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TEMPERATURA INICIAL APARECIMENTO DE CRISTAIS (TIAC)

Para obter um experimento com maior precisão e para evitar erros experimentais o experimento foi realizado duas vezes.

A primeira medição foi utilizado querosene e a parafina utilizada foi a vela. O peso de óleo e parafinas utilizados estão representados na Tabela 1.

Tabela 1 - Itens pesados na primeira medição da TIAC através do método de inspeção visual

Item pesado: Peso (g):

Béquer vazio 59,65

Béquer + querosene 87,75

Querosene 28,10

Massa adicionada de parafina 1,40

Fonte: Elaboração própria

Através da Tabela 1 podemos notar que 5% de parafina (em relação a massa total de querosene) corresponde a 1,40 g a mesma foi adicionada a amostra de querosene com peso de 28,10 g. Dessa forma, teremos uma amostra de querosene com um concentração de 5% de parafina e com peso total de 29,50 g, pegamos essa amostra e tentamos determinar o TIAC.

Em seguida, pegamos essa mesma amostra (agora com 5% de parafina) e adicionamos mais 5% de parafina nela e ela terá um peso de 30,91 g e uma concentração de 10% de parafina. Por fim, adicionamos mais 5% de parafina a essa amostra para obter uma amostra com 15% de parafina.

Os valores encontrados para a TIAC para as duas concentrações estão representados na tabela 2.

Tabela 2- Valores encontrados na primeira medição da TIAC através do método de inspeção visual

Concentração de Parafina: TIAC (°C):

15% Valor maior que a temperatura

ambiente.

10% 28

5% 25

A temperatura ambiente do laboratório era de 24°C e até a amostra chegar a essa temperatura não foi observado o aparecimento de cristais, então podemos concluir que a amostra com 5% de parafina possui uma TIAC acima de 25°C e como indicado na Tabela 2 a TIAC da amostra com 10% de parafina é de 28°C e a amostra com 15% é 26°C.

A segunda medição foi utilizado novamente querosene e vela como

parafina. O peso de óleo e parafinas utilizados estão representados na Tabela

3.

Tabela 3- Itens pesados na segunda medição da TIAC através do método de inspeção visual

Item pesado: Peso (g):

Béquer vazio 29,75

Béquer + querosene 53,37

Querosene 23,62

Massa adicionada de parafina 1,18

Fonte: Elaboração própria

Através da Tabela 3 podemos notar que 5%(em relação a massa total de querosene) de parafina corresponde a 1,18 g a mesma foi adicionada a amostra de querosene com peso de 23,62 g. Dessa forma, teremos uma amostra de querosene com um concentração de 5% de parafina e com peso total de 24,80 g, pegamos essa amostra e tentamos determinar a TIAC.

Em seguida, pegamos essa mesma amostra (agora com 5% de parafina) e adicionamos mais 5% de parafina nela e ela terá um peso de 25,98 g e uma concentração de 10% de parafina. Por fim, adicionamos mais 5% de parafina a essa amostra para obter uma amostra com 15% de parafina.

Os valores encontrados da TIAC para as duas concentrações estão representados na tabela abaixo.

Tabela 4 - Valores encontrados na segunda medição da TIAC através do método de inspeção visual

Concentração de Parafina: TIAC (°C):

5% Valor maior que a temperatura

ambiente.

10% 26,5

15% 24,0

Fonte: Elaboração própria

A temperatura ambiente do laboratório era de 24°C e até a amostrar chegara a essa temperatura não foi observado o aparecimento de cristais, então podemos concluir que a amostra com 5% de parafina possui uma TIAC acima de 24°C e como

indicado na Tabela 4 a TIAC da amostra com 10% de parafina é de 2°C e da amostra com 15% é de 24°C.

Tentamos realizar o mesmo experimento para amostras de petróleo, mas não obtiveram sucesso, pois a coloração escura do petróleo não permite observar a olho nu o aparição dos primeiros cristais.

5.2 PONTO DE FLUIDEZ

A primeira medição foi utilizado um óleo com grau API igual a 34 (ρ = 856,28 kg/m³). A primeira amostra foi utilizada sem nenhuma adição de parafina e o valor do ponto de fluidez está representado na Tabela 5.

Tabela 5- Ponto de fluidez de uma amostra sem adição de parafina.

Concentração de parafina na amostra: Ponto de Fluidez (°C)

0% 12,5

Fonte: Elaboração própria

Em seguida repetimos o mesmo experimento para uma amostra com concentração de 1% de parafina. Através da Tabela 6 podemos notar que 1% de parafina corresponde a 0,40 g a mesma foi adicionada a amostra de óleo. Dessa forma, teremos uma amostra de petróleo com um concentração de 1% de parafina e com peso total de 40,81 g, pegamos essa amostra e tentamos determinar o seu ponto de fluidez.

Tabela 6 - Itens pesados na primeira medição do ponto de fluidez realizado no Experimento 2.

Item pesado: Peso (g):

Tubo de ensaio vazio 22,57

Tubo de ensaio + óleo 63,04

Óleo 40,41

Massa adicionada de parafina 0,40

Fonte: Elaboração própria

Os valores encontrados para o ponto de fluidez para essa concentrações está representado na Tabela 7.

Tabela 7 - Ponto de fluidez de uma amostra com 1% parafina

Concentração de parafina na amostra: Ponto de Fluidez (°C)

1% 15

Fonte: Elaboração própria

Em seguida repetimos o mesmo experimento para uma amostra com concentração de 3% de parafina. Através da Tabela 6 podemos notar que 1% de parafina corresponde a 0,40 g a mesma foi adicionada a amostra de óleo. Dessa forma, teremos uma amostra de petróleo com um concentração de 3% de parafina e com peso total de 41,62 g, pegamos essa amostra e tentamos determinar o seu ponto de fluidez. O mesmo procedimento foi realizado para amostras com uma concentração de 5% e 10% de parafina e os resultados obtidos estão representados na Tabela 8.

Tabela 8- Ponto de fluidez de uma amostra com diferentes concentrações de parafina.

Concentração de Parafina: Ponto de Fluidez (°C):

1% 15

3% 20

5% 27,5

10% 31

.

Fonte: Elaboração própria

O gráfico 1 representa o aumento do ponto de fluidez de acordo com que a concentração de parafina da amostra aumenta.

Gráfico 1 - Gráfico da Concentração de Parafina x Ponto de Fluidez

Fonte: Elaboração própria

Com os resultados obtidos no experimento o Gráfico 1 foi criado com o intuito de demonstrar o elevado aumento do ponto de fluidez da amostra de acordo com que a concentração de parafina na amostra foi aumentando.

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