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GROUPAMA SEGUROS, SA.

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GROUPAMA SEGUROS, SA.

NOTAS AO BALANÇO E CONTA DE GANHOS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Valores expressos em euros)

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas para as empresas de seguros, aprovado pela Norma nº 4/2007-R, de 27/04, com as alterações introduzidas pela Norma nº 20/2007-R, de 31/12. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

NOTA 1. Informações gerais

A GROUPAMA SEGUROS, SA (doravante Groupama Seguros) foi constituída em 1991 sob a forma jurídica de sociedade anónima, com o objectivo de desenvolver a actividade dos ramos Não Vida em Portugal. A Companhia encontra-se registada em Portugal sob o NIF 502661321 e matriculada na Conservatória do Registo Comercial. A sua sede é na Avenida de Berna, 24-D, Lisboa.

A Groupama Seguros dedica-se ao exercício da actividade de seguros para os ramos Não Vida, para a qual obteve a devida autorização junto do Instituto de Seguros de Portugal (ISP). A sua actividade é exercida em Portugal.

A Groupama Seguros enquadra-se concorrencialmente no mercado segurador português de produtos Não Vida, tendo cuja produção atingiu os 4,04 mil milhões euros em 2010, valor este que apresentou uma evolução positiva face ao ano anterior de 0,9%, reflectindo assim a deterioração da situação económica do País e espelhando a fraca evolução da actividade das empresas e um menor poder de compra das famílias.

O comportamento do sector revela também um nível competitivo extremamente forte, sobretudo nos dois principais ramos, Automóvel e Acidentes de Trabalho, que representam 60% do negócio Não Vida em Portugal, apresentaram respectivamente um crescimento de 1,3% e um decréscimo de 4,1%.

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NOTA 2. Informação por segmentos

A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio, tendo em consideração que os ramos mais significativos para a Companhia são o Automóvel, Acidentes e Doença e Incêndio e Outros Danos.

No que concerne ao segmento geográfico, todos os contratos são celebrados em Portugal, pelo que a Companhia apenas efectuará a decomposição por segmento de negócio, como se segue:

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NOTA 3. Base de preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas

3.1. Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras.

Até 31 de Dezembro de 2007, inclusive, as demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos de acordo com os princípios definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, publicado no Diário da República n.º 127/94, IIº Suplemento, 3ª Série, de 1 de Junho de 1994, e com base na Norma n.º 14/95-R e outras normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP).

No âmbito do disposto no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC, ou IFRS), nos termos do Artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.

Bases de mensuração:

• Demonstrações Financeiras expressas em euros;

• Demonstrações Financeiras preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente activos financeiros ao justo valor através de resultados, de negociação e disponíveis para venda;

• A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas encontram-se analisadas na Nota 3.3.

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Políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:

a) Princípio da especialização de exercícios

Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilisticamente em função do período em que ocorrem as transacções que lhes estão subjacentes, independentemente do momento em que se efectuam as cobranças e os pagamentos.

Dado os prémios serem registados como proveitos no momento da emissão ou renovação das respectivas apólices e os sinistros serem registados aquando da participação, a Companhia realiza no final de cada exercício determinadas especializações de custos e proveitos, como se segue:

i) Provisão para prémios não adquiridos

A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos e contabilizados no exercício, a imputar a exercícios seguintes, tendo sido calculada, contrato a contrato, mediante a aplicação do método “pró-rata temporis”, de acordo com a Norma nº 19/94-R, com as alterações introduzidas pela Norma nº 3/96-R do ISP:

A provisão constante do balanço encontra-se deduzida dos custos de aquisição imputados a exercícios seguintes. Em 31 de Dezembro de 2010 o montante dos custos de aquisição diferidos ascendia a 1.016.476 euros (2009: 809.875 euros)

ii) Provisão para riscos em curso

A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor.

De acordo com o estipulado pelo ISP, o montante da Provisão para Riscos em Curso a constituir deverá ser igual ao produto dos prémios brutos emitidos imputáveis ao(s) exercício(s) seguinte(s) (prémios não adquiridos) e dos prémios exigíveis e ainda não processados relativos aos contratos em vigor, por um rácio, que tem por base o somatório dos rácios de sinistralidade, despesas e cedência, deduzidos pelo rácio de investimentos.

Note-se por fim que, com base na autorização recebida através de carta recebida do Instituto de Seguros de Portugal, a Groupama Seguros excluiu do cálculo da provisão para riscos em curso os sinistros correspondentes às tempestades ocorridas na zona Oeste de Portugal, na madrugada de 22 para 23 de

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Dezembro de 2009. O impacto da inclusão destes sinistros no cálculo da provisão para riscos em curso seria, em 2009, de 401.536 euros

Esta provisão em 31 de Dezembro de 2010 ascende a 620.865 euros (2009: 890.865 euros).

iii) Provisão para sinistros

Esta provisão foi determinada como segue:

• Pela avaliação individual das participações de sinistros e dos resultados das respectivas peritagens, encontrando-se definidos, no caso do ramo automóvel, montantes de referência mínimos para cada cobertura. No caso do ramo de acidentes de trabalho, na parte não relativa a pensões, são igualmente avaliadas individualmente as participações de sinistro e os resultados dos relatórios médicos periciais, estando também definido um montante de referência mínimo.

