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Capítulo I-Enquadramento e Fundamentação Teórica

Capítulo 3- Análise e interpretação dos dados

3.4. O teste em duas fases

3.4.1. O teste em duas fases-sua aplicação

Com base no diagnóstico de uma turma considerada especial, a nível das dificuldades e medidas propostas com vista ao sucesso, optámos pela aplicação do teste em duas fases, logo desde o primeiro período.

No início do ano letivo, referimos que iríamos utilizar o teste em duas fases e explicámos como iria funcionar.

Os alunos realizaram o teste constituído por questões de resposta curta, numa primeira parte; exercícios de vocabulário e gramática, também de resposta curta, numa segunda parte; e uma outra parte de ensaio (produção de texto).

Feitas as correções e tomados os apontamentos referentes à qualidade do trabalho realizado por cada aluno, os professores entregaram os testes, com o respetivo feedback em cada incorreção cometida.

Após a realização da primeira fase do primeiro teste, tendo sido efetuado o trabalho de correção conjunta na sala de aula, anunciámos que fariam a segunda fase do teste, dali a duas aulas, e que teriam oportunidade de corrigir o que haviam errado na primeira fase e, logo, aprender mais com isso. Quanto maior fosse a dedicação na segunda fase, maior a probabilidade de sucesso. Aconselhámos a reverem com atenção os seus erros em casa, com o objetivo de que os alunos, como referiu Leal (1992), apoiando-se no feedback do docente, conseguissem reorientar e desenvolver as suas estratégias para solucionarem as suas dúvidas. Pretendíamos, assim, que os alunos voltassem a refletir sobre as questões que lhe tinham sido colocadas na primeira fase, contribuindo, deste modo, como mencionaram Leal (1992) e Menino (2004) que a avaliação fosse um meio de aprendizagem. Na aplicação deste instrumento de avaliação, estamos perante um processo de avaliação retroativa, uma vez que a primeira fase do teste é aplicado após uma sequência de ensino, mas, simultaneamente, é criado um momento de aprendizagem que incentiva a autonomia e a autoavaliação. O feedback que o professor dá incide nos erros ortográficos e sinais de pontuação, entre outros. o primeiro período, efetuamos a segunda fase do teste, após duas aulas. Os alunos exclamaram:

P: Sim, como já vos tinhamos dito, iriam realizar o mesmo teste, dois dias após as correções na sala de aula. Gostaríamos de saber se os alunos compreenderam a matéria ou se ainda têm dúvidas, após as correções.

Diário de bordo 29/10/2012 No final do teste, apelámos para que todos revissem mais uma vez todas as respostas com mais cuidado.

A: Acabei o teste.

P: Por favor, relê e revê o teste para não cometeres os mesmos erros.

Outro aluno confessou-nos que estava cuidadosamente a corrigir as palavras que teve mal no 1º teste. Tinha a noção que tinha trocado “first” por “frist” e que tinha estado mais atento aos números em especial o “treze”. Um outro aluno, como a maioria dos seus colegas, reconheceu que estivera com mais atenção na 2ª fase do teste e lembrara-se dos erros cometidos na 1ª fase, uma vez que tinha estado com atenção às correções. No geral, referiram que tinham revisto os erros da 1ª fase do teste e estiveram com atenção na realização do 2º teste.

Diário de bordo 29/10/2012

No final das duas fases do teste, efetuámos uma tabela para controlar as notas e realizamos uma média. Efetuámos quatro testes por período, exceto no último período, que, devido ao menor número de aulas, foi realizado apenas um teste em duas fases. Os alunos revelaram compreensão, uma vez que reconheceram que o teste em duas fases surgiu como uma hipótese para melhorarem a aprendizagem e era mais uma oportunidade para recuperarem a nota.

