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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ao longo do curso, os acadêmicos interagem com as diversas áreas que compõem a Pedagogia e se engajam em atividades de pesquisa, ensino e extensão, além das promoções de encontros científicos, pedagógicos e culturais. Com isso, vão encontrando seus campos específicos de interesse e, de forma, direcionando suas atividades para a escolha do objeto de investigação sistemática, culminando na produção de um trabalho individual na forma de monografia ou artigo acadêmico - o TCC, nos termos do Regulamento da Graduação e de regulamentação específica do Curso de Pedagogia. Contudo, será sempre preciso assistir ao estudante, orientando-o na escolha (que dependerá também das disponibilidades e capacidades do corpo docente) e na forma de realização deste trabalho. Além disso, é preciso garantir que produto seja realmente um momento de culminância e não apenas uma tarefa para a integralização curricular.

De forma a garantir a reflexão contínua, o PCC prevê três tipos de ações diretamente relacionadas ao TCC: uma disciplina de 30 horas sobre metodologia de pesquisa, oferecida no quinto semestre, com a finalidade de apresentar as bases da investigação científica formal em educação; três seminários de pesquisa (dois de 30 horas e um de 15 horas), em que se avançam os problemas próprios do campo no coletivo e permitem o intercâmbio entre os estudantes e a convivência com pesquisadores maduros, e o grupo de orientação em função do trabalho do docente orientador e do grupo de pesquisa ao qual ele está filiado; diferentemente do que soe ocorrer com o modelo convencional de TCC, no PPC da Pedagogia - UFOPA, essa ação se distribui ao longo dos sexto, sétimo e oitavo semestres, totalizando 100 horas de orientação; desde logo, o aluno estará envolvido com a pesquisa e convivendo com colegas que estudam temas afins e que estarão em diferentes estágios de desenvolvimento; neste grupo, o aluno produzirá seu projeto e o desenvolverá solidariamente, partilhando bibliografia, questionamentos, orientações metodológicas, com boas condições de chegar a bom termo com sua pesquisa.

De forma a valorizar o TCC, prevê-se na grade curricular um seminário específico de apresentação de 40 horas, tornando efetivamente significativa a publicização. Para acompanhar e orientar esta atividade acadêmica curricular, o Colegiado do curso, conforme solicitação do discente e disponibilidade docente, designará um orientador que acompanhará todo o processo de discussão, planejamento, construção e defesa pública do trabalho. A carga horária de orientação será computada para o docente como atividade de ensino, de acordo com a normalização institucional.

2.14 PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

2.14.1 Avaliação do Curso

A UFOPA, oriunda da junção da UFPA e da UFRA (Campus Santarém), esteve intimamente ligada aos processos avaliativos de cursos e institucionais organizados pela sede e as deliberações oriundas desse processo também eram encaminhadas pela instituição mãe.

Em 2009, criada a UFOPA, passamos dois (2) anos sob a tutela administrativa da UFPA, enquanto nossos instrumentos de gestão administrativas e acadêmicas eram elaborados.

O Curso de Pedagogia mantém um processo de autoavaliação contínuo, por meio de reuniões periódicas e de fichas de avaliação quantitativa e qualitativa, estas definidas no âmbito da gestão universitária (comissão permanente de avaliação). Ademais, investe sistematicamente em encontros com os alunos, seja em reunião com o coordenador do curso, seja em plenárias com todos os professores; nestas oportunidades verificam-se dificuldades e necessidades e buscam-se soluções e encaminhamentos apropriados. As atividades de pesquisa e de extensão, para as quais se atribuem horas de trabalho aos docentes, são alvo de dupla avaliação: uma interna, pelo colegiado do programa, e outra externa, pela Pró-reitoria de pesquisa ou de extensão, conforme o caso, ou pela agência de fomento a que a ação esteja vinculada. Finalmente, numa ação até há pouco restrita à pós-graduação, o Programa passou a investir em avaliação institucional externa, por meio de profissional experiente da área convidado para este fim exclusivo. Em 2012 fez a primeira avaliação dessa natureza. A CPA da UFOPA foi criada em julho de 2012 por nomeação e em 2014 disponibilizou via sistema SIGAA-UFOPA a primeira avaliação de disciplinas. Durante esse período esteve envolvida na construção de instrumentos que dessem conta das dez (10) dimensões apresentadas pelo SINAES e um programa que produzisse relatórios estratificados, curso de treinamento para coordenadores e equipe da Comissão e divulgação da importância da Avaliação Institucional.

Os alunos do curso de pedagogia já passaram pelo Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE). Em 2005 (portaria no. 2.205/2005) e 2008 (portaria n0. 3/2008) o ENADE ainda esteve ligado a Universidade Federal do Pará, já em 2011 (portaria n0. 8/2011) esse processo de avaliação pôde ser aplicado a alunos da UFOPA, no entanto os docentes avaliados ainda cursavam o currículo antigo. Em Março de 2014 por meio da portaria n0. 8/2014, prevê-se a aplicação do ENADE para alunos irregulares, alunos que ingressaram no ano de 2014 e discentes com expectativa de integralização do curso em julho de 2015, assim

como aqueles que tiverem concluído mais de 80% (oitenta por cento) da carga horária mínima do currículo do curso.