• Pela aplicação de métodos actuariais de projecção internacionalmente aceites, baseados em informação histórica organizada por ano de ocorrência e de desenvolvimento. Estes métodos destinam-se a aferir da responsabilidade última por ano de ocorrência, estabelecendo-se um montante de IBNR (determinado subtraindo a estimativa de responsabilidade última com sinistros, aos custos totais verificados até 31 de Dezembro de 2010) adequado para fazer face às responsabilidades futuras com sinistros, quer os mesmos tenham já sido participados ou não à data de fecho do exercício.

• Pela provisão matemática relativa a sinistros ocorridos, que respeita ao pagamento de pensões vitalícias referentes ao ramo de acidentes de trabalho. Esta provisão é calculada, sinistro a sinistro, mediante tabelas (na abertura é utilizada a TV 88-90 e no encerramento a TD 88-90) e fórmulas estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. A responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões vitalícias, por efeito da inflação, pertence ao FAT – Fundo de Acidentes de Trabalho, fundo este que é gerido pelo ISP e cujas receitas constituem as contribuições efectuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios segurados do ramo acidentes de trabalho. A Companhia efectua o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT.

• Custos estimados de gestão de sinistros, correspondentes aos sinistros a regularizar.

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• Seguro de caução – Pela aplicação ao resultado técnico da taxa de 75%, num máximo de 25% dos prémios brutos emitidos;

• Risco de fenómenos sísmicos – Pela aplicação ao capital retido, pela Companhia, de um factor de risco para cada zona sísmica, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal.

v) Provisões técnicas de resseguro cedido

São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro directo, tendo em consideração as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.

vi) Comissões de mediação

As comissões de mediação são representadas pela remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro, e são registadas como custo no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices.

b) Ajustamentos de recibos por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa

Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados em 31 de Dezembro de 2010 são reflectidos na rubrica Devedores – por Operações de Seguro Directo. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base no valor dos prémios por cobrar, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo ISP.

O montante dos ajustamentos de recibos por cobrar em 31 de Dezembro de 2010 não diverge significativamente do risco envolvido na cobrança dos valores relativos a prémios a receber naquela data.

O ajustamento para dívidas de cobrança duvidosa foi calculada tendo por base o valor estimado de realização dos saldos de natureza duvidosa, incluídas na rubrica de Outros devedores.

c) Instrumentos financeiros

i) Classificação

A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias:

• Activos financeiros detidos para negociação - Aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias no curto prazo.

• Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas - Esta categoria inclui os derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados.

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• Activos financeiros disponíveis para venda - Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas.

• Investimentos a deter até à maturidade - São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe disponíveis para venda. A Companhia não dispõe de activos classificados nesta categoria.

ii) Reconhecimento inicial e desreconhecimento

Aquisições e alienações de: (i) activos financeiros ao justo valor através dos resultados, (ii) activos financeiros detidos para negociação e (iii) activos financeiros disponíveis para venda, são reconhecidos na data da negociação (“trade date”), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou a alienar o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de resultados e negociação, caso em que estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados.

Estes activos são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia quando do recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos.

iii) Mensuração subsequente

Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em resultados e os activos financeiros detidos para negociação são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados.

Os investimentos detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados.

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O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado e técnicas de fluxos de caixa descontados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.

Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor, bem como as acções não cotadas, são registados ao custo de aquisição.

iv) Imparidade

A Companhia avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas.

A Companhia considera que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade, após o reconhecimento inicial, de acordo com regras estabelecidas pelo Grupo.

O activo financeiro é objecto de imparidade, se:

a) Já tiver sido objecto de imparidade em exercícios anteriores;

b) A cotação de bolsa esteve em permanência, nos últimos 36 meses, inferior ao valor de custo (declínio prolongado);

c) A cotação na data de fecho é inferior a 50% do valor de custo, variando esta percentagem em função da volatilidade média dos Mercados (declínio significativo de 50%).

O montante da imparidade apurado é reconhecido em custos e resulta da diferença entre o Valor de Custo e o Valor de Cotação à data de fecho, deduzida de qualquer perda de imparidade, no activo, anteriormente reconhecida em resultados.

d) Outros instrumentos financeiros – derivados embutidos

Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período.

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados, considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.

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e) Activos fixos tangíveis e intangíveis

i) Activos tangíveis

Os activos tangíveis da Companhia estão contabilizados ao custo histórico de aquisição, sendo as depreciações calculadas por duodécimos, de forma a que os bens estejam totalmente reintegrados no fim da vida útil estimada, tendo em conta as seguintes taxas anuais:

Os custos subsequentes com os activos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

ii) Activos intangíveis

Estes bens intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição e as suas amortizações são calculadas tendo por base o período em que se estima que tais bens vão produzir benefícios económicos para a Companhia, por duodécimos, com base nas seguinte taxas anuais que reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens:

iii) Imparidade de activos não financeiros

Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, de acordo com a IAS 36, é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor

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f) Imposto sobre o rendimento

Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com items que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição.

Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas, ou substancialmente aprovadas, à data de balanço em cada jurisdição, e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico, quer o fiscal, e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as referidas diferenças.

g) Responsabilidade por férias e subsídio de férias

Este passivo, contabilizado na rubrica "Acréscimos e diferimentos", corresponde a cerca de dois meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada período perante os empregados, pelos serviços prestados até aquela data, a pagar posteriormente.

h) Benefícios aos empregados

Nos termos do estabelecido no Contrato Colectivo dos Trabalhadores de Seguros, a Companhia assumiu a responsabilidade de pagar aos seus empregados pensões de reforma por velhice e por invalidez, encontrando-se essa responsabilidade coberta e financiada a 100%, em 31 de Dezembro de 2010, pelo respectivo Fundo de Pensões.

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O plano de pensões existente na Companhia corresponde a um plano de benefícios definidos, uma vez que define os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, anos de serviço e retribuição.

A Companhia contabiliza os ganhos e perdas actuariais de acordo com o método do SORIE, ou seja, os ganhos e perdas actuariais de cada ano são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio.

i) Provisões

São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.

j) Reconhecimento de juros e dividendos

Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados e dos activos financeiros detidos para negociação são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.

A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.

Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando recebidos.

k) Relato por segmentos

Ver Nota 2.

l) Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.

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n) Transacções em moeda estrangeira

As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.

Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal.

As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.

o) Activos Contingentes, Passivos Contingentes e Provisões

São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

p) Locações

A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações.

São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidas para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

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Locações operacionais

Os pagamentos efectuados pela Companhia à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.

Locações financeiras

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.

3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentem um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros.

As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos, são analisadas como segue:

a) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda

A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor significativo requer julgamento. No julgamento efectuado, a Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços dos activos. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação, os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor.

Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderá resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia.

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Em 2009 a Groupama Seguros determinou a existência da imparidade nos seus activos financeiros de acordo com os seguintes critérios, no caso dos instrumentos de capital: sempre que exista declínio significativo, isto é, ocorra uma desvalorização superior a 40% face ao custo de aquisição de um instrumento de capital ou se verifique o declínio prolongado, isto é, ocorra uma desvalorização do justo valor abaixo do custo de aquisição no período de 24 meses.

Para o exercício de 2010, com a redefinição dos pressupostos de imparidade dos seus activos financeiros, a Companhia determina a existência de imparidade se cumpridos os seguintes pressupostos no caso dos instrumentos de capital: sempre que exista declínio significativo, isto é, ocorra uma desvalorização superior a 50% face ao custo de aquisição de um instrumento de capital ou se verifique o declínio prolongado, isto é, ocorra uma desvalorização do justo valor abaixo do custo de aquisição no período de 36 meses.

O impacto da alteração dos indicadores de imparidade encontra-se mencionado na nota 6.17 c).

b) Pensões e outros benefícios a empregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões.

Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

3.4. Alterações relevantes relativamente ao exercício anterior, designadamente na fase de transição para o novo regime contabilístico.

Ver alteração do critério de imparidade na Nota 3.3.a) e provisão para riscos em curso (ver notas 3.1 ii) e 4.5).

NOTA 4. Natureza e extensão das rubricas e dos riscos resultantes de contratos de seguro e activos de resseguro

4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente:

a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados;

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b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de trabalho (quantificação de todos os pressupostos quando praticável);

Ver Nota 3.1

e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados, incluindo:

i) Com relação à provisão para sinistros: explicitação dos reajustamentos (correcções apresentados que se assumam relevantes (Anexo 2) e discriminação dos custos com sinistros (Anexo 3);

Ver Anexo 2 e Anexo 3.

ii) Descrição, com relação à provisão para participação nos resultados, dos movimentos efectuados.

Encontra-se constituída uma Provisão para Participação nos Resultados, relativa a 4 Apólices de Doença-Grupo (Unicre), a qual é atribuída em conformidade com as Condições Particulares das referidas Apólices.

A variação no exercício foi de mais 80.000 euros na provisão para participação nos resultados (2010: 260.000 vs 2009: 180.000).

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4.2. Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente:

a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos;

As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de seguros, os quais classificamos na categoria do Risco Específico de Seguros.

Os riscos específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de seguro, associados ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de actividade e podem subdividir-se em diferentes sub-riscos:

Risco de Desenho dos Produtos: risco de a empresa de seguros assumir exposições de risco decorrentes de características dos produtos não antecipadas na fase de desenho e de definição do preço do contrato.

Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices actualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes desses contratos (subtarifação).

Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas com a selecção e aprovação dos riscos a segurar.

Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com sinistros já ocorridos.

Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores ao esperado, resultando em perdas inesperadas.

Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor protecção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos catastróficos ou a uma sinistralidade mais elevada.

Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude, normalmente num período curto (até 72 horas), implique um desvio significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era esperado.

O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através da qual, uma parte dos riscos assumidos pela Companhia de Seguros são transferidos para uma resseguradora (ou um conjunto de resseguradoras).

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A Companhia implementou mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado um manual de gestão de risco. Neste âmbito, foi já reportado relativo ao ano de 2009 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal.

O Risco Específico de Seguros tem origem na definição da estratégia da Empresa.

A estratégia da empresa é revista cada 3 anos sob coordenação de um consultor externo, no qual participam as várias Direcções da Companhia.

