de se deslocarem.

Esta carência de transportes públicos reflecte-se, de forma mais acentuada, no quotidiano dos munícipes, aquando das interrupções lectivas, férias escolares, visto que, os transportes escolares são suspensos.

(15)

CAPÍTULO II

DEMOGRAFIA/POPULAÇÃO

(16)

No Concelho de Albergaria-a-Velha, segundo os censos de 2001, existem 24 638 pessoas residentes, sendo 12 057 do sexo masculino e 12 581 do sexo feminino.

Comparando os dados dos censos de 1991 e 2001 é de salientar que a variação da população é de 12 %, o que significa que em relação aos censos de 1991 a população aumentou em 12% (ver anexo 1).

No entanto, da análise comparativa dos dados referentes ao ano de 1991, verifica-se o seguinte:

 Nos escalões etários dos 0-14 anos e dos 25-64 anos diminuiu o número de pessoas;

 No escalão etário dos 65 e + anos houve um aumento significativo da população. (ver anexos 2 e 3).

Assim sendo, é de salientar a tendencial evolução do envelhecimento populacional no Concelho de Albergaria-a-Velha.

1. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS

No que se refere às habilitações literárias das pessoas residentes no concelho, a maior parte apenas completou o 1.º ciclo. No entanto, é de referir que 4 885 crianças e jovens encontram-se a frequentar os diversos níveis de ensino (ver anexo 4).

Neste sentido, deve continuar-se a investir na área da Educação, através de criação de cursos, descentralizadas pelas diferentes freguesias, de ensino recorrente do 1.º e 2.º ciclos, de forma a facilitar a inserção profissional das pessoas com baixas habilitações.

(17)

1.2. Taxa de Analfabetismo

No que se refere à taxa de analfabetismo, em 1991 esta era de 9,1 % e em 2001 passou para 7,2 %.

De salientar que a diminuição da taxa de analfabetismo deveu-se, essencialmente, à criação de vários cursos de ensino recorrente no concelho, tendo sido facilitada com a medida do Rendimento Mínimo Garantido.

A taxa de analfabetismo apresenta valores percentuais mais baixos na Freguesia de Frossos e mais elevados na Freguesia de Vale Maior (ver anexo 5).

2. DENSIDADE POPULACIONAL

A densidade populacional no Concelho de Albergaria-a-Velha é de 158,5 habitantes/Km2, isto é, em média, em cada Km2 existem 158,5

habitantes.

As Freguesias da Branca e Albergaria-a-Velha são as que apresentam a maior área geográfica e o maior número de habitantes por Km2. É de referir de que a

Freguesia de São João de Loure também apresenta um elevado número de habitantes por Km2.

Por outro lado, Angeja e Ribeira de Fráguas são freguesias com menos habitantes por KM2 (ver anexo 6).

3. FAMÍLIAS CLÁSSICAS

No concelho existe um total de 8 252 famílias clássicas, sendo a sua maior concentração nas Freguesias de Albergaria-a-Velha e Branca.

De referir também que, a maior parte das famílias clássicas são constituídas por dois elementos, pelo que nos leva a constatar que são famílias nucleares sem filhos (ver anexos 7 e 8).

(18)

4. TAXA DE NATALIDADE

A taxa de natalidade no concelho é de 10,2 permilagem. Analisando os valores da taxa de natalidade por freguesia, verifica-se que a Freguesia de Albergaria-a-Velha é a que apresenta os valores mais elevados, sendo, portanto, a freguesia mais jovem do concelho.

Por outro lado, a Freguesia de Vale Maior é a que apresenta a taxa de natalidade mais baixa (ver anexo 9).

Comparando os dados do Concelho com os dados nacionais, salientamos que a taxa de natalidade do Concelho é inferior à média nacional, ou seja, a taxa de natalidade no Concelho é de 10,2 permilagem e a taxa nacional é de 11,7 permilagem.

5. TAXA DE MORTALIDADE

A Taxa de mortalidade é de 8,7 permilagem, sendo mais alta nas Freguesias de Alquerubim e Angeja. Por outro lado, na Freguesia de Ribeira de Fráguas a taxa de mortalidade tem um valor mais baixo (ver anexo 10).

Em termos nacionais a taxa de mortalidade é de 10,3 permilagem, sendo por isso superior à taxa do concelho.

(19)

Relativamente às migrações internas verificou-se que nos últimos dez anos houve um saldo negativo no que se refere à Freguesia de Albergaria-a-Velha, isto é, houve um movimento de entradas de pessoas que fixaram residência no concelho inferior aquelas que saíram. (ver anexo 11).

7. INDÍCES DE ENVELHECIMENTO

No Concelho de Albergaria-a-Velha existe um índice de envelhecimento de 90,6%.

No que se refere ao índice de envelhecimento verifica-se que este atinge os seus valores mais altos nas Freguesias de Angeja e Vale Maior.

A Freguesia de Albergaria-a-Velha tem o índice de envelhecimento mais baixo, sendo a freguesia mais jovem do concelho (ver anexo 12).

Comparando com os dados nacionais, em que o índice de envelhecimento é de 102,3 %, é possível

7.1. Índices de Dependência de Idosos

O índice de dependência de idosos é de 22,4%. A freguesia com o valor mais elevado é a de Angeja e a que apresenta o valor mais baixo é a Freguesia da Branca (ver anexo13).

7.2. Taxa de Dependência

A taxa de dependência no Concelho é de 32,1 %, sendo as Freguesias de Angeja, Vale Maior e Alquerubim as que apresentam os valores mais altos (ver anexo 14).

