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6 PROPOSTA DE UM TERMO DE REFERÊNCIA PARA COMPOR EDITAIS NA

6.3 Termo de Referência Proposto

1. Introdução

Este termo de referência tem como objetivo a descrição detalhada do objeto que a Prefeitura Municipal pretende contratar através de concorrência pública, possibilitando ser utilizado como parâmetro para a elaboração das propostas técnicas financeiras por parte dos licitantes. Todos os serviços para a construção da base cartográfica dever atender as Leis, Decretos e Normas Brasileiras que regem o assunto, bem como os equipamentos a serem utilizados em todas as fases, inclusive com o certificado de calibração.

2. Objeto

Contratação de empresa de engenharia cartográfica, para a elaboração de base cartográfica digital colorida de todo município, através de cobertura aerofotogramétrica com aeronave tripulada, compreendendo as seguintes atividades:

 Planejamento geral detalhado

 Cobertura Aerofotogramétrica

 Restituição estereofotogramétrica digital

 Perfilamento aéreo LiDAR

 Ortofotocarta digital colorida

 Carta cadastral planialtimétrica

 Elaboração da Base Cartográfica Digital colorida na escala 1:1000 obtida a partir de cobertura aerofotogramétrica, sendo preparada para uso em Sistema de Informação Geográfica (SIG), conforme a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).

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3. Justificativa

A justificativa dever ser elaborada conforme necessidade de cada Prefeitura que tem interesse na contratação dos serviços, por ter critérios específicos. A seguir, é apresentado um exemplo de justificativa.

A contratação dos serviços técnicos de engenharia cartográfica para elaboração de cobertura aerofotogramétrica tendo como objetivo a geração de uma base cartográfica digital municipal, com a finalidade de permitir seu uso em diversas áreas, tais como: Infraestrutura, meio ambiente, segurança pública, educação, saúde, sistema tributário, planejamento urbano, defesa civil, mobilidade urbana, segurança pública, projeto e obras, meio ambiente, outras.

4. Estruturação dos serviços a serem contratados

Elaboração de base cartográfica municipal na escala 1:1000 com resolução do pixel no terreno, Ground Sample Distance (GSD) de 10cm, compatíveis com padrão de exatidão cartográfica (PEC) Classe A estabelecido no Decreto n° 89817/1984, conforme descrito abaixo:

 Planejamento geral e plano de trabalho.

 Levantamento aerofotogramétrico com obtenção de imagens aéreas digitais colorida com resolução espacial GSD de 10cm, sobreposição estereoscópica longitudinal de 60% e lateral de 30%, compreendendo a área total do município mais uma faixa adiciona de 500m, totalizando aproximadamente xxx km².

 Levantamento aerofotogramétrico com obtenção de imagens aéreas digitais colorida com resolução espacial GSD de 10cm, sobreposição estereoscópica longitudinal de 80% e lateral de 40%, na área verticalizada do município, totalizando aproximadamente xx km².

 Implantação de uma rede de referência cadastral composto por marcos de concreto com distribuição de um marco a cada 3 km² conforme determina a NBR 14.166/98, referenciada ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) (SIRGAS2000 e Marégrafo de Imbituba/SC).

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 Perfilamento a laser com densidade mínima de 2 pts/m2 da área total do município, incluindo a faixa adicional de 500m, totalizando xxx km².

 Restituição estereofotogramétrica digital na escala 1:1000, da área urbana e expansão urbana do município, com todo o grupo de nível de informação (item 23) com aproximadamente xxx km2.

 Restituição estereofotogramétrica digital na escala 1:1000, da área de rural, indicando os caminhos, rodovias, vegetação, hidrografia, ferrovia, linhas de transmissão de energia elétrica de alta-tensão, obra de arte, escolas, construções e todos elementos importantes desta região, com aproximadamente xxx km2.

 Ortofotocartas digitais coloridas reamostradas com GSD de 10cm, na escala de 1:1000 da área de xxx km2.

 Arquivos digitais (restituição) preparados para a utilização em Sistema de Informação Geográfica (SIG).

 Demais serviços complementares detalhados nesse projeto.

5. Prazos

O prazo para realização dos serviços será de xx meses, contados a partir da data de emissão da ordem de serviços.

6. Quantitativos

Deverá ser apresentado o preço unitário de cada item, conforme indicado na tabela abaixo e o preço global.

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Subitem ETAPA UNIDADE QUANTIDADE

I

Autorização de aerolevantamento e o plano de voo do Ministério da Defesa e Mobilização das Equipes.