No capítulo da definição dos objectivos anuais para a Companhia, a Groupama Seguros orçamenta o volume de prémios, valor das provisões de sinistros, valor dos gastos gerais, custos com o pessoal, etc, por forma a obter o Resultado do Exercício.

Para formalizar o Risco Específico de Seguros a abordagem adoptada pela Companhia, foi processual, no sentido, em mapear os processos de negócio seguintes:

Processo de desenho de produtos e tarifação - Os produtos antes de serem lançados são discutidos entre a Administração e as várias Direcções.

Processo de revisão actuarial de produtos - A revisão actuarial é efectuada anualmente e formalizada no relatório do actuário responsável, o qual certifica a adequacidade do cálculo das Provisões Técnicas e a metodologia utilizada.

Processo de aceitação e avaliação do risco - Para mitigar o risco de subscrição seguimos as regras de subscrição definidas.

Processo de gestão de sinistros - No que concerne o provisionamento, este é efectuado case by case e com estimativas do valor previsto do sinistro.

Processo de cedência ao ressegurador - A Groupama Seguros transfere parte do risco para os resseguradores por forma a limitar a exposição. A Direcção Técnica Não Vida utiliza com rigor a lista dos resseguradores de segurança do grupo (a lista tem rating próprio do grupo). No resseguro facultativo evita-se concentração no ressegurador.

Estes processos encontram-se mapeados nos manuais das áreas técnicas e não técnicas.

A Direcção Técnica Não Vida é responsável por avaliar e gerir este risco, bem como de partilhar com outras direcções a responsabilidade do caucionamento das provisões técnicas.

(20)

A política de Risco Específico de Seguros da Companhia é a política de aceitação do risco e a gestão do mesmo, cujas linhas orientadoras são as que seguem:

• Rigorosa selecção de riscos (não asseguramos todas as naturezas de risco); • Princípio da diversificação de exploração de ramos (asseguramos todos os ramos); • Minimização do risco através do resseguro;

• Selecção dos resseguradores pela lista de referência do Grupo.

b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores.

Taxa de Sinistralidade:

O ramo acidentes de trabalho apresenta, em 2010, uma sinistralidade bastante elevada (91%), bem como o ramo de transportes com 136%. Os ramos de automóvel, incêndio e outros danos e acidentes pessoais e doença também apresentam rácios de sinistralidade elevados (ver Nota 4.6. para maior detalhe).

Resultado Técnico / Prémios adquiridos

As modalidades que apresentam rácios negativos são a modalidade automóvel com valor de -0.30%, acidentes de trabalho (-27%) e diversos (-102.3%), embora esta última tenha um peso pouco expressivo. A modalidade de tem de acidentes pessoais tem um rácio de 11.92% e responsabilidade civil de 11,84%.

Resultado Líquido do Exercício

O resultado líquido de 2010 totalizou um lucro de 266.683 mil euros, tendo o valor dos prémios adquiridos líquidos um contributo positivo.

Stress Test

Em 2010 a companhia participou no exercício de Estudo de Impacto Quantitativo (futuramente designado por, QIS5), o que lhe permitiu avaliar os seus níveis de solvência.

O QIS5 enquadra-se no âmbito do projecto Solvência II, e tem como objectivo fazer uma avaliação quantitativa do impacto que a introdução de novos métodos para o cálculo dos requisitos de capital irá ter nas companhias de seguros.

O QIS5 assenta num regime de avaliação dos activos e das responsabilidades baseado em princípios económicos, de modo a determinar os requisitos de capital, sendo estes obtidos após a agregação dos vários riscos individuais (Nota 4.3) e posteriormente ajustado pela componente de mitigação de risco.

De acordo com o exercício efectuado, a companhia apresenta um grau de cobertura da margem de solvência de 357%.

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4.3. Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior.

A generalidade dos riscos a que uma Companhia se encontra exposta resultam em perdas económicas e produzem um impacto negativo nos níveis de solvência, pelo que podemos classificá-los como sendo riscos financeiros. No entanto, existe um conjunto de riscos directamente relacionados com a gestão financeira da Companhia, abrangendo as funções investimento, financiamento e a gestão integrada dos activos e passivos financeiros, e não directamente relacionados com a gestão dos contratos de seguro ou dos sinistros, e incluem, entre outros, os riscos de mercado, de crédito e de liquidez.

Risco de Mercado

O Risco de Mercado está estritamente relacionado com a volatilidade dos mercados financeiros, e resulta de movimentos adversos nas taxas de juro, taxas de câmbio, no valor do imobiliário, no preço das acções ou no preço das commodities. É ainda necessário incluir o risco inerente aos produtos derivados e consequente exposição às variações do preço do activo subjacente. Deste modo, podemos decompor o risco de mercado no risco de taxa de juro, risco de spread, risco de acções, risco cambial, risco imobiliário e risco de concentração.

No final de Dezembro de 2010, a carteira de investimentos apresentava a seguinte composição (incluindo os juros decorridos):

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1. Risco de Taxa de Juro

O Risco de Taxa de Juro está associado às perdas resultantes de movimentos adversos na curva de taxa de juro. A carteira de obrigações é bastante vulnerável a esse risco dado que a sua valorização depende, em grande medida, do comportamento das taxas de juro.

