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3 MATERIAL E MÉTODO

5.1 TESTE DE ESCOAMENTO

Com objetivo de analisar se o corante Rodhamina B promoveu alteração nas propriedades de escoamento do cimento endodôntico, realizou-se o teste de escoamento dos cimentos endodônticos com e sem a adição de Rodhamina B. Encontrando as medidas dos diâmetros do disco formado pelo escoamento de cada amostra de cimento. Calculando a média entre o maior diâmetro e menor diâmetro formado pelos discos de cimentos.

Foram comparadas as médias dos diâmetros dos discos formados no teste de escoamento. O cimento AH Plus foi o cimento sem Rodhamina B que apresentou maior média de escoamento, seguido pelo cimento Pulp Canal Sealer EWT, Sealapex e Endométhasone-N.

Da mesma forma foi realizada a comparação das médias dos diâmetros dos discos formados para os cimentos com Rodhamina B, observando que o cimento que apresentou maior média de escoamento foi o cimento AH Plus, seguido pelos cimentos Sealapex, Pulp Canal Sealer EWT e Endométhasone-N.

Os valores das médias com o respectivo desvio padrão para o teste de escoamento dos cimentos endodônticos estão ilustrados na tabela a seguir:

Tabela 10 - Média e desvio-padrão do teste de escoamento

Cimento

AH Plus Sealapex Pulp Canal Endométhasone C/ Rodha S/ Rodha C/ Rodha S/ Rodha C/ Rodha S/ Rodha C/ Rodha S/ Rodha Média 23,40 23,05 17,15 16,80 13,68 22,52 12.88 11.03 D. Padrão 2,79 1,31 0,30 0,53 0,39 0,16 0.86 0.20 .

Com os dados do teste de escoamento, traçou-se um gráfico com objetivo de demonstrar a discrepância dos resultados obtidos para cada cimento estudado:

Sem Rhodamina Com Rodhamina

Figura 13- Gráfico representativo do teste de escoamento realizado com os cimentos com e sem Rodhamina B

De acordo com a ISO 6876/2012 todos os cimentos avaliados no teste de escoamento, deveriam possuir diâmetros superiores a 20 mm, neste caso os dois únicos cimentos testados sem Rodhamina B que apresentaram diâmetros menores que 20mm foi o Endométhasone- N (com diâmetro médio de 11,03mm) e o Sealapex (com diâmetro médio de 16,80mm). Entretanto, para os cimentos com a adição de Rodhamina B, ficaram abaixo dos 20mm os cimentos Pulp Canal Sealer EWT (com diâmetro médio de 13,68mm), Sealapex (com diâmetro médio de 17,15) e Endométhasone-N (com diâmetro médio de 12,88mm), não se enquadrando assim, nas recomendações da norma.

5.2 SOLUBILIDADE

Com os dados obtidos através das diferenças das médias do teste de solubilidade aplicou-se o Teste de Kruskal-Wallis, com objetivo de verificar as possíveis diferenças entre os quatro grupos de cimentos endodônticos, quando

0 5 10 15 20 25 30

AH Plus Sealapex Pulp Canal Sealer Endhomethasone-N

E s c o am e n t o m m Cimentos endodônticos

Teste de Escoamento

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comparados concomitantemente. Encontrando um resultado estatisticamente significante (p=0,016). Diante disso aplicou-se o Teste de Mann-Whitney, para identificar quais grupos de cimentos diferenciam-se dos demais, quando comparados entre si. Evidenciando que todos os cimentos foram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05). Por meio de comparação das massas das amostras conclui-se que o cimento Sealapex foi que apresentou maior solubilidade, seguido pelo cimento Pulp Canal Sealer EWT, Endométhasone-N e Ah Plus.

Figura 14 - Gráfico representativo dos resultados do Teste de Solubilidade.

0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14

Ah Plus Sealapex Pulp Canal Sealer Endométhasone

M é d ia d as m as s as Cimentos Endodônticos

Teste de Solubilidade

Ah Plus Sealapex

Pulp Canal Sealer Endométhasone

6 DISCUSSÃO

Através da análise da Microscopia Confocal a Laser (MCL), foi avaliada a penetração de quatro cimentos endodônticos, em função de dois protocolos de secagem diferentes com e sem etanol 100%. Diante deste protocolo discute-se a seguir toda a metodologia e os resultados encontrados para cada critério de avaliação.

Os dentes utilizados nesta pesquisa foram instrumentados através de instrumentos reciprocantes R25 do sistema Reciproc, ultrapassando 1mm além do foram apical com objetivo de se alcançar um preparo mecânico mais padronizado. Uma vez que a padronização das raízes em relação ao comprimento do canal e ao diâmetro do forame são etapas importantes, que favorecem a redução da variabilidade da amostra (Nikhil & Singh, 2013).

