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Tomando por base o volume de vendas, o grau de alavancagem operacional pode ser calculado pela fórmula:

No documento aula6 (páginas 40-80)

Força De Vendas

1. Tomando por base o volume de vendas, o grau de alavancagem operacional pode ser calculado pela fórmula:

Na qual:

R = receita para dado volume de vendas;

CV = custo variável para este mesmo volume de vendas; CF = custos fixos.

Vamos desenvolver um exemplo agora: Quantidade de Produtos Vendidos: 40.000 Preço de Venda Unitário: 5,00

Custo Variável Unitário: 1,5 Custo Fixo: 70.000,00

Se quisermos calcular o resultado operacional da empresa:

Descrição Valor – R$ Cálculo

Receita de Vendas 200.000,00 40.000 x 5,00

Custos Variáveis (60.000,00) 40.000 x 1,50

Custos Fixos (70.000,00)

Aplicando a fórmula:

O grau de alavancagem operacional é igual a 2, o que significa que o aumento nas vendas provocará um aumento de 2 vezes no lucro da empresa.

Testando o GAO:

Vamos considerar um aumento de 10% na quantidade vendida, que passa a ser de 44.000 unidades.

Descrição Valor – R$ Cálculo

Receita de Vendas 220.000,00 44.000 x 5,00

Custos Variáveis (66.000,00) 44.000 x 1,50

Custos Fixos (70.000,00)

Lucro Operacional 84.000,00 220 – 66 - 70

O aumento nas vendas foi de 10% = (200.000 x 10% = 220.000), mas o aumento no lucro foi de 20% = (70.000 x 20% = 84.000).

Vamos utilizar a fórmula e comparar com a estrutura de Receitas, custos variáveis e fixos de duas empresas, representadas a seguir:

Contas Empresa A Empresa B

Receita de Vendas 1.000 100% 1.000 100%

Custos e Despesas Variáveis -400 -40% -600 -60%

Margem de Contribuição 600 60% 400 40%

Custos e Despesas Fixos -300 -30% -100 -10%

Apesar do resultado operacional ser o mesmo de R$300,00, a empresa A tem maior capacidade de alavancar seus resultados, mensurados pelo GAO:

Vamos supor que ocorra um aumento de 20% nas vendas e nos custos e despesas variáveis, o resultado seria:

Contas Empresa A Empresa B

Receita de Vendas 1.200 100% 1.200 100%

Custos e Despesas Variáveis -480 -40% -720 -60%

Margem de Contribuição 720 60% 480 40%

Custos e Despesas Fixos -300 -30% -100 -10%

Resultado Operacional 420 30% 380 30%

A empresa A aumentou seu lucro em 40% = ((420 / 300) – 1 x 100), enquanto a empresa B aumentou seu lucro em 26,67% = ((380 /300) -1 x 100).

O Grau de Alavancagem Operacional também pode ser calculado com a seguinte fórmula:

Da mesma maneira que a existência de custos e despesas fixas elevadas pode provocar maiores aumentos nos resultados, a partir dos aumentos nas vendas, mensurados pelo grau de alavancagem operacional, também pode provocar maiores prejuízos se a empresa não apresentar lucro. O risco da empresa alavancada é maior que o de uma empresa que tenha menor alavancagem.

Grau de Alavancagem Financeira (GAF)

De acordo com Camargo (2007, p. 114), a justificativa econômica para o uso de capital de terceiros se baseia no conceito de alavancagem financeira, que é o parâmetro que indica a relação entre a variação da rentabilidade do capital próprio e a variação da rentabilidade do investimento total.

Os recursos de terceiros na estrutura de capital da empresa interessam sempre que seu custo for menor que o retorno produzido pela aplicação desses recursos. Quando isso ocorre, a diferença positiva encontrada promove uma elevação mais que proporcional nos resultados líquidos dos proprietários, alavancando a rentabilidade (ASSAF NETO, 2010, p. 111). Quando a empresa toma emprestada, a um custo superior, a taxa de retorno que pode aplicar esses recursos, o proprietário cobre esse resultado desfavorável mediante seus resultados líquidos, onerando sua taxa de retorno.