No final de 2010, o montante investido no mercado obrigacionista representava 43,9% dos activos da Companhia, ou seja, 14.129 milhares de euros e a duração média da carteira (sensibilidade de McCaulay) era de 4,20. Utilizando a fórmula do CEIOPS para o QIS5, no final de 2009, o risco de taxa de juro era o seguinte:

(unidade: milhares de euros)

2. Risco de Spread

O Risco de Spread resulta de uma variação desfavorável no valor de uma obrigação devido ao alargamento do spread de crédito face à curva de taxa de juro sem risco.

Esta situação é mais proeminente nas obrigações emitidas por emissores privados. A exposição a este tipo de obrigações representa cerca de 38% da carteira obrigacionista, mas cujo rating mínimo aceite é BBB.

A política de investimentos definida tem como objectivo minimizar o efeito deste risco na carteira obrigacionista, através do estabelecimento de apertados critérios de selecção relativamente aos investimentos a efectuar.

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Utilizando a formula do CEIOPS para o QIS5, no final de 2009, o risco de taxa de juro era o seguinte:

(unidade: milhares de euros)

3. Risco de Acções

O Risco de Acções decorre da possibilidade de se verificarem perdas mediante movimentos desfavoráveis no preço de mercado das acções.

No final de 2010, o montante investido no mercado accionista representava 6% dos activos da Companhia, o que equivale a 1.839 milhares de euros. A exposição ao mercado accionista é feita através de investimento directo e de fundos de investimento compostos maioritariamente por acções.

No quadro seguinte encontra-se a análise de sensibilidade efectuada.

(unidade: milhares de euros)

4. Risco Cambial

Não aplicável.

5. Risco Imobiliário

O Risco Imobiliário reflecte as variações adversas dos preços no mercado imobiliário. Encontram-se expostos a este risco os imóveis detidos, que representam 48% da totalidade de carteira de activos (15.435 milhares de euros).

Foi efectuada a seguinte análise de sensibilidade:

(24)

A exposição aos diversos sectores de actividade encontra-se distribuída do seguinte modo:

(unidade: milhares de euros)

Foi efectuada a seguinte análise de sensibilidade:

(unidade: milhares de euros)

7. Risco de Crédito

O Risco de Crédito corresponde à possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente, ou contraparte, relativamente às obrigações contratuais. O Risco de Crédito encontra-se essencialmente presente na carteira de investimentos. No entanto, as dívidas a receber resultantes de cobranças e resseguro também estão expostas a este tipo de risco.

A política de investimentos estabelece critérios de rating de elevada qualidade, de modo a mitigar este risco. Por outro lado, é efectuada uma gestão permanente das carteiras de títulos, existindo uma grande interacção entre a Direcção Financeira e os gestores dos activos financeiros. De modo a intensificar o controlo e monitorização deste risco, tem-se verificado uma melhoria contínua ao nível de desenvolvimento e utilização de ferramentas de avaliação e também ao nível dos procedimentos e circuitos de decisão.

(25)

O quadro seguinte apresenta a qualidade do crédito detido em carteira no final de Dezembro de 2010:

(unidade: milhares de euros)

8. Risco de Liquidez

O Risco de Liquidez está associado ao risco de exposição a perdas na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas.

A incerteza quanto ao montante e ao momento de ocorrência dos fluxos de caixa relacionados com a actividade seguradora pode afectar a capacidade da empresa para fazer face às suas responsabilidades, à medida que estas se vencem, tal como pode implicar que esta incorra em custos adicionais para obter liquidez ao alienar investimentos ou outros activos de forma não programada.

Este risco é monitorizado no Sistema Geral de Riscos, pois está implícita a imagem da Companhia, caso haja escassez de liquidez.

Para mitigar este risco, a Groupama Seguros recorre por vezes à conta de depósitos à ordem da Groupama Vida, pois esta apresenta saldo de tesouraria suficiente para cobrir eventuais obrigações derivadas de contratos de seguros.

Em simultâneo os investimentos estão maioritariamente classificados como Available for Sale, o que possibilita a transformação imediata dos títulos financeiros em liquidez.

(26)

9. Risco Operacional

O Risco Operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Está associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio.

A Groupama Seguros, por questões práticas, decidiu abordar este risco por subriscos. Apresentamos de seguida os que para nós são mais relevantes:

 Risco de fraude interna;  Risco de fraude externa;

 Risco de branqueamento de capitais;

 Risco de má conduta profissional perante o cliente;  Risco de falha dos sistemas.

Quando os procedimentos falham, os riscos operacionais podem resultar em risco legal (não cumprimento das obrigações legais), risco financeiro, ou até mesmo risco reputacional.

Para gerir o Risco Operacional, a Groupama Seguros definiu os processos operacionais significativos sugerindo melhorias, tais como a eliminação de actividades redundantes, segregação de funções, controlo de acessos, responsabilização e motivação dos colaboradores, entre outros, com o objectivo de tornar os processos mais eficazes através do aumento de confiança pelo sistema de controlo interno e consequente mitigação do risco operacional.

Usando a fórmula do CEIOPS para o QIS 5, no final de 2009 o risco relativo ao ramo doença representava 27% do total dos riscos e o risco relacionado com o segmento não vida representava 42%.