Unidade 1

II Voo A – GSD de 10cm com sobreposição de

60% longitudinal e 30% lateral. Km² xxx

III Voo B – GSD de 10cm com sobreposição de

80% longitudinal e 40% lateral. Km² xxx

IV Voo C - Perfilamento a Laser

Aerotransportado 2 pontos por m². Km² xxx

V Apoio Terrestre Km² xxx

VI Implantação de uma Rede de Referência

Cadastral Municipal (RRCM). Unidade xx

VII Aerotriangulação Km² xxx

VIII Geração de Ortofotocartas com GSD de 10cm – Escala 1:1000 – referente ao Voo A. Km² xxx IX Geração de Ortofotocartas – Escala 1:1000 –

referente ao Voo B. Km² xxx

X Restituição Digital área urbana - Escala

1:1000, com contorno das áreas construídas Km² xxx XI Restituição Digital área rural - Escala 1:1000 Km² xxx

XII Reambulação de campo Km² xxx

XIII Edição da Restituição – Urbana e Expansão

Urbana Km² xxx

XIV Edição da Restituição - Rural Km² xxx

XV Geração do eixo (segmentos) de Logradouro Unidade xxx XVI Geocodificação dos eixos (segmentos) de

Logradouros Unidade xxx

Observação: Os quantitativos indicados na tabela acima são meramente indicativos. Os

pagamentos serão liberados com base nos relatórios de produção que indicarão os quantitativos efetivamente entregues.

7. Planejamento Geral

Após a emissão da ordem de serviços homologada no diário oficial do município, a Contratada deverá elaborar o detalhamento do plano de trabalho com todas as etapas, atividades e nível de execução, indicando a metodologia de desenvolvimento dos serviços e o cronograma físico financeiro para aprovação da Contratada.

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a Contratante e os representantes da Contratada, a fim de definir as metodologias a serem utilizadas no desenvolvimento dos trabalhos. Deverão ser detalhadas todas as atividades previstas em cada etapa dos serviços, indicando os coordenadores responsáveis por cada atividade e as respectivas equipes.

8. Metodologias e Especificações Técnicas

A área de interesse para a realização do trabalho compreende todo o Município de XXXXX, Estado de XXXXX totalizando uma área de XXX Km2. , dividida da seguinte forma:

Área urbana e de expansão urbana XXX km2; Área rural XXX Km²;

Total de XXX km².

Figura 1 – Exemplo do perímetro municipal do objeto Fonte: Google Earth

9. Referenciais Geodésicos

Os serviços a serem executados deverão estar vinculados ao SGB, definido pelo Elipsóide de Referência SIRGAS2000 e o DATUM vertical Marégrafo de Imbituba/SC.

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Deverão ser utilizadas as coordenadas plano-retangulares com representação no Sistema de Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM).

10. Rede de Referência Cadastral

A rede de referência cadastral municipal deverá ou implantada conforme determina a NBR 14166/98, com coordenadas no Plano Topográfico Local (PTL), ou vinculado a Rede de Referência Cadastral do Município (RRCM) existente.

Os marcos da Rede de Referência Cadastral a serem implantados deverão ser monumentalizados em concreto armado, resistente, de formato troncopiramidal com altura de 40 cm, a base deve ser quadrada com 25cm de lado e o topo, também quadrado, com 17cm de lado e com uma chapa de bronze cravada no centro contendo as seguintes inscrições:

 Número do marco;

 Nome do Município;

 Nome do Contratado;

 A inscrição “Protegida por Lei”.

Os vértices deverão ser monumentalizados e implantados em locais estratégicos de forma a dificultar sua destruição, devendo ser distribuídos de forma homogênea por toda a área voada (área urbana e de expansão).

De cada vértice do apoio básico implantado, deverá ser elaborada uma monografia que contenha: as coordenadas geográficas, UTM e topográfica local, além do croqui de localização itinerário, e uma foto do local. Um modelo deverá ser apresentado a Contratante para aprovação.

Deverá ser apresentada uma listagem de coordenadas dos vértices implantados e medidos referidos ao SIRGAS2000, deverão ser apresentadas coordenadas geodésicas e plano retangulares UTM e PTL, ou mesmo criado uma origem.

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de GNSS, com um mínimo de três rastreadores geodésicos de dupla frequência multicanais, garantindo-se a dupla ocupação em todos os vértices.

As operações de rastreamento deverão ser realizadas utilizando-se a técnica de posicionamento diferencial estático, em que dois ou mais receptores fixos observam o mesmo satélite. A determinação de um ou mais Vértices Base deverá ser feita a partir do rastreamento de dois vértices distintos da Rede Geodésica Fundamental, de forma a verificar a confiabilidade da rede na região. O ajustamento deverá levar em conta somente os vetores independentes devendo garantir erro máximo no semi-eixo maior da elipse dos erros de 1cm.