A fórmula para o cálculo da alavancagem financeira (GAF) é:

Por exemplo, se determinada empresa apresentar os seguintes números: Lucro Operacional = 1.020

Despesas Financeiras = 170

A alavancagem financeira é favorável, indicando que a variação no lucro operacional implicará em uma variação de 1,2 vezes maiores no resultado líquido dos proprietários. Exemplo: se a empresa apresentar um aumento no lucro operacional de 20%, o incremento no lucro líquido será de 24% (20 x 1,24).

Vamos utilizar agora um exemplo de Assaf Neto (2010, p. 114) que demonstra o GAF em diferentes estruturas de capital, bem como o risco associado ao endividamento da empresa.

Contas A B C D E F

Ativo Total 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000

Passivo Exigível 0 20.000 40.000 60.000 80.000 90.000

Patrimônio Líquido 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 10.000 Receitas de Vendas 110.000 110.000 110.000 110.000 110.000 110.000

CMV (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) (50.000)

Lucro Bruto 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000 60.000

Despesas de vendas e adm. (15.000) (15.000) (15.000) (15.000) (15.000) (15.000) Lucro Operacional (antes

do IR) 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000

Imposto de Renda (40%) (18.000) (18.000) (18.000) (18.000) (18.000) (18.000) Lucro Operacional (após IR) 27.000 27.000 27.000 27.000 27.000 27.000 Despesas Financeiras

(25%) 0 (5.000) (10.000) (15.000) (20.000) (22.000)

Redução de IR 0 2.000 4.000 6.000 8.000 9.000

Lucro Líquido 27.000 24.000 21.000 18.000 15.000 13.500

Análise:

 Quanto mais a empresa se endivida (Passivo Exigível), mais rentável ela se apresenta, do ponto de vista do proprietário. Ex: no cenário A o retorno dos proprietários é de 27% (lucro líquido / patrimônio líquido x 100). Já no cenário F, o retorno dos proprietários é de 135%;

 Conforme é incrementada a participação de dívidas mais baratas na estrutura de capital, ocorre o efeito alavanca nos resultados dos proprietários;

 A empresa passa a assumir maiores riscos ao aumentar a participação de terceiros (Passivo Exigível). Se houver uma eventual redução em sua atividade operacional, a alavancagem financeira passará a atuar de maneira desfavorável;

 O aumento das despesas financeiras proporciona uma redução no IR a pagar, pois as despesas reduzirão o lucro tributável;

 Apesar do lucro diminuir, pelo aumento das despesas financeiras, o retorno dos sócios ou acionistas é maior.

Grau de Alavancagem Total (GAT)

A alavancagem operacional surge quando existe na estrutura de custos a figura dos Custos e Despesas Fixos. A alavancagem financeira surge quando na estrutura de capital existem capitais de terceiros a um custo mais baixo que o capital próprio. O efeito combinado dos dois leva a uma alavancagem total, que pode ser calculada pela fórmula:

GAT = GAO . GAF Ou

Para saber mais

Para aprofundar seus conhecimentos, clique no link a seguir e leia o artigo indicado sobre o retorno das ações e a alavancagem operacional das empresas, buscando evidências de que existe associação entre as variáveis:

http://www.scielo.br/pdf/rcf/v17n41/v17n41a06.pdf

No vídeo que está no material on-line, o professor Guilherme faz alguns comentários sobre a alavancagem. Vamos assistir?

Custo de capital

O custo de capital total equivale aos retornos exigidos pelos credores da empresa (instituições financeiras, debenturistas etc.) e por seus proprietários. Identifica o retorno que a empresa deve auferir em seus investimentos de maneira a remunerar suas fontes de financiamento (ASSAF NETO, 2010, p. 237).

Gitman (2010, p. 432) explica que o custo de capital é a taxa de retorno que uma empresa precisa obter nos projetos em que investe, para manter o valor de mercado da empresa. Também pode ser considerado a taxa de retorno exigida pelos fornecedores de capital no mercado, para que seus fundos sejam atraídos para a empresa.

Custo de capital de terceiros de longo prazo

Corresponde ao custo da dívida de longo prazo, após o imposto de renda, do levantamento dos fundos de longo prazo por meio de empréstimos. O custo específico de financiamento deve ser medido depois do imposto de renda, pois os juros de capital de terceiros são dedutíveis para os fins de apuração do imposto de renda, reduzindo o lucro tributável da empresa.