4.4. Quantia de perdas por imparidade reconhecida e a quantia de perdas por imparidade revertida durante o período relativamente a activos de resseguro e as razões que suportam essa imparidade.

Não se verificaram durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2010 perdas de imparidade relativamente a activos de resseguro.

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4.5. Informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões.

Adequação dos prémios:

Em termos globais, e das análises actuariais efectuadas, concluiu-se da adequação e suficiência dos prémios praticados pela Companhia.

Adequação das provisões:

O valor global das provisões técnicas em 2010 ascendeu a 17.559.341 euros (2009: 16.599.358 euros), de acordo com o quadro seguinte:

Das análises actuariais efectuadas, a conclusão do Actuário Responsável é que a Companhia tem um nível de provisionamento prudente, do ponto de vista global e determinístico, e que as provisões técnicas estão calculadas de acordo com a legislação em vigor.

4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.

O rácio de sinistralidade é obtido dividindo os custos com sinistros (incluindo os custos de gestão imputados) pelos prémios adquiridos, conforme quadro anexo:

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A companhia apresentou rácios inferiores a 100% em todos os ramos com excepção do ramo de transportes, com um rácio de 136%.

No que respeita ao resseguro cedido, o rácio referente à parte dos resseguradores nos custos com sinistros, é a seguinte:

A percentagem do rácio de “Responsabilidade civil geral”, de 100%, deve-se ao facto de existirem reservas de resseguro de anos anteriores que foram anuladas neste exercício. Mais se acrescenta que este ramo não tem materialidade.

Em suma, os custos com sinistros de seguro directo em 2010 foram diminuindo o valor dos reajustamentos de anos anteriores, facto esse que não se reflectiu no resseguro.

Rácio de custos com sinistros de resseguro cedido / Prémios de resseguro cedido:

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4.7. Montantes recuperáveis, relativamente a montantes pagos pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados).

Os montantes recuperáveis, relativamente a prestações efectuadas pela ocorrência de sinistros, encontram-se registados na subconta “4703 - Outros devedores e credores-reembolso de sinistros-outros”, no montante de 245.396 euros, conforme desdobramento anexo, por antiguidade de abertura de processo:

NOTA 6. Instrumentos financeiros (que não sejam contratos de investimento)

Rubricas de balanço

6.1. Inventário de participações e instrumentos financeiros, de acordo com o modelo apresentado no Anexo 1.

Ver Anexo 1.

Justo Valor

6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente:

Activos financeiros:

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado quando disponíveis, e quando na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.

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6.12. Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor:

a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa;

A Groupama Seguros tem na sua carteira de activos o título Audatex, o qual se encontra valorizado de acordo com a IAS 39 ao valor de aquisição (11.223 euros), atendendo a que o mesmo não se encontra cotado no mercado de capitais.

b) Descrição dos instrumentos financeiros e das quantias escrituradas, bem como uma explicação da razão pela qual o seu justo valor não pôde ser mensurado com fiabilidade;

Ver alínea a).

c) Informação sobre o mercado existente para esses instrumentos e indicação sobre se e como a empresa de seguros pretende alienar os instrumentos financeiros;

A Companhia não pretende alienar este título a curto prazo.

Natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros

6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente:

a) Exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período;

Ver Nota 4.3.

b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao período.

Ver Nota 4.3.

6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco.

a) A exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período;

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b) A quantia que melhor representa a exposição máxima ao risco de crédito à data de relato sem ter em consideração quaisquer garantias detidas ou outras melhorias da qualidade de crédito, assim como, descrição das garantias colaterais detidas a título de caução e outras melhorias da qualidade de crédito, informação acerca da qualidade de crédito de activos financeiros que não estejam vencidos nem em imparidade e a quantia escriturada de activos financeiros cujos termos foram renegociados e que, caso contrário, estariam vencidos ou em imparidade;

Ver Nota 4.3. – ponto 7.

c) Análise da maturidade dos activos financeiros vencidos à data de relato mas não em imparidade, assim como, dos activos financeiros individualmente considerados em imparidade à data de relato, descrevendo designadamente os factores que a entidade tomou em linha de conta na determinação dessa imparidade e descrição das garantias colaterais detidas pela entidade a título de caução e outras melhorias da qualidade de crédito e, salvo se impraticável, uma estimativa do seu justo valor;

Os factores que a Companhia tomou em linha de conta na determinação da imparidade encontram-se definidos na Nota 3.1.c) iv.

Os activos em imparidade à data de relato, decompõem-se da seguinte forma:

(unidade: euros)

Caso os critérios de imparidade não tivessem sido alterados em 2010, verificar-se-ia o registo de uma imparidade adicional de 401.341 euros (ver nota 3.3 a)).

(32)

f) Uma análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado ao qual a empresa está exposta à data de relato que mostre a forma como os ganhos e perdas e o capital próprio teriam sido afectados por alterações, razoavelmente possíveis àquela data, na variável em questão, assim como, os métodos e pressupostos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade e as alterações introduzidas nos métodos e pressupostos utilizados face ao período anterior, bem como as razões dessas alterações;

De modo a avaliar os impactos na carteira de investimentos, devido a eventuais flutuações nos mercados financeiros, foram realizados testes de sensibilidade aos activos detidos em carteira. Esta análise foi realizada de acordo com os parâmetros do QIS, tendo sido utilizados os valores de final de 2009.