Como se pode verificar pelos resultados obtidos nos dois testes (primeira e segunda fase), a maioria dos alunos melhorou, exceto o aluno que “apresentava dificuldades específicas de aprendizagem, diretamente associadas à leitura e escrita”, com o qual havia o cuidado de se valorizar a oralidade, na sala de aula.

1st test+2nd turn- 1st term

90% 94%

Quadro1

Na primeira ronda de testes, houve um desempenho positivo que abrangeu a maioria dos alunos, com a exceção do aluno número onze que revelava, apesar de uma prestação positiva, sinais de algumas possíveis dificuldades, comparativamente com as notas dos restantes alunos. De resto, a maioria dos alunos teve um desempenho positivo, melhorando o seu desempenho na segunda fase, salientando-se os alunos números três, sete, treze, dezasseis.

A média dos testes da primeira fase foi de 90% e, na segunda fase, verificou-se um aumento para 94%.

O desafio de melhorar foi muito pequeno, pois já todos tinham boas notas. Verificou-se, numa primeira abordagem, um progresso na realização da segunda fase. A maioria dos alunos compreendeu a função do teste de segunda fase e aplicou-se para melhorar a aplicação dos conteúdos apreendidos. Neste momento, a progressão dos alunos com mais dificuldades foi evidente. Admirámos a prestação dos alunos números dois, três, sete, oito, nove, onze, dezasseis e dezoito. Também os alunos que tinham frequentado turmas de apoio socioeducativo nos anos transatos, os números quarto, cinco, doze, treze, dezanove e vinte, demonstraram um bom desempenho. Names: Total 1st Total 2nd Average 1.Anabela 97 98 97.5 2.André 92 94 93 3. António 89 97 93 4. Bernardo 90 97 93.5 5. Carla 93 98 95.5 6. Carolina 93 96,5 94.7 7.Catarina 91 97,5 94.2 8. Helena 96 90 93 9. Ivone 83 87,5 85.2 10. João 94,5 99 96.7 11. Joel 57 59,5 58.2 12. Jorge 90 97 93.5 13. Leandro 92 99,5 95.7 14. Luís 92 92 92 15. Luísa 95,5 98 96.7 16. Manuel 86,5 93 89.7 17. Mário 98 94,5 96.2 18.Narsélia 78 82,5 80.2 19. Óscar 95 99 97 20.Pedro 98 100 99

Average of 1st+2nd turn (2nd test)- 1st term 68% 79% Quadro 2

Na ata da reunião do final do primeiro período, ficou registado que as docentes detetaram, nos alunos, algumas dificuldades, salientando-se as que suscitavam maior preocupação no processo de ensino aprendizagem:

“dificuldade em reter a informação; dificuldade em aplicar os conhecimentos em novas situações e dificuldade em interrelacionar os conhecimentos adquiridos. As docentes, com o decorrer do período, foram também tomando consciência de outras realidades que dificultam as aprendizagens dos alunos, tais como: falta de métodos de trabalho e falta de hábitos de estudo regulares. Estas duas lacunas referidas foram alvo da implementação de várias estratégias de trabalho, como Ainda, no primeiro período, realizámos mais um teste em duas fases. Concluímos que os alunos continuavam a revelar interesse, entusiasmo e vontade em melhorar a nota. O aluno número dois faltou na primeira fase de testes, por motivos de doença. Neste momento, os alunos número cinco, seis, sete oito, nove, onze, treze, dezasseis e dezoito revelaram um decréscimo acentuado em relação ao resultado do teste em duas fases feito anteriormente. O aluno número oito efetuou um primeiro teste menos positivo, mas conseguiu recuperar na segunda fase, de um modo notório. A sua encarregada de educação desempenhou um papel importante no decorrer do ano letivo. O aluno número onze não conseguiu atingir uma nota positiva nem no primeiro nem na segunda fase do teste, embora tenha melhorado alguns pontos. No caso deste aluno, no primeiro período valorizámos muito mais a sua participação oral. No caso do aluno número dezoito, a segunda fase do teste revelou-se uma mais-valia, tendo contribuído para uma melhoria na média dos dois testes. No final destes testes, os alunos números onze, dezasseis e dezoito revelavam dificuldades.