As altitudes ortométricas (H) dos pontos da rede de referência cadastral deverão ser determinadas por nivelamento geométrico, através de RRNN do IBGE, existente na região.

11. Cobertura Aerofotogramétrica

11.1 Equipamento, Acessórios e Materiais

 Aeronave

A aeronave a ser utilizada para o voo aerofotogramétrico deverá possuir as seguintes características:

a. Ser homologada para a tomada de fotografias aéreas métricas, junto ao MD (Decretos n° 243/1967 e n° 89817/1984).

b. Possuir piloto automático.

c. Possuir sistema GNSS para a orientação da aeronave de acordo com o plano de voo.

d. Preferencialmente, estar equipada com câmera aerofotogramétrica digital de grande formato, com todos os acessórios.

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f. Possuir sistema GNSS de dupla frequência, para voo apoiado integrado a câmera aerofotogramétrica para registro do evento no momento da tomada da

imagem.

g. Possuir IMU e GNSS integrado à câmera e aeronave para registros dos dados de atitude da câmera e aeronave.

h. Possuir instalações de antena GNSS e IMU, integrados a câmera, para voo apoiado.

i. Possuir sistema de gerenciamento, registro e armazenamento dos dados do voo.

Estar equipada com sistema de gerenciamento de voo Flight Management System (FMS) e apresentar plano de voo, dados e informações das estações de base GNSS de dupla frequência L1 e L2, utilizados na cobertura aérea.

 Câmera Aerofotogramétrica Digital

A câmera aerofotogramétrica digital deverá possuir as características, conforme indicado abaixo:

a. Possuir certificado de calibração expedido em data não anterior a 1 ano da autorização do aerolevantamento. Este certificado deverá ser datado e assinado por órgão técnico reconhecido nacionalmente ou internacionalmente.

b. Preferencialmente, possuir grande formato e resolução espectral que atendam o intervalo espectral de 400nm a 700nm (faixa do visível).

c. Possuir dispositivos eletrônicos para o gerenciamento e controle da câmera para manter a conformidade da cobertura aérea do objeto do trabalho

d. Possuir resolução radiométrica mínima de 12 bits (4096 tons de cinza) por banda RGB.

e. Ser dotada com dispositivo para correção do arrasto da imagem, tipo Forward

Motion Compensation (FMC).

f. Possuir sistema de filtros.

g. Possuir plataforma giro-estabilizada para minimizar os efeitos dos movimentos de rotação da aeronave.

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h. Possuir GNSS e IMU integrado a câmera apto para voo apoiado.

i. Possuir unidades e sistemas de captura, registro, armazenamento, transferência e processamento de imagens.

11.2 Execução da Cobertura Aerofotogramétrica

 Plano do voo

As coberturas aerofotogramétricas deverão ser executadas a partir dos planos de voos previamente aprovado pela Contratante, devendo possuir no mínimo os seguintes aspectos:

a. GSD das imagens.

b. Indicador da direção do voo de cada faixa de imagens. c. Altitude do voo.

d. Altura do voo, máxima e mínima. e. Quantidades de faixas do voo. f. Numeração das faixas do voo. g. Quantidades de Fotografias.

h. Disposição planejada com a formação das faixas de voo e dos modelos, através das coordenadas UTM, fusos, hemisfério Sul, do início e fim de cada faixa (SIRGAS2000), com indicação das coordenadas geográficas nas extremidades, canto direito superior e canto esquerdo inferior.

i. Aeroporto base das operações de voo.

j. A localização da área a ser mapeada com as faixas e fotos sobrepostos graficamente.

k. Em cada faixa, em seus extremos, os pontos principais das duas primeiras e das duas últimas exposições deverão encontrar-se fora dos limites fixados para a área de trabalho.

l. Arquivos digitais gráficos georreferenciados em formato dxf e kml.

