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Testes de avaliação escrita

No documento 400 Bad request (páginas 33-73)

Novas Leituras 8 –

GRUPO I

1. “[…] os estudos sobre a questão têm vindo a multiplicar-se.” (linhas 3-4)

1.1. Identifica a “questão” objeto de vários estudos.

1.2. Explica o facto de não haver consenso relativamente a essa “questão”.

1.3. Esclarece em que circunstâncias pode o uso da Internet ser considerado uma doença.

2. O uso da Internet pode tornar-se patológico.

2.1. Enuncia, de forma sucinta, o modo como se manifesta essa doença a nível comportamental.

2.2. Aponta as causas enunciadas no texto que determinam esse comportamento.

3. Seleciona a opção que te permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto, justificando a tua resposta.

3.1. Com este texto pretende-se que as pessoas: a) deixem de utilizar a Internet.

b) utilizem a Internet apenas como instrumento de trabalho. c) utilizem a Internet moderada e conscientemente.

GRUPO II

1. “A chave para evitar a dependência é essencialmente o uso moderado.” (linhas 45-46)

1.1. Esclarece o sentido da palavra “chave” na frase anterior.

2. Há pessoas que precisam “ligar-se para fugir a problemas ou para aliviar um estado de ansiedade […]”

(linhas 18-19)

2.1. Na frase anterior, a palavra “estado” significa: a) condição.

b) domínio. c) governo. d) disposição.

2.2. Atenta no campo semântico da palavra “estado” e estabelece a correspondência correta entre as expressões e o seu significado.

2.3. Constrói uma frase para cada uma das expressões.

3. Transcreve do texto um exemplo de um empréstimo.

4. Atenta nas frases seguintes:

a) A Internet é usada imoderadamente por algumas pessoas.

b) Os investigadores têm realizado vários estudos sobre o uso da Internet.

4.1. Transforma a frase ativa em uma frase passiva e vice-versa.

a) b)

EXPRESSÕES SIGNIFICADO

1. estado de sítio a) magistrado supremo de uma nação

2. estado de choque b) indivíduo com aptidão reconhecida para dirigir os assuntos da nação

3. chefe de Estado c) situação oficialmente declarada como grave para a manutenção da ordem pública

4. golpe de Estado d) ato de força que derruba um governo e o substitui por outro

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Novas Leituras 8 –

GRUPO III

“A Internet é um instrumento de trabalho e de lazer que se tornou indispensável nos nos- sos dias.” (linhas 40-42)

Tendo em conta a tua própria experiência enquanto utilizador da Internet, escreve um texto correto e bem estruturado, em que manifestes a tua opinião sobre a afirmação acima transcrita.

Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto;

– redige frases claras e corretas;

– aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia;

– pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

• reler com atenção o texto que produziste;

• verificar se obedeceste à planificação que fizeste;

• conferir se há erros do foro gramatical;

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS

Ano: 8.° | Turma: Data: / /20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

TESTE N.° 2

O aquecimento global é “irreversível”

Por Susana Salvador

Estudo. Se a humanidade acabasse hoje com as emis-

sões de dióxido de carbono, só dentro de mil anos é que o clima do nosso planeta voltaria ao normal. Cientistas pedem que se atue o mais rapidamente possível para im- pedir o piorar da situação.

O aquecimento global é “irreversível” e nem mil anos serão suficientes para apagar aquilo que a hu- manidade tem feito ao planeta. “As pessoas pen- savam que, se deixássemos de emitir dióxido de carbono, o clima voltaria ao normal dentro de cem ou duzentos anos. Isso não é verdade”, disse a nor- te-americana Susan Solomon, principal autora do es- tudo ontem publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

As mudanças na temperatura da superfície dos oceanos, no nível de precipitação e no aumento do nível das águas “são em grande parte irreversíveis, por mais de mil anos depois das emissões de CO2 terem parado completamente”, acrescentou a cientista da National Oceanic and Atmospheric Administration,

dos EUA, e líder do Grupo Intergovernamental sobre a Evolução do Clima das Nações Unidas.

“Penso que a verdadeira escala de tempo da per- sistência destes efeitos não foi percebida”, referiu Solomon. “As mudanças climáticas são lentas, mas também são imparáveis e, por isso, temos de atuar agora para que a situação não piore”, acrescentou.