(20)

COMENTÁRIO

Em conformidade com os valores nacionais, que revelam um tendencial envelhecimento da população, também o Concelho de Albergaria-a-Velha apresenta índices de envelhecimento e de dependência de idosos significativo, dos quais e destacam as freguesias de Angeja e Vale Maior.

Para fazer face a esta problemática torna-se necessária a criação/implementação de medidas que contribuam para a melhoria das condições de vida da população idosa. Neste sentido, a Câmara Municipal criou no ano de 2002 o “Cartão Sénior Municipal” (ver anexo 15) que proporciona alguns benefícios a todas as pessoas com 65 e mais anos, nomeadamente, descontos nos estabelecimentos comerciais aderentes a esta iniciativa, isenção de pagamento de bilhetes de entrada nos espaços e actividades culturais promovidos pela Câmara Municipal, isenção de pagamento das entradas nos campos desportivos, descontos de 50% na entrada na piscina.

Para além desta iniciativa existem outras respostas sociais disponibilizadas pelas IPSS’s do Concelho que procuram atender atempadamente a algumas das necessidades desta franja da população, verificando-se contudo a necessidade extrema de respostas que abranjam todo o concelho.

(21)

Capítulo III

PRIORIDADES NA ÁREA DA DEMOGRAFIA/POPULAÇÃO

(22)

O envelhecimento populacional representa uma das principais questões demográficas e sociais do mundo contemporâneo, em especial nas sociedades mais industrializadas e desenvolvidas.

Ultrapassando largamente uma mera questão quantitativa, directamente resultante do acréscimo absoluto e relativo do número de pessoas idosas, o envelhecimento demográfico traduz cada vez mais uma nova realidade social, económica, sociológica, cultural e mesmo política, com profundas repercussões no campo da saúde, no sistema de pensões, na política de habitação, na assistência médica e medicamentosa e no domínio do apoio individual às pessoas idosas e respectivas famílias.

Numa perspectiva demográfica, o fenómeno do envelhecimento populacional traduz uma situação intimamente associada à dinâmica de evolução de qualquer população humana. Se conjugarmos a evolução da esperança de vida à nascença e os níveis de fecundidade de qualquer sociedade, compreendemos mais facilmente o mecanismo do envelhecimento da população e as suas relações com a própria evolução demográfica.

O chamado envelhecimento populacional representa pois, no âmbito da repartição da população por idades, um “duplo envelhecimento”: um envelhecimento na base da pirâmide etária traduzido pela redução da fecundidade e um envelhecimento no topo da pirâmide, em virtude do acréscimo da esperança média de vida.

De facto esta tendência mundial começa já a ser bastante perceptível no concelho de Albergaria - a - Velha, se considerarmos os dados demográficas aferidos nos últimos 10 anos, tornando-se necessária uma intervenção concelhia que vise minimizar os efeitos mais nefastos deste fenómeno social.

1. Prioridade no Concelho - O Envelhecimento

Dado o elevado índice de envelhecimento do Concelho de Albergaria-a-Velha, é necessária a criação de medidas de apoio à população idosa.

(23)

1.1. Recursos

Na área da população idosa existem os seguintes equipamentos sociais:

 Santa Casa da Misericórdia, situada na sede do Concelho, com as valências de lar e serviço de apoio domiciliário;

 Associação de Solidariedade Social de Alquerubim, situada na Freguesia de Alquerubim, com as valências de centro de dia, centro de convívio e serviço de apoio domiciliário;

 PROBRANCA, situada na Freguesia da Branca, com as valências de centro de dia, centro de convívio e serviço de apoio domiciliário.

Ainda dentro desta área de intervenção, foi criado pela Câmara Municipal o

Cartão Sénior Municipal, destinado a todos os cidadãos reformados residentes

no Concelho com idade igual ou superior a 65 anos.

1.2. Necessidades

No Concelho, ao nível da valência de lar de idosos verifica-se uma insuficiente capacidade de resposta, dada a lista de espera existente no único equipamento que dispõe da referida resposta social.

No que se refere a outras valências na área da população idosa, como centro de dia, centro de convívio e serviço de apoio domiciliário, o concelho ainda não se encontra totalmente coberto, devendo por isso rentabilizar-se as respostas existentes.

É também necessária a implementação de medidas que visem garantir a segurança e o bem estar das pessoas idosos, que se encontram em situação de isolamento social.

(24)

Neste sentido, o serviço Telealarme, inserido no Programa de Apoio Integrado a Idosos, poderá responder a esta necessidade sentida, tendo já sido efectuadas diligências para a efectiva implementação deste projecto.

(25)

2. Prioridades da Freguesia de Albergaria-a-Velha

Segundo os censos de 2001, a Freguesia de Albergaria-a-Velha é a mais jovem do concelho, sendo prioritária a criação de medidas destinadas à infância e juventude.

2.1. Recursos

No que se refere a equipamentos sociais de apoio à infância e juventude, existem os seguintes:

 Associação de infância D.Teresa – “Casa da Criança”, com as valências de creche, jardim de infância e A.T.L.

 Associação Humanitária Mão Amiga, com as valências de creche, jardim de infância, centro de acolhimento temporário e unidade de emergência.

No entanto, nestes equipamentos, mais concretamente na valência de creche existem listas de espera significativas.

De referir que a Associação Humanitária Mão Amiga desenvolve também um projecto no âmbito do Programa Ser Criança, denominado por “Raio de Sol”, que apoia famílias com factores de risco social que colocam em causa o pleno desenvolvimento das crianças com idades inferiores a 6 anos. O apoio prestado consiste na atribuição de bens essenciais tais como: alimentos, fraldas, vestuário, medicamentos, entre outros eventualmente necessários para a promoção do desenvolvimento da criança

(26)

Tendo em conta a lista de espera existente na valência de creche, constata-se a necessidade de aumentar a capacidade desta resposta social, de forma a possibilitar a integração de todas as crianças desta faixa etária.