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A execução do voo deverá seguir as seguintes prescrições:

a. A superposição longitudinal entre as fotografias não deverá apresentar variação superior a ± 5%.

b. A superposição lateral entre faixas de voo contíguas não deverá apresentar variação superior a ± 5%.

c. Quando do comprometimento da superposição lateral, em decorrência da movimentação do relevo, deverá ser realizado o revoo da área de superposição lateral, garantido o mínimo de cinco frames sucessivos, antecedendo e ultrapassando a área de ocorrência. Se a extensão do relevo for expressiva, deverá ser projetada uma ou mais faixas de voo adicionais, garantindo a completa cobertura estereoscópica do terreno.

d. O número de faixas de voo deverá ser o mínimo exigido para a perfeita e completa cobertura fotogramétrica de cada área.

e. A deriva do voo não deverá exceder 3° em relação à linha de voo projetada. f. Em cada faixa, os pontos principais das duas primeiras e das duas últimas exposições deverão encontrar-se fora dos limites fixados para a área de trabalho. g. A tomada das fotografias deverá ser feita, em horário que garanta o máximo aproveitamento da cobertura.

h. O tempo de exposição deverá ser adequado à velocidade de voo da aeronave, a fim de evitar o arrastamento das imagens. Não deverão ser realizadas imagens com qualquer grau de arrastamento.

i. Quando houver interrupção na faixa de voo, a retomada da execução da faixa de voo deverá ser feita de modo a haver uma superposição de, no mínimo, dois modelos fotogramétricos.

j. A tomada das fotografias deverá ser feita em dias claros, sem brumas, com céu limpo e condições atmosféricas favoráveis. Não será admitida a obtenção de fotografias com superexposição e subexposição.

k. A incidência de nuvens, fumaça e sombras delas derivadas não serão aceitas. Casos excepcionais deverão ser submetidos para aprovação pela Contratante. l. A cobertura aérea deverá ser realizada em condições apropriadas (lentes, luz, filtros e tempo de exposição entre outros) que evitem os efeitos de vinhete (vignette).

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 Relatório de bordo

O Relatório e planilhas de Bordo, bem como o relatório do controle de qualidade do recobrimento aéreo, deverão ser entregues juntamente com os produtos da cobertura aérea, e deverão ser submetidos e aprovados pela Contratante e terá que apresentar os seguintes dados:

a) Nome da empresa responsável pelo voo; b) Tipo de aeronave e respectivo prefixo; c) Relação de nomes da tripulação;

d) Condições meteorológicas do dia do voo;

e) Tipo, modelo e número de série da câmera utilizada; f) Distância focal nominal e calibrada;

g) Período do voo;

h) Número da Autorização de Aerolevantamento do MD; i) Número de identificação das faixas de voo aprovadas; j) Número de identificação das fotografias aprovadas; k) Número de identificação das faixas de voo rejeitadas; l) Número de identificação das fotografias rejeitadas

m) Superposição lateral de cada faixa de voo (mínima, média e máxima); n) Superposição longitudinal de cada faixa de voo (mínima, média e máxima); o) Horário de início e término da execução de cada faixa de voo;

p) Escala média da faixa de voo, avaliada pela Contratada; q) Altura do voo executada da faixa;

r) Altitude de voo executada; s) Deriva máxima executada;

 Imagens obtidas por câmeras digitais

a. As imagens digitais obtidas por câmeras digitais deverão ser coloridas com intervalo espectral de 400nm a 700nm.

b. As imagens de aquisição deverão possuir resolução radiométrica de 12bits por banda (4096 níveis de cinza).

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estar isentas de ruídos, presenças de manchas, riscos, elementos distorcidos da cena original causado por problemas de processamento ou de aquisição da imagem.

d. A resolução das imagens digitais processadas deverá ser suficiente para atender a geração de ortofotos com GSD de 10cm.

 Geração do fotoíndice

Os fotoíndices deverão ser digitais e coloridos em escala apropriada com as imagens reamostradas para uma resolução inferior, adequada e montadas em faixas, com as respectivas sobreposições, enquadradas por coordenadas geográficas, através de cruzetas desenhadas nos quatro cantos do fotoíndice e possuir:

a. Legenda com o nome do Contratante e da Contratada. b. A escala do fotoíndice e escala de voo

c. Direção do Norte Geográfico. d. Numeração de faixas.

e. Números das fotos podendo ser de forma alternada se a numeração for sequencial e, nos casos em que numeração das imagens não for sequencial, indicar números.

f. Mapa de localização da área fotografada.

g. Os principais pontos notáveis tais como: rodovias, rios, ribeirões e represas, deverão ser identificados neste foto índice.

12. Perfilamento a LASER

12.1 Equipamento, Acessórios e Materiais

Os equipamentos a serem utilizados no perfilamento a laser deverão satisfazer no mínimo as seguintes condições:

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a. Aeronave homologada para esta finalidade, com certificado de aeronavegabilidade válido na data de apresentação da proposta bem como formulário Sistema de Segurança de Voo da Aviação Civil (SEGVOO) contendo a homologação do sensor a ser utilizado.

b. Possuir unidades computacionais para controle da operação, GNSS e IMU, estando integradas ao sensor.

c. Apresentar equipamentos e sistemas embarcados na aeronave compatível com a execução e atendimento ao objeto deste Termo.

d. O conjunto de equipamentos de varredura instalado a bordo deverá estar devidamente calibrado, com o ajuste mais preciso de seus parâmetros internos e em relação aos diversos componentes, tais como: GNSS e IMU.

e. O sensor LiDAR deverá possuir sistema de ondas contínuas.