O estudo surge numa altura em que o Presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou a revisão das me- didas tomadas pelo seu antecessor, George W. Bush, defendendo uma maior eficiência energética e di- zendo que o futuro da Terra depende da redução da poluição atmosférica.

Segundo o estudo, o aquecimento global tem sido travado pelos oceanos, porque a água absorve muita energia para aquecer. Mas o efeito positivo vai dis- solver-se com o tempo e os oceanos vão acabar por manter o planeta mais quente durante mais tempo ao libertarem para a atmosfera o calor que têm vindo a acumular. Daí ser falso pensar que as mudanças climáticas podem reverter-se em poucas décadas.

Diário de Notícias (versão online), 28/01/2009 (excerto)

5 10 15 20 25 30 35 40 GRUPO I

1. Esclarece a que se refere “aquilo que a humanidade tem feito ao planeta”. (linhas 7-8)

2. “O aquecimento global é ‘irreversível’ […]” (linha 6)

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Novas Leituras 8 –

3. “Isso não é verdade” (linha 11)

3.1. Transcreve a expressão que explicita a que se refere a afirmação anterior.

4. Indica a condição indispensável para contrariar o aumento do aquecimento global.

5. Identifica o elemento que tem contribuído para abrandar o aquecimento global.

6. Explica em que medida essa contribuição tende a ser negativa no futuro.

7. Enquanto conversavam sobre o aquecimento global, dois amigos fizeram os comentários seguintes: António: Eu acho que, se acabarmos com a poluição atmosférica, o planeta voltará ao normal. José: Não me parece! Pelo que tenho lido, o planeta jamais será o que era.

7.1. Indica qual dos dois comentários é o mais adequado ao sentido do texto. Justifica a tua opção, fun- damentando-a em elementos textuais.

GRUPO II

1. Repara nas frases seguintes:

a) “[…] o futuro da Terra depende da redução da poluição atmosférica.” (linhas 32-33)

b) Ele lançou por terra tudo o que tinha conseguido até agora.

c) Ele é muito terra a terra.

d) Ele moveu céus e terra para conseguir o que queria.

1.1. Identifica as palavras/expressões que constituem o campo semântico da palavra “terra”.

2. O aquecimento global é travado pelos oceanos.

2.1. Reescreve a frase anterior na ativa.

3. “[…] os oceanos vão acabar por manter o planeta mais quente […]” (linhas 37-38)

3.1. Identifica o complexo verbal na frase anterior.

3.2. Reescreve a frase com a forma simples do verbo principal no tempo e modo correspondentes.

4. Completa as frases seguintes com os verbos entre parênteses, no presente do conjuntivo, na primeira pessoa do singular.

a) Para preservar o planeta, (gastar) menos água.

b) (fazer) a separação do lixo.

c) Sempre que possível, (andar) de bicicleta ou a pé.

4.1. Reescreve as frases, usando os mesmos verbos no modo imperativo.

GRUPO III

A preservação do planeta e das espécies é da responsabilidade de todos os cidadãos.

Escreve um texto, que pudesse ser divulgado em um jornal escolar, em que manifestes a tua opinião relativamente à responsabilidade de cada cidadão na preservação do planeta e das espécies, apelando ao envolvimento de todos.

Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto;

– redige frases claras e corretas;

– aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia;

– pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

• reler com atenção o texto que produziste,

• verificar se obedeceste à planificação que fizeste;

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Novas Leituras 8 –

ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS

Ano: 8.° | Turma: Data: / /20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

TESTE N.° 3

GRUPO I

1. Assinala a resposta correta para cada um dos itens de acordo com o sentido do texto.

1.1. As personagens intervenientes na ação são:

a) o homem, os tripulantes e a mulher da limpeza. b) o homem, os marinheiros e a mulher da limpeza. c) o homem e a mulher da limpeza.