O custo de capital de terceiros após o imposto de renda (Ki) pode ser encontrado multiplicando-se o custo antes do imposto de renda (Kd) por 1 menos a alíquota de imposto de renda (T), como mostra a equação (GITMAN, 2010, p. 438):

Vamos ver um exemplo:

Custo de capital de terceiros, antes do imposto de renda = 12% Alíquota do imposto de renda = 40%

Ki = 12% x (1-0,4) Ki = 12% x 0,6 = 7,2%

Custo de capital próprio

O custo de capital próprio corresponde ao custo dos recursos fornecidos pelos sócios ou acionistas da empresa. Corresponde à melhor taxa de retorno de risco semelhante a que o investidor renunciou para aplicar seu recurso no capital da empresa. Essa taxa varia segundo o setor de atividade e as condições da economia.

O custo de capital próprio pode ser dividido em: (i) custo de capital das ações preferenciais; (ii) custo de capital das ações ordinárias; e (iii) custo de capital dos lucros retidos. Para o cálculo do custo de capital próprio na forma de ações ordinárias, Gitman (2010, p. 440) argumenta que duas técnicas são usadas para mensurar o mesmo: o modelo de avaliação com crescimento constante (também denominado de Modelo de Gordon) e o modelo de formação de preços do ativo (CAPM).

Agora, vamos ver a fórmula do CAPM:

Ke = Rf + [b x (rm – Rf)] Na qual:

Ke = custo de capital próprio; Rf = taxa de retorno livre de risco;

b = beta;

rm = retorno de mercado.

Essa fórmula considera uma taxa livre de risco e o risco da empresa por meio do beta da companhia. O beta é a medida de risco sistemático da empresa em relação ao mercado (volatilidade da empresa em

relação ao mercado). Se o beta da empresa for 1, significa que ela se movimenta na mesma direção do mercado.

Custo médio ponderado de capital

O custo de capital é obtido pelo custo de cada fonte de capital ponderado por sua respectiva participação na estrutura de financiamento. A fórmula é:

CMPC = (W1 x Ki) + (W2 x Ke) Na qual:

CMPC = custo médio ponderado de capital das várias fontes de financiamento utilizadas pela empresa; W1 e W2 = proporção de fundos de terceiros e próprios na estrutura de capital;

Ke = custo de capital próprio, ou seja, taxa de retorno requerida pelos acionistas em seus investimentos na empresa.

Vamos analisar o seguinte exemplo:

Investimento R$ 65.000,00 Passivo Exigível R$ 25.000,00 Patrimônio Líquido R$ 45.000,00

O investimento gera um retorno (lucro operacional) de R$38.000,00. O custo de capital de terceiros após o imposto de renda é de 8%. O custo de capital próprio é de 15%.

O cálculo da participação dos capitais de terceiros e próprios sobre o total do Passivo é: Capital de Terceiros = 25.000 / 65.000 = 0,3846 ou 38,46%

Capital Próprio = 45.000 / 65.000 = 0,6153 ou 61,53%

Aplicando a Fórmula, temos: CMPC = (W1 x Ki) + (W2 x Ke)

CMPC = (0,3846 x 8%) + (0,6153 x 15%) CMPC = 3,07% + 9,23% = 12,30%

A remuneração mínima exigida pelos credores e acionistas é de 12,30% para remunerar suas fontes de financiamento. Vamos demonstrar agora os valores dessa remuneração mínima:

a) Capital de Terceiros 25.000,00 x 8% = 2.000,00 b) Capital Próprio 40.000,00 x 15% = 6.000,00 Total = 8.000,00 CMPC = 8.000,00 / 65.000,00 = 0,1230 x 100 = 12,30%

Se o retorno produzido pela empresa for menor que 12,30%, não conseguirá remunerar seu custo de capital.

Tributos a serem considerados na Gestão Financeira

O capítulo desenvolvido agora é com base em Seleme (2010, p. 190 a 234). O objetivo é apresentar os principais tributos, com algumas características dos mesmos. Não há a presunção de esgotar o assunto, somente a introdução e apresentação dos diferentes tipos existentes, elegendo os principais deles.