De modo a complementar a análise acima referida, foi também efectuada uma decomposição dos títulos detidos por rating e por sector de actividade.

Ver resultados dos testes de sensibilidade efectuados na Nota 4.3.

A Companhia alterou as analises de sensibilidade utilizadas face ao exercício anterior, optando por reportar as analises de sensibilidades efectuadas ao abrigo do QIS5. No exercício anterior foram utilizados cenários de subida/descida do nível da taxa de juro de 1%, e foi considerado uma queda dos mercados accionistas de 10%.

NOTA 8. Caixa e equivalentes e depósitos à ordem

8.1. Descrição dos componentes de caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem, e reconciliação das quantias incluídas na demonstração de fluxos de caixa com os itens equivalentes relatados no balanço.

NOTA 9. Terrenos e edifícios

9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado.

O modelo de valorização utilizado para os terrenos e edifícios de uso próprio é o Modelo do Custo, enquanto que para os terrenos e edifícios de rendimento é utilizado o Modelo do Justo Valor.

9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio.

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Na distinção entre terrenos e edifícios de rendimento e terrenos e edifícios de uso próprio, a Companhia apela aos critérios de classificação que constam, respectivamente, nas IAS 40 e 16. Assim, para tal distinção entre uso próprio e rendimento no que diz respeito à classe de terrenos e edifícios, a Companhia adopta o princípio da recuperabilidade do activo. Deste modo, e para os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, a Companhia classifica-os como imóveis de rendimento, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. Por sua vez, para os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, a Companhia classifica-os como imóveis de uso próprio, aplicando nesse caso, os critérios de mensuração subsequente que constam da IAS 16.

Modelo de justo valor

9.3. Indicar em que medida o justo valor do terreno e edifício de rendimento se baseia numa valorização de um avaliador independente que possua uma qualificação profissional reconhecida e relevante e que tenha experiência recente na localização e na categoria da propriedade que está a ser valorizada.

A avaliação dos terrenos e edifícios foi efectuada por uma empresa especializada, registada na CMVM, de acordo com as exigências do Regulamento nº 01/05 da CMVM, o qual rege os critérios de avaliação e peritos avaliadores de imóveis de Fundos de Investimento, e de acordo com a Norma Regulamentar nº 16/99-R do I.S.P.

O valor dos terrenos e edifícios avaliados de acordo com o critério utilizado pela empresa independente, consiste no estado actual e considera os actuais contratos de arrendamento. No ano de 2010 foi utilizado um modelo interno de modo a demonstrar que os valores obtidos na avaliação independente ainda se encontram adequados face às actuais condições de mercado.

9.4. Descrição dos métodos e pressupostos significativos aplicados na determinação do justo valor dos terrenos e edifícios, incluindo uma declaração sobre se a determinação do justo valor foi suportada por evidências do mercado ou foi essencialmente ponderada por outros factores por força da natureza da propriedade e da falta de dados de mercado comparáveis, indicando, nesse caso, esses mesmos factores.

A determinação dos valores do património imobiliário foi baseada nos seguintes métodos:

1. Método de Comparação de Mercado:

Este método consiste em relacionar o valor do imóvel com os dados relativos à transacção de propriedades com características semelhantes ou comparáveis. O uso deste método no presente estudo de avaliação serviu como

(34)

2. Método de Capitalização de Rendas

Este método visa determinar o valor de um Imóvel (urbano ou rústico), em função da sua capacidade de produzir rendimentos. Relaciona o rendimento futuro (num pressuposto de optimização e em atenção ao tempo de vida económica), com o seu valor presente e de forma a obter-se o valor de mercado (numa óptica de continuidade da utilização).

Este método vocaciona-se para a determinação do valor presente de rendimentos futuros, segundo o valor e o estado actuais do imóvel, e atendendo a que os rendimentos presentes e futuros são capitalizados através de uma taxa de aplicação de capital no mercado imobiliário.

O valor inclui o interesse no investimento, traduzido nos benefícios obtidos pela compra do bem imobiliário quando comparado com aplicações do capital em outro sector produtivo.

As taxas de capitalização são determinadas em função da relação entre os valores de renda e venda verificados nos mercados imobiliários em que os imóveis se inserem. O valor final é determinado pelo valor presente, descontando o valor das obras considerado para beneficiação e reabilitação de forma a repor a qualidade física e ambiental das instalações.

9.5. Reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período, evidenciando:

a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;

Modelo do custo

9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas.

No reconhecimento inicial dos valores dos terrenos e edifícios de serviço próprio, a Companhia utilizou o custo de aquisição original, atribuindo aos terrenos 25% do valor, ficando o edifício com os restantes 75%. Adicionalmente, consideraram-se todas as benfeitorias efectuadas até à data de transição. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. Os terrenos não são sujeitos a amortização. As beneficiações que vão ocorrendo, são adicionadas ao valor de custo do activo e amortizadas desde a data que foram efectuadas até ao final da vida útil estimada para o edifício. A vida útil de cada bem é revisto a cada data de relato financeiro.

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No que respeita ao método de depreciação, a Companhia utiliza o método linear, dado que é o que melhor reflecte o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do activo. Esse método é aplicado consistentemente, a toda a classe de activos.