 Plano de voo

Antes de iniciar as atividades de cobertura aérea para a execução do perfilamento a laser, a Contratada deverá apresentar um planejamento da cobertura aérea com os seguintes requisitos:

a. Obtenção de uma malha de pontos com densidade mínima de 2 pts/m²;

b. Altura de voo condicionada a obtenção da precisão e exatidão necessária para atendimento ao objeto deste projeto;

c. Largura das faixas de perfilamento (varredura); d. Velocidade do voo;

e. Ângulo de abertura para varredura do sistema; f. Ângulo de incidência;

g. Superposição lateral, que deverá ser de no mínimo 20%; h. Número de faixas;

i. Número de pontos medidos (perfilados) numa linha de varredura laser;

j. Frequência de varredura (scan); densidade de pontos (espaçamento de pontos em x e em y); largura da faixa de varredura longitudinal; largura da faixa de varredura (perfilamento) lateral;

k. Apresentação gráfica das linhas de voo planejadas com coordenadas iniciais e finais de cada faixa;

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l. Indicação da localização das estações de base GNSS no solo;

m. Apresentar dados de calibração do sistema de perfilamento a laser por órgão técnico reconhecido nacionalmente ou internacionalmente, com data não anterior a um ano da autorização concedida pelo MD para o aerolevantamento.

 Execução do voo do perfilamento a LASER

O relatório de bordo deverá fornecer os resultados atingidos em relação ao planejado e juntamente os seguintes dados deverão ser entregues:

a) Nome da empresa responsável pelo voo; b) Tipo de aeronave e respectivo prefixo; c) Condições meteorológicas do dia do voo; d) Período do voo;

e) Horário de início e término da execução de cada faixa de voo; f) Altitude de voo executada;

g) Os resultados da execução da cobertura aérea com a finalidade do perfilamento a laser não deverá divergir em até 5% do apresentado no planejamento, não sendo admissível apresentar valores inferiores que sejam prejudiciais ao atendimento do objeto deste Termo;

h) Planilha comparativa dos dados de voo planejados com os dados adquiridos; i) Relatórios dos arquivos GNSS e IMU da aeronave/câmera, informando as condições de levantamento e precisões atingidas durante a cobertura aérea;

j) Arquivos das estações base e “rover” dos receptores GNSS e IMU registrados no perfilamento a laser;

 Dados do perfilamento a LASER A Contratada deverá apresentar:

a. Dados pré-processados do perfilamento a laser sem filtragem devem ser entregues no formato ‘LAS’ (ASPRS LiDAR Data Exchange Format Standard - versão 1.1 ou superior), formato ‘ASCII’ (X, Y, Z) e DXF;

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Digital de Terreno (MDT), correspondente aos pontos ao nível do solo e Modelo Digital de Superfície (MDS), correspondente a superfície do terreno, incluindo os objetos de interesse a ele superpostos. Os arquivos de MDT e MDS deverão ser entregues em formatos DXF;

c. Testes de qualidade demonstrando que 90% das cotas altimétricas bem definidas não apresentam erro maior que a metade da equidistância das curvas de nível. Quanto à qualidade horizontal, a Contratada deverá garantir o atendimento ao padrão de exatidão cartográfica (PEC) Classe A.

d. Relatórios técnicos do planejamento dos processos de controle de qualidade e dos resultados alcançados com planilhas demonstrando a verificação e validação da qualidade.

13. Apoio Terrestre

A Contratada deverá apresentar um plano de apoio terrestre para a aprovação antes do início dos trabalhos. A infraestrutura geodésica de controle terrestre planimétrico deverá ser estabelecida com o uso de técnicas GNSS. Deverá ser vinculado ao SGB na projeção UTM, referencial planimétrico SIRGAS2000 e altimétrico Marégrafo de Imbituba/SC.

13.1 Apoio básico

A finalidade do apoio básico é a obtenção de coordenadas planialtimétricas, com o objetivo de determinar as coordenadas do apoio suplementar, o qual é necessário para a realização dos trabalhos de aerotriangulação e os subsequentes.

O rastreamento da rede deverá ser realizado utilizando receptores GNSS, no modo estático, com período ocupação de 2 horas, seguindo as recomendações para levantamentos

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