Em menos de um quarto de hora tinham acabado a volta pelo barco, uma caravela, mesmo transformada, não dá para grandes passeios, É bo- nita, disse o homem, mas se eu não conseguir arranjar tripulantes suficien- tes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade, A primeira contrariedade foi estar à espera do rei três dias, e não desisti, Se não encontrares marinheiros que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois, Estás doida, duas pessoas sozinhas não seriam capazes de governar um barco destes, eu teria de estar sempre ao leme, e tu, nem vale a pena estar a explicar-te, é uma loucura, Depois veremos, agora vamos mas é comer. Subiram para o castelo de popa, o homem ainda a protestar contra o que chamara loucura, e, ali, a mulher da limpeza abriu o farnel que ele tinha trazido, um pão, queijo duro, de cabra, azeitonas, uma garrafa de vinho. A lua já estava meio palmo sobre o mar, as sombras da verga e do mastro grande vieram deitar-se-lhes aos pés. É realmente bonita a nossa caravela, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a tua caravela, Desconfio que não o será por muito tempo, Navegues ou não navegues com ela, é tua, deu-ta o rei, Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas não se fazem do pé para a mão, levam o seu

tempo, já o meu avô dizia que quem vai ao mar avia-se em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem tripulantes não poderemos navegar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o barco das mil coisas necessárias a uma viagem como esta, que não se sabe aonde nos levará, Evidentemente, e depois teremos de esperar que seja boa a esta- ção, e sair com a boa maré, e vir gente ao cais a desejar-nos boa viagem, Estás a rir-te de mim, Nunca me riria de quem me fez sair pela porta das decisões, Desculpa-me, E não tornarei a passar por ela, suceda o que suceder. O luar iluminava em cheio a cara da mulher da limpeza, É bonita, realmente é bonita, pensou o homem, que desta vez não estava a referir-se à caravela.

José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida, Caminho, 1999

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1.2. A ação passa-se num barco: a) em alto mar, durante a noite.

b) ancorado num porto, durante a noite. c) fundeado num cais, durante a tarde.

2. Demonstra que o barco onde se encontram as personagens é pequeno.

3. “Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade” (linhas 4-5)

3.1. Indica de que “contrariedade” se trata.

3.2. Confronta a atitude do homem e a da mulher perante esse contratempo.

3.3. Identifica o argumento usado pelo homem para demonstrar que não desanima “logo à primeira con- trariedade” (linha 5).

4. A certa altura, a mulher da limpeza afirma algo que deixa o homem incrédulo.

4.1. Transcreve do texto a afirmação em causa.

4.2. Esclarece a razão da perplexidade do homem.

5. “A tua, a tua caravela” (linhas 15-16)

5.1. Comenta estas palavras da mulher, justificando a repetição do possessivo.

6. Indica a razão pela qual a afirmação “E há que abastecer o barco das mil coisas necessárias a uma viagem como esta” (linhas 20-21) contém uma hipérbole, salientando a ideia que se pretende evidenciar.

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3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

Novas Leituras 8 –

7. Esclarece o significado do provérbio “quem vai ao mar avia-se em terra” (linha 19) e a intenção da mulher ao citá-lo.

8. Identifica o destino da viagem que as personagens pretendem empreender, sustentando a tua resposta com dados textuais.

GRUPO II

1. Transcreve dois hipónimos de embarcação.

2. “[…] o homem ainda a protestar contra o que chamara loucura […]” (linhas 10-11)

2.1. Classifica a palavra sublinhada quanto ao seu processo de formação.

3. “Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida […]” (linhas 17-18)

3.1. Classifica a oração sublinhada.

4. Realmente, é bonita a caravela.

4.1. Regista, ao lado de cada expressão, a alínea que corresponde à respetiva função sintática.

5. Transforma em discurso indireto a afirmação seguinte: “É bonita, disse o homem, mas se eu não conseguir arranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já não a quero” (linhas 2-4).

1. Realmente 2. é bonita 3. bonita 4. a caravela a) sujeito b) predicado c) complemento direto d) complemento indireto e) complemento oblíquo f) predicativo do sujeito g) modificador

h) modificador do nome apositivo

GRUPO III

“Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.”

José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida, Caminho, 1999

O conto de José Saramago, cuja ação é aberta, não permite saber qual terá sido o desfecho da viagem realizada pelas personagens. Como tal, imagina o desenvolvimento e a conclusão deste conto.

Para te ajudar na planificação do teu texto, procura responder às perguntas que a seguir se colocam:

Introdução – Quando e onde é que se passa a ação? Quem são as personagens? Como se chamam? Que relação existe entre elas?