De uma maneira geral, este instrumento de avaliação contribuiu para um trabalho de reflexão.

Names: Total 1st Total 2nd Average 1.Anabela 88,5 86 88 2.André F 53 53 3. António 75 82 79 4. Bernardo 78,5 96 88 5. Carla 61 79 70 6. Carolina 62 84 73 7. Catarina 55,5 83,5 70 8. Helena 36 82 59 9. Ivone 68 85,5 77 10. João 90,5 90,5 91 11. Joel 16 37 27 12.Jorge 84,5 96 91 13. Leandro 62 88 75 14. Luís 81 80,5 81 15. Luísa 73 78 76 16. Manuel 50,5 49,5 51 17. Mário 92 86 89 18. Narcélia 42 59 51 19. Óscar 85 91 88 20.Pedro 84 94,5 90

fichas de estudo orientado para os fins-de-semana; avaliação regular dos trabalhos realizados e das sessões de estudo efetuadas e avaliação dos trabalhos realizados pelos seus pares. Salientaram ainda que, toda a avaliação realizada assentou num trabalho formativo e teve em atenção as adaptações necessárias às caraterísticas dos alunos a que se destinavam.”

Reunião Ata 1 -15/12/2012

Como é possível verificar na tabela, no final do primeiro período, na disciplina de Inglês, não foram atribuídos níveis negativos.

(Gráfico referente às avaliações do primeiro período)

0 5 10 15 20 25

Formative test-1st test- 2nd term- 2nd turn 70% 69% Quadro 3 Names: Total 1st Total 2nd Average 1.Anabela 87 84 86 2.André 63 70 67 3. António 49 65 57 4. Bernardo 90,5 85 88 5. Carla 79,5 85 83 6. Carolina 85,5 78 82 7.Catarina 57 56 57 8.Helena 71,5 66 69 9. Ivone 76,5 64 71 10.João 74 F 74 11. Joel 25,5 32 29 12.Jorge 55,5 F 56 13.Leandro 78 66 72 14. Luís 72 82 77 15.Luísa 54,5 63 59 16.Manuel 56,5 42 50 17. Mário 79 72 76 18.Narsélia 31,5 50 41 19. Óscar 90,5 97 94 20.Pedro 96 F 96 21.Rodrigo 52,5 48 51 22.Tânia 92,5 92 93 23.Vitor 82,5 79 81

Entretanto, no início do segundo período, a turma aumentou de vinte e um para vinte e três alunos.

No segundo período, houve um hiato maior do que duas aulas entre a realização do teste da primeira fase e o da segunda fase. Embora tivessem conhecimento da data da realização da segunda fase do teste, os alunos estavam mais distraídos devido a uma redução entre a primeira e a segunda fase, evidente nos resultados de alguns alunos.

Questionámo-nos “se o aluno fizesse o teste, a primeira fase, fizesse a correção e depois dessemos uma margem ligeiramente maior para aplicar a segunda fase do teste. Se nós tivéssemos feito isto com alguma regularidade, fizemos uma vez e não foi propositado que teve a ver com a nossa organização, a gestão do próprio programa. Após uma semana, isto iria obrigar os alunos a manter o estudo daqueles conteúdos regular até à segunda aplicação e assegurar a utilização dos mesmos de forma mais efetiva.”

Entrevista à titular de turma 8/7/2013 A maioria dos alunos teve um decréscimo no resultado, embora os alunos que se tinham evidenciado no primeiro período tivessem mantido o mesmo entusiasmo e interesse neste instrumento de avaliação. O aluno número onze, apesar das palavras de motivação durante as aulas, foi descendo as suas notas, desmotivação essa que se mostrou evidente nas outras disciplinas. O número dezoito mostrava também dificuldades, mas a segunda fase revelou-se benéfica. A razão para um decréscimo nos resultados da segunda fase do teste poderá dever-se a termos dado mais tempo entre a primeira e segunda fase.