Sendo a Freguesia de Albergaria-a-Velha a mais jovem do Concelho urge a necessidade de criar espaços vocacionados para as crianças e jovens, nomeadamente:

parques infantis, ludotecas, campo de férias, parques de lazer, espaços e actividades que promovam o integral desenvolvimento das crianças e jovens.

3. Prioridades da Freguesia de Alquerubim

Analisando comparativamente os dados dos censos de 1991 e 2001 é de notar que a população na Freguesia de Alquerubim diminuiu. Tal facto talvez se justifique pelo valor percentual correspondente à taxa mortalidade que, registou nesta freguesia o índice mais elevado.

Em contrapartida é a segunda freguesia com a taxa de natalidade mais alta e a terceira com o índice de envelhecimento mais baixo. Assim sendo, torna-se importante a criação de medidas destinadas às crianças e jovens.

3.1. Recursos

Em termos de recursos direccionados para as crianças e jovens, de salientar a Associação de Solidariedade Social de Alquerubim, com as valências de creche, jardim-de-infância e ATL, existindo também algumas associações culturais e recreativas com actividades destinadas aos jovens.

(27)

A criação de respostas atípicas para ocupar os jovens com actividades específicas em diferentes áreas, nomeadamente na área de trabalhos manuais, música, teatro entre outras, é uma necessidade.

(28)

4. Prioridades da Freguesia de Angeja

A Freguesia de Angeja apresenta o mais elevado índice de envelhecimento e dependência de idosos do concelho.

Neste sentido, torna-se necessária a criação de um conjunto de medidas destinadas à população idosa, de forma a proporcionar o seu bem-estar social, ou seja, a satisfação das necessidades básicas, como a alimentação, higiene, segurança e saúde.

4.1. Recursos

Em termos de apoio à população idosa, verificava-se nesta freguesia uma insuficiência de respostas sociais nesta área. A valência de Serviço de Apoio Domiciliário era da exclusiva responsabilidade da Instituição Creche Helena de Albuquerque Quadros, a qual não conseguia responder a todas as solicitações. Com o objectivo de colmatar esta lacuna, foi recentemente criado o Centro Social e Paroquial de Angeja, que pretende desenvolver um conjunto de respostas sociais na área das pessoas idosas. Neste sentido, foram já estabelecidos acordos de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social, para as valências de Centro de Dia, Centro de Convívio e Serviço de Apoio Domiciliário.

4.2. Necessidades

Com o início de funcionamento do CSPA, que veio colmatar a incapacidade da Creche Helena de Albuquerque Quadros em dar resposta a todas as solicitações, já não se verifica a necessidade de criação de mais respostas

(29)

sociais para este grupo populacional, mas sim uma articulação entre as duas instituições por forma a beneficiar a população.

(30)

5. Prioridades da Freguesia da Branca

Tendo por base os dados estatísticos dos censos de 1991 e 2001 referentes à população total residente no concelho, podemos, indubitavelmente, constatar que a Freguesia da Branca apresenta um aumento significativo da população.

No que se refere aos índices de envelhecimento e dependência de idosos é esta a Freguesia que regista os valores percentuais mais baixos.

As medidas a tomar nesta freguesia devem abranger, prioritariamente, a população mais jovem. Contudo, não deverá ser descurada a tendência nacional e concelhia, referente ao aumento dos índices de envelhecimento e dependência de idosos.

5.1. Recursos

Em termos de recursos direccionados para a população jovem é de salientar:  PROBRANCA, com as valências de creche, ATL e OTL;

 JOBRA - Associação de Jovens da Branca, com as actividades de: música, ballet, ginástica, andebol, atletismo e grupo coral;

 Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca, com as modalidades de banda e escola de música;

 Grupo Desportivo e Recreativo do Soutelo – Branca, com as modalidades de cicloturismo e futebol;

(31)

5.2. Necessidades

Uma maior articulação entre as diferentes instituições/associações, no que se refere às actividades desenvolvidas, de forma a possibilitar um maior envolvimento da população.

6. Prioridades da Freguesia de Frossos

Frossos é a Freguesia do concelho que regista a maior diminuição dos valores referentes ao total da população residente, entre os anos de 1991 e 2001.

Apresenta igualmente a menor taxa de natalidade do concelho, e é a 3ª freguesia com o maior índice de envelhecimento.

Tendo em consideração os valores apresentadas, torna-se necessária a criação de um conjunto de medidas junto da população residente na Freguesia de Frossos, com o objectivo de contornar a tendência demográfica registada nos últimos anos.

6.1. Recursos

Na Freguesia de Frossos existem 3 colectividades, sendo duas da área do desporto e uma da área cultural e recreativa, que desempenham um papel importante na ocupação de algumas pessoas da freguesia.

(32)

É necessária a criação de respostas sociais nas diferentes áreas de intervenção, embora o Centro Social de Angeja e a Creche Helena Quadros, já respondam a algumas necessidades da freguesia.

É também necessária a organização de espaços de convívio destinados à população, quer idosos, quer crianças e jovens, que poderá ser iniciado pelas associações existentes, com vista à promoção da comunidade local e à congregação dos vários recursos.

7. Prioridades da Freguesia de Ribeira de Fráguas

Ribeira de Fráguas é a 3.ª freguesia com maior área do concelho e a que regista o menor número de habitantes por Km2, apresentando uma distribuição

geográfica muito dispersa.

Relativamente à taxa de natalidade, Ribeira de Fráguas é a 3.ª freguesia com o valor percentual mais alto, e a freguesia com a taxa de mortalidade mais baixa do concelho.