A Companhia realiza ainda, consistentemente, testes de imparidade para averiguar se o valor escriturado do activo excede o seu valor realizável líquido. No caso de a diferença entre o valor recuperável e o valor escriturado do activo ser negativa, é reconhecida uma perda por imparidade nesse montante. Na aplicação deste procedimento, a Companhia aplica a metodologia constante da IAS 36 em articulação com a IAS 16.

9.7. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período.

Relativamente ao ano de 2010, registou-se uma depreciação de 20.593 euros.

9.8. Reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período, evidenciando:

a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;

d) Depreciações;

Ver alínea a).

e) A quantia de perdas por imparidade reconhecida e a quantia de perdas por imparidade revertida durante o período de acordo com a IAS 36;

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g) Transferências; Ver alínea a).

h) Outras alterações.

Ver alínea a).

9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19.

Ver justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento na Nota 9.5 a)

Terrenos e edifícios de rendimento

9.17. Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a:

a) Rendimentos de rendas de terrenos e edifícios de rendimento;

A Groupama Seguros obteve no exercício de 2010, um valor total de rendas de imóveis de rendimento de 552.279 euros (2009: 527.389 euros), tendo no entanto registado, em 2010 custos de conservação com estes mesmos imóveis, no valor de 4.564 euros (2009: 2.504 euros).

b) Gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período;

Ver alínea a).

NOTA 10. Outros activos fixos tangíveis (excepto terrenos e edifícios)

Prestação da informação exigida nas notas 9.20 a 9.23 e a associada ao correspondente modelo de valorização utilizado.

A informação constante nas notas 9.20 a 9.23 não é aplicável aos activos fixos tangíveis da Companhia.

Os activos tangíveis da Companhia encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas de imparidade.

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Modelo do custo

10.1. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas.

No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento correcto de um dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro.

Sempre que haja evidência objectiva que o valor escriturado dos activos tangíveis excede o seu valor de mercado, é reconhecida uma perda por imparidade pela diferença, de acordo com a metodologia proposta pela IAS 36 em articulação com a IAS 16. Não existe evidência de imparidade relativamente aos activos tangíveis.

No que respeita ao método de depreciação, a Companhia utiliza o método linear, dado que é o que melhor reflecte o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do activo. Esse método é aplicado consistentemente, a toda a classe de activos.

10.2. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período.

A Companhia procedeu, no início do exercício de 2010, à transferência da rubrica de imobilizações corpóreas em curso para a rubrica imobilizações incorpóreas, resultante desta alocação o valor das transferências e abates não

(38)

10.3. Reconciliação entre as quantias escrituradas dos activos tangíveis no início e no fim do período, evidenciando:

a) Adições, divulgando separadamente as adições resultantes de aquisições e as resultantes de dispêndio subsequente reconhecido na quantia escriturada de um activo;

Ver Nota 10.2.

d) Depreciações;

Ver Nota 10.2.

e) A quantia de perdas por imparidade reconhecida e a quantia de perdas por imparidade revertida durante o período de acordo com a IAS 36;

Não foram registadas perdas por imparidade no exercício.

g) Transferências; e

Ver Nota 10.2.

h) Outras alterações.

Ver Nota 10.2.

10.4. Indicação do justo valor dos activos tangíveis, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19.

A Groupama Seguros considerou que o valor contabilístico apresentado não difere de forma significativa do valor de realização dos activos tangíveis detidos.

(39)

NOTA 11. Afectação dos investimentos e outros activos

Em 31 de Dezembro de 2010, as rubricas de investimentos e outros activos apresentavam a seguinte composição de acordo com a respectiva afectação:

(40)

NOTA 12. Activos intangíveis

12.1. Identificação do modelo de valorização aplicado.

Os activos intangíveis da Companhia encontram-se valorizados ao custo deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade.

12.3. Prestação da seguinte informação, para cada classe de activo intangível, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis:

a) Se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e, se forem finitas, as vidas úteis ou as taxas de amortização usadas;                                        

b) Os métodos de amortização usados para activos intangíveis com vidas úteis finitas;

As amortizações são calculadas tendo por base o período em que se estima que tais bens vão produzir benefícios económicos para a Companhia, por duodécimos, com base nas taxas anuais que reflectem, de forma razoável, a vida útil estimadas dos bens.

c) A quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período;

(41)

d) Os itens de cada linha da conta de ganhos e perdas em que qualquer amortização de activos intangíveis esteja incluída;

No ano de 2010 foram registados 483.439 euros de amortizações de activos intangíveis, registadas na rubrica 6830- Amortização de activos intangíveis, tendo sido imputadas de acordo com o quadro seguinte:

e) A quantia escriturada e o período de amortização restante de qualquer activo intangível individual que seja material.

Ver comentário na Nota 12.5.

f) Informação exigida nas notas 9.7, 9.8 (excepto alínea g)), 9.11, 9.13, 9.14 e 9.15.

Ver quadro da Nota 12.3.c)

12.5. Indicação da quantia escriturada e do período de amortização restante de qualquer activo intangível individual que seja material para as demonstrações financeiras da empresa de seguros.

Ver Nota 12.3. c)

NOTA 13. Outras provisões e ajustamentos de contas do activo

13.1. Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:

Referências

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