Formative test-2nd test- 2nd term-2nd turn

68% 70%

Quadro 4

No que diz respeito à disciplina de Inglês, foi referido, na avaliação do final do segundo período, que:

“o aproveitamento e o comportamento dos alunos são satisfatórios. No entanto, o grupo, na sua maioria, continua a revelar falta de hábitos de trabalho e de métodos de estudo que permitam aos alunos superar parte das suas dificuldades. Names: Total 1st Total 2nd Average 1.Anabela 78 96 87 2.André 61 70 66 3. António 76 F 76 4. Bernardo 59 87 73 5. Carla 71 74 73 6. Carolina 74 80 77 7.Catarina 47 62 55 8.Helena 66 45 56 9. Ivone 52 72 62 10. João 76 77 77 11. Joel 49 32 41 12.Jorge 74 61 68 13.Leandro F 69 69 14.Luís 59 71 65 15.Luísa 84 77 81 16. Manuel 44 38 41 17. Mário 87 85 86 18.Narcélia 42 47 45 19.Óscar 88 86 87 20.Pedro 75 80 78 21.Rodrigo 54 50 52 22.Tânia 87 92 90 23.Vitor 82 78 80

Durante a realização da primeira fase do teste, o aluno número quatro, que frequentava as aulas de Inglês apenas no seu terceiro ano (enquanto os restantes frequentavam já cinco anos), desceu a sua nota, apesar de positiva.Com a sua dedicação, tendo em conta o feedback no seu teste, teve uma recuperação de praticamente 30%, na segunda fase.

“Verificámos que os alunos números sete, onze, dezasseis e dezoito, durante o teste, revelam alguma desatenção e acabaram o teste antes do tempo.

P: Atenção, alunos que já terminaram, não se esqueçam de reler o vosso teste! Atenção à pontuação: letra maiúscula apenas no início das frases!

Apesar dos conselhos emitidos, os alunos sete, onze, dezasseis e dezoito revelavam uma grande desatenção, olhando para o ar, em vez de ocuparem o tempo que restava para reverem o teste.

Em todo o caso, os alunos um, cinco, doze, quinze, dezanove, vinte, vinte e dois e vinte e três revelaram ter trabalhado e ter prestado atenção ao feedback. “

A maioria dos alunos não revela empenho na realização das atividades, necessitam de sessões de estudo orientadas pelas professoras e também de maior apoio parental no controle e realização dos trabalhos de casa. Pelo referido, nota-se que os alunos demonstram grande dificuldade na retenção de informação e posterior aplicação da mesma. Os alunos revelam ainda dificuldade em interrelacionar os diferentes conteúdos ministrados. Acrescentaram que para além dos níveis inferiores a três, atribuídos aos alunos número onze, número dezoito, os níveis três atribuídos aos alunos, número dezasseis e número vinte e um, são níveis que rondam os cinquenta por cento e tem como principal objetivo não desmotivar estes dois alunos. As estratégias adotadas pelas docentes têm sido muito semelhantes às descritas na ata de final de primeiro período, tais como: fichas de estudo orientado para os fins-de-semana; avaliação regular dos trabalhos realizados e das sessões de estudo efetuadas e a auto e heteroavaliação dos trabalhos realizados pelos seus pares. Saliente-se ainda a realização de testes em duas aplicações, para aferir se os alunos perceberam e acompanharam a correção do teste, se esclareceram as suas dúvidas e se revelaram a preocupação de estudar as questões em que falharam previamente. Está a ser criado um blogue para que os alunos possam aceder a trabalhos realizados pelos colegas, informação sobre a disciplina, trabalhos complementares ao manual, e outros. Os resultados obtidos, nem sempre corresponderam às expetativas, porém esta estratégia pressupõe tempo e persistência, a fim de que se consigam observar melhorias significativas. Salientaram ainda que, toda a avaliação realizada assentou num trabalho formativo e continuam a efetuar as adaptações necessárias às caraterísticas dos alunos a que este trabalho se destina. “