7.1 Recursos

 Associações desportivas e culturais

7.2 Necessidades

 Criação de instituições com respostas sociais para as diferentes faixas etárias

 Promover medidas preventivas do isolamento e solidão

(33)

Da análise efectuada aos censos de 1991 e 2001 conclui-se que a população na Freguesia de S. João de Loure diminuiu.

No que se refere às taxas demográficas, a taxa de natalidade é a segunda mais baixa, e a taxa de mortalidade a terceira mais alta do concelho.

Em termos de índices de envelhecimento e de dependência de idosos regista também valores elevados.

8.1. Recursos

 Bandas de Música;

 Associações/colectividades desportivas, recreativas e culturais.

8.2. Necessidades

 Desenvolver uma rede de equipamentos de apoio às famílias, com respostas sociais para as crianças, idosos e pessoas dependentes;  Criação de incentivos para a população mais jovem, de forma e evitar as

migrações internas;

9. Prioridades da Freguesia de Vale Maior

A Freguesia de Vale Maior tem o 2.º índice de envelhecimento mais elevado, pelo que a população idosa também deve ser um alvo importante para a sua intervenção, nomeadamente no âmbito do isolamento social.

9.1. Recursos

 Centro Social e Paroquial de Sta. Eulália de Vale Maior que recentemente iniciaram funções tendo como valências: serviço de apoio domiciliário, centro de convívio e ATL.

(34)

 Associações desportivas, recreativas e culturais;  Agrupamento de Escuteiros de Vale Maior.

9.2. Necessidades

É necessária a implementação de medidas que respondam às necessidades sentidas pelas pessoas, sendo bastante pertinente o papel da nova IPSS implementada na freguesia.

(35)

Capítulo IV

SAÚDE

(36)

1. PROBLEMÁTICAS DE SAÚDE NO CONCELHO DE ALBERGARIA-A-VELHA

1.1.Deficiência

Segundo os dados dos censos de 2001, o tipo de deficiência mais frequente no concelho é a deficiência visual, logo seguida da deficiência motora (ver anexo 1).

Verifica-se que do total da população com deficiência, que é de 1846, consoante o tipo de deficiência, apenas 763 pessoas têm uma percentagem de incapacidade atribuída (ver anexo 2).

1.2. Toxicodependência

No Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha encontram-se registados 41 utentes toxicodependentes, sendo 33 do sexo masculino e 8 do sexo feminino. Destes 41 utentes, o Centro de Saúde tem conhecimento que 3 encontram-se em programa de metadona.

No Concelho de Albergaria-a-Velha, na área da toxicodependência, não existe nenhuma estrutura de apoio, sendo os utentes encaminhados para o Centro de Atendimento a Toxicodependentes (C.A.T.) de Aveiro.

Dos dados recolhidos junto do C.A.T. de Aveiro verificou-se que existe um total de 133 utentes do Concelho de Albergaria-a-Velha, sendo 113 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, que estão a ser acompanhados por este serviço (ver anexo 4).

De salientar também que somente 8 utentes do Concelho de Albergaria-a-Velha, acompanhados pelo C.A.T. de Aveiro, encontram-se com programa de metadona, sendo 6 do sexo masculino e 2 do sexo feminino.

(37)

Os utentes do C.A.T. de Aveiro, que não reunirem condições para efectuar tratamento em regime ambulatório, necessitando de internamento para a desabituação, normalmente são encaminhados para os seguintes locais:

• Unidade de Desabituação de Coimbra;

• Clínica de Recuperação de Toxicodependentes Dr. Manuel Pinto Coelho;

• Clínica do Outeiro – Matosinhos;

• Casa de Saúde Bom Jesus – Braga.

1.3. Sida

No Concelho de Albergaria-a-Velha e, segundo informação dos médicos de família do Centro de Saúde, existem 9 utentes portadores de HIV, tendo sido o primeiro caso diagnosticado em 1995 (ver anexo 5).

1.4. Doenças mais frequentes no concelho

De acordo com os dados fornecidos pelos médicos de família, as doenças mais frequentes no Concelho de Albergaria-a-Velha são:

1.º Doenças osteoarticulares; 2.º HTA (Doentes Hipertensos);

3.º Doenças metabólicas.

1.5. Principais Causas de Morte

No que se refere às principais causas de morte, e ainda segundo os médicos de família do Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha, aferiu-se o seguinte:

(38)

1.º Doenças Cérebro vasculares; 2.º Doenças do Aparelho Circulatório; 3.º Tumores Malignos.

(39)

2. CONSULTÓRIOS PARTICULARES

No Concelho de Albergaria-a-Velha existem 13 consultórios particulares, sendo 8 de clínica geral e 5 de estomatologia.

Para além destes consultórios particulares, existe também uma clínica privada, na Freguesia de S.João de Loure, com as seguintes especialidades: ortopedia; urologia; dermatologia; pediatria; ginecologia e obstetrícia.

3. FARMÁCIAS

Da informação prestada pelo Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha verifica-se que não existem farmácias nas Freguesias de S.João de Loure e Vale Maior, estando as restantes servidas por este serviço (ver anexo 6).

4. SERVIÇO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Relativamente à distribuição dos serviços de análises clínicas, pelas oito freguesias do concelho constatou-se que as Freguesias da Branca, Frossos e Vale Maior não estão cobertas por este tipo de serviço. Apenas na sede do concelho, Freguesia de Albergaria-a-Velha existem dois serviços de análises clínicas (ver anexo 7).

5. CENTRO DE SAÚDE

5.1 Números de Utentes por sexo e Média de Utentes por Médico de Família

(40)

O Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha tem 27 014 utentes, sendo 13 283 do sexo masculino e 13 731 do sexo feminino. Pode-se referir que em média existem 1 800,93 utentes para cada médico de família.