Durante toda instrumentação os canais foram irrigados com 5 mL de soro fisiológico 0,9% e, em seguida, preenchido com Clorexidina Gel 2%. Assis et al. (2011) relataram que o ângulo de contato formado entre a superfície dentinária e o cimento endodôntico foi menor com a utilização da Clorexidina Gel 2%, em relação ao hipoclorito de sódio a 5,25% como substância irrigadora, o que pode favorecer a maior penetração do cimento endodôntico no interior dos túbulos dentinários

Visando a remoção da “smear layer”, porque sua presença pode interferir na penetração do cimento endodôntico no interior dos túbulos dentinários (Kokkas et al.,2004), ao término da instrumentação, os canais foram lavados com solução de EDTA 17% durante 3 minutos, trocando esta solução a cada minuto.

De forma semelhante a estas substâncias irrigadoras, soluções alcóolicas vêm sendo incorporadas a terapia endodôntica com objetivo de preparar a superfície dentinária para receber o material obturador, pois acredita-se que estas substâncias podem melhorar a penetração do cimento obturador no interior dos túbulos dentinários, dado que estas soluções promovem uma desidratação da parede do canal, o que propicia um maior escoamento do cimento endodôntico para o interior dos túbulos dentinários. Segundo Stevens et al. (2006), o completo preenchimento do sistema de canais radiculares está diretamente relacionado com o cimento endodôntico escolhido e com o protocolo de secagem das paredes dentinárias.

Diversos autores (Abou-Rass et al. 1982; Wilcox & Wiemann, 1995; Engel et al 2005, Stevens et al 2006, Osório et al. 2010, Pantoja 2013, Dias et

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al.,2014) têm avaliado a influência do uso de soluções alcoólicas, em diferentes concentrações, na penetração de cimentos endodônticos no interior dos canalículos dentinários Uma vez que a presença de umidade, no interior dos canais radiculares, pode influenciar diretamente no escoamento e tempo de presa do cimento endodôntico nele inserido (Dias et al. 2014).

Para reduzir a possibilidade de variabilidade da amostra, procurou-se uma padronização para manipulação do cimento obturador, pois variáveis com temperatura e umidade podem interferir nas propriedades deste tipo de material. Todos cimentos foram manipulados seguindo as orientações dos fabricantes, adicionando 0,1% da massa total o corante Rodamina B (D’Alpino et al.; Ordinola- Zapata et al., 2008). Pode-se questionar se a Rodamina B seria capaz de provocar alterações nas propriedades de escoamento do material, o que justifica a execução do teste de escoamento (segundo a ISO 6876/2012), como coadjuvante a este estudo. Não encontrando diferença estatisticamente significante, que demonstrasse que o fluoróforo seria capaz de alterar esta propriedade, pois a quantidade desta substância adicionada foi mínima (0,1%), ressaltando que essa proporção não deve ser excedida para não dificultar a visualização do cimento na microscopia confocal a laser, pelo excesso de fluorescência.

As amostras foram preparadas para análise em MCL seguindo os princípios propostos pelo estudo de Ordinola-Zapata et al. (2009). A microscopia eletrônica de varredura (SEM) tem sido amplamente utilizada para avaliar a penetração de cimentos endodônticos no interior de túbulos dentinários (Kokkas et al. 2004); Porém D’Alpino et al. (2005) garante que a análise com MCL permite avaliar a penetração do cimento endodôntico no interior dos túbulos dentinários, podendo controlar a profundidade da amostra (permitindo trabalhar nos planos, x,y e z), com menor número de artefatos, pois MCL possibilita regulagens extremamente precisas no foco e na capacidade de ampliação.

As imagens foram montadas e transportadas para o Image J, pois as ferramentas de medidas deste software permitiram a obtenção de dados referentes à: porcentagem do perímetro da parede do canal coberta com cimento; máxima profundidade de penetração do cimento endodôntico no interior dos túbulos dentinários e porcentagem da área da dentina penetrada pelo cimento. Para determinar a porcentagem do perímetro do canal coberta com cimento endodôntico utilizou-se o protocolo proposto por Pantoja (2013), que consta em calcular o

perímetro total do canal radicular, e o perímetro da parede do canal que foi recoberta pelo cimento endodôntico, calculando assim a porcentagem da cobertura do cimento endodôntico. Para determinar a porcentagem da área dentina penetrada pelo cimento foram determinadas as áreas ao longo das paredes do canal, nas quais o cimento penetrou nos túbulos dentinários, assim como o a área total da amostra, calculando assim a porcentagem da área total da dentina que ocorreu a penetração do cimento endodôntico, conforme proposto por Dias et al. (2014) e Pantoja (2013). A profundidade máxima de penetração do cimento no interior dos túbulos dentinários foi obtida através da medição de quatro pontos padronizados em cada imagem de acordo com Bitter et al. (2004) e Pantoja (2013). A parede do canal, servirá como ponto de partida e profundidade máxima de penetração do cimento nos túbulos dentinários, calculando em seguida a média para cada seção.