(Gráfico referente às avaliações do segundo período) 0 5 10 15 20 25

Formative test-1st test- 3rd term-2nd turn

52% 63%

Quadro 5

Em todo o caso, foram atribuídos apenas dois níveis negativos na disciplina de Inglês, no final do terceiro período. Se compararmos os resultados da disciplina de Inglês com as restantes disciplinas, verificou-se um balanço positivo.

No terceiro período, apesar dos esforços dos docentes desta disciplina verificou-se, na globalidade, relativamente a este terceiro período, verificou-se um decréscimo nos resultados do primeiro teste. A nível da disciplina de Inglês, os alunos dois, três, oito e treze beneficiaram com a realização do teste em duas fases, tendo tido uma recuperação significativa. De fato, a média aumentou 11%, na segunda fase do teste. Infelizmente, o aluno número onze, que se tinha evidenciado positivamente oralmente, no primeiro período, foi diminuindo a sua contribuição a nível escrito. Até a nível oral, a sua prestação foi decrescendo. Quanto ao aluno número dezoito, para além de resultados negativos a nível escrito, não atingiu níveis positivos oralmente. Foi igualmente evidente um decréscimo na sua participação a nível de sala de aula. Em todo o caso, os alunos após a leitura do feedback e correções, melhoraram a sua aprendizagem. O facto de terem tido tempo para pensar sobre os seus erros, compreenderem o processo mental envolvido na resolução das questões melhoraram a sua aprendizagem que se evidenciou nos resultados.

Names: Total 1st Total 2nd Average 1.Anabela 87 99 93 2.André 35.5 50 43 3. António 46.5 59 53 4. Bernardo 63.5 86 75 5. Carla 76.5 73 75 6. Carolina 59 90 75 7.Catarina 47 50 49 8.Helena 27 84 56 9. Ivone 56 51 54 10. João 57.5 64 61 11. Joel 15.5 20 18 12.Jorge 70.5 78 75 13.Leandro 30.5 54 43 14.Luís 28.5 26 28 15.Luísa 61 73 67 16. Manuel 24 34 29 17. Mário 60.5 60 61 18.Narsélia 16.5 28 23 19.Óscar 74 77 76 20.Pedro 62 84 73 21.Rodrigo 21.5 25 24 22.Tânia 92.5 92 93 23.Vitor 66 76 71

(Gráfico referente às avaliações do terceiro período)

O diretor de turma manifestou o seu apreço pela realização do teste em duas fases e realçou o facto de os alunos revelarem muitas dificuldades. Ressalvou o aspeto do apelo à reflexão ou reformulação por parte dos alunos. Após o diálogo do professor com os alunos sobre os pontos fracos ou onde obtiveram insucesso, os alunos deveriam refletir sobre os seus erros. Infelizmente, na sua opinião, nem todos os alunos conseguiram refletir. Em todo o caso, a maioria conseguiu colmatar os seus erros após a reflexão e c atingiu os objetivos na segunda fase.

“ Relativamente, ao teste em duas fases é importante nesta turma porque eles têm muitas dificuldades e após o professor ter dialogado com os alunos sobre os pontos fracos ou onde eles obtiveram insucesso, eles têm que refletir ou reformular o seu pensamento porque é que eu errei. Nem todos os alunos tiveram essa reflexão, mas a maioria refletiu e conseguiu atingir os objetivos na segunda fase. É de referir a turma, a turma não conseguiu os resultados pretendidos não só em Inglês, mas também nas outras áreas e foi importante ter estes instrumentos para cativá-los para o ensino.”