O número de residentes no Concelho, 24 638, é inferior ao número de utentes registado no Centro de Saúde. Esta diferença é explicada pelo facto de alguns residentes dos concelhos limítrofes com o Concelho de Albergaria-a-Velha, designadamente das Freguesias de Macinhata do Vouga, Serém (Águeda) e Pinheiro da Bemposta (Oliveira de Azeméis), estarem registados no Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha pela proximidade geográfica com este. Por outro lado, tem-se verificado a mudança de residência de utentes de Albergaria-a-Velha para outros concelhos. No entanto, estes mantiveram sempre o seu médico de família no Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha.

5.2. Serviços

No Centro de Saúde são prestados os seguintes serviços:  consultas de clínica geral;

 consultas de planeamento familiar;  consultas materno-infantil;

 consulta de alcoologia;

 consultas de desabituação tabagista;

 enfermagem curativa, preventiva e domicílios.

No que se refere a especialidades apenas existe o serviço de radiologia no Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha (anexo 8).

(41)

O Centro de Saúde tem como finalidade prestar cuidados de saúde primários, que visam a promoção e vigilância da saúde, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença, dirigindo globalmente a sua acção ao indivíduo, à família e à comunidade.

Neste sentido, e de forma a qualificar os serviços prestados, tornando-os acessíveis a toda população, existem 7 unidades de saúde no concelho, estando em negociação a criação de mais uma na Freguesia de Vale Maior.

6.1. Unidade de Saúde de Albergaria-a-Velha

Nesta unidade de saúde encontram-se inscritos 11 159 utentes, sendo 5 490 do sexo masculino e 5 669 do sexo feminino. Em média cada médico de família tem 1859.83 utentes a seu cargo.

6.2. Unidade de Saúde de Alquerubim

A Unidade de Saúde de Alquerubim tem 3 349 utentes inscritos, sendo 1 614 do sexo masculino e 1 735 do sexo feminino. Cada médico de família tem em média 1674.5 utentes a seu cargo.

6.3. Unidade de Saúde de Angeja

A Unidade de Saúde de Angeja tem 2 398 utentes inscritos, sendo 1 184 do sexo masculino e 1 214 do sexo feminino. Em média existem 1 119 utentes por cada médico de família.

(42)

6.4. Unidade de Saúde de Branca

A Unidade de Saúde da Branca tem 5 675 utentes inscritos, sendo 2 771 do sexo masculino e 2 894 do sexo feminino. Em média cada médico de família tem

1 891,67 utentes a seu cargo.

6.5. Unidade de Saúde de Frossos

A Unidade de Saúde de Frossos tem 902 utentes inscritos, sendo 443 do sexo masculino e 459 do sexo feminino. Todos os utentes inscritos estão a cargo de um só médica de família.

6.6. Unidade de Saúde de Ribeira de Fráguas

A Unidade de Saúde de Ribeira de Fráguas tem 1 740 utentes inscritos, sendo 861 do sexo masculino e 879 do sexo feminino

6.7. Unidade de Saúde de S. João de Loure

A Unidade de Saúde de S.João de Loure tem 1 791 utentes, sendo 910 do sexo masculino e 881 do sexo feminino. Nesta unidade de saúde apenas existe um médico de família.

7. CONSULTA DE ALCOOLOGIA

Portugal, país situado entre países-membros da União Europeia com um dos maiores consumos de bebidas alcoólicas e de prevalência de Problemas Ligados ao Álcool (P.L.A.), tem vindo a integrar-se, nos últimos anos, na

(43)

política geral europeia de controle dos P.L.A. para uma melhor Saúde do indivíduo e da comunidade.

Na prossecução deste objectivo, Portugal começou por aderir, em 1984, a

Programas de Cooperação Técnica Europeia para a Prevenção dos P.L.A, o

último dos quais em curso ( European Alcohol Action Plan – 2000-2005) e adopta a Carta Europeia sobre o Consumo de Álcool, aprovada na Conferência de Paris em 1995, valiosa “cartilha” de princípios éticos, objectivos e estratégias em acção. Em Portugal a sua divulgação foi integrada no Programa de Promoção e Educação para a Saúde enquadrado no Plano Nacional Contra

o Alcoolismo, de aprovação recente.

A Coordenação Concelhia do Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha tem vindo a trabalhar nesta problemática, tendo já constituído uma Equipa de Alcoologia que iniciou as consultas em 17 de Março de 1997.

A Equipa de Alcoologia é constituída pelos seguintes elementos:  1 Médico;

 1 Enfermeiro;

 1 Técnico Superior de Serviço Social.

Esta consulta tem como objectivo desenvolver Programas Integrados que contribuam para a prevenção e controle dos Problemas Ligados ao Álcool no Concelho de Albergaria-a-Velha, em interligação com a Saúde Escolar e com o Núcleo de Educação para a Saúde Concelhio (ver anexo 9).

8. CONSULTA DE DESABITUAÇÃO TABÁGICA

A consulta de desabituação tabágica do Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha teve início em 23 de Março de 2000.

A equipa de desabituação tabágica é constituída pela seguinte equipa:  1 Médico

(44)

 1 Enfermeiro  1 Administrativa

8.1.Número de doentes em ficheiro

Na consulta de desabituação tabágica existe um total de 84 doentes em ficheiro, sendo 58 do sexo masculino e 26 do sexo feminino (ver anexos 10 e 11).