Desenvolvimento – Em que condições se desenrola a viagem? Que aconteceu durante a mesma? Quais são as condições de navegação? O mar mantém-se calmo? Avistam terras, pessoas e/ou ani- mais? Desembarcam em algum lugar especial?

Conclusão – As personagens encontraram uma ilha desconhecida ou, pelo contrário, confirma-se que esta não existe?

Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras;

– seleciona vocabulário variado e adequado ao texto; redige frases claras e corretas; – aplica corretamente os conectores discursivos;

– respeita as normas de ortografia; – pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

• reler com atenção o texto que produziste;

• verificar se obedeceste à planificação que fizeste;

• verificar se há erros ortográficos ou sintáticos;

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3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

Novas Leituras 8 –

Quando aqui há uns meses a minha mãe, pelo meio dos seus Arraiolos, assim como quem não quer a coisa, disse “a Mina acaba o 9.º ano e depois vai trabalhar” – eles olharam para ela como se estivessem diante de um extraterrestre.

– Sempre pensei que ela fizesse o 12.º ano e depois fosse para Românicas – murmurou a Nani. Ao tempo que o curso já não se chama assim, mas ela não sabe.

Desde que entrei em nossa casa, vinda da maternidade, a Nani teve a certeza absoluta de que eu iria tirar um curso onde houvesse Francês. De resto, para lá de rodear a minha infância de árias de ópera, ensinou-me também o Frère Jacques e o Meunier, Tu Dors, que eu cantei muito antes do Come a Papa, Joana, Come a Papa, o nosso hino nacional dos Sub-3. Já o devia ter ensinado também à minha mãe, evidentemente. E depois passou-me para as mãos a coleção toda do Spirou e do Tintin no original, que já vinham das mãos da minha mãe, mas a minha mãe nunca fora uma leitora muito interessada, os álbuns pareciam novos, nem sequer os can- tos das páginas virados – um dos meus grandes “crimes” aos olhos do Crispim, que tem pelos livros quase a mesma veneração que tem pelo Partido. Para além dos álbuns, vieram ainda os romances da Condessa de Ségur, em livros de capa verme- lha e ilustrações a preto e branco, com as meninas sempre de vestidos compridos e calças aos folhinhos a aparecer debaixo das saias. Nessa altura sonhei chamar-me Camila de Fleurville, ter uma tia Lourença, e um primo com o nome de Leôncio.

Depois fui crescendo, e a Nani deu-me uma coleção de romances de amor com capas de tom creme e riscas cor de rosa. Num deles havia um príncipe russo e sem dinheiro, a trabalhar de chofer para não morrer de fome em Nova Iorque, e que me fez chorar noites a fio. Morrer de fome deve ser horrível, então em Nova Iorque, com hambúrgueres e coca-cola por todo o lado, deve ser mesmo um pesadelo.

Nessa altura a minha mãe tinha acabado de conhecer o Crispim, e eu ainda olhava para ele meio desconfiada. Mas lembro-me de o ver uma tarde folhear o livro, torcer o nariz e dizer entredentes:

– Como é que ainda dão às miúdas porcarias destas! Uma manipulação inde- cente.

A Nani ouviu e ofendeu-se muito.

– O que é que o senhor tem contre les romans d’amour? Irrita-se, lá vem o francês, é fatal.

O Crispim engasgou-se um bocado, não que ele não tivesse argumentos, se há coisa que nunca falta ao Crispim são argumentos, mas não queria ferir as suscetibilidades de quem poderia vir a ser sua sogra.

– Nada, nada. Mas não acha que ela podia, por exemplo, ler Os Cinco, como toda a gente? A Nani nem lhe respondeu limitando-se a atirar-lhe com um sorriso a transbordar de desprezo.

Alice Vieira, Um Fio de Fumo nos Confins do Mar, Caminho, 2004

5 10 15 20 25 30 35 ESCOLA:

TESTE FORMATIVO DE PORTUGUÊS

Ano: 8.° | Turma: Data: / /20

Antes de responderes às questões propostas, lê com atenção o enunciado.