Para os resultados obtidos na avaliação da porcentagem em que houve a penetração do cimento endodôntico, foi realizada uma comparação entre o protocolo de secagem com e sem solução alcóolica 100%, encontrando uma diferença estatisticamente significante entre os protocolos no terço cervical, para dois cimentos testados: AH Plus e Pulp Canal Sealer EWT. Os cimentos a base de resina epóxica apresentam baixa solubilidade e excelente escoamento o que pode justificar o resultado da porcentagem do perímetro do canal recoberto com cimento o cimento AH Plus na região cervical quando comparado com os demais cimentos endodônticos (Dias et al., 2014). Além do que a maior imbricação ocorrida no terço cervical pode ser explicada no maior diâmetro dos túbulos dentinários nesta região do canal radicular (Moon et al., 2010). Encontrando também diferença estatisticamente significante no terço apical apenas para o cimento Endométhasone- N, demonstrando que este cimento recobriu a parede do canal mais com álcool do que sem álcool no terço apical. O que pode ser justificado pelo fato da umidade excessiva dos canais acelerarem o processo de presa dos cimentos a base de óxido de zinco-eugenol (Lopes & Siqueira, 2011), o que pode ter dificultado o recobrimento da parede do canal pelo Endométhasone-N, perante o protocolo de secagem sem álcool.

Entretanto a análise estatística, dos resultados da área de penetração e profundidade máxima de penetração, mostrou haver diferença significativa apenas entre os cimentos endodônticos. Não encontrando diferenças estatísticas entre os protocolos de secagem, ou seja, a solução alcóolica a 100% não promoveu uma

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maior penetração dos cimentos endodônticos no interior dos túbulos dentinários. Resultado semelhante encontrado por Wilcox & Wiemann (1995) em que não encontraram diferenças significativas na penetração do cimento endodôntico para o protocolo de secagem com alcool etílico 95%. O etanol possivelmente agiu removendo moléculas de água presentes entre as fibras colágenas da superfície dentinária, alterando a estrutura destas fibras, por meio da redução do diâmetro das mesmas (Osório et al. 2010).

Foi realizado também segundo a Norma ISO 6876, o teste de solubilidade para os cimentos endodônticos estudados, uma vez que, os cimentos endodônticos devem ser pouco solúveis junto aos fluidos dentinários, ou seja, no interior do canal radicular o cimento endodôntico deve permanecer estável (não solubilizado), pois esta solubilidade tende a influir no selamento proporcionado pelo material (Sleder et al. 1991). Por meio de comparação das massas das amostras observou-se que o cimento Sealapex foi que apresentou maior solubilidade, seguido pelo cimento Pulp Canal Sealer EWT, Endométhasone-N e Ah Plus. Resultado semelhante foi encontrado por Scelza et al. (2006) em que o cimento Sealapex apresentou maior solubilidade que Pulp Canal Sealer e AH Plus. Os cimentos a base de hidróxido de cálcio se apresent

Este estudo revelou a importância da busca de alternativas no processo de secagem do canal radicular, uma vez que a umidade em excesso pode dificultar a penetração dos cimentos endodônticos no interior dos túbulos dentinários, porém o uso etanol absoluto pode ter prejudicado neste processo, uma vez que promoveu a desidratação total das paredes dentinárias. Assim torna-se interessante o desenvolvimento de novas pesquisas, avaliando o processo de secagem com etanol em outras concentrações, como por exemplo, a composição do álcool etílico 70% que contém 30% de água, essa composição pode permitir uma re-expansão das fibras de colágeno, o que seria capaz de promover uma maior penetração do cimento endodôntico no interior dos túbulos dentinários.

7 CONCLUSÃO

Através da análise dos resultados obtidos no presente trabalho, foi lícito concluir que:

• o protocolo de secagem com etanol absoluto não influenciou na maior penetração de quatro cimentos endodônticos no interior dos túbulos dentinários através da análise de microscopia confocal a laser;

• quanto ao teste de escoamento, a Rodamina B não influenciou nesta propriedade do cimento endodôntico, devido a baixa porcentagem do corante em relação a massa total do material obturador;

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