(45)

Capítulo V

PRIORIDADES NA ÁREA DA SAÚDE

(46)

O acesso de todas as pessoas aos cuidados de saúde é considerado uma das grandes prioridades no contexto das políticas sociais em Portugal. Apesar dos significativos aumentos qualitativos e quantitativos registados nos últimos anos, verifica-se ainda graves carências, nomeadamente em termos da garantia do acesso à saúde aos grupos mais desfavorecidos.

Também as pessoas com problemas de alcoolismo, os toxicodependentes e os portadoras de HIV, entre outros públicos específicos, se debatem com problemas consideráveis a resolver, nomeadamente no que respeita a estruturas de retaguarda e apoio ou sistemas de acompanhamento e reabilitação. A prevenção e a garantia da protecção da saúde a todos os cidadãos exige uma maior eficácia do sistema e uma maior universalidade de cobertura, que tornem mais fácil o acesso aos serviços de saúde por parte de todos os residentes.

1. PRIORIDADES DO CONCELHO – TOXICODEPENDÊNCIA E ALCOOLISMO

Na área da Saúde em termos de prioridades podemos referir a toxicodependência e o alcoolismo.

De salientar que estas duas problemáticas devem ser tidas em conta, quer ao nível do tratamento, quer ao nível da prevenção, devendo esta ser efectuada o mais precocemente possível.

1.1. Recursos

Em termos de recursos, para o tratamento existe o seguinte:

 Centro de Saúde que, desempenha um papel importantíssimo, quer no encaminhamento, quer no próprio tratamento dos utentes, nomeadamente, na problemática do alcoolismo, com a Consulta de

(47)
(48)

No que se refere à prevenção, temos os seguintes recursos:

 Centro de Saúde que se disponibiliza sempre que é solicitado a fazer acções de sensibilização/informações acerca das diferentes temáticas, no âmbito da prevenção.

 A Instituição PROBRANCA, que tem em curso o programa do Quadro Prevenir II, no âmbito do qual se tem desenvolvido actividades de prevenção das toxicodependências, nomeadamente a “Escola de Pais”, uma vez por mês.

De salientar a existência de dois grupos de auto ajuda, a funcionar na freguesia de São João de Loure. Um dos grupos é constituído por alcoólicos anónimos e reúne todos os sábados à noite. O outro grupo é constituído por famílias anónimas, que se deparam com a problemática do alcoolismo e reúnem ás Quartas-feiras à noite.

1.2. Necessidades

Para além de se continuar com o tratamento dos doentes toxicodependentes e dos doentes alcoólicos é necessária a existência de projectos, na área da prevenção que, induzam a comportamentos e atitudes preventivas de forma a abranger as crianças desde do ensino pré-escolar até ao ensino secundário.

É igualmente necessária a dinamização da sociedade para a resolução dos problemas relacionados com a toxicodependência e o alcoolismo, bem como a dinamização de novos grupos de auto ajuda, nas diferentes freguesias do concelho.

Em Albergaria-a-Velha existe a necessidade de elaborar um Plano Municipal

de Prevenção, que facilite a implementação de estratégias eficazes para o

(49)

CAPÍTULO VI

EDUCAÇÃO

(50)

1. EDUCAÇÃO

Em Albergaria-a-Velha, a Educação, o pilar do desenvolvimento, assenta em três agrupamentos: Agrupamento Vertical das Escolas de Albergaria-a-Velha; Agrupamento Vertical de Escolas da Branca e Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure.

Para além dos agrupamentos supra referidos, o Concelho está também servido pela Escola Secundária de Albergaria-a-Velha, que não pertence a nenhum dos agrupamentos, e pelo Colégio de Albergaria que se trata de um estabelecimento de ensino particular.

2. ENSINO PRÉ-ESCOLAR

O ensino pré-escolar destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico.

2.1. Agrupamento Vertical de Escolas de Albergaria-a-Velha

Relativamente ao ensino pré-escolar verifica-se que no agrupamento vertical de escolas de Albergaria-a-Velha existe um total de 120 crianças a frequentar os cinco jardins de infância integrados neste agrupamento.

As crianças que frequentam os jardins de infância da rede oficial, para além da componente lectiva podem usufruir também dos serviços da componente de apoio à família:

(51)

 Só o almoço,

 Só prolongamento de horário

 Prolongamento de horário e almoço.

A prestação destes serviços tem sempre em linha de conta as necessidades dos encarregados de educação e das próprias crianças (ver anexo 1).

2.2. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca

Este agrupamento integra oito estabelecimentos de ensino pré-escolar sendo frequentados por um total 160 crianças (ver anexo 2).

2.3. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure

Neste agrupamento estão integrados onze estabelecimentos de ensino pré-escolar, que são frequentados 168 crianças (ver anexo 3).

3. ENSINO DO 1.º CICLO

O 1.º ciclo corresponde aos 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos de escolaridade, destinando-se a crianças que se encontram com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade.

(52)

Neste agrupamento existem 10 estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo, que são frequentados por 401crianças. (ver anexo 4).

3.2. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca

Este agrupamento integra um total de 11 estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo que são frequentados por um total de 347 crianças, entre os 5 e os 10 anos de idade (ver anexo 5).

(53)

3.3. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure

Este agrupamento é composto por um total de 7 estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo., frequentado por um total de 389 crianças (ver anexo 6).

4. ENSINO DO 2.º CICLO

O 2.º ciclo corresponde aos 5.º e 6.º anos de escolaridade, destinando-se a crianças com idades compreendidas entre 10 e os 12 anos de idade.

