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TERAPIA NUTRICIONAL

No documento CONCURSO FUNSAUDE- NUTRIÇÃO (páginas 21-35)

TERAPIA NUTRICIONAL

Encefalopatia:

Surge quando o fígado se torna incapaz de eliminar ou transformar de produtos tóxicos provenientes da alimentação e do próprio fígado pela destruição das suas células.

A amônia livre favorece o transporte dos AAA para dentro do SNC

Desequilíbrio de AACR e AAA: forte correlação com encefalopatia.

↓ Função dos hepatócitos

TERAPIA NUTRICIONAL

Encefalopatia:

AACR: potencializam a detoxificação da amônia (compete com a AAA na barreira hematoencefálica), minimiza o catabolismo proteico por ser fonte energética.

Administração proteica – proporção de AACR e AAA (2:1)

Utilização de AACR (Isoleucina, leucina, valina) reserva-se a pacientes com grau de encefalopatia mais avançado e com atrofia muscular mais acentuada (alto custo).

TERAPIA NUTRICIONAL

Encefalopatia:

Alimentos ricos em AACR: Maçã, mamão, manga, goiaba, brócolis, couve-flor, pepino, abóbora, rabanete, cebola, soja, lentilha,

feijão, grão-de-bico, leite de ovelha, leite de cabra e extrato solúvel de soja, miúdos de carneiro, peixe, camarão, lagosta.

AAA: fenilalalanina, tirosina, triptofano.

Alimentos ricos em AAA: Queijo, Gema de ovo, Carne de vaca, de porco e frango e derivados.

TERAPIA NUTRICIONAL

Indicação de TNO, TNE e TNP:

VO ≥ 65% de adequação às necessidades energéticas e proteicas: suplementação oral individualizada;

VO ≤ 60% de adequação às necessidades energéticas e proteicas ou perda ponderal significativa (>5% em três meses; ≥10% em seis meses): TN com fórmulas hipercalóricas e hiperproteicas;

A passagem de sonda está contraindicada somente nos pacientes com varizes esofágicas ativas ou com risco de sangramento

TERAPIA NUTRICIONAL

Indicação de TNO, TNE e TNP:

TNP: indicada na cirrose hepática nos pacientes com desnutrição moderada e grave que não conseguem ser alimentados por VO ou NE (hemorragia gastrointestinal, falência intestinal, alterações

hemodinâmicas); quando jejum for maior que 72h; no pós-operatório de transplante hepático (como segunda opção após NE);

NE: Deve-se selecionar fórmula preferencialmente com densidade calórica maior que 1kcal/mL, com todos os aminoácidos essenciais, com teor de sódio menor ou igual a 40mEq/dia;

TERAPIA NUTRICIONAL

Indicação de TNO, TNE e TNP:

No caso de ascite, a dieta deverá ser hipercalórica e na

encefalopatia hepática, a fórmula deverá ser enriquecida com aminoácidos de cadeia ramificada (AACR).

(ISGH - 2016) Sobre a Terapia Nutricional (TN) nas Doenças Hepáticas Crônicas (DHC), analise as afirmativas abaixo:

I. A desnutrição é altamente prevalente nos pacientes portadores de DHC, independente da etiologia, mas está correlacionada diretamente com o estágio clínico da doença;

II. A via de escolha para suplementação nutricional deve ser sempre a parenteral; III. A TN está indicada nos desnutridos moderados ou graves e nos bem nutridos nos períodos de descompensação da doença;

IV. A nutrição via oral reduz o risco de complicações, como encefalopatia hepática, infecções e também o risco de mortalidade pós-operatória.

(ISGH - 2016) Estão corretas:

A) Apenas as afirmativas I, II e III; B) Apenas as afirmativas I e III; C) Apenas as afirmativas II e IV; D)Apenas as afirmativas I, II e IV.

(CETREDE - 2018) A encefalopatia hepática é uma perturbação pela qual a função cerebral se deteriora

devido a altas quantidades de substâncias tóxicas presentes no sangue que deveriam ter sido eliminadas pelo fígado e causada por distúrbios que afetam o fígado. Entre eles, estão os que reduzem a função hepática (como cirrose ou hepatite) e doenças nas quais a circulação sanguínea não penetra no fígado. Sobre a terapia

nutricional na encefalopatia hepática, é INCORRETO afirmar que

a) são aminoácidos de cadeia ramificada: leucina, valina e isoleucina.

b) se o paciente estiver usando nutrição enteral ou parenteral, são indicadas fórmulas ricas em aminoácidos aromáticos (AACA).

c) a proteína deve ser dividida nas refeições ao longo do dia. d) se deve usar preferencialmente proteína vegetal.

e) pode ser usada suplementação oral com aminoácidos de cadeia ramificada (AACR) caso haja intolerância à proteína da dieta.

(IBFC - 2019) A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é um

espectro de doença hepática, que varia desde esteatose até esteato-hepatite e cirrose. Sobre algumas recomendações para o tratamento não medicamentoso para DHGNA, assinale a alternativa correta.

a) Manter a massa corporal e ingerir alimentos ricos em vitamina A

b) Perda de massa corporal em pessoas com excesso de peso de 10 a 15% (para melhora de necrose e inflamação perda de 20%)

c) Perda de massa corporal em pessoas com excesso de peso de 3 a 5% (para melhora de necrose e inflamação perda de 10%)

(COMPERVE - 2020) Em pacientes com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

(DHGNA), é comum encontrar um quadro evolutivo que se inicia com esteatose hepática e pode progredir para esteatohepatite não alcoólica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Para esses pacientes, o tratamento nutricional fundamenta-se em

A) contemplar uma dieta normocalórica, hiperproteica, normoglicídica e normolipídica. B) restringir as recomendações de energia para 20 kcal/kg/dia ou menos.

C) reduzir rapidamente o peso a fim de contribuir para total reversão do quadro histológico.

(UFS - 2017) O termo hepatopatia crônica descreve a presença de doença crônica do fígado,

independente da etiologia, com grau leve a moderado de fibrose, incluindo cirrose compensada ou descompensada. As doenças hepáticas crônicas podem cursar frequentemente com alterações no metabolismo dos aminoácidos e são caracterizadas por níveis:

(A) Mais baixos de aminoácidos de cadeia aromática e de cadeia ramificada.

(B) Mais baixos de aminoácidos de cadeia aromática e níveis baixos de aminoácidos aromáticos e metionina circulantes.

(C) Elevados de metionina e lisina, circulantes.

(D) Mais baixos de aminoácidos de cadeia ramificada e níveis elevados de aminoácidos aromáticos e metionina circulantes.

(UFS - 2017) Na doença hepática associada à colestase a prescrição de lipídios na dieta deverá basear-se em:

(A) Acréscimo de triglicerídeo de cadeia longa. (B) Redução de ácido araquidônico.

(C) Acréscimo de triglicerídeo de cadeia média. (D) Acréscimo de ácido docosaexaenoico.

Obrigada!

No documento CONCURSO FUNSAUDE- NUTRIÇÃO (páginas 21-35)

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