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Terrenos e edifícios

No documento GROUPAMA SEGUROS, SA. (páginas 32-36)

NOTA 8. Caixa e equivalentes e depósitos à ordem

8.1. Descrição dos componentes de caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem, e reconciliação das quantias incluídas na demonstração de fluxos de caixa com os itens equivalentes relatados no balanço.

NOTA 9. Terrenos e edifícios

9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado.

O modelo de valorização utilizado para os terrenos e edifícios de uso próprio é o Modelo do Custo, enquanto que para os terrenos e edifícios de rendimento é utilizado o Modelo do Justo Valor.

9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio.

Na distinção entre terrenos e edifícios de rendimento e terrenos e edifícios de uso próprio, a Companhia apela aos critérios de classificação que constam, respectivamente, nas IAS 40 e 16. Assim, para tal distinção entre uso próprio e rendimento no que diz respeito à classe de terrenos e edifícios, a Companhia adopta o princípio da recuperabilidade do activo. Deste modo, e para os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, a Companhia classifica-os como imóveis de rendimento, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. Por sua vez, para os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, a Companhia classifica-os como imóveis de uso próprio, aplicando nesse caso, os critérios de mensuração subsequente que constam da IAS 16.

Modelo de justo valor

9.3. Indicar em que medida o justo valor do terreno e edifício de rendimento se baseia numa valorização de um avaliador independente que possua uma qualificação profissional reconhecida e relevante e que tenha experiência recente na localização e na categoria da propriedade que está a ser valorizada.

A avaliação dos terrenos e edifícios foi efectuada por uma empresa especializada, registada na CMVM, de acordo com as exigências do Regulamento nº 01/05 da CMVM, o qual rege os critérios de avaliação e peritos avaliadores de imóveis de Fundos de Investimento, e de acordo com a Norma Regulamentar nº 16/99-R do I.S.P.

O valor dos terrenos e edifícios avaliados de acordo com o critério utilizado pela empresa independente, consiste no estado actual e considera os actuais contratos de arrendamento. No ano de 2010 foi utilizado um modelo interno de modo a demonstrar que os valores obtidos na avaliação independente ainda se encontram adequados face às actuais condições de mercado.

9.4. Descrição dos métodos e pressupostos significativos aplicados na determinação do justo valor dos terrenos e edifícios, incluindo uma declaração sobre se a determinação do justo valor foi suportada por evidências do mercado ou foi essencialmente ponderada por outros factores por força da natureza da propriedade e da falta de dados de mercado comparáveis, indicando, nesse caso, esses mesmos factores.

A determinação dos valores do património imobiliário foi baseada nos seguintes métodos:

1. Método de Comparação de Mercado:

Este método consiste em relacionar o valor do imóvel com os dados relativos à transacção de propriedades com características semelhantes ou comparáveis. O uso deste método no presente estudo de avaliação serviu como

2. Método de Capitalização de Rendas

Este método visa determinar o valor de um Imóvel (urbano ou rústico), em função da sua capacidade de produzir rendimentos. Relaciona o rendimento futuro (num pressuposto de optimização e em atenção ao tempo de vida económica), com o seu valor presente e de forma a obter-se o valor de mercado (numa óptica de continuidade da utilização).

Este método vocaciona-se para a determinação do valor presente de rendimentos futuros, segundo o valor e o estado actuais do imóvel, e atendendo a que os rendimentos presentes e futuros são capitalizados através de uma taxa de aplicação de capital no mercado imobiliário.

O valor inclui o interesse no investimento, traduzido nos benefícios obtidos pela compra do bem imobiliário quando comparado com aplicações do capital em outro sector produtivo.

As taxas de capitalização são determinadas em função da relação entre os valores de renda e venda verificados nos mercados imobiliários em que os imóveis se inserem. O valor final é determinado pelo valor presente, descontando o valor das obras considerado para beneficiação e reabilitação de forma a repor a qualidade física e ambiental das instalações.

9.5. Reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período, evidenciando:

a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;

Modelo do custo

9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas.

No reconhecimento inicial dos valores dos terrenos e edifícios de serviço próprio, a Companhia utilizou o custo de aquisição original, atribuindo aos terrenos 25% do valor, ficando o edifício com os restantes 75%. Adicionalmente, consideraram-se todas as benfeitorias efectuadas até à data de transição. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. Os terrenos não são sujeitos a amortização. As beneficiações que vão ocorrendo, são adicionadas ao valor de custo do activo e amortizadas desde a data que foram efectuadas até ao final da vida útil estimada para o edifício. A vida útil de cada bem é revisto a cada data de relato financeiro.

No que respeita ao método de depreciação, a Companhia utiliza o método linear, dado que é o que melhor reflecte o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do activo. Esse método é aplicado consistentemente, a toda a classe de activos.

A Companhia realiza ainda, consistentemente, testes de imparidade para averiguar se o valor escriturado do activo excede o seu valor realizável líquido. No caso de a diferença entre o valor recuperável e o valor escriturado do activo ser negativa, é reconhecida uma perda por imparidade nesse montante. Na aplicação deste procedimento, a Companhia aplica a metodologia constante da IAS 36 em articulação com a IAS 16.

9.7. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período.

Relativamente ao ano de 2010, registou-se uma depreciação de 20.593 euros.

9.8. Reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período, evidenciando:

a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;

d) Depreciações;

Ver alínea a).

e) A quantia de perdas por imparidade reconhecida e a quantia de perdas por imparidade revertida durante o período de acordo com a IAS 36;

g) Transferências; Ver alínea a).

h) Outras alterações.

Ver alínea a).

9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19.

Ver justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento na Nota 9.5 a)

Terrenos e edifícios de rendimento

9.17. Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a:

a) Rendimentos de rendas de terrenos e edifícios de rendimento;

A Groupama Seguros obteve no exercício de 2010, um valor total de rendas de imóveis de rendimento de 552.279 euros (2009: 527.389 euros), tendo no entanto registado, em 2010 custos de conservação com estes mesmos imóveis, no valor de 4.564 euros (2009: 2.504 euros).

b) Gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período;

Ver alínea a).

No documento GROUPAMA SEGUROS, SA. (páginas 32-36)

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