4.1. Agrupamento Vertical de Escolas de Albergaria-a-Velha

A EB 2 de Albergaria-a-Velha é frequentada por 291 crianças provenientes das Freguesias de Albergaria-a-Velha e Vale Maior (ver anexo 7)

4.2. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca

A EB 2,3 da Branca, ministra os 2.º e 3.º ciclos, ou seja do 5.º ao 9.º ano de escolaridade. Relativamente ao 2.º ciclo é frequentada por um total de 165 crianças e o 3.º por 237 crianças. É de referir ainda que este estabelecimento de ensino destina-se a crianças residentes nas Freguesias da Branca e da Ribeira de Fráguas (ver anexo 8).

4.3. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure

A EBI 1,2,3 de S.João de Loure, ministra os 1.º, 2.º e 3.º ciclos, ou seja, do 1.º ao 9.º ano de escolaridade. Esta escola é frequentada por um total de 405

(54)

crianças e jovens, dos quais 84 frequentam o 1.º ciclo, 127 o 2.º ciclo e 194 frequentam o 3.º ciclo (ver anexos 9 e 10).

(55)

5. ENSINO DO 3.º CICLO

O 3.º ciclo corresponde aos 7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade, destinando-se a crianças com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos de idade.

Na Escola Secundária de Albergaria-a-Velha existe um total de 327 alunos, dos quais 193 têm idades compreendidas entre 12-13 anos, 113 entre os 14-15 anos e 31 têm mais de 14-15 anos (ver anexo 11).

5.1. Agrupamento Vertical de Escolas da Branca

Ao nível do 3.º ciclo a EB 2,3 da Branca é frequentada por um total de 236 alunos, dos quais 71 têm idades compreendidas entre os 12-13 anos, 157 entre os 14-15 anos e 8 têm mais de 15 anos (ver anexo 12).

5.2. Agrupamento Vertical de Escolas de S.João de Loure

Ao nível do 3.º ciclo a EBI 1,2,3 de S.João de Loure é frequentada por um total de 194 alunos, dos quais 92 têm idades compreendidas entre os 12-13 anos, 78 entre os 14-15 anos e 24 com mais de 15 anos (ver anexos 13 e 14).

6. ENSINO SECUNDÁRIO

O ensino secundário corresponde aos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade, destinando-se a jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos de idade.

A Escola Secundária de Albergaria-a-Velha é a única escola do Concelho, da rede oficial, com o ensino secundário, daí ter como área geográfica de influência a totalidade do Concelho de Albergaria-a-Velha.

(56)

Para além do curso geral do ensino secundário, esta escola ministra ainda os cursos tecnológicos de informática, mecânica e de administração.

6.1. Escola Secundária de Albergaria-a-Velha

A Escola Secundária de Albergaria-a-Velha é frequentada por um total de 374 jovens, estando 236 incluídos na faixa etária dos 15-16 anos, 122 na faixa etária dos 17-18 anos e 16 alunos têm mais de 18 anos (ver anexo 15).

É de salientar que para além destes estabelecimentos de ensino da rede oficial existe um outro que, embora sendo um estabelecimento particular, lecciona todos os diferentes níveis de ensino que é o Colégio de Albergaria.

7. COLÉGIO DE ALBERGARIA-A-VELHA

O Colégio de Albergaria é frequentado por um total 628 alunos distribuídos pelos diferentes níveis de ensino, desde o pré-escolar até ao secundário. É de referir que este estabelecimento de ensino além de receber alunos provenientes do Concelho de Albergaria-a-Velha, integra também alunos provenientes dos concelhos limítrofes.

Destaca-se o facto de até ao ano lectivo de 1999/2000, inclusive, o colégio tinha a valência de internato (ver anexo 16).

8. EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS NAS ESCOLAS

Com excepção dos jardins de infância e das escolas do 1.º ciclo, todos os restantes estabelecimentos de ensino do concelho dispõem de 1 pavilhão desportivo (ver anexo 17). Porém, todos os alunos do 1.º ciclo estão

(57)

hora semanal de actividade física, sendo os transportes e os espaços desportivos disponibilizados pela Câmara Municipal e os recursos humanos são da responsabilidade dos agrupamentos de escolas e do CAE de Aveiro.

(58)

9. INSUCESSO E ABANDONO ESCOLAR NO CONCELHO

No que se refere ao insucesso e abandono escolar no ano lectivo de 2002/2003 e, segundo informação dos estabelecimentos de ensino do Concelho, no 1.º ciclo foram registados 30 casos de insucesso escolar e 3 de abandono escolar; no 2.º ciclo foram registados 68 alunos com insucesso e 9 em abandono escolar; no 3.º ciclo 167 com insucesso e 29 com abandono; no ensino secundário foram registados 63 em situação de insucesso escolar e 20 em abandono escolar.

Por outro lado, segundo informação do Centro de Área Educativa de Aveiro, no que se refere ao insucesso escolar no ano lectivo de 2001/2002 foram identificados 392 casos e no ano de 2002/2003 346 casos.

No que se refere ao abandono escolar no ano lectivo de 2001/2002 foram identificados 31 casos e no ano lectivo de 2002/2003 foram identificados 15 casos.

De salientar também que o abandono escolar é uma problemática frequentemente sinalizada à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha.

10. CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Segundo informação da Direcção Regional da Educação do Centro (DREC) no Concelho de Albergaria-a-Velha existem 150 crianças e jovens com necessidades educativas especiais. No que se refere ao domínio predominante, salienta-se o domínio cognitivo, mais concretamente dificuldades de aprendizagem severas (ver anexo 18).

(59)

É de salientar também que, as medidas do regime educativo especial mais aplicadas às crianças e jovens com necessidade de apoios educativos é ao nível das adaptações curriculares (ver anexo 19).

(60)

11. ENSINO RECORRENTE

O ensino recorrente é frequentado por 148 alunos, sendo distribuídos pelos diferentes níveis de ensino (ver anexo 20).