Neste Núcleo estarão presentes os membros do Núcleo Docente Estruturante do curso, na qual participarão de todas as etapas da avaliação do Curso, assim como das análises dos resultados apresentados pela Comissão Própria de Avaliação da UFOPA e pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE.

A avaliação é concebida como parte integrante do desenvolvimento do curso e se constitui como um processo diagnóstico, contínuo, formativo e cumulativo. A responsabilidade por seu planejamento é coletiva, de orientação democrática, entretanto, ainda não institucionalizamos uns instrumento próprio para avaliação do curso.

2.14.2 Avaliação Docente

A avaliação dos docentes ocorre no processo de auto- avaliação institucional, realizado pela Comissão Própria de Avaliação- CPA. Os docentes são avaliados pelo coordenador de curso e pelos discentes.

2.14.3 Avaliação do ensino-aprendizagem

De acordo com o regulamento interno da UFOPA (Vide Resoluções no. 09 de 16/03/2012 e no. 27 de 08/10/2013), avaliação da aprendizagem é entendida como um processo de apreciação e julgamento do rendimento acadêmico dos discentes, com o objetivo de acompanhar, diagnosticar e melhorar o processo de ensino e aprendizagem, bem como a habilitação do discente em cada componente curricular.

Os componentes curriculares durante o período letivo organizar-se-ão, entre outras modalidades, em disciplinas ou módulos, que se caracterizam, os últimos, por possuir intercorrelação programática articulada em vista de uma estrutura interdisciplinar.

Os procedimentos de avaliação das atividades curriculares serão propostos pelos docentes e referendados em reunião semestral de planejamento. Para fins de avaliação da aprendizagem cabe ao docente: apresentar a sua turma, no início do período letivo, os critérios de avaliação da aprendizagem conforme o plano de ensino; discutir os resultados de cada avaliação parcial com a turma, garantindo que esse procedimento se dê antes da próxima verificação da aprendizagem; fazer o registro eletrônico da nota final, de acordo com as orientações da Pró-Reitoria de Ensino e de acordo com o prazo estabelecido no Calendário Acadêmico.

Os componentes curriculares, a cada período de estudos, serão apreciados através de pelo menos três avaliações e uma avaliação substitutiva, esta última de caráter optativa para o discente e envolvendo todo o programa do componente. A mensuração de cada avaliação ocorrerá através de valores numéricos no intervalo de zero a dez. As notas de cada uma das avaliações serão usadas no cômputo da nota do componente curricular, de acordo com procedimento estabelecido na metodologia do plano de ensino.

A frequência mínima para aprovação nos componentes curriculares é de 75% (setenta e cinco por cento) e considerar-se-á aprovado o discente que obtiver nota final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero). O discente com nota final inferior a 6,0 ao final do processo de avaliação entrará em regime de dependência em relação ao componente curricular, para fins de integralização curricular.

O discente reprovado em qualquer componente curricular entrará automaticamente em regime de dependência e deverá regularizar seus estudos para efeito de integralização de seu percurso acadêmico. O tempo máximo para regularização da dependência nos componentes curriculares é de três reofertas. O discente poderá prosseguir seu percurso acadêmico com as respectivas dependências quando: Ficar reprovado em até metade dos componentes curriculares em que estiver matriculado no período, quando o seu total corresponder a um número par; Ficar reprovado em um quantitativo menor que o equivalente à metade do total mais um do conjunto dos componentes curriculares em que estiver matriculado no período, quando este total corresponder a um número ímpar.

O discente será impedido de prosseguir seu percurso acadêmico, inclusive para fins de mobilidade, até regularizar seus estudos quando: Ficar reprovado em um quantitativo maior que a metade dos componentes curriculares em que estiver matriculado no período, quando o seu total corresponder a um número par; Ficar reprovado em um quantitativo maior que o equivalente à metade do total mais um do conjunto dos componentes curriculares em que estiver matriculado no período, quando este total corresponder a um número ímpar. O discente em regime de dependência poderá regularizar seu percurso acadêmico realizando os componentes curriculares: na modalidade presencial, desde que haja vagas; na modalidade a distância, quando prevista no projeto pedagógico do curso e em regime tutorial.

A avaliação substitutiva constitui oportunidade opcional, igualmente oferecida a todos os discentes no sentido de substituir uma das notas das três avaliações do componente curricular à qual ela se referir. A avaliação substitutiva será realizada após a avaliação final, em período definido no Calendário Acadêmico.

2.14.4 Coerência do Sistema de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem A avaliação do processo ensino aprendizagem parte de indicadores que apontam a coerência entre o PDI, o PPI e o PPC, bem como a coerência interna do próprio PPC e de cada um dos componentes curriculares.

A avaliação da aprendizagem se dá a partir do perfil do egresso e dos objetivos do curso. Os conteúdos mantém relação de coerência com o perfil do egresso e com os objetivos do curso, como conteúdos que levarão à consecução dos objetivos propostos para cada um dos componentes curriculares; com as metodologias utilizadas na transmissão de cada conteúdo e com as formas de avaliação.

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