Entrevista ao diretor de turma 23/07/2013 A titular de turma reconheceu igualmente que o teste em duas fases é uma estratégia muito importante, em que se pretende que os alunos aprendam a identificar os seus erros e, sobretudo, que estejam motivados para aprender a corrigi-los e a evitar cometer os mesmos erros na sua fase.

0 5 10 15 20 25

“É uma estratégia muito importante na sequência de um processo de avaliação formativa, em que se pretende que os alunos aprendam a identificar os seus erros, mas muito concretamente, estejam motivados para aprender a corrigi-los e a evitar a sua repetição na segunda fase. Quando surge a segunda fase é para levar os alunos a perceber que têm um momento a mais, um novo momento e que podem gerir esse momento já com muito mais informação do que tinham no primeiro momento, porque a aplicação no primeiro momento é a dita normal, o aluno tem a aula de revisões normal, teve previamente a aula em que foram discutidos os conteúdos que foram discutidos que vão sair no teste e, depois tem a aula de revisões normal; o teste está agendado com a devida antecedência para permitir ao aluno estudar, rever os conteúdos e consolidar os seus conhecimentos, há a entrega do teste e é feita a correção na íntegra dando particular destaque aos momentos em que surgiram mais erros, o erro foi mais frequente ou mais comum e esse erro é completamente desmontado. O aluno percebe perfeitamente onde é que errou, porque é que errou, como é que devia ter feito e, por isso o aluno tem essa oportunidade, tem o teste na sua frente, mas o teste com as respostas na totalidade.”

Entrevista à docente titular de turma 8 /07/2013 Quando se perguntou aos alunos o que pensavam sobre o teste em duas fases, vários alunos deram a sua opinião:

A:Estive sempre atenta às correções do teste, ao feedback da professora, às instruções dadas pela professora e fui para casa e tive o cuidado de rever as correções no primeiro teste. Tive mais cuidado a fazer o teste em duas fases em casa e lembrei-me dos erros. Eu queria melhorar a nota.

A: O teste em duas fases dá-nos a oportunidade de melhorar a nota, temos de estar com mais atenção ao feedback da professora e não darmos os mesmos erros.

Diário de bordo 31-10-2012 No que respeita ao feedback como reforça Stiggins (2006) deve ser executado com indicações precisas como se deve executar a tarefa passo a passo evitando receios de errar.

Colocamos no final da primeira fase comentários simples a apelar a atenção especial dos alunos.

Através do feedback, aproveitamos para motivar o aluno e encorajá-lo a continuar a apresentar um trabalho cada vez melhor e mais cuidado.

Quanto ao feedback, em que as docentes corrigiam por cima da palavra errada, obtivemos, da parte de uma encarregada de educação, o reparo que, noutras disciplinas, havia quem desse a correção toda feita, como um enunciado. Respeitante à hipótese de se utilizar uma correção dirigida em que se aconselha o aluno a consultar a página tal do manual para corrigir o erro, disse concordar, uma vez que era tudo novo.

A: Com o teste em duas fases podemos ter uma boa nota. Eu estive com atenção às explicações da professora e revi as correções em casa com cuidado. Eu queria muito melhorar e não dar os mesmos erros.

A: Tive cuidado e estive atenta às explicações porque queria compreender o que tinha errado. Fui para casa e fui rever as correções do teste para não ter os mesmos erros. A:Sim, estive com atenção às correções e revi as correções em casa. Compreendi que tinha de aprender a escrever os números corretamente, ter atenção ao three/ ten/ thirteen/ fifteen/ nineteen, estar com atenção à letra maiúscula no início das frases e não usar letra maiúscula no meio das frases. Agora já compreendi os erros e refletindo, posso evitá-los. Diário de bordo 6/12/2012

A: O teste em duas fases, dá-nos oportunidade de ter uma melhor nota. Estive com cuidado ao feedback da professora para melhorar a nota.

A: Estive com atenção às correções e na segunda fase, lembrei-me dos erros que tinha

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