O Ensino do 1.º Ciclo decorre na Escola Básica N.º 3 de Albergaria-a-Velha, na Escola Básica de Angeja e na Escola Básica de Frossos; o 2.º ciclo decorre na Escola Básica do Sobreiro; os sócio-profissionais decorrem nas Associações e Juntas de Freguesia do Concelho e por fim o PRODEP decorre na Escola Secundária de Albergaria-a-Velha.

12. A EDUCAÇÃO EM PORTUGAL

Segundo o INE, em Portugal, no ano lectivo de 2000/2001, e no que diz respeito ao número de estabelecimentos de ensino, afere-se que há um maior número de estabelecimentos de ensino pré-escolar e básico. Relativamente ao número de docentes,

verifica-se um número mais elevado no ensino básico e no ensino secundário (ver anexo 21).

(61)

Capítulo VI

PRIORIDADES NA ÁREA DA EDUCAÇÃO

(62)

As sociedades modernas, em que dominam as tecnologias de informação e comunicação, exigem uma constante actualização de conhecimentos, qualificações e competências que possibilitem aos indivíduos, grupos e comunidades a capacidade de obter e preservar empregos ao longo da vida activa.

Contudo, a população portuguesa apresenta os valores mais baixos de formações escolares e qualificações profissionais, representando um fraco potencial de conhecimentos, actualização, adaptabilidade e inovação, comparativamente à União Europeia.

Estas vulnerabilidades existentes na área da educação, a nível nacional, prendem-se essencialmente com a seguinte ordem de factores: a) uma percentagem significativa de jovens que abandona o sistema educativo, sem qualquer preparação ou qualificação profissional; b) o peso reduzido de formações de nível secundário na população activa.

O insucesso e o abandono escolar estão desta forma muito presentes na escolaridade obrigatória e surgem normalmente associados a situações de exclusão social. Um grupo significativo de alunos abandona o sistema educativo sem ter completado a escolaridade obrigatória e sem ter adquirido competências básicas adequadas ou qualquer preparação profissional.

Em Albergaria-a-Velha esta problemática apresenta valores percentuais bastante acentuados, sendo preocupação do concelho encontrar estratégias de actuação que minimizem as consequências inerentes a esta forma de exclusão.

Neste sentido, a escola e outros intervenientes sociais assumem um espaço privilegiado na educação para a cidadania, de forma a integrar e articular na sua oferta curricular experiências de aprendizagem alternativas e diversificadas.

(63)

1. PRIORIDADES DO CONCELHO – ABANDONO ESCOLAR

Da análise das tipologias das problemáticas sinalizadas à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Albergaria-a-Velha, verifica-se que o abandono escolar é a que apresenta valores mais significativos.

Neste sentido, é necessária a articulação inter-institucional (Escolas/IPSS ´s/Segurança Social/Centro Saúde/Câmara Municipal/Associações/CPCJ), para possibilitar a criação de medidas preventivas, que visem o combate ao abandono escolar.

1.2. Recursos

 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens;  Escolas do Concelho;

 IPSS´s do Concelho.  Segurança Social;  Centro Saúde;

 Centro de Formação Profissional de Águeda;  Associações e Colectividades;

 Comunidade.

1.3. Necessidades

É necessário que haja uma estreita articulação entre os recursos existentes, que possibilitem a delineação de estratégias de actuação.

De igual modo será oportuno, em termos concelhios, a implementação de projectos de prevenção primária que visem a identificação precoce das situações.

(64)

Deverão ser criadas estratégias que permitam a obtenção crescente de níveis de escolaridade, tais como as formações qualificantes, alternativas ao sistema de ensino.

(65)

Capítulo VIII

ACÇÃO SOCIAL

(66)

1. INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

As Instituições Particulares de Solidariedade Social (I.P.S.S.) são todas as

constituídas, sem finalidade lucrativa, por iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não sejam administradas pelo Estado ou por um corpo autárquico. As I.P.S.S.´s têm como objectivos: apoio a crianças e jovens; apoio à família; apoio à integração social e comunitária, entre outras situações. (Decreto-Lei n.º 119/83 de 25 De Fevereiro.)

1.1. Equipamentos de Apoio e à Infância e à Juventude

No que se refere às Instituições de apoio à infância temos as seguintes valências:

Creche, que se destina a crianças com idades compreendidas

entre os 4-36 meses;

Jardim-de-Infância que se destina a crianças com idades

compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico

Actividades de Tempos Livres (ATL) que se destina às crianças

que frequentam o 1.º ciclo;

 Centro de acolhimento temporário e unidade de emergência que se destinam a crianças vítimas de maus tratos e que, por isso são retiradas do seu meio familiar.

Referências

Documentos relacionados

10.1 Reactividade : Não estão disponíveis dados de testes específicos relacionados com a reactividade para este produto ou para os seus ingredientes.

A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se baseia no fato de que uma

Diante do exposto, propôs-se o presente estudo, com o objetivo geral de identificar conhecimento, atitude e prática sobre a prevenção do câncer de colo uterino e infecção pelo HPV

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

A Seqüência de Três Níveis oferece um quadro mais amplo de uma situação e pode ser útil para fazer perguntas a respeito da situação de pessoas que não estão fisicamente

Podem treinar tropas (fornecidas pelo cliente) ou levá-las para combate. Geralmente, organizam-se de forma ad-hoc, que respondem a solicitações de Estados; 2)

Foi observado que a concentração de retinol no leite de mulheres a termo e de mulheres multíparas e primíparas deste estudo atendem as necessidades do recém-nascido, entretanto,

2.) ASSIBGE-SN, - realizaram plenária em junho durante Congresso da Entidade. Dificuldades na base porque ainda estão recompondo pagamentos de greve passada.