Tributos Federais

Formam a receita da União, podendo ser impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios. Vamos ver os principais:

Imposto de Renda – Pessoa Física (IRPF)

Incide sobre rendas e proventos de qualquer natureza, de acordo com o art. 153, inciso III, da Constituição Federal. Esse imposto é regulado pela Instrução Normativa do SRF nº 25, de 29 de abril de 1996, e pelo Decreto 3.000, de 26 de março de 1999.

A base de cálculo é o rendimento bruto anual, ajustado com as devidas deduções previstas na lei. As alíquotas de incidência do imposto são assim distribuídas (tabela de incidência mensal):

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (em R$)

Até 1.903,98 - -

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,8

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,8

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)

É regulado pela Instrução Normativa do SRF nº 25, de 29 de abril de 1996, e pelo Decreto 3.000, de 26 de março de 1999. O IRRF incide sobre os valores de:

 Trabalhos assalariados com ou sem vínculo empregatício;

 Proventos de aposentadoria;

 Proventos de reserva e de reforma;  Pensões civis e militares;

 Aluguéis;  Royalties;  Arrendamento de bens;  IR;  Contribuições previdenciárias;  Seguro de vida;

 Multas e vantagens por rescisão de contrato;

 Pró-labore pago aos sócios de empresas e titulares de microempresas.

As alíquotas variam de acordo com o tipo de rendimento, como rendimentos de trabalho (de 7,5% a 27,5%), rendimentos de capital (de 15% a 22,5%), outros rendimentos (de 1,5% a 30%).

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)

É regulado pelo Decreto 3.000, de 26 de março de 1999, incidindo sobre a renda e os proventos de qualquer natureza de empresas jurídicas. A base de cálculo do imposto varia em função da forma como o lucro obtido é calculado. Pode ser pelo lucro real ou lucro presumido.

 Lucro Real: obtido quando a empresa tem escrita regular na qual são deduzidas todas as despesas legais. O imposto é apurado sobre o lucro líquido, podendo ter seu recolhimento trimestral ou mensal.

 Lucro Presumido: o imposto é apurado aplicando-se o percentual de 8% sobre o valor da receita bruta mensal. Em atividades específicas (caso dos serviços), os percentuais de aplicação podem variar.

Imposto sobre a Importação (II)

O fato gerador do II é a entrada de produtos de origem estrangeira no território nacional, por qualquer via de acesso. As alíquotas para calcular o II são previstas na Tarifa Externa Comum (TEC) e no Acordo Geral de Tarifas Aduaneiras e Comércio (Gatt). A alíquota máxima foi estipulada para 30% de acordo com a Lei 9.716/88, e o prazo de recolhimento ocorre na data do registro da declaração de importação.

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)

O fato gerador são operações creditícias, de câmbio, se seguros ou, ainda, se realizada com títulos e valores mobiliários. Para cada uma dessas operações, terá um fato gerador específico. As alíquotas também variam de acordo com as operações, podendo ser de 1,25% nas operações de crédito até alíquotas de 25% no caso de operações de seguros.

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

A base de cálculo do IPI é a alíquota incidente sobre produtos industrializados (nacionais e estrangeiros), obedecidas às especificações constantes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI). O IPI é muito utilizado quando é necessária a interferência na econômica, buscando aumentar ou reduzir o consumo de alguns produtos. O fato gerador é a saída da mercadoria, o desembaraço aduaneiro ou a arrematação.

Imposto Territorial Rural (ITR)

A base de cálculo é o valor da terra nua tributável, conforme previsto no Decreto 4.382, de 19 de setembro de 2002. O fato gerador é a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município.

Os contribuintes são os proprietários de imóveis rurais, o titular de seu domínio útil, considerando determinada área ou o seu possuidor a qualquer título. A alíquota varia de 0,03% até 20%. Quanto menor for a área da propriedade e maior o seu grau de utilização, menor será a alíquota do imposto.

Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP)

Objetiva angariar fundos para o orçamento da Seguridade Social, servindo para custear despesas com atividades-fim das áreas de saúde, previdência e assistência social.

O fato gerador pode ser proporcionado pelo aferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado e público, bem como por folha de salários das entidades que preencham as condições e requisitos.

As alíquotas podem variar de 0,65% (incidência cumulativa), 1% (entidades sem fins lucrativos) e 1,65% (incidência não cumulativa).

Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

A contribuição incide sobre o valor agregado e seu fato gerador é o faturamento mensal. A base de cálculo é o montante do faturamento mensal, tendo alíquotas que variam de 2% a 7,6%, tendo modalidades cumulativas e não cumulativas de recolhimento da contribuição.

Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido das Pessoas Jurídicas (CSLL)

Para o cálculo da CSLL, deve-se aplicar as mesmas normas utilizadas para a apuração e pagamento do IRPJ. A alíquota vai de 9% até 32% da receita bruta, caso das empresas prestadoras de serviços. Sua apuração pode ser trimestral ou mensal.

Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)

A previdência social no Brasil é uma contribuição mensal, representando custos para o empregador e para o trabalhador concomitantemente. A previdência social é que vai garantir a renda do trabalhador e/ou sua família quando este, por motivos temporários ou permanentes, ficar impedido de trabalhar. As alíquotas que incidem sobre o valor dos salários, que representa o valor descontado do funcionário, vão de 8% a 11%. As alíquotas da parte patronal, de responsabilidade da empresa, vão de 15% a 20%.

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

O Fundo é formado por depósitos mensais efetuados pelas empresas em nome dos seus funcionários, tendo alíquotas de 8% sobre a remuneração. No caso de rescisão contratual, é devido também uma multa de 40% sobre o total depositado.

Tributos Estaduais

Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMS)

O fato gerador são as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações, a entrada de mercadorias importadas, o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços e o fornecimento de alimentação. Por ser um imposto estadual, a cobrança, alíquotas, incidências, entre outras, são determinadas pelos estados.

Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)

O fato gerador é a propriedade de veículo automotor, sendo contribuinte o proprietário deste. A base de cálculo é o valor venal. As alíquotas variam de estado para estado e, ainda, por tipo de veículo automotor.

Tributos Municipais

Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

O Fato gerador é a propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel localizado na zona urbana do município. O contribuinte é o proprietário do imóvel, a do titular do seu domínio ou a de seu possuidor a qualquer título. A base de cálculo é o valor venal do imóvel, apurando anualmente através de avaliação administrativa.

Imposto Sobre Serviço (ISS)

A legislação especifica as atividades de prestação de serviço tributadas pelo ISS, excluindo as que pagam o ICMS.

Cada município legisla sobre a cobrança do ISS, sendo que o fato gerador desse imposto é localizado no âmbito da prestação de serviços a terceiro, sendo o contribuinte o prestador de serviço.

As alíquotas são de competência dos municípios, mas devem oscilar entre o mínimo de 2% e o máximo de 5%, conforme disposições da legislação federal.

Para saber mais

Clique nos links a seguir para ter acesso a um artigo, que buscou trabalhar o custo de capital próprio, e uma apostila com explicações sobre o custo de capital:

http://www.rausp.usp.br/busca/artigo.asp?num_artigo=1284 http://www.cavalcanteassociados.com.br/utd/UpToDate164.pdf

Muito bem, chegamos ao final da nossa disciplina! E para encerrar seus estudos sobre o Custo de Capital, assista ao vídeo que está disponível no material on-line com as explicações do professor Guilherme. Não perca!

Referências bibliográficas

ANDRICH, Emir Guimarães; CRUZ, June Alisson Westarb. Gestão Financeira Moderna: uma abordagem prática. Curitiba: InterSaberes, 2013.

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. CAMARGO, Camila. Planejamento Financeiro. Curitiba: Ibpex, 2007.

CAMARGO, Camila. Análise de Investimentos e Demonstrativos Financeiros. Curitiba: Ibpex, 2007.

CASTANHEIRA, Nelson Pereira; MACEDO, Luiz Roberto Dias de . Matemática Financeira Aplicada. 2 ed. Curitiba: Ibpex, 2008.

GALESNE, Alain; FENSTERSEIFER, Jaime E.; LAMB, Roberto. Decisões de investimento da empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

RYBA, Andrea; LENZI, Ervin Kaminski; LENZI, Marcelo Kaminski. Elementos de Engenharia Econômica. Curitiba: Ibpex, 2011.

SELEME, Roberto Bohlen. Diretrizes e práticas da gestão financeira e orientações tributárias. Curitiba: Ibpex, 2010.

SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6. Ed. 3. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008.

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