GRUPO I

1. Comprova com expressões do texto que o narrador recorda acontecimentos situados num tempo an- terior ao da narração.

2. Classifica o narrador quanto à presença, justificando a tua resposta.

3. Identifica as personagens intervenientes na ação e o tipo de relação existente entre elas.

4. “[…] eles olharam para ela como se estivessem diante de um extraterrestre.” (linhas 2-3)

4.1. Indica a quem se refere o pronome sublinhado na frase.

4.2. Interpreta o significado da comparação entre a mãe de Mina e “um extraterrestre.”

5. Demonstra que a Nani sempre procurou incutir a Mina o gosto pela música e pela leitura.

6. Comprova que a mãe de Nina não apreciava muito a leitura, fundamentado a tua resposta com uma expressão do texto.

7. Explica em que sentido é usada a palavra “crimes”, na linha 14.

8. “Nessa altura a minha mãe tinha acabado de conhecer o Crispim, e eu ainda olhava para ele meio desconfiada.” (linhas 25-26)

8.1. Esclarece o motivo da desconfiança de Mina em relação ao Crispim.

9. “– O que é que o senhor tem contre les romans d’amour?” (linha 31)

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3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

Novas Leituras 8 –

9.2. Identifica a alternativa aos romances de amor apresentada pelo Crispim.

9.3. Justifica o facto de o Crispim não ter ripostado à Nani.

GRUPO II

1. “[…] em livros de capa vermelha e ilustrações a preto e branco […]” (linhas 16-17)

1.1. A partir da palavra sublinhada, forma outra palavra derivada por sufixação.

2. “A Nani nem lhe respondeu […]” (linha 36)

2.1. Reescreve a frase:

a) na afirmativa;

b) substituindo o pronome pelo seu referente.

3. “– Como é que ainda dão às miúdas porcarias destas!” (linha 28)

3.1. Reescreve a frase anterior no discurso indireto.

4. A Nani viveu muitos anos em França.

4.1. Regista, ao lado de cada expressão, a alínea que corresponde à respetiva função sintática.

1. A Nani 2. muitos anos 3. em França a) sujeito b) predicado c) complemento direto d) complemento indireto e) complemento oblíquo f) predicativo do sujeito g) modificador

h) modificador do nome apositivo

GRUPO III

Para muitas pessoas é importante prosseguir estudos. Contudo, para outras, tal não tem assim tanto valor.

Redige um texto correto e bem estruturado, no qual expresses uma opinião favorável à progressão dos estudos, tentando convencer as pessoas da importância da escola na sua vida futura.

Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem: – escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras; – seleciona vocabulário variado e adequado ao texto;

– redige frases claras e corretas;

– aplica corretamente os conectores discursivos; – respeita as normas de ortografia;

– pontua corretamente o texto. Lembra-te de que, no final, deves:

• reler com atenção o texto que produziste;

• verificar se obedeceste à planificação que fizeste;

• verificar se há erros ortográficos ou sintáticos;

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3. Testes de Avaliação Escrita | Novas Leituras 8

Novas Leituras 8 –

Eu sei, doutor, lhe estou roubando o tempo. Vou direto no assunto do meu ombro. Pois aconteceu o seguinte: o dono da loja deu ontem ordem para limpar o passeio. Não queria ali mendigos e vadios. Que aquilo afas- tava a clientela e ele não estava para gastar ecrã em olho de pobre. Recusei sair, doutor. O passeio é pertença de um alguém? Para me retirarem dali foi preciso chamar as forças policiais. Vieram e me bateram, já eu estendido no chão e eles me ponteavam, com raiva como se não me batessem em mim, mas na sua própria pobreza. Proclamei que hoje voltaria mais outra vez, para assistir ao jogo. É que jogam os africanos e eles estão a contar comigo lá na assistência. Não passam sem Sexta-Feira. O dono da loja me ameaçou que, caso eu insistisse, então é que seria um festival de porrada. O que eu lhe peço, doutor, é que intervenha por mim, por nós os espetadores do passeio da Avenida Direita. O proprietário do Dubai Shoping não vai dizer que não, se for um pedido vindo de si, doutor.

Pois eu, conforme se vê, vim ao hospital não por artimanha, mas por desgraça real. O doutor me olha, desconfiado, enquanto me vai espreitando os traumatombos. Contrariado, ele lá me coloca sob o olho de uma máquina radiográfica. Até me atrapalho com tanta deferência. Até hoje, só a polícia me

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